SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 22
LIDERANÇA
CONCEITO DE LIDERANÇA
Liderança é a capacidade de exercer a influência sobre as
pessoas. Sem liderança não á organização.
PODER E LIDERANÇA
A capacidade de exercer uma liderança, uma forma de poder
inerente ao individuo, constitui um atributo da pessoa, exercido por
ela de acordo com a circunstâncias.
INsTALAÇãO DA LIDERANÇA
Profissionais com diferentes níveis de formas e experiência,
escolhidos ao acaso, mencionaram os seguintes atributos de pessoas
reconhecidas, por eles, como lideres:
Lembrar nomes das pessoas, mesmo sem há ver por um longo
período.
Estar sempre sorrindo e isso anima as pessoas. Quando alguém
faz serviço bem feito, ele acha tempo de elogiar.
HABILIDADEs INTERPEssOAL
 Autoconhecimento
 Convicção
 Autoconfiança
 Comportamentos de líder
 Expansividade
 Inteligência
 Estabilidade emocional
 Entusiasmo
 Sensibilidade
 Confiança
 Imaginação
 Espírito critico
 Senso de justiça
 Disciplina
HABILIDADEs
Habilidades não se confundem com conhecimentos.
Uma habilidade é um conhecimento posto em prática.
 Tipos de Habilidades:
 Observar
 Escutar
 Falar
 Envolvimento
 Compreensão
 Congruência
 Dar e receber feedback
 Expressão corporal
 Orientar
HABILIDADE PARA OBSERVAR
 Observar compreende:
 Perceber as mensagens não verbais contidas nos comportamentos
da(s) pessoa(s);
 Identificar os comportamentos favoráveis e não favoráveis aos
objetivos pretendidos, a forma como eles acontecem e os fenômenos que
os desencadeiam, para reforçar os favoráveis e neutralizar os não
favoráveis;
 Discriminar detalhes dos comportamentos que passam despercebidos
pelas pessoas, desde aspectos relacionados à postura física, até inflexões
de voz;
 Identificar características comportamentais das pessoas, manifestadas
de forma crônica ou impulsiva, merecedoras de atenção por parte de
especialistas em comportamento, visando reorientação ou adequação.
HABILIDADE PARA OBSERVAR
 O bom observador:
 É paciente;
 É detalhista;
 É discreto;
 É privado;
 É neutro.
HABILIDADES PARA ESCUTAR
A observação usa todos sentidos e a escuta faz parte dela. A grande
dificuldade de escutar encontra-se na falta de modelos efetivos de
“escutadores”, segundo Miranda e Miranda.
 Fatores recomendados para o líder se aperfeiçoar na arte de escutar:
 Falar tem efeito terapêutico;
 A função terapêutica de falar não depende da proximidade ou
viabilidade da solução pretendida pelo profissional;
 Quando fala, o profissional também ordena suas ideias; a oportunidade
de se expressar oralmente leva a pessoa a reflexões que, sem esse
estímulo, ela não faria. No falar, com frequência, o indivíduo acaba
modificando esquemas de pensamentos, porque se vê forçado a outro
tipo de ordenação de ideias, para ajustar-se ao que escuta.
HABILIDADES PARA ESCUTAR
 Regras que auxiliam a melhora da escuta:
a.“Estruturar” os conteúdos das mensagens no esquema dos “5W +
1H”;
b.Clarificar os conteúdos para assegurar que o entendimento aconteceu
de forma correta;
c.Atendar para elementos especiais da expressão corporal que
acompanha a fala;
