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Crises de Imagem
na Redes Sociais
ALYNNE CID – FAP 2016
• Comunicóloga Publicitária pela UFPA.
• Gerente de Comunicação e Relacionamento
na Yesbil - Consultoria e treinamentos em
marketing digital.
• Experiência como diretora de arte, analista de
redes sociais, cobertura de eventos na TV
Liberal/Jornal O Liberal, dentre outras
agências.
• Criadora do Portal SAC 2.0, espaço de estudo
do atendimento, relacionamento e gestão de
crises nas redes sociais.
Ministrante
Sumário
#Cibercultura
#InteligênciaColetiva
#RedesSociais
#PúblicoEmRede
#OpiniãoPública
#ReputaçãoeImagem
#Crises
#Cases
#Recomendações
#Referências
• O ciberespaço surgiu com o desenvolvimento das Tecnologias da
Informação e da Comunicação, o que possibilitou a invenção do
computador e, posteriormente, a criação da internet. A Cibercultura é a
expressão do interesse de construção de um laço social, por meio da
reunião em torno de interesses comuns e processos abertos de
colaboração.
• Manuel Castells (1999) denominou essa nova era de “Era da Informação”
ou “Era do Conhecimento”, caracterizada pela mudança na maneira de a
sociedade se comunicar e pela valorização crescente da informação.
• Para Lévy (1999, p.32), o ciberespaço corresponde ao “novo espaço de
comunicação, de sociabilidade, de organização e de transação, mas
também novo mercado da informação e do conhecimento”.
Cibercultura
Marcas:
• Comunidades virtuais e redes sociais;
• Comunicação multidirecional, de todos para
todos;
• Liberdade de emissão e recepção de informação
(considerado um revolucionário meio de
comunicação);
• Variedade de acesso a informação e conexão
entre o mundo inteiro
• Inteligência Coletiva – filtros do excesso de
informação.
Cibercultura
• A partir dos princípios de cibercultura, Lévy põe em discussão o projeto da
Inteligência Coletiva: Pode-se dizer que as comunidades e redes sociais
on-line surgiram como estímulo à criação de coletivos inteligentes com a
função de filtros inteligentes que ajudam o usuário a lidar com o excesso
de informação (LÉVY, 1999).
• Segundo Lévy (2003), é importante pensar o projeto da inteligência
coletiva como uma maneira de compreender as formas de engajamento
social presentes nas comunidades e redes sociais criadas na web. Assim
como no ambiente offline, as comunidades possuem regras de convivência
e administração, e a quebra delas pode fazer os grupos sentirem-se
desvalorizados e impelidos a serem hostis.
• A web torna o relacionamento mais evidente e com
mais alcance.
Inteligência Coletiva
Redes Sociais
• De acordo com Recuero (2009b, p.69),
rede social é definida como “um
conjunto de atores e suas relações”, e
acrescenta:
• Rede social é gente, é interação, é
troca social. (RECUERO, 2009a, p.25)
• Redes sociais têm potencial para
colaboração, difusão de informações e
construção de novos valores sociais.
(RECUERO, 2009a, p.26)
+Ativo
+Informado
+Crítico
+Colaborativo
+Influenciador
+Politizado
+Mobilizador
>>Comunicação mais
complexa
Infográfico da evolução do consumidor:
https://t.co/pfWqNIrRK3
Público em rede
• Reputação é imagem consolidada, construída e gerida a longo prazo,
pela forma de agir dentro de princípios éticos e em respeito à coisa
pública. Constitui o capital simbólico, de confiabilidade.
• Imagem é efêmera, fugaz, vulnerável.
• A sobrevivência de uma marca durante a crise de imagem depende
muito de uma boa reputação e resposta. (FORNI, 2013)
“Quanto mais visíveis se tornam as pessoas públicas - e as empresas –
mais vulneráveis também ficam. Mais interesse da mídia, da opinião
pública, da sociedade.” (FORNI, 2013, p.53)
Reputação e Imagem
QUEM NUNCA FILTROU AQUELE CONTEÚDO
DE ÍNTIMO PARA TER O CONTROLE
DO GRUPO E DA REPUTAÇÃO?
