3. CARACTERÍSTICAS GERAIS
DO RACIONALISMO
O racionalismo consiste em acreditar nas ideias inatas e no raciocínio
lógico, através da razão. É, de certo modo, a própria filosofia desde a sua
origem pois, de fato, a razão é a condição de todo o pensamento teórico.
A filosofia constitui-se pelo reconhecimento da razão como a faculdade
do conhecimento das coisas e do domínio de si.
4. MÉTODO CIENTÍFICO
O realismo científico seria a ciência a partir do seu objetivo e de suas
próprias conquistas. A ciência seria capaz de construir conhecimento. De
acordo com os realistas, as teorias científicas não são apenas instrumentos,
mas também são descrições do mundo ou de certos aspectos do mundo.
5. MÉTODO INDUTIVO
É um tipo de raciocínio ou argumento que partindo de do conteúdo
obtém uma conclusão universal. Alternativamente, pode ser definido
como um argumento no qual a conclusão tem uma abrangência maior que
as premissas.
6. MÉTODO MATEMÁTICO
Os filósofos racionalistas adotaram a matemática como elemento para
expandir a ideia de razão e a explicação da realidade.
7. DÚVIDA METÓDICA
É um instrumento metodológico com que o filósofo francês Descartes
procurou chegar à prova da existência de verdades absolutas, logicamente
necessárias e de reconhecimento universal, tal como exige a defesa do
Dogmatismo por ele preconizada e defendida, na questão da possibilidade
do conhecimento;
Este método consistia da filtragem de todas as suas ideias, eliminando
aquelas que não se afigurassem como verdadeiras e fossem dúbias, e apenas
retendo as ideias que não suscitavam qualquer tipo de dúvida;
8. DÚVIDA METÓDICA
Descartes para dar seguimento a este processo isolou-se no seu quarto durante
vários dias em profunda reflexão. René Descartes sendo dogmático ou seja,
acreditando na possibilidade de conhecer a realidade e apreender mentalmente as
suas características, apenas usou o processo da dúvida, enquanto método para
atingir o fim da descoberta de verdades absolutas, não se podendo associar-lhe ou
conceder-lhe o estatuto de cético, ou seja da corrente oposta que nega a
possibilidade de conhecer qualquer parte integrante da realidade;
Assim sendo, com a dúvida a ser utilizada apenas temporariamente como
método, a máxima associação que podemos fazer a Descartes com o ceticismo é
considerando-lhe um cético moderado durante esta fase desencadeada pelo seu
processo de reflexão.
9. DUALISMO
É uma concepção filosófica ou teológica do mundo baseada na
presença de dois princípios ou duas substâncias ou duas
realidades opostas, irredutíveis entre si e incapazes de uma síntese final ou
de recíproca subordinação. É dualista por excelência qualquer
explicação metafísica do universo que suponha a existência de dois
princípios ou realidades não subordináveis e irredutíveis entre si.
Em filosofia, o dualismo opõe-se às várias formas de monismo, dentre
as quais o fisicalismo e o fenomenismo. Refere-se à relação matéria-
espírito, fundada sobre a afirmação de que os fenômenos mentais são
exteriores ao mundo físico.
10. IDEALISMO
É uma corrente filosófica que emergiu apenas com o advento
da modernidade, uma vez que a posição central da subjetividade é
fundamental. Seu oposto é o materialismo.
Tendo suas origens a partir da revolução filosófica iniciada
por Descartes, é nos pensadores alemães que o Idealismo está em geral
associado, desde Kant até Hegel, que seria talvez o último grande idealista
da modernidade. Muitos, ainda, acreditam que a teoria das ideias
de Platão é historicamente o primeiro dos idealismos, em que a verdadeira
realidade está no mundo das ideias, das formas inteligíveis, acessíveis
apenas à razão.
11. MONISMO
É o nome dado às teorias filosóficas que defendem a unidade
da realidade como um todo ou a identidade entre mente e corpo por oposição
ao dualismo ou ao pluralismo, à afirmação de realidades separadas.
