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A próxima década:
Negócios sempre são sobre pessoas!
Tudo que fazemos, tudo pelo qual trabalhamos, tem haver com pessoas.
Pessoas não são recursos, pessoas são estratégicas. Para qualquer
empresa que deseje ser relevante dentro de uma década, essa é a lição
que deverá aprender, implementar e aprofundar na maneira que entende
seus negócios, caso contrário, irá perder o trem da história.
Durante muito tempo pessoas foram vistas como um recurso, tanto é que o departamento que
cuida delas é o RH (Recursos Humanos), dessa maneira seres humanos, em termos de capital
para empresa estariam em paralelo aos valores de máquinas, computadores, prédios e demais
agregados ao valor da empresa, mas isso está absolutamente equivocado ao se pensar nas
empresas da próxima década.
Citando Elbert Hubbard, filósofo: “Uma máquina pode substituir facilmente 50 homens comuns,
mas nenhuma máquina poderá substituir um homem extraordinário”.
E a visão empresarial do século 20 é que todos os empregados eram ordinários, podendo serem
substituídos por máquinas, ou por outras pessoas (que nada mais eram do que engrenagens),
no entanto, com a automatização crescente, todos os que puderem ser trocados por meios
automáticos, o serão, e o espaço que os empregados estarão ocupando, em uma década, é
justamente o dos homens extraordinários e é dessa maneira que os novos desafios devem ser
analisados, pois as 500 maiores empresas do mundo irão valer somente enquanto as pessoas
que as formam estiverem ocupando seus espaços dentro das corporações.
Para quem duvida dessa tendência existem 3 pontos a serem analisados. O mais básico de
todos é chamado de Efeito Flyn, que é um fenômeno descoberto pelo cientista político James
Flyn, que analisou testes de QI aplicados em 14 países durante o século 20 e comprovou que o
QI médio da humanidade está aumentando ao longo do tempo. As causas para isso são
discutidas em vários artigos, contudo, o mais provável é que as crianças e famílias hoje tem
melhores condições nutricionais e de desenvolvimento, bem como os pais passam mais anos na
escola, influenciando o vocabulário e a construção dos símbolos da criança e tudo isso somado
ao salto tecnológico do século 20, levou ao Efeito Flyn.
Sendo assim, a ideia de que haveria somente um pequeno grupo de pessoas extraordinárias, e
insubstituíveis, é desmontado. Pensar humanos como recursos está com seus dias contados.
Ainda teremos os superdotados e as pessoas extremamente talentosas, com aptidões únicas,
no entanto, não será mais somente uma pequena elite que nascerá, pois numérica e
estatisticamente, teremos mais e mais pessoas podendo atingir todo o seu potencial, de
maneira que podemos dizer sem erros, que em 10 anos haverá tantas pessoas talentosas
quanto houve até hoje, somando os seres humanos os extraordinários de todas as eras
anteriores.
Agora imagine isso em termos de rupturas tecnológicas e o universo de possibilidades se
expande exponencialmente. Levando a outra ideia tão importante quanto o Efeito Flyn, a ideia
do "custo marginal zero".
A ideia desenvolvida por Jeremy Rifkin parte do pressuposto que analisa o impacto da
tecnologia da informação nos custos. Para ele, o dinamismo da busca pela produtividade tem
levado a soluções como o fato dea que o Google pode oferecer uma imensa quantidade de
terabytes a um custo zero, e ainda assim ser uma empresa que gera lucros e produz dividendos
para seus acionistas. E isso só é possível por que o valor para produzir um chip de memória ou
um HD é tão baixo, em termos reais, que não há como quantificar o valor em algo "pagável".
E o mesmo processo está migrando para todas as diversas áreas da economia. Hoje temos
acesso a entretenimento e educação que basicamente são de graça. Podemos ouvir milhões de
músicas com assinaturas mínimas em serviços como o Spotify ou Deezer, ou ainda usar
softwares como Duolingo e desenvolver nossa compreensão dos idiomas. Isso sem contar os
milhões de vídeos no Youtube que permitem desde alfabetizar adultos e crianças, como saber
preparar scargots.
