1. FORMAS DE VINCULAÇÃO AOS
MERCADOS DINÂMICOS DE
PRODUTOS E SERVIÇOS
NÃO-TRADICIONAIS
2. Mercados dinâmicos
Aqueles que “podem absorver quantidades crescentes dos
bens ou serviços produzidos no território rural, (...) já seja
pelo tamanho do mercado ou porque a demanda cresce
aceleradamente” (Grupo Chorlaví, 2004)
Mercados não-tradicionais
Mercados não tradicionais estão “constituídos pela demanda
de consumidores que buscam produtos e serviços
diferenciados em função de sua origem, orgânicos ou que
não usam sementes geneticamente modificadas, produzidos
em forma social e ambientalmente responsáveis, que
permitem consumos culturais que valorizam o caráter
diverso de povos ou consumo de natureza e paisagens com
características únicas, etc.” (Grupo Chorlaví, 2004)
3. Mercados informais (intermediários)
• Liquidez imediata (pagamento à vista)
• Menor exigência por qualidade
Mercados formais (mercados especiais,
supermercados, cadeias industriais, casas
do produtor, restaurantes)
• Maior preço
• Maior exigência por qualidade
• Maior segurança a longo prazo (contrato entre as partes)
• Maiores custos (para obtenção de qualidade??, de transição, de
capital??)
• Depende se as margens de venda permitem absorver os custos;
4. FATORES QUE PERMITEM
VINCULAR-SE A MERCADOS
DINÂMICOS
“Os produtores de territórios pobres enfrentam os mesmos
problemas que os de outros territórios e outras condições
socioeconômicas. Quer dizer, devem, em primeiro lugar,
estar informados das necessidades do mercado, que é o
que as pessoas desejam consumir. Logo devem adaptar
suas tecnologias para produzir de maneira competitiva com
a qualidade requerida e, finalmente, tem que controlar
volumes se com sua produção afetam o preço dos produtos”
(Chorlaví, 2006)
5. 1. Fatores prévios (decolagem, despegue)
Condições necessárias mas não suficientes;
Organização da produção
• Não afetar os preços por sobreprodução
• Acesso a mercados especializados, diferenciados
(maiores exigências)
Apoio externo
• ONGs
• Programas estatais
• Setor privado
• Cooperação internacional
6. 2. Fatores de acesso aos mercados
Acesso aos recursos naturais
Acesso a informação
• características e tamanho do mercado,
• tipo de produtos,
• transação,
• qualidade requerida,
• uso e manejo dos recursos disponíveis;
Assistência técnica
• melhorar e manter a qualidade dos produtos,
• manejo durável dos recursos naturais,
• BPAs, etc)
Financiamento
Inovação
• Produto (adequar oferta a demanda, apresentação, etc)
• Processo (qualidade, gerenciamento)
• Institucional (regras, normas, estratégias para tornar funcional o
vinculo aos mercados)
7. A capacidade de reinventar os produtos, os
processos e os esquemas de organização e
acesso ao mercado são essenciais para que
territórios pobres e tradicionalmente
marginalizados possam vincular-se
exitosamente a mercados dinâmicos
(Chorlaví, 2006)
8. 3. Fatores de permanência no mercado
Aperfeiçoamento das normas para melhorar a ação coletiva;
Inventivo a inovação;
Desenho e execução de estratégia comercial;
Fortalecimento da identidade
Os territórios pobres e marginais tem problema
de vinculação a mercados dinâmicos quando
somente podem acessar a mercados locais
informais e não tem organizações forte que
aglutinem um numero importante de produtores
9. Na totalidade dos casos a organização
que é capaz de abrir um novo canal de
comercialização gera um melhoramento
do preço dos produtos no mercado local
que beneficia não somente aos membros
da organização mas ao conjunto dos
produtores do território.
10. REDE DE PRODUTORES E EMPREENDEDORES
DO ALTO CAMAQUÃ - Rede Alto Camaquã -
REAC
O que é?
• Integração formal entre Associações formalmente constituídas de
produtores e Empreendedores do território do Alto Camaquã;
Qual o objetivo?
• Fortalecer uma estratégia integrada e organizada de acesso a
mercados não tradicionais para os produtos e serviços do território do
Alto Camaquã;
11. • Integrar produtores, transformadores, distribuidores,
consumidores, pesquisa, extensão e universidades em prol das
estratégias produtivas e comerciais do Alto Camaquã;
• Promover a criatividade e a inovação (organizacional, produtiva,
comercial, tecnológica) como processo permanente no âmbito do
território;
• Fortalecer o intercambio e garantir o fluxo continuado de
informações e conhecimentos entre os distintos agentes do
desenvolvimento regional;
• Garantir apoio técnico as iniciativas de produção e diferenciação
de produtos e serviços do Alto Camaquã;
12. Quem integra?
• Associações de moradores/produtores rurais e empreendedores
rurais e urbanos interessados na diferenciação produtiva, certificação de
produtos e serviços e acesso aos mercados de produtos não tradicionais
e comprometidos com a idéia;
Como atua?
• Promoção das relações comerciais entre pequenos e médios
produtores, pequenos e médios empresários e pequenos e médios
distribuidores no âmbito do território do Alto Camaquã;
• Organização de grupos de produtores e empreendedores do Alto
Camaquã (redes locais);
13. • Promoção da interação entre os diferentes grupos de produtores
e empreendedores do Alto Camaquã (rede de redes);
• Articulação das relações entre os setores da produção,
transformação e distribuição no âmbito do território do Alto Camaquã
(rede das redes de redes);
Quais as normas?
• Se comprometer com as quotas de produtos negociadas;
• Seguir rigorosamente as normas de produção negociadas;
• Zelar pela imagem da marca Alto Camaquã