Este documento descreve o projeto de implementação da educação bilíngue em 21 escolas municipais do Rio de Janeiro como escolas piloto. Ele define educação bilíngue, professor bilíngue e alfabetização de surdos, e descreve os componentes, critérios de seleção, visitas, relatórios e pontos fortes de cada escola piloto.
Projeto Escolas-piloto de Educação Bilíngue - REACESS
1. IHA de
Laboratório
LIBRAS
Políticas Públicas em Surdez – II Etapa de implantação
2. Componentes do Laboratório
Mônica Astuto Lopes Martins
Laura Jane Messias Belém
Cristiane Correia Taveira
Paula de Carvalho Fragoso
Sônia Cristina de Medeiros Rocha
3. O que é o Laboratório de LIBRAS?
O Laboratório de LIBRAS do IHA tem como objetivo:
Promover experiências de pesquisa e estudo em surdez.
Viabilizar projetos de serviço contínuo na aprendizagem e no
aprimoramento da LIBRAS.
Colaborar com o acompanhamento de instrutores surdos e
intérpretes de LIBRAS.
Implantar projetos que envolvam metodologias de ensino
voltadas para a educação de surdos.
4. O que é o Específico de Surdez?
O Específico de Surdez tem como objetivo:
Realizar estudos para a elaboração de materiais e de
conhecimento técnico especializado em surdez.
Elaborar textos sobre a prática pedagógica nos centros de
estudo do IHA.
Contribuir em reuniões de capacitação em serviço e visitas
às escolas.
5. Componentes do Específico de Surdez
Mônica Astuto Martins Vânia Azevedo Lemes
Laura Jane Belém Miriam Nascimento
Cristiane Taveira Regina Celi Moraes
Paula Fragoso Micheli Accioly
Sônia Cristina de Medeiros
6. Textos ihainforma.wordpress.com
Texto de
Orientação do
Laboratório de
LIBRAS
Aba “FAQ” com
Dúvidas
respondidas
sobre a surdez
9. Questionário da Pesquisa
Com os questionários são
construídos mapas visuais e
análises para aquisição de
recursos humanos, de serviços,
materiais didáticos e
tecnológicos.
Pegue o seu!
24. PROPOSTA DE IMPLANTAÇÃO DA
EDUCAÇÃO BILÍNGUE EM ESCOLAS DA
REDE MUNICIPAL DO RIO DE JANEIRO
21 (vinte e uma) escolas municipais do Rio de Janeiro
25. Justificativa de implantação da Educação Bilíngue:
A) Diretrizes e princípios dispostos no Decreto nº 5.626, de 22 de dezembro
de 2005;
B) Discussões sobre a melhoria da qualidade de escolarização deste
alunado a partir de convidados pesquisadores de surdez de Universidades
Públicas presentes ao encontro promovido pelo IHA/SME;
C) Análise de estatísticas e de estudos dos pesquisadores do próprio IHA e
dos professores da rede municipal do Rio que possuem experiências bem
sucedidas.
26. Critérios de seleção das Escolas Pilotos de Educação Bilíngue:
•Foram indicadas pelas Equipes de Acompanhamento da Educação Especial
do IHA, duas escolas por Coordenadoria Regional de Educação (CRE) que
possuíssem um número maior que três alunos surdos e, preferencialmente,
que as escolas indicadas fossem aquelas com maior número de alunos
surdos da CRE, como também,
•Nestas escolas houvesse a presença de profissionais de Atendimento
Educacional Especializado (AEE) em acompanhamento a esses alunos, em
Sala de Recursos (SR) da própria Unidade Escolar (U.E.) ou em SR bem
próxima a esta e/ou com disponibilidade em promover a abertura de SR
no ano seguinte, na própria U.E.
28. Definição do que o Específico de Surdez / Laboratório de LIBRAS do IHA
entende por Educação Bilíngue:
Acesso às duas línguas: a língua de sinais e a língua portuguesa,
preferencialmente na modalidade escrita, face à característica pela forma
em apreender o mundo de forma visual-espacial.
A Educação Bilíngue é entendida como um direito linguístico da pessoa
surda a ter acesso aos conhecimentos sociais e culturais por meio de sua
língua de domínio, a língua de sinais, e aprender a língua majoritária de seu
país como segunda língua, tornando-se bilíngue (LACERDA, 2009).