As raízes do monismo na filosofia ocidental estão nos filósofos pré-
socráticos, como Zenão de Eleia, Parmênides. Spinoza é o filósofo monista
por excelência, pois defende que se deve considerar a existência de uma única
coisa, a substância, da qual tudo o mais são modos. Hegel defende um
monismo semelhante, dentro de um contexto de absolutismo racionalista.
Como exemplo atual podemos citar a Psicologia Comportamental, que
compreende a mente como uma construção hipotética.
12. ISAAC NEWTON
Foi um físico e matemático inglês que elaborou a primeira síntese da
física. Tendo tido importantes contribuições na área da matemática, com
destaque para o cálculo diferencial e integral, pode-se dizer que seu
trabalho se concentrou na física: leis da mecânica, teoria da gravitação
universal, teoria da luz e da cor, teoria corpuscular da luz. Costuma-se
dizer que o nosso paradigma de ciência é o paradigma newtoniano do
mundo como máquina.
14. RENÉ DESCARTES
Foi um pensador Frances, físico e matemático, geralmente
considerado como figura central, na origem da ciência moderna. Por isso,
nosso paradigma de ciência é frequentemente chamado de paradigma
cartesiano.
15. RENÉ DESCARTES
Para Descartes, existiam três categorias de ideias: as adventícias, as
factícias e as inatas. As adventícias representam as ideias que surgem
através de dados obtidos pelos nossos sentidos; factícias são as ideias que
têm origem na nossa imaginação; e as ideias inatas, que não dependem da
experiência e estão dentro de nós desde que nascemos. Segundo
Descartes, conceitos matemáticos e a noção da existência de Deus eram
exemplos de ideias inatas.
17. FRANCIS BACON
Foi um filósofo natural Inglês que usou o raciocínio indutivo, na
tentativa de melhorar os erros cometidos por Aristóteles, e é conhecido
por promover o método científico.
Propôs a classificação das ciências em três grupos: Ciência da
Imaginação (poesia), Ciência da Memória (História) e Ciência da Razão
(Filosofia).
Foi eleito para a Câmara dos Comuns Inglesa em 1584. E Durante o
reinado de Jaime I, atuou como procurador-geral, fiscal-geral, guarda do
selo e grande chanceler.
18. FRANCIS BACON
Principais obras:
- Novum organum
- Instauratio magna
- Elementos das leis comuns da Inglaterra
- Casos de traição
- Ensaios
20. GALILEU GALILEI
Grande Físico, Matemático e Astrônomo, Galileu Galilei nasceu na
Itália no ano de 1564. Durante sua juventude ele escreveu obras sobre
Dante e Tasso. Ainda nesta fase, fez a descoberta da lei dos corpos e
enunciou o princípio da Inércia. Foi um dos principais representantes do
Renascimento Científico dos séculos XVI e XVII.
21. GALILEU GALILEI
Fez a balança hidrostática, que, posteriormente, deu origem ao relógio
de pêndulo. A partir da informação da construção do primeiro telescópio,
na Holanda, ele construiu a primeira luneta astronômica e, com ela, pôde
observar a composição estelar da Via Látea, os satélites de Júpiter, as
manchas do Sol e as fases de Vênus. Foi através disso que ele pôde ver o
Sol como centro do Universo e não como Aristóteles falava que a Terra
era vista como o centro do Universo.
Em 1642, ele morreu cego e condenado pela Igreja Católica por suas
convicções científicas. Teve suas obras censuradas e proibidas.
23. BARUCH SPINOZA
O racionalismo cartesiano é levado a uma rápida, lógica, extrema
conclusão por Spinoza. O problema das relações entre Deus e o mundo é
por ele resolvido em sentido monista: de um lado, desenvolvendo o
conceito de substância cartesiana, pelo que há uma só verdadeira e própria
substância, a divina; de outro lado introduzindo na corrente racionalista-
cartesiana uma pré-formada concepção neoplatônica de Deus, a saber,
uma concepção panteísta-emanatista.