d.Atentar para dois sinais fundamentais, úteis para separar aquilo que
tem maior relevância.
A.“ESTRUTURAR” OS COnTEúDOS DAS
mEnSAgEnS nO ESqUEmA DOS “5W + 1H”:
O que (what) o indivíduo fala
Fixar-se nas palavras em si, sem procurar
segundas intensões ou significados ocultos
Por que (why) ele o faz
Certificar-se de que a pessoa expressa o real
sentimento que a leva a fala e da forma como
fala.
Quando ( when) a fala ocorre
Associar o relato com o timing: logo após um
evento traumático; antes de uma experiência
capaz de produzir ansiedade, etc.
Onde (where) ele escolhe falar
Associar o local escolhido para estabelecer a
comunicação, com o tema tratado: a oficina, o
escritório, em particular, no restaurante, etc.
Quem (who) fala
Verificar se a pessoa assume o que fala ou suas
afirmações a colocam na condição de um
representante de um grupo, por exemplo.
Como (how) ele fala
Concentrar-se nos aspectos perceptuais da fala:
linguagem, entonação, repetição, etc.
B. CLARIfICAR OS COnTEúDOS
PARA ASSEgURAR qUE O
EnTEnDImEnTO ACOnTECEU DE
fORmA CORRETA:
Não se deve hesitar em pedir para a pessoa repetir. Uma
forma elegante de fazer isso consistem em dizer:
“Vou repetir com as minhas palavras, para ter certeza de
que entendi corretamente”.
C. AtendAr pArA elementos
espeCiAis dA expressão CorporAl
que ACompAnhA A fAlA:
 Gaguejo;
 Rubor repentino;
 Tremor das mãos, dos lábios, da face;
 Desvio do olhar;
 Variação no ritmo da respiração;
 Agitação geral;
 Suor excessivo, etc.
d. AtentAr pArA dois sinAis
fundAmentAis, úteis pArA
sepArAr Aquilo que tem mAior
relevânCiA:
1. O que se repete na fala: as pessoas, inconscientemente, insistem
naquilo que tem real importância para elas.
2. A intensidade com que se fala, medida pelo tom de voz e por outros
elementos (olhar, entonação, rubor, tremor, escolha de palavras de
maior impacto, etc.).
hABilidAde pArA fAlAr
A qualidade de escuta, muitas vezes, manifesta-se quando a
pessoa responde a uma pergunta explícita ou implícita ou,
simplesmente, opina.
A fala da pessoa que escuta pode sinalizar o grau de
compreensão.
A fala pode ser o veículo de transporte de mecanismo de defesa
daquele que escuta:
a. Deslocamento para outro assunto;
b. Identificação com o que fala;
c. Distração;
d. Fantasia;
e. Negação da realidade;
f. Racionalização.
envolvimento
Ver e escutar em profundidade requerem envolvimento, isto é, a
capacidade de, em um momento, fazer parte da situação que cerca o problema
que o outro apresenta.
Líderes desenvolvem extraordinária habilidade para demonstrar
envolvimento, dando á outra pessoa a percepção de compartilharem os
mesmos valores. Algumas técnicas contribuem para solidificar ou aumentar
essa percepção de envolvimento:
 Opinar sobre conteúdo dos trabalhos que as pessoas realizam;
 Utilizar o jargão técnico dos liderados;
 Compartilhar programas de desenvolvimento;
 Avaliar;
 Visitar;
 Trocar e-mails;
 Vestir-se de maneira apropriada à intenção, ao momento e ao local;
 Demonstrar visibilidade.
Compreensão
Observar, escutar e envolver-se com as questões dos liderados
contribui para o desenvolvimento da compreensão. Ela requer