E o acesso a internet já é considerado um bem de necessidade básica em muitos países e a sua
adoção gera produtos que o tornam gratuito em lugares públicos, sendo assim, se alguém
quiser aprender, basta ir a um ponto de acesso público, usar o seu celular - ou um computador
de um dos telecentros - e assim aumentar o seu Quociente de Conhecimento.
A isso hoje temos de somar - e então extrapolar para uma década no futuro - a ascensão da
tecnologia de impressão 3D, que saiu dos laboratórios de engenharia e pode ser adquirida no
Aliexpress (você pode entrar no famoso site chinês e comprar desde escaners 3D a até
impressoras e todo tipo de produto para começar a fabricar suas próprias peças).
Já há armas impressas em 3D e o FDA autorizou no dia 5 de agosto de 2015 a primeira droga
para tratar a depressão, impressa em 3D, e isso sem contar orgãos inteiros que já são
impressos em 3D e outras aplicações que ainda surgirão. A NASA já tem um grupo de estudos
criando uma impressora 3D de comida, e considerando que tais tecnologias são
disponibilizados em bancos de dados públicos, não é complexo de imaginar que em uma
década, ao invés de um motoboy vir entregar sua pizza, façamos o download dela em nossa
cozinha.
E o acesso a internet já é considerado um bem de necessidade básica em muitos países e a sua
adoção gera produtos que o tornam gratuito em lugares públicos, sendo assim, se alguém
quiser aprender, basta ir a um ponto de acesso público, usar o seu celular - ou um computador
de um dos telecentros - e assim aumentar o seu Quociente de Conhecimento.
A isso hoje temos de somar - e então extrapolar para uma década no futuro - a ascensão da
tecnologia de impressão 3D, que saiu dos laboratórios de engenharia e pode ser adquirida no
Aliexpress (você pode entrar no famoso site chinês e comprar desde escaners 3D a até
impressoras e todo tipo de produto para começar a fabricar suas próprias peças).
Já há armas impressas em 3D e o FDA autorizou no dia 5 de agosto (2015) a primeira droga
para tratar depressão impressa em 3D, e isso sem contar orgãos para transplante que já são
impressos em 3D e outras aplicações que surgirão. A NASA tem um grupo de estudos criando
uma impressora 3D de comida, e considerando que tais tecnologias são disponibilizadas em
bancos de dados públicos, podemos facilmente imaginar, que em uma década, ao invés de um
motoboy entregar sua pizza, faremos o download de uma “4 Queijos” em nossa cozinha.
Ainda existe a argumentação de que nada que dependa do capitalismo poderá ter custo zero,
mas para os não entendidos em economia, cabe lembrar que falamos de custo marginal, que no
exemplo citado, é o custo de fazer. Por exemplo, qualquer um pode ir em uma loja perdida no
meio do Brás (SP) e comprar o mesmo jeans usado pela Zara em suas lojas (e isso a um custo
que chega a ser 1/10 do que é vendido nas lojas). No entanto, mesmo que o jeans seja o mesmo,
ele não carrega o valor de percepção se houver ali, costurada uma etiqueta da Zara, e ainda
mais, a calça não carrega a experiência de compra do cliente que foi até o shopping comprar
esse produto, sendo assim, quando se fala de custo marginal, não se está falando que tudo será
de graça, mas que sim, aquilo que se quiser obter a baixos custos, será possível de realizar e há
produtos que o custo será tão baixo - individualmente - que não será quantificável para realizar
um pagamento.
No entanto, mais do que nunca é preciso agregar e criar experiências extraordinárias de
consumo, para assim justificar o valor pago pelo consumidor e para essa mentalidade crescer,
devemos ter em mente que humanos são estratégicos, pois lhes dar essa experiência será a
estrutura vital das corporações da próxima década.
E o terceiro e mais importante ponto se relaciona a um problema que se dá na arena das
patentes e direitos autorais.