24. BARUCH SPINOZA
O problema, pois, das relações entre o espírito e a matéria é resolvido
por Spinoza, fazendo da matéria e do espírito dois atributos da única
substância divina. Une os dois na mesma substância segundo um
paralelismo psicofísico, uma animação universal, uma forma de
pampsiquismo. Em geral, pode-se dizer que Descartes fornece a Spinoza
o elemento arquitetônico, lógico-geométrico, para a construção do seu
sistema, cujo conteúdo monista, em parte deriva da tradição neoplatônica,
em parte do próprio Descartes.
26. BLAISE PASCAL
Filósofo, físico, geômetra, matemático, teólogo; inventor da máquina
aritmética (a primeira calculadora), em 1642, e consagrado nos estudos de
diversas áreas das ciências exatas, Blaise Pascal pertenceu aos primórdios
do movimento racionalista europeu no século 17, contemporâneo dos
esforços de nomes como Francis Bacon e René Descartes para encontrar
um novo método científico. Opostos à herança medieval, que ainda
persistia, os pensadores daquele século acreditavam que a verdade poderia
ser obtida por meio de um método e seria a verdadeira ferramenta do
cientista.
27. BLAISE PASCAL
Nascido há exatos 390 anos, o francês defendia que cada verdade tinha
seu próprio método. Muito religioso, Pascal reprovava nos cientistas e
livres-pensadores do seu tempo o crescente agnosticismo e ateísmo. Os
libertinos, como eram denominados muitos dos homens de letras, mais e
mais afastavam de Deus: no máximo, recorriam ao Todo-Poderoso "como
um piparote para pôr o mundo em movimento", uma força mecânica sem
alma, lamentou o francês, chegando a acusar Descartes de fazer parte
dessa tendência. Enquanto outros cientistas daquela época afirmavam a
razão, Pascal era partidário da piedade.
30. CARACTERÍSTICAS GERAIS
ILUMINISMO
O Iluminismo foi um movimento social, intelectual e filosófico que surgiu
durante o século XVIII na Europa;
-Acreditavam que somente com o uso da razão o homem poderia conhecer,
compreender e julgar;
Fazia crítica social ao Antigo regime, ao absolutismo, ao conservadorismo
religioso e a divisão social;
Buscavam mudança social, liberalismo político e econômico, igualdade jurídica,
tolerância religiosa, educação e liberdade de expressão;
O século XVIII costuma ser denominado ‘’ Século das Luzes’’ pois os filósofos
desse período pretendiam ‘’ iluminar’’ a mente das pessoas com a ‘’ luz’’ da razão.
31. MATERIALISMO
É a “corrente de pensamento que afirma a precedência da matéria sobre
o espírito ou a mente, e que constitui a base de várias escolas filosóficas,
desde os antigos gregos até a época atual" ou "no pensamento marxista,
aquilo que é necessário à sobrevivência do homem em sociedade
(alimentação, moradia, trabalho etc.) e que fundamenta a estrutura
econômica da sociedade organizada“;
No que se refere à concepção primeira da ideia de materialismo,
considera-se os estoicos, Lucrécio, Epicuro, Leucipo e Demócrito como
os primeiros filósofos materialistas;
32. MATERIALISMO
Na filosofia marxista, que tem como pensadores Karl Marx e Friedrich Engels,
há o materialismo dialético, propondo que os fenômenos físicos, o ambiente e
os organismos moldam a cultura, a sociedade, os animais e seres humanos,
sendo também modificados por eles. Desta forma, a teoria implica que o
material está relacionado de forma dialética com o social e psicológico;
Em outra concepção, o termo materialismo é comumente utilizado para definir
o comportamento de pessoas que se apegam aos prazeres, valores e bens
materiais. No que se refere às artes, o materialismo é um tendência que indica a
representação sensual e realista das coisas.
33. EMPIRISMO
Movimento filosófico que acredita nas experiências humanas como únicas
responsáveis pela formação das ideias e conceitos existentes no mundo.