genuína disposição ao interior de aceitar as informações, sem
preconceito e juízos de valor.
Compreender não significa “concordar com”.
O líder compreende as forças que movem os liderados;
adquirem sensibilidade para perceber as fraquezas e os pontos fortes –
sem isso, não saberá neutralizar aquelas e obter resultados com estes.
Ao compreender, o líder discrimina a “figura” e o “fundo” nas
mensagens, o essencial e o acessório; identifica esquemas de
pensamentos e, até, mecanismos de defesa dos liderados.
O líder demostra a compreensão de uma ideia, colocação ou
reclamação de várias formas.
ConGruÊnCiA
O líder desempenha, querendo ou não, o papel de modelo para o
liderado.
Por esse motivo, manter e demonstrar absoluta congruência entre
fala e ação, tem muita importância do ponto de vista emocional.
Comportamentos paradoxais do líder destroem sua imagem de
pessoa significativa. O autoconhecimento permite-lhe manter-se atento
a possíveis incongruências.
Exemplo:
O supervisor de uma equipe apregoava que a confiança
constituía a base do relacionamento em sua seção; por outro lado.
Controlava rigorosamente o tempo de execução de casa atividade para
certificar-se de que não havia “acomodação”.
DAR E RECEBER FEEDBACK
Segundo Fela Moscovici,
“Feedback é um processo de ajuda para mudanças de
comportamento; é comunicação a uma pessoa, ou grupo, no sentido de
fornecer-lhe informações sobre como sua atuação está afeitando outras
pessoas”.
Faz parte do exercício da liderança a disposição para aceitar e
dar feedback, com o objetivo de assegurar a boa qualidade da
comunicação com os liderados.
O líder deve manter-se atento à presença de mecanismos de
defesa, capazes de prejudicar ou viabilizar a comunicação, alguns
deles são:
 Isolamento;
 Negação da realidade;
 Racionalização;
 Deslocamento;
 Distração.
EXPRESSÃO CORPORAL
Muitos líderes desenvolveram notável habilidade para interpretar
expressões corporais.
Eles reconhecem que o corpo não mente e discriminam
imperceptíveis sinais que passariam totalmente despercebidos pelas
pessoas em geral.
Identificação de elementos das expressões corporais:
Compatibilidade entre expressão verbal e corporal;
Comportamento fora do usual;
Silêncio excessivo;
Fala descoordenada ou exagerada;
Mudança de hábitos.
HABILIDADE PARA ORIENTAR
 Orientar compreende:
a. Identificar o que deve ser comunicado ao liderado;
b. Utilizar a forma adequada de promover a comunicação. O como
possui tanta importância quanto ao conteúdo;
c. Comunicar o momento adequado. Quando associa-se ao “como”;
d. Diagnosticar o motivo;
e. A escolha apropriada do local.
ERROS COMPORTAMENTAIS
Erros grosseiros de comportamento comprometem os esforços
para estabelecer uma relação de genuína liderança. Os que se encontram
descritos a seguir não esgotam as possibilidades.
a.Realizar atividades paralelas enquanto escuta;
b.Permitir interrupções por terceiros;
c.Escolher locais inadequados ao relacionamento interpessoal;
d.Interromper em momentos inadequados;
e.Atender em momentos ou situações inadequadas para quem escuta;
f.Preocupar-se mais em julgar do que em escutar.

