O documento discute conceitos fundamentais da filosofia política, como formas de poder social, teorias de Platão, Aristóteles, Maquiavel, Hobbes, Rousseau e Marx sobre o Estado.
2. A reflexão filosófica que fazemos acerca
da “política” contribui para a nossa educação
enquanto cidadãos e nos fornece uma base para
o próprio exercício que é a cidadania.
3.
4. Filosofia
Política é a
reflexão
filosófica de qual
seria a melhor
forma de organizar
nossa vida
coletiva.
No âmbito de
nossas
instituições
políticas, de
nossas práticas
sociais, do nosso
sistema econômico.
5. Formas
de
Poder
ou
Poder
Social
• Poder econômico: Utiliza
a posse de certos bens
socialmente necessários
para induzir aqueles que
não os possuem.
• Poder ideológico: Utiliza
a posse de certas ideias,
valores, doutrinas para
influenciar a conduta
alheia.
• Poder político: Utiliza a
posse dos meios de
coerção social, isto é, o
uso da força física
considerada legal ou
autorizada pelo direito
vigente na sociedade.
6. Rei-filósofo para a justiça: Platão
Para Platão, cada
indivíduo possui três
almas, que seria: a
concupiscente, a irascível
e a racional.
Platão também faz uma
analogia entre o indivíduo
e a cidade dividindo assim
esta mesma em três grupos
sociais: os produtores, os
guardiães e os governantes.
A concepção política de
Platão é Aristocrática ,
pois supõe que a grande
massa de pessoas é incapaz
de dirigir a cidade e que
apenas uma pequena parcela
de pessoas são aptas a
exercer o poder político.
Para Platão o filósofo é
aquele que, saindo do mundo
das trevas, da ilusão,
alcança a verdade, o mundo
das ideias. O rei-filósofo
é aquele que pela
contemplação das ideias,
conheceu a essência da
justiça, por isso deve
governar a cidade.
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8. O homem como animal político: Aristóteles
Na filosofia
aristotélica a política
é o desdobramento
natural da ética. Na
verdade, as duas compõem
a unidade do que
Aristóteles chamava de
filosofia prática.
Se a ética está
preocupada com a
felicidade individual do
homem, a política se
preocupa com a
felicidade coletiva da
polis (cidade).
Aristóteles
afirmativa que ”o homem
é um animal político”,
ou seja, que ele é por
natureza um ser social,
pois para sobreviver,
não pode ficar
completamente isolado.
Assim para
Aristóteles, a política
é uma continuidade da
ética, ou a ética como
uma parte da política.
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10. Para Maquiavel havia uma
distância entre a teoria e
a prática política.
Segundo Maquiavel, buscar
o apaziguamento das lutas
e tenções entre o povo e os
poderosos é uma ilusão.
Maquiavel: os fins justificam
os meios
O que Maquiavel se
questiona é: como fazer
reinar a ordem, como
resolver o ciclo de
estabilidade e caos?
A sua conclusão seria a
de que ordem deve de ser
construída e que uma vez
alcançada ela não é
definitiva
O foco para Maquiavel
sempre foi o Estado, mas o
Estado que é capaz de impor
a ordem!
O grande mérito de
Maquiavel foi o de ter
separado a reflexão
política da moral e da
religião.
Assim, no campo da
política, os fins
justificam os meios. Já no
campo da moral, não seria
correto separar meios e
fins, pois toda conduta
deve ser julgada pelo todo
de suas ações e
consequências, o que
engloba caminhos e metas.
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12. Hobbes: a necessidade do
Estado soberano
Foi o primeiro dos
filósofos chamados
contratualistas.
Hobbes descordava de
Aristóteles no que diz
respeito a
sociabilidade natural
do homem e de sua
natural vocação para
vida social.
Nas palavras de
Hobbes: “ o homem é o
lobo do próprio homem
”.
Para Hobbes, cada
homem sempre encara
seu semelhante como um
concorrente que
precisa ser dominado.
Onde não houver
domínio de um homem
sobre o outro, haverá
uma competição intensa
até que esse domínio
seja alcançado.
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14. Rousseau: a legitimação do
Estado pela vontade geral
Rousseau, assim como
Hobbes, é um dos
pensadores modernos
que formulou uma
teoria contratulista
sobre a relação
Estado-sociedade.
Dizia que cada
homem, como cidadão,
somente deve
obediência ao poder
político se esse puder
representar a vontade
geral do povo ao qual
pertence. O
compromisso de cada
cidadão seria com o
seu povo.
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16. Compreendem que a
comunidade humana
primitiva era uma
sociedade sem classes
e sem Estado.
Segundo Engels, o
Estado nasce no meio
do conflito, e desde
sempre, foi
representado pela
classe mais poderosa,
com o intuito de
reprimir a classe
dominada.
Assim, Marx e Engels
diferenciaram-se de
todos os outros autores
anteriores, porque sua
crítica ao Estado não
visava atingir uma ou
outra forma de Estado,
mas a sua essência.
Portanto, o Estado
nasce da desigualdade
para manter a
desigualdade.
Marx e Engels: o Estado como instrumento
de dominação de classe
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19. Componentes: Ane Caroline Sandrin
Micheli Vitter
Natália Vizzotto
Rafael Lando
Turma: 35TP
Orientador: Alexandre Misturini
COLÉGIO ESTADUAL VISCONDE DE
BOM RETIRO