Indica que todo o conhecimento é um fruto da experiência, e por isso, uma
consequência dos sentidos. A experiência estabelece o valor, a origem e os
limites do conhecimento
O principal teórico do empirismo foi o filósofo inglês John Locke, que
defendeu a ideia de que a mente humana é uma "folha em branco" onde são
gravadas impressões externas.
34. ÉTICA
O termo ética deriva do grego ethos (caráter, modo de ser de uma
pessoa). Ética é um conjunto de valores morais e princípios que norteiam
a conduta humana na sociedade. A ética serve para que haja um equilíbrio
e bom funcionamento social, possibilitando que ninguém saia prejudicado.
Neste sentido, a ética, embora não possa ser confundida com as leis, está
relacionada com o sentimento de justiça social;
A ética é construída por uma sociedade com base nos valores
históricos e culturais. Do ponto de vista da Filosofia, a Ética é uma ciência
que estuda os valores e princípios morais de uma sociedade e seus grupos;
35. ÉTICA
Cada sociedade e cada grupo possuem seus próprios códigos de ética.
Num país, por exemplo, sacrificar animais para pesquisa científica pode
ser ético. Em outro país, esta atitude pode desrespeitar os princípios éticos
estabelecidos. Aproveitando o exemplo, a ética na área de pesquisas
biológicas é denominada bioética;
Uma pessoa que não segue a ética da sociedade a qual pertence é
chamado de antiético, assim como o ato praticado.
36. POLÍTICA
Denomina-se a arte ou ciência da organização, direção e administração de
nações ou Estados; aplicação desta ciência aos assuntos internos da nação
(política interna) ou aos assuntos externos (política externa). Nos regimes
democráticos, a ciência política é a atividade dos cidadãos que se ocupam dos
assuntos públicos com seu voto ou com sua militância;
No sentido comum, vago e às vezes um tanto impreciso, política, como
substantivo ou adjetivo, compreende arte de guiar ou influenciar o modo de
governo pela organização de um partido político, pela influência da opinião
pública, pela aliciação de eleitores;
37. POLÍTICA
Política pode ser ainda a orientação ou a atitude de um governo em
relação a certos assuntos e problemas de interesse público: política
financeira, política educacional, política social, política do café com leite;
Numa conceituação moderna, política é a ciência moral normativa do
governo da sociedade civil.
Outros a definem como conhecimento ou estudo “das relações de
regularidade e concordância dos fatos com os motivos que inspiram as
lutas em torno do poder do Estado e entre os Estados”.
38. CRÍTICA AO
ABSOLUTISMO
O Estado absolutista alimenta-se do conflito entre as classes sociais
dominantes, burguesia e nobreza, procurando administrá-lo para preservar
uma situação de equilíbrio de forças entre elas. Tirando o máximo
proveito dessa coexistência de forças, garantia o poder supremo da
monarquia.
Com o desenvolvimento do capitalismo, a burguesia continuou sua
ascensão econômica em importantes países europeus, como Inglaterra e
França. Consciente de seus interesses, passou a criticar o Antigo Regime
absolutista.
39. CRÍTICA AO
ABSOLUTISMO
Ao criticar o Antigo Regime, a burguesia foi desenvolvendo sua própria
ideologia, baseando-se nos seguintes argumentos:
O Estado só é verdadeiramente poderoso se for rico;
Para enriquecer, ele precisa expandir as atividades capitalistas;
Para expandir as atividades capitalistas é preciso dar liberdade e poder à
burguesia.
Foi esse argumento burguês que, investindo implicitamente contra os
privilégios da nobreza corroeu o equilíbrio de forças sociais do Estado
absolutista. Ao mesmo tempo, propiciou o surgimento do movimento
cultural que ficou conhecido com Iluminismo.
40. CONTRATO SOCIAL
Foi um importante intelectual do século XVIII. Para Rousseau, o
homem nasceria bom, mas a sociedade o corromperia. A questão que se
colocava era a seguinte: como preservar a liberdade natural do homem e
ao mesmo tempo garantir a segurança e o bem-estar da vida em
sociedade? Segundo Rousseau seria possível através do contrato social,
onde o soberano deve conduzir o Estado segundo a vontade geral e o
bem comum.
