2. Vimos que os gametas
são células haplóides
originadas das células
germinativas diplóides,
por um processo de
divisão celular
chamado meiose.
Porém, é importante
lembrar-se de que os
gametas são células
especializadas e
adaptadas à função
que desempenham.
3. Por isso, além da divisão meiótica, a gametogênese desenvolve
processos de diferenciação celular. Acompanhe a seguir, a
formação dos gametas masculinos e femininos humanos,
procurando identificar as etapas da meiose bem como as
transformações sofridas pelas células em seu processo de
especialização.
5. Os espermatozóides, gametas masculinos, originam-se de
células diplóides (2n) especiais denominadas células
germinativas. Tanto no homem como na mulher, as células
germinativas encontram-se em órgãos denominados gônadas. As
gônadas masculinas recebem o nome de testículos.
6. A partir da 5ª
semana de vida, um
embrião já tem
células germinativas
em suas gônadas.
Aos 7 anos de idade,
aproximadamente,
as células
germinativas,
realizam inúmeras
mitose, dando
origem as células
chamadas
espermatogônias,
também diplóides.
Período germinativo
7. Na época da
adolescência, algumas
espermatogônias
evoluem para um outro
tipo de células, ainda
diplóide, o
espermatócito primário
(cito I)
Os espermatócitos
primários sofrem a
meiose I,
transformando-se em
espermatócitos
secundários. Estes
sofrem a meiose II,
dando origem as
espermátides, que são
haplóides.
Período
de
maturaçã
o
Período de
maturação
8. Por meio de um processo chamado espermiogênese, as
espermátides passam por profundas transformações, evoluindo,
finalmente, para espermatozóides. Estes apresentam uma
cabeça, onde se encontra o material genético. Na região anterior
da cabeça localiza-se o acrossomo, que possui uma enzima, que
auxilia a penetração do sptz no óvulo.
Período de diferenciação ou espermiogênese
9. Logo após a cabeça
segue-se a peça
intermediaria, com
inúmeras mitocôndrias,
cuja função é
providenciar a energia
necessária à locomoção
do sptz.
Logo a seguir esta a
cauda ou o flagelo, que
tem origem a partir do
crescimento de um dos
centríolos e destina-se à
locomoção da célula. O
outro centríolo
permanece próximo ao
núcleo.
13. Ainda durante a gestação, as células germinativas dividem-se por
mitose e formam blocos de células chamadas oogônias. Estas
proliferam graças a inúmeras mitoses, aumentando também de
volume e originando os ovócitos primários (cito I), que entram em
meiose tão logo formados.
Período de multiplicação
15. Por volta do 7º mês de gestação, todas as oogônias já se
transformaram em ovócitos primários. Estes entram em
meiose I e concluem o estágio de paquíteno, permanecendo
assim, ate a maturidade sexual da menina. São de 40 a 300
mil ovócitos, dos quais não mais de 400 completarão se
desenvolvimento.
16. Os ovócitos
primários
aumentam de
volume porque seu
citoplasma é
preenchido por uma
substância protéica
chamada vitelo, que
nutrirá o embrião no
inicio do seu
desenvolvimento.
Os ovócitos
também têm um
revestimento
membranoso
denominado zona
pelúcidaPeríodo de crescimento
17. Por volta dos 12 anos, num curto período que antecede a
ovulação, o ovócito primário completará a meiose I, que dará
origem a duas células desiguais: um ovócito secundário
(funcional) e um corpúsculo polar.
Período de maturação
19. Durante a ovulação, a expulsão do ovócito secundário pelo
ovário, a meiose prossegue até o estagio de metáfase II. A
conclusão da meiose II só ocorrerá se o ovócito secundário for
fecundado. O corpúsculo polar formado nessa segunda divisão
meiótica, assim como os anteriores, irá degenerar. Portanto, das
quatro células haplóides que a meiose produz, apenas uma, na
ovogênese, torna-se verdadeiramente um gameta.