1. - OS DIREITOS HUMANOS -
Professora: Ana Pereira
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS ENGº DUARTE PACHECO
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CEF B - Curso de Educação e Formação
Tipo 2 – Nível 2 - Serviço de Mesa
CMA – Ficha de Trabalho nº 5- Módulo B 8
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Descriminação e Racismo
Violações dos
direitos humanos
aumentaram na
União Europeia
Racismo e homofobia continuam a ser
problemas graves na Europa.
Ciganos, imigrantes e candidatos a asilo são os principais alvos de intolerância.
A intolerância e as violações dos direitos humanos aumentaram na União Europeia em 2013,
sobretudo o racismo e a discriminação, um "problema grave" que os líderes europeus admitem
mas continuam a não enfrentar, segundo a HumanRightsWatch.
No seu relatório anual, apresentado esta terça-feira em Berlim, a organização de defesa dos
direitos humanos identifica como principais alvos da intolerância na Europa os ciganos,
imigrantes e candidatos a asilo.
Sob a frase "UE: Muita conversa sobre direitos, poucos resultados", a ONG critica num
comunicado a incapacidade para ações conjuntas dos 28 perante tragédias como a morte de
centenas de imigrantes ilegais junto das costas italianas.
"A prioridade deve ser salvar vidas e, depois, manter a fortaleza europeia", disse Kenneth Ross,
diretor executivo da ONG, numa conferência de imprensa esta terça-feira na capital alemã.
O relatório critica igualmente a UE pela incapacidade em travar as políticas seguidas na Hungria
para "minar o Estado de Direito e os direitos humanos", assim como "as abusivas expulsões" de
ciganos em França.
Segundo o documento, ciganos, imigrantes e refugiados são especialmente "marginalizados" na
Europa, mas os muçulmanos também são discriminados em muitas áreas, enfrentando por
vezes problemas em exercer a liberdade de culto.
"O racismo e a homofobia continuam a ser problemas graves na UE, tendo dado origem a apelos
do Parlamento Europeu e do Conselho da Europa para um esforço maior de combate às formas
mais extremas de intolerância", lê-se no documento.
A HRW reconhece os esforços das autoridades europeias para fixar regras comuns de asilo, mas
sublinha que os refugiados continuam a deparar-se com legislação protecionista em muitos
países da UE, uma realidade particularmente evidente no caso dos refugiados sírios.
In Correio da Manhã, 21 de janeiro 2014