41. CONCEITOS
LIBERDADE: significa o direito de agir segundo o seu livre arbítrio, desde que
não prejudique outra pessoa. Liberdade é também um conjunto de ideias liberais e
dos direitos de cada cidadão.
IGUALDADE: é a falta de diferenças entre duas coisas, que possuem
o mesmo valor ou são interpretadas a partir do mesmo ponto de vista, em
comparação a outra coisa ou pessoa.
CONSITUIÇÃO: é o conjunto de leis fundamentais que regulam o
funcionamento do Estado
42. CONCEITOS
DIREITOS: pode se referir à ciência do direito ou ao conjunto de
normas jurídicas vigentes em um país, as quais controlam as relações dos
indivíduos em uma sociedade.
DEMOCRACIA: forma de governo em que a soberania é exercida
pelo povo.
DECLARAÇÃO DOS DIREISTOS DO HOMEM E D CIDADÃO:
é um documento desenvolvido na Revolução Francesa, que define os
direitos individuais e coletivos dos homens como universais.
43. JOHN LOCKE
Foi um importante filósofo inglês. É considerado um dos líderes da
doutrina filosófica conhecida como empirismo e um dos ideólogos do
liberalismo e do iluminismo. Nasceu em 29 de agosto de 1632 na cidade
inglesa de Wrington;
Acreditava que devemos todos ser livres, iguais e independentes, este seria
o estado de natureza, onde nós apenas ficaríamos subordinados a Deus, além
do estado de natureza existe o estado de guerra, que ocorre quando alguém
quer impor o poder sobre os outros, assim Locke mostra-se contra o poder
absoluto, portanto contra o modelo monárquico inglês e qualquer outro;
44. JOHN LOCKE
Para John Locke a busca do conhecimento deveria ocorrer através de experiências
e não por deduções ou especulações. Desta forma, as experiências científicas devem
ser baseadas na observação do mundo. O empirismo filosófico descarta também as
explicações baseadas na fé;
Afirmava que a mente de uma pessoa ao nascer era uma tábula rasa, ou seja, uma
espécie de folha em branco. As experiências que esta pessoa passa pela vida é que
vão formando seus conhecimentos e personalidade. Defendia que todos os seres
humanos nascem bons, iguais e independentes. Desta forma é a sociedade a
responsável pela formação do indivíduo;
John Locke é Considerado o “pai do Iluminismo”. Sua principal obra foi “Ensaio
sobre o entendimento humano”.
46. THOMAS HOBBES
O inglês Thomas Hobbes (1588-1679) foi um filósofo empirista que descreveu
sua teoria do Estado e do Contrato Social na sua obra mais notável, Leviatã (1651).
No momento da escrita, Hobbes estava testemunhando em primeira mão a Guerra
Civil Inglesa. Este, bem como outros eventos importantes que estavam em curso no
momento, tais como a execução do rei Carlos I, a Revolução Gloriosa e o
subsequente aumento do poder do Parlamento, foram fortes influentes nas opiniões
de Hobbes sobre a humanidade e moralidade, como também suas noções de guerra
e paz, além de sua filosofia política global.
47. THOMAS HOBBES
Em Leviatã, Hobbes apresenta suas ideias sobre a teoria do contrato social
e do Estado, que são considerados como a base da filosofia política moderna.
A maioria das ideias que ele enuncia são baseadas em sua visão do "estado de
natureza" (o que é a vida antes de qualquer forma de governo, lei ou
sociedade?), que ele descreve como "desagradável, brutal e curta". O filósofo
defende que as pessoas são inerentemente egoístas e amorais, e como tal, ele
acreditava que em um estado de natureza não há possibilidade de uma
sociedade natural - sem direitos naturais ou leis - e que seria cada um por si: as
pessoas com a maior força tomariam os bens que eles desejavam e iriam fazer
o que bem entendessem, e os fracos pereceriam.
