2. O Centro de Materiais e Esterilização (CME) possui
uma história que vem acompanhando os
procedimentos cirúrgicos, a fim de zelar por melhores
condições de cirurgia e procedimentos invasivos nos
cuidados pós-cirúrgicos. Esse setor atua visando à
prevenção de infecções, mesmo que indiretamente,
articulando ciência, segurança e qualidade, por meio
da equipe de enfermagem. (OURIQUES; MACHADO,
2013, p.696)
3. ESTERILIZAÇÃO
O processo de esterilização começa na CME
que é compreendida como uma unidade
técnica da área hospitalar que fica engajada
pelo processamento dos artigos sendo estes
instrumentais, roupas e outros.
4. SegundoTraldi (2004, p. 70) “esterilização é o
processo através do qual busca-se destruir todas as
formas de vida microbiana – vírus, bacterianas,
fungos, esporos, protozoários e helmintos –
utilizando-se métodos físicos e químicos.”
ESTERILIZAÇÃO
6. Os instrumentais cirúrgicos precisam de uma
rigorosa limpeza, uma limpeza do material, pois
é um processo importante na esterilização.
Assim evita-se que forem barreiras de carga
microbiana que vão impedir que os agentes
esterilizantes penetrem nos artigos. Se isso
acontecer todas as outras etapas serão
ineficientes.
7. “Desinfecção é o processo que elimina todos os
microorganismos ou objetos inanimados
patológicos, com exceção dos endosporos
bacterianos. (MEIRELLES; JOSÉ, 1994, p. 01)”
9. Calor Seco
• Feito apenas em materiais que são sensíveis ao
calor úmido. Realizado em estufas elétricas.
• Vantagens: De não corroer os instrumentais, mas
exige um tempo de exposição para ter um
resultado satisfatório, pois ocorre uma oxidação
dos componentes celulares.
• Desvantagens: Não e muito confiável, encontra-se
temperaturas diferentes em seu interior
comprometendo a sua eficácia.
10. Vapor
• Utilizados em matérias hospitalares críticos, pois
com feita por vapor é um dos o vapor quente sob
pressão realizar uma troca de calor entre o meio e o
objeto em esterilização.
• Vantagens: Destruir e desnaturar de forma
irreversível as enzimas e proteínas estruturais no
qual este processo é realizado em autoclaves.
• Desvantagens: Busca por matérias que permitam a
máxima remoção do ar, mas para isso é preciso
profissionais totalmente treinados.
11. Óxido de Etileno
• Exclusivamente utilizado para esterilização de
equipamento que não pode ser autoclavado.
• Vantagens: Alcalinização de proteínas, DNA e RNA.
• Desvantagens:Tempo necessário para efetivar o
processo, o custo operacional e os possíveis riscos
aos pacientes e aos profissionais envolvidos.
12. Radiação Ionizante
É um método extremamente caro de
esterilização, tendo sido usado para
tecidos destinados a transplantes,
drogas, etc.
13. Químicos Líquidos
• Aplicadas por período de seis a dez horas.
• É recomendado somente para aqueles materiais
que não podem ser esterilizados por calor ou
óxido de etileno.
14. Filtração
• Usada para remover bactérias de fluidos
farmacêuticos termolábeis que não podem ser
esterilizados de outra forma.
• Ondas curtas é eficaz para inativar culturas
bacterianas, vírus e alguns esporos bacterianos.
15. Autoclave Pré-Vacuo
• Através de uma bomba de vácuo que esta aderida ao
equipamento
• O ar é removido dos pacotes e da câmera interna que
permite uma penetração mais uniforme e rápida do
vapor nos pacotes que contém as cargas.
• Logo a esterilização a bomba faz a sucção do vapor e da
umidade da carga tornando-se mais rápida a secagem
16. Esterilização Ultrarrápida
Utilizada em autoclaves especificas e que sejam
de pequeno porte e em casos de emergências
como contaminação acidental e de alguns
instrumentos indispensáveis durante uma
cirurgia.
17. Esterilização Ultrarrápida
• Uso imediato
• O empacotamento tem que favorecer o uso após a
esterilização
• Os equipamentos articulados devem ser desmontados o
máximo possível
• Deve haver uma distancia entre os pacotes (25 a 50 mm)
• Os pacotes menores devem ficar encima dos maiores para
favorecer o fluxo
• E objetos com concavidade devem ser colocados com
abertura para baixo.
18. Esterilização
“Esterilizantes químicos cujos princípios
ativos são autorizados pela Portaria nº.
930/92 do Ministério da Saúde são: aldeídos,
ácido peracético e outros, desde que
atendam a legislação especifica.’’ (LEITE,
2008, p. 5)
19. Invólucros Utilizados para
Esterilização
•Tecido de algodão cru, papeis que dentre eles
estão papel gral cirúrgico e papel crepado como
alternativa ao tecido de algodão.
•Tyvec é compatível com óxido de etileno, vapor,
peróxido de hidrogênio e radiação gama
20. •Lâminas de alumínio e caixas, cestos, bandejas
metálicas que podem ser utilizadas na
esterilização por vapor;Vidros refratários que
resistentes a altas temperaturas e são indicados
para serem usados em estufa quanto em
autoclaves
Invólucros Utilizados para
Esterilização
21. •Conteiners são caixas perfuradas com proteção
dos orifícios através de filtros de papel grau
cirúrgico, tecido ou não tecido;
•Não tecido que resulta da união de três camadas
de não tecido 100% polipropileno e podem ser
utilizado em autoclaves a vapor, óxido de etileno e
plasma de peróxido de hidrogênio.
Invólucros Utilizados para
Esterilização
23. Controle de Esterilização
•È necessário testes que comprovem isso com
métodos físicos, químicos e biológicos
•“A validação da esterilização precisa confirmar
que a letalidade do ciclo seja suficiente para
garantir uma probabilidade de sobrevida
microbiana não superior a 10º.” (LEITE, 2008, p.
5)
24. Teste Físico
•Ele consiste na utilização de termômetros
e manômetros que vão que apontam a
temperatura e pressão, recomenda-se a
leitura durante a fase de esterilização nas
autoclaves.
25. Teste Químico
•È feito através de fitas reagentes que
são colocadas no interior da autoclave e
em locais diferentes. Nessas tiras
contem tintas termocrômica.
26. Teste de Bowie and Dick
•Mostra a eficácia do sistema a vácuo na
autoclave pré-vacuo.
• Ele deve ser feito todos os dias e o tempo que é
recomendado para o ciclo é de 3,5 – 4 minutos
134º após o processo.
•Se apresentar área não revelada indica que há
formação de bolsões de ar e que o equipamento
deve ser revisto.
27. Teste Biológicos
•Feito com fitas ou ampolas com prazo
determinado para alteração. Este é o único
que confirma que o processo de
esterilização foi garantido com eficácia.