E AQUELA SELFIE CAPRICHADA?
• A opinião pública é formada por um grupo de pessoas ligadas pelo
mesmo objetivo, que têm como proposta expor seus argumentos,
debatê-los, para que talvez novos pontos de vista surjam para se
chegar a uma conclusão. Tal debate pode ter fim ou não, ou demorar
dias ou meses.
• As ações positivas das organizações poderão
ser convertidas em créditos para quando
surgir uma crise. (TEIXEIRA, 2013)
Opinião Pública
QUEM PODE INTERFERIR NA
OPINIÃO PÚBLICA, IMAGEM E
REPUTAÇÃO?
Influenciadores:
São aqueles que, de alguma
forma, ajudam seus contatos
na internet a formar uma
opinião sobre a sua marca. A
ajuda em questão pode ser
positiva ou negativa para a sua
marca. Tem o valor de
popularidade ou autoridade
no capital social.
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Consumidores-fãs que se
tornam defensores
espontâneos da marca, em
especial nos momentos de
crise.
Provocadores:
Trolls:
Usuários (sempre anônimos)
escolhem uma vítima ou
debate para desestabilizar.
Haters:
Único intuito de odiar, pura e
simplesmente. Se ele escolhe
odiar você, qualquer coisa
que você postar, a pessoa vai
odiar e vai divulgar para
difamá-lo.
Como se defender:
Ignore-os e conte com seus
advogados de marca (fãs)
Crises
• Crise vem do grego krisis, e significa decisão, julgamento. Dicionário Michaelis:
Momento crítico ou decisivo. Situação aflitiva. Conjuntura perigosa, situação
anormal e grave. Pode ser encarada como uma ameaça ou oportunidade.
Depende das suas ações e atitudes tomadas.
• Origina-se de um risco não administrado, calculado, minimizado ou prevenido.
É o desdobramento de um fato, quando ganha relevância e evidência diante
do público.
• Crise é qualquer situação que ameace causar danos a uma entidade e o
público em geral.
• Uma crise afeta o principal bem de uma organização: #confiança.
O que é Crise?
• Impactos: imagem e a reputação; clima organizacional; estabilidade da
produção; Relacionamento com os diferentes públicos da organização; o
balanço financeiro.
• Reflexos Públicos: passam a ter dúvidas quanto à integridade e ética da
organização.
Uma crise envolve 4 elementos:
1. Ameaça a organização;
2. Elemento Surpresa;
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4. Necessidade de mudança; (Segundo Martha Gabriel, se não
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Características das redes sociais digitais que podem fomentar crises
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“Não é uma Brastemp”
Incêndio no Boulevard - Trolls e Memes
• A polêmica da campanha de
inverno 2011 - PeleMania da
Arezzo durou 2 dias.
• TTs e página de boicote por
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• Marca comunicou a retirada
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entendeu como sua
responsabilidade a causa ampla
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lLote específico de suco contaminado por
falha em fábrica. Anvisa publicou no Diário
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lA gestão de crise: A Unilever Brasil
informou o ocorrido em todos os canais da
marca; o porta-voz assumiu a direção da
comunicação com a imprensa; priorizou-se
a transparência, assumindo erros;
colaborou com órgãos fiscais e Procons e
disponibilizou o SAC para atender
reclamações e dúvidas; deu pausa nas
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Fonte: http://www.portalsac20.com.br/blog/cases/ades-a-crise-do-
suco-de-maca-e-sua-gestao/#sthash.y2ht8L0y.dpuf
Case AdeS - Comunicado + FAQ
Me Gusta Picolés Artesanais – Comunicado pessoal
Me Gusta Picolés Artesanais – Amor VS Homofobia
• Família tradicional e todas as formas de amor em debate.
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pelo desrespeito ao casal homossexual.
• Resposta elogiada
vira campanha.