29. Definição do que o Específico de Surdez / Laboratório de LIBRAS do IHA
entende por Professor Bilíngue:
Necessidade de investimento na formação continuada e em serviço,
conforme legislação vigente, do Professor da Rede Municipal de modo a se
ajustar as seguintes formulações:
A) de apresentar conhecimento e apropriação da Língua de Sinais
Brasileira (LIBRAS);
B) de considerar a preparação de aulas atendendo a singularidade cultural,
linguística e perceptual da pessoa surda e a realidade bilíngue desta
população;
C) de proporcionar à quebra de preconceitos, oferecendo condições de
acesso a comunicação dos surdos.
30. Compreensão do Específico de Surdez / Laboratório de LIBRAS do IHA em
relação ao Letramento do aluno surdo:
O letramento do aluno surdo ocorrerá por meio do uso de recursos
imagéticos, visuais (visualidade), pela circulação da LIBRAS e por meio do
conhecimento de práticas letradas. Letramento é mais que leitura e escrita.
É o uso da língua em contextos significativos, incluindo contexto(s) e
cultura(s) (KELMAN, 2011).
Nas crianças surdas, enquanto processo, faz sentido se significado por meio
da LIBRAS. A língua Portuguesa será, portanto, a segunda língua (L2), sendo
significada pela criança na forma escrita com as funções sociais
representadas no contexto brasileiro (QUADROS, 2006)
31. Formação Continuada e em serviço dos profissionais das Escolas de
Educação Bilíngue e Troca de Experiências:
Encontros com o Laboratório de LIBRAS IHA (Instrutores Surdos,
Intérpretes Educacionais de LIBRAS e AEEs) por meio de visita às
escolas.
Oferecimento de Serviço Contínuo de Curso de LIBRAS por meio
de Empresa/Associação contratada, a partir de licitação anual,
ocorrendo a realização de turmas de Básico, Intermediário e
Avançado nas dependências do IHA.
Consultorias com Equipes de Acompanhamento IHA (Gestor,
Coordenador Pedagógico, AEE, Instrutores, Intérprete
Educacional)
33. Etapas de Visita Escolas-Piloto
Implantação do Projeto:
1º Bimestre – VALIDAÇÃO das indicações
2º e 3º Bimestre –FILMAGENS e
PROPOSIÇÃO de orientação da prática
pedagógica
4º Bimestre – II ENCONTRO de Educação
Bilíngue e AVALIAÇÃO
38. CIEP José Pedro Varela
1ª CRE - Centro
Diretora
Maria Sebastiana
39. CIEP José Pedro Varela
1ª CRE - Centro
Pontos fortes:
Fluência em LIBRAS
da professora de Sala de Recursos;
Instrutores e Intérpretes
Orientados pela AEE;
Acervo de vídeo-aulas diárias
e atividades com o uso de
imagens;
Adequações de
Provas.
AEE Sheila Santos
Instrutores Ana, Renata, Bruno e
Leila
41. E.M. Mario Claudio
1ª CRE – Rio Comprido
Pontos fortes:
Recursos visuais e de apoio disponíveis;
Sistematização da Língua Portuguesa em
Sala de Recursos;
Adequações de provas;
Confecção de materiais
de estudo.
AEE Gilse
Instrutora Barbara
43. E.M. Rinaldo DeLamare
2ª CRE - São Conrado
Pontos fortes:
Professora de Sala de Recursos
fluente em LIBRAS;
Estrutura de Salas de Aulas e do
prédio;
Parceria do Instrutor de LIBRAS.
AEE Suzana Souza
Instrutor Rangel
44. E.M. Francisco Campos
2ª CRE - Grajaú
Pontos fortes:
Preocupação com letramento e
filmagem dos alunos pela Sala
de Recursos.
AEE fluente em LIBRAS
Diretora Virginia
AEE Rosana de Carvalho
45. E.M. Rio Grande do Sul
3ª CRE – Engenho de Dentro
Diretora
Isabel
46. E.M. Rio Grande do Sul
3ª CRE – Engenho de Dentro
Pontos fortes:
Vídeos e oficinas preparados pelo
Instrutor;
Materiais organizados pelo instrutor
e AEE;
Plano de Ação Pedagógica elaborado
por professores da Sala de Recursos.
AEE Mônica Novelli (& cia)
Instrutor Ricardo Boaretto
48. E.M. Carlos Chagas
4ª CRE - Bonsucesso
Pontos fortes:
Estudo da Língua Portuguesa;
Sistematização da Língua Portuguesa;
Trabalho com temas que aglutinam
gêneros de escrita.
