CURSO A prática psicanalítica com Lacan (conduzido pelo psicanalista Alexandre Simoes – alexandresimoes@terra.com.br) Proposta: buscaremos percorrer a interlocução que Jacques Lacan estabelece com Freud, enfatizando a prática cotidiana da psicanálise, especialmente no que se refere à condução das demandas contemporâneas que chegam ao analista. Para tal, neste momento, acompanharemos as lições iniciais do Seminário 11 de Lacan, onde são apresentados quatro conceitos fundamentais para a condução de uma análise: inconsciente, repetição, transferência e pulsão.

1. A prática psicanalítica com Lacan
Coordenação Alexandre Simões
Tema de hoje:
Significante e estrutura (referência Seminário 11 – Da rede dos significantes, pp. 45- 54)
ALEXANDRE SIMÕES
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2. INCONSCIENTE
SUJEITO
CORTE

3. Ruptura de Lacan com a visão do sujeito como
essência

4. Sujeito como algo novo no que se refere ao inconsciente
Sujeito como uma referência arquimediana: “valor arquimédico” (p.46)

5. Inconsciente e pensamento:
“Quando Freud compreendeu que era no campo do sonho que devia encontrar confirmação do que lhe havia ensinado sua experiência com a histérica, e que começou a se adiantar com uma audácia verdadeiramente sem precedente, o que nos disse então do inconsciente? Afirma- o constituído, essencialmente, não pelo que a consciência pode evocar, estender, discernir, fazer sair do subliminar, mas pelo que lhe e, por essência, recusado.
E como e que Freud chama isto? Com o termo mesmo com que Descartes designa o que chamei ha pouco seu ponto de apoio — Gedanken, pensamentos.” (Seminário 11, p. 46)

6. Ruptura de Lacan com a visão do inconsciente como
algo abissal

7. Há uma homologia (cf. p. 47) entre o encaminhamento freudiano e o cartesiano:
PALAVRA-CHAVE: SIGNIFICANTE
“... tal como eles resultam da narrativa, do comentário, da associação, pouco importando a retratação” (Seminário 11, p. 47)

8. Wo es war, soll Ich werden.
O eu deve deslocar o isso
Aqui, no campo do sonho, o sujeito está em casa

9. O analista deve reconhecer o ‘lugar’ do sujeito em Freud:
rede/tecido dos significantes

10. Efeito prático da observação de Lacan:
confiem nas palavras: elas conduzem a análise

11. Wo es war, soll Ich werden.
O sujeito deve advir ali onde estava
“Ali onde estava”: o real

12. O que é o significante?
É aquilo que subverte o sujeito (p. 51)

13. Significante, em Lacan, não se iguala a palavras
transmite-se pelas palavras, mas refere-se à dimensão discursiva

14. Sincronia, retorno, repetição:
há sempre algo pouco claro na repetição:
“A repetição aparece primeiro numa forma que não é clara, que não é
espontânea, como uma reprodução, ou uma presentificação, em ato.” (p. 52)

15. Prosseguiremos com
Dois aspectos da repetição: Tiquê e Autômaton
(referência Seminário 11 – Tique e Autômaton, pp. 55- 65)
Até lá!
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