Susipe – Belém (22/01/16) – Cuidado com a moda do gif
Susipe – Belém e a Senhorita Andreza
Fonte: http://www.diarioonline.com.br/noticias/para/noticia-356889-social-da-senhorita-andreza-viraliza.html
http://www.diarioonline.com.br/noticias/policia/noticia-356996-presa-senhorita-andreza-cancela-a-social.html
Susipe – Belém (22/01/16)
Consumidor X Empresa
http://www.youtube.com/watch?v=VHnb8900xCA&feature=related
Dicas
• Monitore a imagem da marca para prevenir
e gerir eventuais conflitos ou crises;
• Crie uma equipe de gestão de crises para ser
acionada quando for preciso (um representante
de cada setor e área: imprensa, advogados, RP,
PP, parceiros e setores de produto e serviço);
• Mapeie a opinião do público na web e crie um
manual com as possibilidades de crises e falhas
com suas respectivas ações de contingência.
Isso agiliza e traz segurança na gestão de crise;
• Atente ao pós-crise, prepare o retorno das
ações promocionais de marca e de reforço de
imagem e confiança.
Planeje e monitore
• Seja rápido nas respostas às eventuais
reclamações e conduza a conversa para o
meio privado, se precisar;
• Nunca apague as mensagens, exceto se for
spam e se estiver claro o manual de conduta
da rede;
• Não hesite em pedir desculpas se estiver
falhado;
• Seja transparente;
• Mantenha o diálogo e seja amistoso.
Seja mais humano
Referências
CASTELLS, Manuel. A sociedade em rede. São Paulo: Paz e Terra, 1999.
FORNI, João José. Gestão de crises e comunicação: o que gestores e profissionais de
comunicação precisam saber para enfrentar crises corporativas. São Paulo: Atlas, 2013.
GABRIEL, Martha. Marketing na era digital. São Paulo: Novatec, 2010.
LÉVY, Pierre. A inteligência coletiva: por uma antropologia do ciberespaço. 4.ed. São Paulo:
Ed. Loyola, 2003.
______. Cibercultura. Trad. Carlos Irineu da Costa. São Paulo: Ed. 34, 1999. (Coleção
TRANS).
RECUERO, Raquel. Rede Social, in SPYER, Juliano (Org). Para Entender a Internet - Noções,
práticas e desafios da comunicação em rede. E-livro: Nãozero, 2009a. Disponível em:
<http://www.gestordemarketing.com/profiles/blogs/para-entender-ainternet>. Acesso em:
21 abr. 2011.
______. Redes sociais na internet. Porto Alegre: Sulina, 2009b. (Coleção Cibercultura).
ROSA, Mário. A era do Escândalo . São Paulo: Geração Editorial, 2003.
SHIRKY, Clay. A cultura da participação: criatividade e generosidade no mundo conectado.
Trad. Celina Porto Carrero. Rio de Janeiro: Zahar, 2011.
TEIXEIRA, Patrícia Brito. Caiu na rede e agora? Gestão e gerenciamento de crises nas redes
sociais. São Paulo: ÉVORA, 2013.
Caiu na rede. E agora?
Gestão e Gerenciamento de
Crise nas Redes Sociais.
(Patricia Teixeira)
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Comunicação.
(João José Forni)
Marketing 3.0
(Philip Kotler, Hermawan
Kartajaya, Iwan Setiawan)
A Era do Escândalo.
(Mário Rosa)
#SERIE #REPUTAÇÃO #CRISES
Dá-se muita atenção ao custo de se realizar algo,
e nenhuma ao custo de não realizá-lo.