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Teoria da Aprendizagem Social - Albert Bandura
Teoria da Aprendizagem Social - Albert BanduraTeoria da Aprendizagem Social - Albert Bandura
Teoria da Aprendizagem Social - Albert BanduraEduardo Manfré
 
Teoria de Maslow
Teoria de MaslowTeoria de Maslow
Teoria de Maslowadmetz01
 
O comportamento humano e a aprendizagem - v1
O comportamento humano e a aprendizagem - v1O comportamento humano e a aprendizagem - v1
O comportamento humano e a aprendizagem - v1Nilson Dias Castelano
 
TEORIAS DA MOTIVAÇÃO
TEORIAS DA MOTIVAÇÃOTEORIAS DA MOTIVAÇÃO
TEORIAS DA MOTIVAÇÃOLudmila Moura
 
Relatório - Reforço contínuo e extinção de um comportamento
Relatório - Reforço contínuo e extinção de um comportamentoRelatório - Reforço contínuo e extinção de um comportamento
Relatório - Reforço contínuo e extinção de um comportamentoNarayane Farias
 
Treino de habilidades sociais e terapia de casais
Treino de habilidades sociais e terapia de casaisTreino de habilidades sociais e terapia de casais
Treino de habilidades sociais e terapia de casaisMarcelo da Rocha Carvalho
 
Freud e a Psicanálise
Freud e a PsicanáliseFreud e a Psicanálise
Freud e a PsicanálisePaulo Gomes
 
Psicologia do desenvolvimento: infância
Psicologia do desenvolvimento: infânciaPsicologia do desenvolvimento: infância
Psicologia do desenvolvimento: infânciaSinara Duarte
 
Behaviorismo clássico e teóricos
Behaviorismo clássico e teóricosBehaviorismo clássico e teóricos
Behaviorismo clássico e teóricosThales Rocha
 

Mais procurados (20)

Teoria da Aprendizagem Social - Albert Bandura
Teoria da Aprendizagem Social - Albert BanduraTeoria da Aprendizagem Social - Albert Bandura
Teoria da Aprendizagem Social - Albert Bandura
 
Freud e o desenvolvimento
Freud e o desenvolvimentoFreud e o desenvolvimento
Freud e o desenvolvimento
 
Desenvolvimento infantil
Desenvolvimento infantilDesenvolvimento infantil
Desenvolvimento infantil
 
Piaget completo
Piaget completoPiaget completo
Piaget completo
 
Teoria de Maslow
Teoria de MaslowTeoria de Maslow
Teoria de Maslow
 
Liderança
Liderança Liderança
Liderança
 
O comportamento humano e a aprendizagem - v1
O comportamento humano e a aprendizagem - v1O comportamento humano e a aprendizagem - v1
O comportamento humano e a aprendizagem - v1
 
A Inteligência
A InteligênciaA Inteligência
A Inteligência
 
PERSONALIDADE
PERSONALIDADEPERSONALIDADE
PERSONALIDADE
 
TEORIAS DA MOTIVAÇÃO
TEORIAS DA MOTIVAÇÃOTEORIAS DA MOTIVAÇÃO
TEORIAS DA MOTIVAÇÃO
 
Psicologia humanista
Psicologia humanistaPsicologia humanista
Psicologia humanista
 
O que é Treinamento de Habilidades Sociais?
O que é Treinamento de Habilidades Sociais?O que é Treinamento de Habilidades Sociais?
O que é Treinamento de Habilidades Sociais?
 
Psicoterapias
PsicoterapiasPsicoterapias
Psicoterapias
 
Slide apresentação carl rogers
Slide apresentação carl rogersSlide apresentação carl rogers
Slide apresentação carl rogers
 
Relatório - Reforço contínuo e extinção de um comportamento
Relatório - Reforço contínuo e extinção de um comportamentoRelatório - Reforço contínuo e extinção de um comportamento
Relatório - Reforço contínuo e extinção de um comportamento
 
Treino de habilidades sociais e terapia de casais
Treino de habilidades sociais e terapia de casaisTreino de habilidades sociais e terapia de casais
Treino de habilidades sociais e terapia de casais
 
Freud e a Psicanálise
Freud e a PsicanáliseFreud e a Psicanálise
Freud e a Psicanálise
 
Psicologia do desenvolvimento: infância
Psicologia do desenvolvimento: infânciaPsicologia do desenvolvimento: infância
Psicologia do desenvolvimento: infância
 
Behaviorismo clássico e teóricos
Behaviorismo clássico e teóricosBehaviorismo clássico e teóricos
Behaviorismo clássico e teóricos
 
Teoria PsicanalíTica
Teoria PsicanalíTicaTeoria PsicanalíTica
Teoria PsicanalíTica
 

Semelhante a Liderança: conceitos, habilidades e comportamentos

Psicologia na contabilidade 10 habilidades do líder
Psicologia na contabilidade 10   habilidades do líderPsicologia na contabilidade 10   habilidades do líder
Psicologia na contabilidade 10 habilidades do líderMilton Magnabosco
 