Nos próximos 45 anos milhares de patentes que são a base do sistema industrial e tecnológico
contemporâneo, simplesmente irão cair em domínio público. Isso significa que milhões de
dólares em sistemas de comunicação, produção e computação passaram a estar disponíveis
para qualquer um com uma impressora 3D em casa e algum conhecimento de informática (não
se esqueça que estamos falando da próxima década).
Dessa maneira o que antes era uma visão de poderes corporativos estará nas mãos dos
cidadãos, contribuindo ainda mais para o custo marginal zero, no entanto, as patentes e
direitos de produção de produtos de entretenimento e culturais igualmente estarão indo para
domínio público. Isso já tem acontecido com obras como as que compõe a Era de Ouro das
histórias em quadrinhos dos EUA, o personagem e as histórias originais de Sherlock Holmes, e
até mesmo uma boa quantidade dos autores brasileiros dos primeiros períodos da nossa
literatura, já estão livres para uso.
Novamente, o que irá diferenciar o uso de tais produtos é a experiência elaborada pelas
empresas. Um livro que saiba explorar o poder de branding de Sherlock Holmes irá ganhar um
grande número de fãs (ainda mais com a viralidade das mídias sociais).
Basta observarmos que na TV há ao menos 2 versões simultâneas do famoso detetive inglês
(Elementary e Sherlock) . E ainda há outras que capturam partes da psiquê do personagem,
como a extinta série Dr. House. Cada uma delas busca conquistar seu público traduzindo
experiências, histórias e motivações para cativar suas audiências. Em suma, pensando gente
como estratégia, não como recurso.
Se você quiser estar empreendendo e crescendo em 10 anos, saiba que se cuidar de pessoas
como recursos, estará na direção da falência, mas se pensar como estratégia, nesse caso, você
estará rindo da concorrência, afinal...
Negócios são sempre sobre pessoas!
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  • 2. PESSOAS PESSOAS NÃO SÃO RECURSOS NEGÓCIOS SEMPRE SÃO SOBRE PESSOAS SÃO ESTRATÉGICAS
  • 3. 33 A próxima década: Negócios sempre são sobre pessoas! Tudo que fazemos, tudo pelo qual trabalhamos, tem haver com pessoas. Pessoas não são recursos, pessoas são estratégicas. Para qualquer empresa que deseje ser relevante dentro de uma década, essa é a lição que deverá aprender, implementar e aprofundar na maneira que entende seus negócios, caso contrário, irá perder o trem da história.
  • 4. Durante muito tempo pessoas foram vistas como um recurso, tanto é que o departamento que cuida delas é o RH (Recursos Humanos), dessa maneira seres humanos, em termos de capital para empresa estariam em paralelo aos valores de máquinas, computadores, prédios e demais agregados ao valor da empresa, mas isso está absolutamente equivocado ao se pensar nas empresas da próxima década. Citando Elbert Hubbard, filósofo: “Uma máquina pode substituir facilmente 50 homens comuns, mas nenhuma máquina poderá substituir um homem extraordinário”. E a visão empresarial do século 20 é que todos os empregados eram ordinários, podendo serem substituídos por máquinas, ou por outras pessoas (que nada mais eram do que engrenagens), no entanto, com a automatização crescente, todos os que puderem ser trocados por meios automáticos, o serão, e o espaço que os empregados estarão ocupando, em uma década, é justamente o dos homens extraordinários e é dessa maneira que os novos desafios devem ser analisados, pois as 500 maiores empresas do mundo irão valer somente enquanto as pessoas que as formam estiverem ocupando seus espaços dentro das corporações.