#PhilipKotler
“
”
Alynne Cid
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Mobilização nas redes sociais
 

Crises de imagem nas redes sociais - Alynne Cid - FAP

  • 1. Crises de Imagem na Redes Sociais ALYNNE CID – FAP 2016
  • 2. • Comunicóloga Publicitária pela UFPA. • Gerente de Comunicação e Relacionamento na Yesbil - Consultoria e treinamentos em marketing digital. • Experiência como diretora de arte, analista de redes sociais, cobertura de eventos na TV Liberal/Jornal O Liberal, dentre outras agências. • Criadora do Portal SAC 2.0, espaço de estudo do atendimento, relacionamento e gestão de crises nas redes sociais. Ministrante
  • 4. • O ciberespaço surgiu com o desenvolvimento das Tecnologias da Informação e da Comunicação, o que possibilitou a invenção do computador e, posteriormente, a criação da internet. A Cibercultura é a expressão do interesse de construção de um laço social, por meio da reunião em torno de interesses comuns e processos abertos de colaboração. • Manuel Castells (1999) denominou essa nova era de “Era da Informação” ou “Era do Conhecimento”, caracterizada pela mudança na maneira de a sociedade se comunicar e pela valorização crescente da informação. • Para Lévy (1999, p.32), o ciberespaço corresponde ao “novo espaço de comunicação, de sociabilidade, de organização e de transação, mas também novo mercado da informação e do conhecimento”. Cibercultura
  • 5. Marcas: • Comunidades virtuais e redes sociais; • Comunicação multidirecional, de todos para todos; • Liberdade de emissão e recepção de informação (considerado um revolucionário meio de comunicação); • Variedade de acesso a informação e conexão entre o mundo inteiro • Inteligência Coletiva – filtros do excesso de informação. Cibercultura
  • 6. • A partir dos princípios de cibercultura, Lévy põe em discussão o projeto da Inteligência Coletiva: Pode-se dizer que as comunidades e redes sociais on-line surgiram como estímulo à criação de coletivos inteligentes com a função de filtros inteligentes que ajudam o usuário a lidar com o excesso de informação (LÉVY, 1999). • Segundo Lévy (2003), é importante pensar o projeto da inteligência coletiva como uma maneira de compreender as formas de engajamento social presentes nas comunidades e redes sociais criadas na web. Assim como no ambiente offline, as comunidades possuem regras de convivência e administração, e a quebra delas pode fazer os grupos sentirem-se desvalorizados e impelidos a serem hostis. • A web torna o relacionamento mais evidente e com mais alcance. Inteligência Coletiva
  • 7. Redes Sociais • De acordo com Recuero (2009b, p.69), rede social é definida como “um conjunto de atores e suas relações”, e acrescenta: • Rede social é gente, é interação, é troca social. (RECUERO, 2009a, p.25) • Redes sociais têm potencial para colaboração, difusão de informações e construção de novos valores sociais. (RECUERO, 2009a, p.26)
  • 9. • Reputação é imagem consolidada, construída e gerida a longo prazo, pela forma de agir dentro de princípios éticos e em respeito à coisa pública. Constitui o capital simbólico, de confiabilidade. • Imagem é efêmera, fugaz, vulnerável. • A sobrevivência de uma marca durante a crise de imagem depende muito de uma boa reputação e resposta. (FORNI, 2013) “Quanto mais visíveis se tornam as pessoas públicas - e as empresas – mais vulneráveis também ficam. Mais interesse da mídia, da opinião pública, da sociedade.” (FORNI, 2013, p.53) Reputação e Imagem
  • 10. QUEM NUNCA FILTROU AQUELE CONTEÚDO DE ÍNTIMO PARA TER O CONTROLE DO GRUPO E DA REPUTAÇÃO?
  • 11. E AQUELA SELFIE CAPRICHADA?
  • 12. • A opinião pública é formada por um grupo de pessoas ligadas pelo mesmo objetivo, que têm como proposta expor seus argumentos, debatê-los, para que talvez novos pontos de vista surjam para se chegar a uma conclusão. Tal debate pode ter fim ou não, ou demorar dias ou meses. • As ações positivas das organizações poderão ser convertidas em créditos para quando surgir uma crise. (TEIXEIRA, 2013) Opinião Pública
  • 13. QUEM PODE INTERFERIR NA OPINIÃO PÚBLICA, IMAGEM E REPUTAÇÃO?
  • 14. Influenciadores: São aqueles que, de alguma forma, ajudam seus contatos na internet a formar uma opinião sobre a sua marca. A ajuda em questão pode ser positiva ou negativa para a sua marca. Tem o valor de popularidade ou autoridade no capital social. Advogados de marca: Consumidores-fãs que se tornam defensores espontâneos da marca, em especial nos momentos de crise.
