O documento descreve diferentes tipos de relações entre seres vivos, incluindo associações harmônicas como mutualismo e protocooperação, onde ambos os organismos se beneficiam, e associações desarmônicas como competição, predação, parasitismo e amensalismo, onde um se beneficia à custa do outro. Exemplos de cada tipo de associação são fornecidos, como cupins e protozoários em mutualismo, e peixes-rêmora em comensalismo.
2. Os seres vivos de
uma comunidade
mantêm entre si
diversas relações
ou associações.
Nas associações
harmônicas,
ambos os
organismos se
beneficiam ou,
pelo menos, um
se beneficia sem
prejudicar o outro.
3. Nas associações
desarmônicas, um
ser se beneficia à
custa de outro, que
é prejudicado.
Esses dois tipos de
associação podem
ainda ser entre
indivíduos da
mesma espécie
(associações intra-
especifica) ou ainda
entre indivíduos de
espécies diferentes
(associações
interespecificas).
4. · Mutualismo: é
uma união íntima
entre dois seres,
com troca de
alimentos e
produtos do seu
metabolismo, que
beneficia ambas
as espécies
envolvidas.
5. Algumas vezes,
a dependência
entre os dois
seres é tanta,
que a vida em
separado torna-
se difícil ou
mesmo
impossível, como
ocorre com os
cupins e seus
protozoários.
7. As células tóxicas das anêmonas não prejudicam os peixes-
palhaço, os quais parecem ter adaptações como a liberação
de um muco protetor, ou mesmo desenvolvimento de
resistência às toxinas.
8. O cupim não é capaz de fabricar a enzima responsável
pela degradação da celulose, principal componente da
madeira. Os protozoários que vivem no seu intestino
quebram a celulose e obtêm energia. Os produtos
dessa quebra são aproveitados pelo cupim.
9. Outro exemplo de mutualismo é a associação entre um fungo
e uma alga formando o líquen. A alga sendo autotrófica
produz seus alimentos e cede parte dele ao fungo. O fungo
fornece para a alga sais minerais, proteção e umidade.
10. · Protocooperação:
um exemplo de
protocooperação é a
associação do
crustáceo paguro
com a anêmona. O
paguro vive dentro
de conchas vazias,
que protegem seu
corpo desprovido de
carapaça.
.
11. Sobre a concha se coloca uma anêmona que, com seus órgãos
urticantes, afasta os inimigos. Em troca a anêmona aproveita os
restos de alimento caçado pelo crustáceo e é transportada
quando este arrasta a concha
12. • Comensalismo: este tipo de associação quando apenas um
obtém benefícios sem que o outro seja prejudicado. É o caso do
peixe rêmora, que se prende ao corpo do tubarão por meio de
ventosas. Deste modo ele consegue restos de comida e um
excelente meio de transporte.
13. Um caso semelhante é
observado em plantas
epífitas como as
orquídeas, que vivem
sobre as arvores sem
retirar delas qualquer
alimento. As arvores
são usada pelas
orquídeas apenas
como suporte ou para
alcançar uma posição
mais favorável em
relação à luz.
16. No caso da
caravela há
uma divisão
de trabalho
entre os
vários
indivíduos.
Assim, há
indivíduos na
nutrição, na
reprodução e
no ataque,
etc.
17. · Sociedades: neste
caso, os indivíduos
vivem reunidos em
grupos sem ligação
anatômica. Os
principais exemplos
de sociedade
ocorrem com
insetos (abelhas,
cupins e formigas),
entre os quais a
divisão de trabalho
provoca a formação
de indivíduos com
diferentes, as
castas.
18. Entre as abelhas, por exemplo, há três castas: a rainha, as
operárias e os zangões. A rainha é a única fêmea fértil da
colméia e sua função é apenas reprodutora. Já as operárias são
fêmeas estéreis, responsáveis por todo o trabalho da colméia. E
os zangões são os machos, encarregados de fecundar a rainha
durante o vôo nupcial.
20. Competição: pode
ocorre tanto entre
seres da mesma
espécie, como
entre espécies
diferentes. Ela será
mais intensa
quando as espécies
disputam o mesmo
recurso alimentar
ou quando
possuem nichos
muitos semelhantes
24. Parasitismo: é
uma associação
onde um ser
vivo se instala
dentro ou sobre
outro ser vivo
para roubar-lhe
o alimento.
Esses
organismos são
chamados de
parasitas, e o
ser em que eles
se instalam se
chamam
hospedeiros.
25. Apesar de não causar a morte, pelo menos imediata, de
seu hospedeiro, o parasita enfraquece-o e prejudica-lhe as
funções orgânicas, sendo responsáveis por varias doenças.
26. Os parasitas podem ser externos (fixam-se na superfície
do corpo do animal ou planta), também chamados de
ectoparasitas, como por exemplo: as pulgas, as
micoses, os piolhos, os carrapatos, etc.
27. Ou internos,
quando se
instalam dentro
de outro ser vivo,
são denominados
de
endoparasitas,
como exemplos
temos: os
vermes, as
bactérias, os vírus
e os protozoários.
28. O parasitismo social é outra forma encontrada na
natureza. Este tipo de parasitismo é observado em
algumas espécies de aves, as quais transferem seus ovos
para ninhos de outras espécies, as quais chocam e
alimentam a prole de ambos.
29. Amensalismo ou antibiose: ocorre quando uma espécie
inibe o crescimento de outra. É o que ocorre como os
fungos, que produzem antibióticos que inibem o crescimento
de bactérias, e vice-versa.
30. Canibalismo: é um tipo especial de predação, onde as
presas são da mesma espécie ou espécies próximas
do predador.
31. Segundo Smith,
este fenômeno,
por mais cruel que
possa parecer, é
um importante
regulador das
populações,
comum em peixes,
roedores, aves e
invertebrados.
32. Filhotes de algumas espécies de tubarões vivíparos
praticam o canibalismo mesmo antes de nascer, ainda no
interior da fêmea.