AEE Tânia Ramalho
Instrutor Ramon
50. E.M. Eurico Dutra
4ª CRE - Penha
Pontos fortes:
Organização da escola;
Oficina de Língua Portuguesa;
Empenho da Instrutora de LIBRAS.
AEE Therezinha Nóbrega
Instrutora Claudia
Denise
51. E. M. França
5ª CRE - Quintino
Diretora
Marília
Leal
52. E. M. França
5ª CRE - Quintino
Pontos fortes:
Escola viva e imersa
em projetos;
Apoio da Direção;
Habilidade em Arte
Surda do Instrutor (poesia, teatro).
Parceria instrutor e AEE.
AEE Luciana Rocha
Instrutor Thiago Reis
54. E.M. Mato Grosso
5ª CRE - Irajá
Pontos importantes:
Sala de CE/Surdez ao lado da SR;
Ambiente Escolar organizado;
Instrutor de LIBRAS ativo.
AEE Letícia
Instrutores Bruno e Luiz
Félix
56. E.M. General Osório
6ª CRE – Coelho Neto
Pontos fortes:
Fluência em LIBRAS de AEEs;
Abertura para auxiliar na orientação
de surdos de outras escolas.
AEE Vanessa Keppi e
Jaqueline Carvalho
Instrutora
Patrícia
58. E.M. Edgard Werneck
7ª CRE - Freguesia
Pontos fortes:
Vídeo-aulas preparadas pela
instrutora;
Materiais pedagógicos construídos
na parceria entre AEE e Instrutora.
Didática para comparação de
Gramáticas (português e LIBRAS).
AEE Marcia Bandeira e
Jussara
Instrutora
Daniela Carvalho
59. E. M. Vitor Meireles
7ª CRE - Taquara
Diretora
Rosemeri
60. E.M. Vitor Meireles
7ª CRE - Taquara
Pontos fortes:
Aulas-passeio;
Fluência em LIBRAS de AEEs;
Preocupação com o Letramento
do aluno Surdo;
Parceria entre escolas, alunos
surdos e familiares em eventos.
AEE Denise dos Anjos e
Renata Gonçalves
Instrutora
Renata Rocha
61. E.M. Frei Vicente do Salvador
8ª CRE – Padre Miguel
Diretora
Maria
Manoela
62. E.M. Frei Vicente do Salvador
8ª CRE – Padre Miguel
Pontos fortes:
Fluência em LIBRAS da AEE;
Acervo de materiais constituído
pela AEE;
Apoio da Direção.
AEE Alessandra
Instrutora Vivian
64. E.M. Getúlio Vargas
8ª CRE - Bangu
Pontos fortes:
Quantitativo de Surdos
(+ 40 surdos);
Histórico da escola no
recebimento do Surdo;
Não estranhamento
da convivência com surdos.
AEE Etelvina e Alícia
Instrutora Jéssica
66. E.M. Benjamin Franklin
9ª CRE - Campo Grande
Pontos importantes:
Estratégias de letramento
bem planejadas;
Apoio visual diversificado
e permanentemente
renovado nos murais;
Parceria instrutor e AEE.
AEE Marcia Oliveira
Instrutor Rafael de Lucas
68. E. M. Baltazar Lisboa
9ª CRE – Campo Grande
Pontos fortes:
AEE com acervo de
materiais adquiridos com
apoio da Direção;
Parceria criativa entre instrutor
e Professores;
Habilidade em desenho e em
Design Gráfico do Instrutor;
Planejamento da AEE.
AEE Marileide
Instrutor Fabio Gonçalves
69. E.M. Venezuela
9ª CRE – Campo Grande
Diretora Maria
Angelica
70. E.M. Venezuela
9ª CRE – Campo Grande
Pontos fortes:
Número de surdos;
Experiência das AEEs e professores
Turmas acostumadas a receber
surdos;
Preocupação com o letramento;
Didática do Instrutor.
AEE Nizia e Iaridéa
Instrutor Diego Daris
72. CIEP Roberto Morena
10ª CRE – Santa Cruz
Pontos fortes:
Organização da escola;
Entrada do instrutor;
Receptividade à projetos
AEE Lidalva Maria
Instrutor Marcos
74. Professora Maria Santiago
10ª CRE – Santa Cruz
Pontos fortes:
Preocupação da AEE com o
letramento;
Aula-passeio;
Disponibilidade do
Instrutor para apoiar Sala de
Recursos, turmas;
AEE Agripina
Instrutor Marcelo