  • 15. Provocadores: Trolls: Usuários (sempre anônimos) escolhem uma vítima ou debate para desestabilizar. Haters: Único intuito de odiar, pura e simplesmente. Se ele escolhe odiar você, qualquer coisa que você postar, a pessoa vai odiar e vai divulgar para difamá-lo. Como se defender: Ignore-os e conte com seus advogados de marca (fãs)
  • 17. • Crise vem do grego krisis, e significa decisão, julgamento. Dicionário Michaelis: Momento crítico ou decisivo. Situação aflitiva. Conjuntura perigosa, situação anormal e grave. Pode ser encarada como uma ameaça ou oportunidade. Depende das suas ações e atitudes tomadas. • Origina-se de um risco não administrado, calculado, minimizado ou prevenido. É o desdobramento de um fato, quando ganha relevância e evidência diante do público. • Crise é qualquer situação que ameace causar danos a uma entidade e o público em geral. • Uma crise afeta o principal bem de uma organização: #confiança. O que é Crise?
  • 18. • Impactos: imagem e a reputação; clima organizacional; estabilidade da produção; Relacionamento com os diferentes públicos da organização; o balanço financeiro. • Reflexos Públicos: passam a ter dúvidas quanto à integridade e ética da organização. Uma crise envolve 4 elementos: 1. Ameaça a organização; 2. Elemento Surpresa; 3. Decisão de curto prazo; 4. Necessidade de mudança; (Segundo Martha Gabriel, se não houver necessidade é uma falha ou incidente). A boa comunicação é fundamental na prevenção ou solução de uma crise. O que é Crise?
  • 19. Características das redes sociais digitais que podem fomentar crises (GABRIEL, 2010): • Frequência • Velocidade • Alcance • Visibilidade • Permanência Características que podem ajudar no combate a crises (GABRIEL, 2010): • Mensuração • Diálogo • Duração Crise em redes sociais
  • 20. Tipos de Crise CRISEEM REDES Origem dentro da empresa ou mercado e repercute nas redes. CRISE DE REDES origem na má administração das redes sociais.
  • 21. Tipos de Crise • Erros de planejamento de comunicação e estudo de mercado • Questões polêmicas, éticas, de preconceito e políticas • Problemas de atendimento tradicional • Problemas com sorteios ou regulamentos • Defeito ou não entrega de produto • Erros de português • Dúvidas do consumidor ou informação errada compartilhada • Crimes ambientais • Trolls, stalkers, famoso ou influente • Acidentes/incidentes (falhas humanas ou mecânicas) • Fusões, demissões e greves • Falência e fraudes contábeis • Desrespeito ao funcionário ou consumidor
  • 22. • Desatenção aos riscos (ausência de monitoramento) • A internet contribui para propagar com mais velocidade, alcance e durabilidade • Empresas despreparadas para a internet • Demora em dar respostas • Respostas inadequadas • Desinteresse pela imagem corporativa Como as empresas têm agido?
  • 23. Cases
  • 24. • Descontentamento com a empresa, que não cumpriu um acordo sobre a troca de um produto com defeito durante 3 meses. • Um dos assuntos mais tweetados no Brasil e no mundo. • Case mais utilizado em palestras de crises e de SAC. http://www.youtube.com/watch?v=riOvEe0wqUQ “Não é uma Brastemp”
  • 25. Incêndio no Boulevard - Trolls e Memes • A polêmica da campanha de inverno 2011 - PeleMania da Arezzo durou 2 dias. • TTs e página de boicote por ativistas de defesa dos animais. • Marca comunicou a retirada dos produtos e o diretor “não entendeu como sua responsabilidade a causa ampla e controversa”.
