GlobalEAD ( http://www.globalead.com.br ) em parceria com a ONG sobecc para transmissão ao vivo de eventos. A GlobalEAD é responsável pela tecnologia de software para transmissão ao vivo de eventos de qualquer porte. Consulte http://www.globalead.com.br
9. O Ciclo Cardíaco
Contração VE
• Contração isovolumétrica (b)
• Ejeção máxima (c)
Relaxamento VE
• Início do relaxamento e da ejeção reduzida (d)
• Relaxamento isovolumétrico (e)
Enchimento do VE
• Enchimento VE: fase rápida (f)
• Enchimento VE lento (diástase) (g)
• Sístole ou reforço atrial (a)
As letras a até g designam as fases do ciclo cardíaco.
Essas letras são alocadas de modo arbitrário, de modo que a sístole atrial (a) coincide com a onda A e (c)
com a onda C da pressão venosa jugular.
VE = ventricular esquerdo
11. A Função Cardíca Depende de Inúmeros
Fatores
• Adequação da oferta com relação à
demanda de Oxigênio do miocárdio
• Pré-carga
• Pós-carga
• Inotropismo e sincronismo
• Freqüência cardíaca
12. Ativação da resposta
inflamatória celular + humoral
(citocinas, mediadores, espécies reativas de oxigênio)
Modificado de Abraham E, Singer M. Crit Care Med. 2007; 35:2408-16.
+
+
+
+
+
+
Trauma cirúrgico
Injúria endotelial
Ativação da
resposta
antinflamatória
Desregulação
imune
Alteração
Hormonal
Alterações
Metabólicas
Disfunção
Mitocondrial
Disfunção
Microvascular
Disfunção
Endotelial
Ativação da
Coagulação
Vias Neurais
Ativação de NF-B &
Outros fatores transcricionais
Difunção Orgânica
+
+
+
Consequências do trauma cirúrgico
13.
14.
15.
16.
17. PAM e DO2: Primos hemodinâmicos
Leitos com auto regulação
Vigência de estados crônicos de hipertensão, hipotensão, anemia, hipoperfusão
Leitos precedidos por rede capilar (fígado)
Leitos sujeitos a compressão externa (PEEP/VM, laparoscopia, ↑PIC)
Perfusão diastólica
Alta dependência de fluxo em função de baixa PaO2 (medula renal)
18. Fisiologia do Oxigênio e Integração
Cardiovascular
• DO2 (ml/min) = CO (l/min) x CaO2 x 10
• VO2 = CaO2 – CvO2) x CO
• O2ER = VO2 / DO2
19. -40
0
20
-20
DO2
(L/m2)
Intra-
operatório 1 2 4 8 12 24 36 48
Horas de pós-operatório
Não-sobreviventes
Sobreviventes com
complicações
Sobreviventes
sem complicações
Princípios da monitorização perioperatória
Oferta de oxigênio perioperatória
Cortesia de Andrew Rhodes, 2013.
21. Como chegar ao SVO2?
VO2 = 13,8 x Hb x DC x (SaO2 – SvO2) / 100
Em um paciente normal (n):
VO2(n)= 13,8x 15x 5x (.98- .75)= 238 cc/min
Fator de aumento em exercício = até 3 vezes dos valores normais:
VO2(máx)= 13,8x 15x 15(.98- .31)= 2.080 cc/min
SvO2 = SaO2 – VO2 / (13,8 x Hb x DC)
22. Relação entre PvO2 e SvO2
(68 a 77%)
Valores acima de 77%:
Aumento na relação de DO2
/ VO2 e << EO2 – sepsis,
cirrose, politrauma,
pancreatite, etc.
Valores abaixo de 68%:
Dimuição na relação DO2 /
VO2 e <<(?)EO2 – anemia,
hipoxemia, aumento de
demanda metabólica ou
queda no DC.
23. Manter a adequação da oferta de oxigênio
DO2 = CaO2 x débito cardíaco
SaO2 Hemoglobina
(PaO2)
Oxigênio, PEEP Transfusão
FC pré-carga
contratilidade pós-carga
Fluidos
Inotrópicos
Vasopressores
Assistência circulatória
Otimização
DO2/VO2
Perfusão tecidual
Menos
complicações
Princípios da monitorização perioperatória
43. Perioperative Hemodynamic Monitoring and Goal Directed Therapy: From Theory to Practice
Maxime Cannesson and Rupert Pearse. Cambridge
The intraoperative
“triple low”
49. • Funções:
– Afeta a permeabilidade vascular
• Previne adesão leucocitária e de plaquetas
• Diminui inflamação
• Liga-se a proteínas plasmáticas e fluidos
– 700 a 1000 mL de plasma não circulante estão ligados a ele
– Mantém o gradiente oncótico
Glicocálix
51. Anaesthesia 2014, 69, 777–784
Models of fluid movement across the vascular barrier, traditionally based on the principles
derived by Starling in 1896, have been modified by our understanding of the endothelial
surface layer
52. Cardiovascular Research (2010) 87, 300–310
The glycocalyx is shown for guinea pig hearts under
normal perfusion (top), after I/R (middle), and after
I/R with protection by antithrombin (bottom). The
green arrows represent the estimated maximal
extension (10 nm) of the bonds between membrane
molecules for firm endothelial adhesion of leucocytes
and platelets.