8 Competências Emocionais Sine Qua Non
8 Competências Emocionais Sine Qua Non8 Competências Emocionais Sine Qua Non
8 Competências Emocionais Sine Qua NonJorge Covacs
 
Gestão e Liderança de Pessoas - Aulas 1 e 2
Gestão e Liderança de Pessoas - Aulas 1 e 2Gestão e Liderança de Pessoas - Aulas 1 e 2
Gestão e Liderança de Pessoas - Aulas 1 e 2Wandick Rocha de Aquino
 
estilos de comunicação estilos comunicação.ppt
estilos de comunicação  estilos comunicação.pptestilos de comunicação  estilos comunicação.ppt
estilos de comunicação estilos comunicação.pptClaudiaBrito73
 
Domine a Palavr-WPS Office.pdf_20240213_205848_0000.pdf
Domine a Palavr-WPS Office.pdf_20240213_205848_0000.pdfDomine a Palavr-WPS Office.pdf_20240213_205848_0000.pdf
Domine a Palavr-WPS Office.pdf_20240213_205848_0000.pdfcryb432
 
Boletim coaching julho 2015
Boletim coaching   julho 2015Boletim coaching   julho 2015
Boletim coaching julho 2015Myrthes Lutke
 
inMBA - Tema Liderança - Aula 2
inMBA - Tema Liderança - Aula 2inMBA - Tema Liderança - Aula 2
inMBA - Tema Liderança - Aula 2Marcus Pimenta
 
2253075.pdf - 7844- gestão de equipas.pdf
2253075.pdf - 7844- gestão de equipas.pdf2253075.pdf - 7844- gestão de equipas.pdf
2253075.pdf - 7844- gestão de equipas.pdfBeacarol
 
LiderançA[1]..
LiderançA[1]..LiderançA[1]..
LiderançA[1]..nzucolotto
 
Modulo3 Formação de formadores
Modulo3 Formação de formadoresModulo3 Formação de formadores
Modulo3 Formação de formadoresMarta Nascimento
 

Semelhante a Liderança: conceitos, habilidades e comportamentos (20)

Psicologia na contabilidade 10 habilidades do líder
Psicologia na contabilidade 10   habilidades do líderPsicologia na contabilidade 10   habilidades do líder
Psicologia na contabilidade 10 habilidades do líder
 
8 Competências Emocionais Sine Qua Non
8 Competências Emocionais Sine Qua Non8 Competências Emocionais Sine Qua Non
8 Competências Emocionais Sine Qua Non
 
Gestão e Liderança de Pessoas - Aulas 1 e 2
Gestão e Liderança de Pessoas - Aulas 1 e 2Gestão e Liderança de Pessoas - Aulas 1 e 2
Gestão e Liderança de Pessoas - Aulas 1 e 2
 
Dinâmicas de grupo
Dinâmicas de grupoDinâmicas de grupo
Dinâmicas de grupo
 
Parte 1 - Habilidades do Líder
Parte 1 - Habilidades do LíderParte 1 - Habilidades do Líder
Parte 1 - Habilidades do Líder
 
Liderança pauta sugerida
Liderança pauta sugeridaLiderança pauta sugerida
Liderança pauta sugerida
 
curso liderança.pptx
curso liderança.pptxcurso liderança.pptx
curso liderança.pptx
 
estilos de comunicação estilos comunicação.ppt
estilos de comunicação  estilos comunicação.pptestilos de comunicação  estilos comunicação.ppt
estilos de comunicação estilos comunicação.ppt
 
Domine a Palavr-WPS Office.pdf_20240213_205848_0000.pdf
Domine a Palavr-WPS Office.pdf_20240213_205848_0000.pdfDomine a Palavr-WPS Office.pdf_20240213_205848_0000.pdf
Domine a Palavr-WPS Office.pdf_20240213_205848_0000.pdf
 
Liderança
LiderançaLiderança
Liderança
 
Boletim coaching julho 2015
Boletim coaching   julho 2015Boletim coaching   julho 2015
Boletim coaching julho 2015
 