  • 26. lLote específico de suco contaminado por falha em fábrica. Anvisa publicou no Diário da União e a Unilever fez a retirada do lote contaminado, além de atender consumidores que beberam o produto. lA gestão de crise: A Unilever Brasil informou o ocorrido em todos os canais da marca; o porta-voz assumiu a direção da comunicação com a imprensa; priorizou-se a transparência, assumindo erros; colaborou com órgãos fiscais e Procons e disponibilizou o SAC para atender reclamações e dúvidas; deu pausa nas campanhas promocionais. Fonte: http://www.portalsac20.com.br/blog/cases/ades-a-crise-do- suco-de-maca-e-sua-gestao/#sthash.y2ht8L0y.dpuf Case AdeS - Comunicado + FAQ
  • 27. Me Gusta Picolés Artesanais – Comunicado pessoal
  • 28. Me Gusta Picolés Artesanais – Amor VS Homofobia • Família tradicional e todas as formas de amor em debate. • Responsável assume ser homossexual e assume a responsabilidade pelo desrespeito ao casal homossexual. • Resposta elogiada vira campanha.
  • 29. Susipe – Belém (22/01/16) – Cuidado com a moda do gif
  • 30. Susipe – Belém e a Senhorita Andreza Fonte: http://www.diarioonline.com.br/noticias/para/noticia-356889-social-da-senhorita-andreza-viraliza.html http://www.diarioonline.com.br/noticias/policia/noticia-356996-presa-senhorita-andreza-cancela-a-social.html
  • 31. Susipe – Belém (22/01/16)
  • 33. Dicas
  • 34. • Monitore a imagem da marca para prevenir e gerir eventuais conflitos ou crises; • Crie uma equipe de gestão de crises para ser acionada quando for preciso (um representante de cada setor e área: imprensa, advogados, RP, PP, parceiros e setores de produto e serviço); • Mapeie a opinião do público na web e crie um manual com as possibilidades de crises e falhas com suas respectivas ações de contingência. Isso agiliza e traz segurança na gestão de crise; • Atente ao pós-crise, prepare o retorno das ações promocionais de marca e de reforço de imagem e confiança. Planeje e monitore
  • 35. • Seja rápido nas respostas às eventuais reclamações e conduza a conversa para o meio privado, se precisar; • Nunca apague as mensagens, exceto se for spam e se estiver claro o manual de conduta da rede; • Não hesite em pedir desculpas se estiver falhado; • Seja transparente; • Mantenha o diálogo e seja amistoso. Seja mais humano
  • 36. Referências CASTELLS, Manuel. A sociedade em rede. São Paulo: Paz e Terra, 1999. FORNI, João José. Gestão de crises e comunicação: o que gestores e profissionais de comunicação precisam saber para enfrentar crises corporativas. São Paulo: Atlas, 2013. GABRIEL, Martha. Marketing na era digital. São Paulo: Novatec, 2010. LÉVY, Pierre. A inteligência coletiva: por uma antropologia do ciberespaço. 4.ed. São Paulo: Ed. Loyola, 2003. ______. Cibercultura. Trad. Carlos Irineu da Costa. São Paulo: Ed. 34, 1999. (Coleção TRANS). RECUERO, Raquel. Rede Social, in SPYER, Juliano (Org). Para Entender a Internet - Noções, práticas e desafios da comunicação em rede. E-livro: Nãozero, 2009a. Disponível em: <http://www.gestordemarketing.com/profiles/blogs/para-entender-ainternet>. Acesso em: 21 abr. 2011. ______. Redes sociais na internet. Porto Alegre: Sulina, 2009b. (Coleção Cibercultura). ROSA, Mário. A era do Escândalo . São Paulo: Geração Editorial, 2003. SHIRKY, Clay. A cultura da participação: criatividade e generosidade no mundo conectado. Trad. Celina Porto Carrero. Rio de Janeiro: Zahar, 2011. TEIXEIRA, Patrícia Brito. Caiu na rede e agora? Gestão e gerenciamento de crises nas redes sociais. São Paulo: ÉVORA, 2013.
  • 37. Caiu na rede. E agora? Gestão e Gerenciamento de Crise nas Redes Sociais. (Patricia Teixeira) Gestão de Crises e Comunicação. (João José Forni)
  • 38. Marketing 3.0 (Philip Kotler, Hermawan Kartajaya, Iwan Setiawan) A Era do Escândalo. (Mário Rosa)
  • 40. Dá-se muita atenção ao custo de se realizar algo, e nenhuma ao custo de não realizá-lo. #PhilipKotler “ ”