Adhesion molecules in question are the ICAMs,
VCAMs, PECAM, integrins, etc. For details, see
Chappell et al.19 (modified from Chappell et al.19).
53. • Perda de volume para o extra-vascular pode ser:
– Tipo 1
• Fisiológica
• Perde fluidos e eletrólitos não coloidais
– Tipo 2
• Patológica
• Perde fluidos protéicos
• Altera a barreira vascular
Glicocálix
• Trauma tissular
• Isquemia-reperfusão
• SIRS
Cirúrgico
• Hipervolemia aguda
Anestésico
57. Introduction
• Whilst the problem of salt and water overload is not new, the magnitude of
the problem is recent. Although avoidance of perioperative hypovolaemia
remains an essential requirement and preoperative intravascular
optimization improves outcome excessive fluid infusion leading to sodium,
chloride and water overload is now becoming recognized as a major cause of
postoperative morbidity and a contributory factor to length of hospital stay,
organ failure and mortality. In a review of US practice, Arieff reviewed 13
patients who died of postoperative pulmonary oedema; their mean
postoperative fluid retention was 7 litres with a positive fluid balance
greater than 67 ml/kg/day within the first 36 postoperative hours. In the
USA if all of the other comorbidities which might be associated with
pulmonary oedema were subtracted there would be 8315 patients who died
each year from pulmonary oedema in the absence of causes other than
excessive fluid administration.
Sinclair S, James S, Singer M. Intraoperative intravascular volume optimisation and length of hospital stay after repair
of proximal femoral fracture: randomised controlled trial [see comments]. BMJ 1997;315:909-912.
Mythen MG, Webb AR. Perioperative plasma volume expansion reduces the incidence of gut mucosal hypoperfusion
during cardiac surgery. Arch Surg 1995;130:423-429.
58.
59. Reposição de líquidos: Diferenças nas estratégias
• Não é uma terapia causal, mas uma medida de suporte
• O desfecho ideal é difícil para definir, mas é muito importante
• Não existe um padrão “standard”, tornando esta comparação com o “novo” muito difícil
• Escolher: o antibiótico certo, a nutrição, o vasopressor / inotrópico, diurético, tratamento da dor,
sedativos e andicoagulantes, otimizar a ventilação, a hemodinâmica, a função renal e coagulação;
decidir a necessidade de sangue e produtos de plasma, exames laboratoriais e de imagem e colocar
todos essas terapias e cuidados no modelo de cuidado e de maneira precoce e no momento certo é a
base do difícil e multifatorial, tratamento do paciente crítico na atualidade
Perioperative Hemodynamic Monitoring and Goal Directed Therapy: From Theory to Practice
Maxime Cannesson and Rupert Pearse. Cambridge
67. Inspiration:
• Increase in intrathoracic pressure
•decrease RV preload
•increase LV afterload
•Increase transpulmonary pressure
•increase RV afterload
•increase LV preload
Variações do volume sistólico
DDB
Expiration:
• decrease in LV preload
(delay due to pulmonary transit time)
Consequences
•Inspiration
• Decrease RV SV
•Increase LV SV*
•Expiration
•Decrease LV SV*
* If preload
dependent
68. Variações respiratórias da pressão arterial
Magder et al
AJRCCM 169:151;2004
Delta down: dependência da pré-carga
Delta up: dependência da pós-carga ou transmissão direta
70. Prova volêmica
1. Prova de volume para
adequar o IC.
2. Definir a resposta por
alterações no IC.
PVC
IC
+ve
-ve
Terapia hemodinâmica perioperatória
72. Junho 2007
Pressão Venosa Central – Pré-carga
Magder F. J Crit Care 1992;7:76
Variação > 1 mm Hg
Valor Preditivo (+) = 77%
Valor Preditivo (-) = 81%
73. 100
80
60
40
20
0
0 20 40 60 80 100
100 – Especificidade (%)
Sensibilidade(%)
RAP
PAOP
CI
PP
Terapia hemodinâmica perioperatória
Avaliação dinâmica da volemia
Auler JO, Hajjar L et al. Anesth Analg 2008;106:1201-6.
75. Perioperative Hemodynamic Monitoring and Goal Directed Therapy: From Theory to Practice
Maxime Cannesson and Rupert Pearse. Cambridge
End-expiratory occlusion test. The end-expiratory occlusion (EEO) test
consists of interrupting mechanical ventilation at the end of expiration
during 15 seconds. This suppresses the cyclic decrease in cardiac preload,
which normally occurs at each mechanical insufflation. Therefore, this brief
procedure should increase cardiac preload and can serve as a test to
assess preload responsiveness and hence to predict the response to a
subsequent fluid infusion.
↑ 5% na curva do VVS / PP