  • 5. Para quem duvida dessa tendência existem 3 pontos a serem analisados. O mais básico de todos é chamado de Efeito Flyn, que é um fenômeno descoberto pelo cientista político James Flyn, que analisou testes de QI aplicados em 14 países durante o século 20 e comprovou que o QI médio da humanidade está aumentando ao longo do tempo. As causas para isso são discutidas em vários artigos, contudo, o mais provável é que as crianças e famílias hoje tem melhores condições nutricionais e de desenvolvimento, bem como os pais passam mais anos na escola, influenciando o vocabulário e a construção dos símbolos da criança e tudo isso somado ao salto tecnológico do século 20, levou ao Efeito Flyn. Sendo assim, a ideia de que haveria somente um pequeno grupo de pessoas extraordinárias, e insubstituíveis, é desmontado. Pensar humanos como recursos está com seus dias contados. Ainda teremos os superdotados e as pessoas extremamente talentosas, com aptidões únicas, no entanto, não será mais somente uma pequena elite que nascerá, pois numérica e estatisticamente, teremos mais e mais pessoas podendo atingir todo o seu potencial, de maneira que podemos dizer sem erros, que em 10 anos haverá tantas pessoas talentosas quanto houve até hoje, somando os seres humanos os extraordinários de todas as eras anteriores.
  • 6. Agora imagine isso em termos de rupturas tecnológicas e o universo de possibilidades se expande exponencialmente. Levando a outra ideia tão importante quanto o Efeito Flyn, a ideia do "custo marginal zero". A ideia desenvolvida por Jeremy Rifkin parte do pressuposto que analisa o impacto da tecnologia da informação nos custos. Para ele, o dinamismo da busca pela produtividade tem levado a soluções como o fato dea que o Google pode oferecer uma imensa quantidade de terabytes a um custo zero, e ainda assim ser uma empresa que gera lucros e produz dividendos para seus acionistas. E isso só é possível por que o valor para produzir um chip de memória ou um HD é tão baixo, em termos reais, que não há como quantificar o valor em algo "pagável". E o mesmo processo está migrando para todas as diversas áreas da economia. Hoje temos acesso a entretenimento e educação que basicamente são de graça. Podemos ouvir milhões de músicas com assinaturas mínimas em serviços como o Spotify ou Deezer, ou ainda usar softwares como Duolingo e desenvolver nossa compreensão dos idiomas. Isso sem contar os milhões de vídeos no Youtube que permitem desde alfabetizar adultos e crianças, como saber preparar scargots.
  • 7. E o acesso a internet já é considerado um bem de necessidade básica em muitos países e a sua adoção gera produtos que o tornam gratuito em lugares públicos, sendo assim, se alguém quiser aprender, basta ir a um ponto de acesso público, usar o seu celular - ou um computador de um dos telecentros - e assim aumentar o seu Quociente de Conhecimento. A isso hoje temos de somar - e então extrapolar para uma década no futuro - a ascensão da tecnologia de impressão 3D, que saiu dos laboratórios de engenharia e pode ser adquirida no Aliexpress (você pode entrar no famoso site chinês e comprar desde escaners 3D a até impressoras e todo tipo de produto para começar a fabricar suas próprias peças). Já há armas impressas em 3D e o FDA autorizou no dia 5 de agosto de 2015 a primeira droga para tratar a depressão, impressa em 3D, e isso sem contar orgãos inteiros que já são impressos em 3D e outras aplicações que ainda surgirão. A NASA já tem um grupo de estudos criando uma impressora 3D de comida, e considerando que tais tecnologias são disponibilizados em bancos de dados públicos, não é complexo de imaginar que em uma década, ao invés de um motoboy vir entregar sua pizza, façamos o download dela em nossa cozinha.
  • 8. E o acesso a internet já é considerado um bem de necessidade básica em muitos países e a sua adoção gera produtos que o tornam gratuito em lugares públicos, sendo assim, se alguém quiser aprender, basta ir a um ponto de acesso público, usar o seu celular - ou um computador de um dos telecentros - e assim aumentar o seu Quociente de Conhecimento. A isso hoje temos de somar - e então extrapolar para uma década no futuro - a ascensão da tecnologia de impressão 3D, que saiu dos laboratórios de engenharia e pode ser adquirida no Aliexpress (você pode entrar no famoso site chinês e comprar desde escaners 3D a até impressoras e todo tipo de produto para começar a fabricar suas próprias peças). Já há armas impressas em 3D e o FDA autorizou no dia 5 de agosto (2015) a primeira droga para tratar depressão impressa em 3D, e isso sem contar orgãos para transplante que já são impressos em 3D e outras aplicações que surgirão. A NASA tem um grupo de estudos criando uma impressora 3D de comida, e considerando que tais tecnologias são disponibilizadas em bancos de dados públicos, podemos facilmente imaginar, que em uma década, ao invés de um motoboy entregar sua pizza, faremos o download de uma “4 Queijos” em nossa cozinha.