A eficácia da comunicação
A eficácia da comunicaçãoA eficácia da comunicação
A eficácia da comunicação
 
inMBA - Tema Liderança - Aula 2
inMBA - Tema Liderança - Aula 2inMBA - Tema Liderança - Aula 2
inMBA - Tema Liderança - Aula 2
 
DOM/Feees - Equipe mediúnica
DOM/Feees - Equipe mediúnicaDOM/Feees - Equipe mediúnica
DOM/Feees - Equipe mediúnica
 
Tecnicas de Oratória.
Tecnicas de Oratória.Tecnicas de Oratória.
Tecnicas de Oratória.
 
2253075.pdf - 7844- gestão de equipas.pdf
2253075.pdf - 7844- gestão de equipas.pdf2253075.pdf - 7844- gestão de equipas.pdf
2253075.pdf - 7844- gestão de equipas.pdf
 
LiderançA[1]..
LiderançA[1]..LiderançA[1]..
LiderançA[1]..
 
Inteligência+emocional
Inteligência+emocionalInteligência+emocional
Inteligência+emocional
 
LIDERANÇA.pptx
LIDERANÇA.pptxLIDERANÇA.pptx
LIDERANÇA.pptx
 
Modulo3 Formação de formadores
Modulo3 Formação de formadoresModulo3 Formação de formadores
Modulo3 Formação de formadores
 