49. DAVID HUME
David Hume foi filósofo, historiador, sociólogo e economista escocês do
período do Iluminismo (século XVIII). É considerado um dos mais
importantes filósofos iluministas ocidentais. É considerado um dos pais do
empirismo. Ele desenvolveu a filosofia empirista de seu apogeu lógico e
desafiou as crenças filosóficas tradicionais de uma forma tão drástica que o
mundo ficou chocado. E a sua nitidez permanece suprema porque seus
argumentos ainda não foram efetivamente combatidos. Na verdade, essa é a
natureza da filosofia de Hume de que Russell é levado a afirmar: "Existem
apenas duas atitudes em relação aos argumentos de Hume: aceitá-los ou
ignorá-los.
50. DAVID HUME
Então, vamos ver o que este cético tem a dizer. Hume apresentou seus
pontos de vista na obra "Tratado da Natureza Humana", que, contra as
expectativas de Hume, foi completamente ignorada pelos filósofos. (Nas
próprias palavras de Hume: a obra nasceu morta na imprensa.) Mais tarde,
Hume diluiu-o em "Tratado em Inquérito sobre o entendimento humano", e
foi através deste livro que foi conhecido. Foi depois de ler o inquérito que
Kant começou a viagem de seu próprio pensamento filosófico.
52. JEAN- JACQUES ROSSEAU
Jean-Jacques Rousseau foi um importante filósofo, teórico político e escritor
suíço. Nasceu em 28 de junho de 1712 na cidade de Genebra (Suíça) e morreu
em 2 de julho de 1778 em Ermenoville (França). É considerado um dos
principais filósofos do iluminismo, sendo que suas ideias influenciaram a
Revolução Francesa .
Sua obra principal é o Contrato Social. Nesta obra, defende a ideia de que o
ser humano nasce bom, porém a sociedade o conduz a degeneração. Afirma
também que a sociedade funciona como um pacto social, onde os indivíduos,
organizados em sociedade, concedem alguns direitos ao Estado em troca de
proteção e organização.
53. JEAN- JACQUES ROSSEAU
OBRAS PRINCIPAIS:
- Discurso Sobre as Ciências e as Artes
- Discurso Sobre a Origem da Desigualdade Entre os Homens
- Do Contrato Social
- Emílio, ou da Educação
- Os Devaneios de um Caminhante Solitário
55. MONTESQUIEU
Charles-Louis de Secondat, barão de Montesquieu, foi um dos grandes
filósofos políticos do Iluminismo. Nasceu em 18 de janeiro de 1689, na cidade de
Bordeaux (França).
Desenvolveu seus grandes trabalhos sobre política, principalmente, criticando
o governo absolutista e propondo um novo modelo de governo.
Defendia a divisão do poder em três: Executivo, Legislativo e Judiciário.
Fez várias críticas ao clero católico, principalmente, sobre seu poder e
interferência política
56. MONTESQUIEU
OBRAS PRINCIPAIS
Cartas Persas (1721)
O Espírito das Leis (1748)
Considerações sobre as causas da grandeza dos romanos e de sua
decadência
Contribuições para a Encclopédia (organizada por Diderot e
D'Alembert
58. FRANÇOIS MARIE AROUET,
VOLTAIRE
Foi um dos mais conhecidos pensadores do Iluminismo. Ganhou
destaque pelas críticas que fez ao clero católico e à intolerância religiosa.
Considerava que a monarquia deveria respeitar as liberdades individuais.
Autor de Cândido ou o otimismo, Cartas inglesas e Ensaio sobre os
costumes.
60. IMMANUEL KANT
Foi um filósofo alemão, considerado um dos maiores da história graças a
sua tentativa de resolução entre o Racionalismo de Descartes e Leibniz e o
Empirismo dos filósofos David Hume e John Locke. Tentou resolver o
problema do conhecimento racional e empírico, não concordava que a
experiência sensível era limitada.
Kant achava que as verdades universais poderiam ser encontradas antes de
qualquer experiência. Ele negava a existência de uma verdade última das coisas.
Por isso, propôs uma espécie de código de conduta humano, que funcionaria
como leis éticas que regeriam os seres humanos. Autor de Crítica da Razão
Pura, Crítica da Razão Prática.