  • 9. Ainda existe a argumentação de que nada que dependa do capitalismo poderá ter custo zero, mas para os não entendidos em economia, cabe lembrar que falamos de custo marginal, que no exemplo citado, é o custo de fazer. Por exemplo, qualquer um pode ir em uma loja perdida no meio do Brás (SP) e comprar o mesmo jeans usado pela Zara em suas lojas (e isso a um custo que chega a ser 1/10 do que é vendido nas lojas). No entanto, mesmo que o jeans seja o mesmo, ele não carrega o valor de percepção se houver ali, costurada uma etiqueta da Zara, e ainda mais, a calça não carrega a experiência de compra do cliente que foi até o shopping comprar esse produto, sendo assim, quando se fala de custo marginal, não se está falando que tudo será de graça, mas que sim, aquilo que se quiser obter a baixos custos, será possível de realizar e há produtos que o custo será tão baixo - individualmente - que não será quantificável para realizar um pagamento. No entanto, mais do que nunca é preciso agregar e criar experiências extraordinárias de consumo, para assim justificar o valor pago pelo consumidor e para essa mentalidade crescer, devemos ter em mente que humanos são estratégicos, pois lhes dar essa experiência será a estrutura vital das corporações da próxima década.
  • 10. E o terceiro e mais importante ponto se relaciona a um problema que se dá na arena das patentes e direitos autorais. Nos próximos 45 anos milhares de patentes que são a base do sistema industrial e tecnológico contemporâneo, simplesmente irão cair em domínio público. Isso significa que milhões de dólares em sistemas de comunicação, produção e computação passaram a estar disponíveis para qualquer um com uma impressora 3D em casa e algum conhecimento de informática (não se esqueça que estamos falando da próxima década). Dessa maneira o que antes era uma visão de poderes corporativos estará nas mãos dos cidadãos, contribuindo ainda mais para o custo marginal zero, no entanto, as patentes e direitos de produção de produtos de entretenimento e culturais igualmente estarão indo para domínio público. Isso já tem acontecido com obras como as que compõe a Era de Ouro das histórias em quadrinhos dos EUA, o personagem e as histórias originais de Sherlock Holmes, e até mesmo uma boa quantidade dos autores brasileiros dos primeiros períodos da nossa literatura, já estão livres para uso.
  • 11. Novamente, o que irá diferenciar o uso de tais produtos é a experiência elaborada pelas empresas. Um livro que saiba explorar o poder de branding de Sherlock Holmes irá ganhar um grande número de fãs (ainda mais com a viralidade das mídias sociais). Basta observarmos que na TV há ao menos 2 versões simultâneas do famoso detetive inglês (Elementary e Sherlock) . E ainda há outras que capturam partes da psiquê do personagem, como a extinta série Dr. House. Cada uma delas busca conquistar seu público traduzindo experiências, histórias e motivações para cativar suas audiências. Em suma, pensando gente como estratégia, não como recurso. Se você quiser estar empreendendo e crescendo em 10 anos, saiba que se cuidar de pessoas como recursos, estará na direção da falência, mas se pensar como estratégia, nesse caso, você estará rindo da concorrência, afinal... Negócios são sempre sobre pessoas!
  • 12. PACO’SDESIGN WEB MARKETING MULTIMÍDIA FALE CONOSCO: E-MAIL: faleconosco@pacosagenciadigital.com.br TEL.: 55 11 3297-0610 SITE: http://www.pacosagenciadigital.com.br Portfólio Online: http://www.behance.net/pacosagenciadigital Facebook: http://www.facebook.com/pacosagenciadigital DESIGN - MARKETING - BUSINESS MODELATION - COOLHUNTING