Liderança: conceitos, habilidades e comportamentos

  • 2. CONCEITO DE LIDERANÇA Liderança é a capacidade de exercer a influência sobre as pessoas. Sem liderança não á organização.
  • 3. PODER E LIDERANÇA A capacidade de exercer uma liderança, uma forma de poder inerente ao individuo, constitui um atributo da pessoa, exercido por ela de acordo com a circunstâncias.
  • 4. INsTALAÇãO DA LIDERANÇA Profissionais com diferentes níveis de formas e experiência, escolhidos ao acaso, mencionaram os seguintes atributos de pessoas reconhecidas, por eles, como lideres: Lembrar nomes das pessoas, mesmo sem há ver por um longo período. Estar sempre sorrindo e isso anima as pessoas. Quando alguém faz serviço bem feito, ele acha tempo de elogiar.
  • 5. HABILIDADEs INTERPEssOAL  Autoconhecimento  Convicção  Autoconfiança  Comportamentos de líder  Expansividade  Inteligência  Estabilidade emocional  Entusiasmo  Sensibilidade  Confiança  Imaginação  Espírito critico  Senso de justiça  Disciplina
  • 6. HABILIDADEs Habilidades não se confundem com conhecimentos. Uma habilidade é um conhecimento posto em prática.  Tipos de Habilidades:  Observar  Escutar  Falar  Envolvimento  Compreensão  Congruência  Dar e receber feedback  Expressão corporal  Orientar
  • 7. HABILIDADE PARA OBSERVAR  Observar compreende:  Perceber as mensagens não verbais contidas nos comportamentos da(s) pessoa(s);  Identificar os comportamentos favoráveis e não favoráveis aos objetivos pretendidos, a forma como eles acontecem e os fenômenos que os desencadeiam, para reforçar os favoráveis e neutralizar os não favoráveis;  Discriminar detalhes dos comportamentos que passam despercebidos pelas pessoas, desde aspectos relacionados à postura física, até inflexões de voz;  Identificar características comportamentais das pessoas, manifestadas de forma crônica ou impulsiva, merecedoras de atenção por parte de especialistas em comportamento, visando reorientação ou adequação.
  • 8. HABILIDADE PARA OBSERVAR  O bom observador:  É paciente;  É detalhista;  É discreto;  É privado;  É neutro.
  • 9. HABILIDADES PARA ESCUTAR A observação usa todos sentidos e a escuta faz parte dela. A grande dificuldade de escutar encontra-se na falta de modelos efetivos de “escutadores”, segundo Miranda e Miranda.  Fatores recomendados para o líder se aperfeiçoar na arte de escutar:  Falar tem efeito terapêutico;  A função terapêutica de falar não depende da proximidade ou viabilidade da solução pretendida pelo profissional;  Quando fala, o profissional também ordena suas ideias; a oportunidade de se expressar oralmente leva a pessoa a reflexões que, sem esse estímulo, ela não faria. No falar, com frequência, o indivíduo acaba modificando esquemas de pensamentos, porque se vê forçado a outro tipo de ordenação de ideias, para ajustar-se ao que escuta.
  • 10. HABILIDADES PARA ESCUTAR  Regras que auxiliam a melhora da escuta: a.“Estruturar” os conteúdos das mensagens no esquema dos “5W + 1H”; b.Clarificar os conteúdos para assegurar que o entendimento aconteceu de forma correta; c.Atendar para elementos especiais da expressão corporal que acompanha a fala; d.Atentar para dois sinais fundamentais, úteis para separar aquilo que tem maior relevância.
  • 11. A.“ESTRUTURAR” OS COnTEúDOS DAS mEnSAgEnS nO ESqUEmA DOS “5W + 1H”: O que (what) o indivíduo fala Fixar-se nas palavras em si, sem procurar segundas intensões ou significados ocultos Por que (why) ele o faz Certificar-se de que a pessoa expressa o real sentimento que a leva a fala e da forma como fala. Quando ( when) a fala ocorre Associar o relato com o timing: logo após um evento traumático; antes de uma experiência capaz de produzir ansiedade, etc. Onde (where) ele escolhe falar Associar o local escolhido para estabelecer a comunicação, com o tema tratado: a oficina, o escritório, em particular, no restaurante, etc. Quem (who) fala Verificar se a pessoa assume o que fala ou suas afirmações a colocam na condição de um representante de um grupo, por exemplo. Como (how) ele fala Concentrar-se nos aspectos perceptuais da fala: linguagem, entonação, repetição, etc.
  • 12. B. CLARIfICAR OS COnTEúDOS PARA ASSEgURAR qUE O EnTEnDImEnTO ACOnTECEU DE fORmA CORRETA: Não se deve hesitar em pedir para a pessoa repetir. Uma forma elegante de fazer isso consistem em dizer: “Vou repetir com as minhas palavras, para ter certeza de que entendi corretamente”.
  • 13. C. AtendAr pArA elementos espeCiAis dA expressão CorporAl que ACompAnhA A fAlA:  Gaguejo;  Rubor repentino;  Tremor das mãos, dos lábios, da face;  Desvio do olhar;  Variação no ritmo da respiração;  Agitação geral;  Suor excessivo, etc.
  • 14. d. AtentAr pArA dois sinAis fundAmentAis, úteis pArA sepArAr Aquilo que tem mAior relevânCiA: 1. O que se repete na fala: as pessoas, inconscientemente, insistem naquilo que tem real importância para elas. 2. A intensidade com que se fala, medida pelo tom de voz e por outros elementos (olhar, entonação, rubor, tremor, escolha de palavras de maior impacto, etc.).
  • 15. hABilidAde pArA fAlAr A qualidade de escuta, muitas vezes, manifesta-se quando a pessoa responde a uma pergunta explícita ou implícita ou, simplesmente, opina. A fala da pessoa que escuta pode sinalizar o grau de compreensão. A fala pode ser o veículo de transporte de mecanismo de defesa daquele que escuta: a. Deslocamento para outro assunto; b. Identificação com o que fala; c. Distração; d. Fantasia; e. Negação da realidade; f. Racionalização.
  • 16. envolvimento Ver e escutar em profundidade requerem envolvimento, isto é, a capacidade de, em um momento, fazer parte da situação que cerca o problema que o outro apresenta. Líderes desenvolvem extraordinária habilidade para demonstrar envolvimento, dando á outra pessoa a percepção de compartilharem os mesmos valores. Algumas técnicas contribuem para solidificar ou aumentar essa percepção de envolvimento:  Opinar sobre conteúdo dos trabalhos que as pessoas realizam;  Utilizar o jargão técnico dos liderados;  Compartilhar programas de desenvolvimento;  Avaliar;  Visitar;  Trocar e-mails;  Vestir-se de maneira apropriada à intenção, ao momento e ao local;  Demonstrar visibilidade.
  • 17. Compreensão Observar, escutar e envolver-se com as questões dos liderados contribui para o desenvolvimento da compreensão. Ela requer genuína disposição ao interior de aceitar as informações, sem preconceito e juízos de valor. Compreender não significa “concordar com”. O líder compreende as forças que movem os liderados; adquirem sensibilidade para perceber as fraquezas e os pontos fortes – sem isso, não saberá neutralizar aquelas e obter resultados com estes. Ao compreender, o líder discrimina a “figura” e o “fundo” nas mensagens, o essencial e o acessório; identifica esquemas de pensamentos e, até, mecanismos de defesa dos liderados. O líder demostra a compreensão de uma ideia, colocação ou reclamação de várias formas.
  • 18. ConGruÊnCiA O líder desempenha, querendo ou não, o papel de modelo para o liderado. Por esse motivo, manter e demonstrar absoluta congruência entre fala e ação, tem muita importância do ponto de vista emocional. Comportamentos paradoxais do líder destroem sua imagem de pessoa significativa. O autoconhecimento permite-lhe manter-se atento a possíveis incongruências. Exemplo: O supervisor de uma equipe apregoava que a confiança constituía a base do relacionamento em sua seção; por outro lado. Controlava rigorosamente o tempo de execução de casa atividade para certificar-se de que não havia “acomodação”.
  • 19. DAR E RECEBER FEEDBACK Segundo Fela Moscovici, “Feedback é um processo de ajuda para mudanças de comportamento; é comunicação a uma pessoa, ou grupo, no sentido de fornecer-lhe informações sobre como sua atuação está afeitando outras pessoas”. Faz parte do exercício da liderança a disposição para aceitar e dar feedback, com o objetivo de assegurar a boa qualidade da comunicação com os liderados. O líder deve manter-se atento à presença de mecanismos de defesa, capazes de prejudicar ou viabilizar a comunicação, alguns deles são:  Isolamento;  Negação da realidade;  Racionalização;  Deslocamento;  Distração.
  • 20. EXPRESSÃO CORPORAL Muitos líderes desenvolveram notável habilidade para interpretar expressões corporais. Eles reconhecem que o corpo não mente e discriminam imperceptíveis sinais que passariam totalmente despercebidos pelas pessoas em geral. Identificação de elementos das expressões corporais: Compatibilidade entre expressão verbal e corporal; Comportamento fora do usual; Silêncio excessivo; Fala descoordenada ou exagerada; Mudança de hábitos.
  • 21. HABILIDADE PARA ORIENTAR  Orientar compreende: a. Identificar o que deve ser comunicado ao liderado; b. Utilizar a forma adequada de promover a comunicação. O como possui tanta importância quanto ao conteúdo; c. Comunicar o momento adequado. Quando associa-se ao “como”; d. Diagnosticar o motivo; e. A escolha apropriada do local.
  • 22. ERROS COMPORTAMENTAIS Erros grosseiros de comportamento comprometem os esforços para estabelecer uma relação de genuína liderança. Os que se encontram descritos a seguir não esgotam as possibilidades. a.Realizar atividades paralelas enquanto escuta; b.Permitir interrupções por terceiros; c.Escolher locais inadequados ao relacionamento interpessoal; d.Interromper em momentos inadequados; e.Atender em momentos ou situações inadequadas para quem escuta; f.Preocupar-se mais em julgar do que em escutar.