O documento discute várias escolas de pensamento da Grécia Antiga, incluindo sofistas, estoicos, epicurismo, pirronismo, dualismo platônico e cinismo. Os sofistas ensinavam relativismo e cobravam por educação, enquanto os estoicos pregavam virtude e autocontrole. Epicurismo defendia prazer moderado e fuga da dor, e pirronismo questionava a possibilidade do conhecimento.
2. Os Sofistas
• Os sofistas eram grupos de mestres que viajavam muito, com
o objetivo de realizar discursos que atraíssem jovens
estudantes, de quem cobravam taxas em troca de educação.
• A principal doutrina sofística consiste, em uma visão relativa
de mundo.
"O homem é a medida de todas as coisas".
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4. Os Estoicos
• O estoicismo é um filosofia essencialmente ética, orientada
para a virtude
• No estoicismo a vida é uma aprendizagem constante da
virtude. Não desejar nada, aceitar a natureza e o que
acontece.
• O estoicismo também ensina o desenvolvimento do auto-
controle e da firmeza como um instrumento de superar
emoções destrutivas.
Os estóicos ensinavam que as emoções destrutivas resultavam
de erros de julgamento, e que um sábio, não sofreria dessas
emoções.
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6. • Considera ser possível encontrar a felicidade
desde que se viva em conformidade com as leis
do destino que regem o mundo, permanecendo
indiferentes aos males e paixões que são
perturbações da razão.
7. Epicurismo
Para os epicuristas, simplesmente não faz o menor
sentido se preocupar com a morte. Por quê? Pois
bem... Porque quando um ser humano existe, a
morte não existe para ele. E quando ela existe, ele
é que não existe mais. Assim, ocupamos nossas
mentes com a vida desfrutamos dela.
8. A felicidade é alcançada pelo prazer, satisfação e a
fuga da dor.
Então, se alguém quer ser feliz, tem de buscar o
prazer e ignorar o sofrimento.
Esse prazer, portanto, não deverá buscado de
forma exagerada, o individuo tem de buscá-lo de
forma moderada e correta.
9. Pirronismo
• Também conhecido como pirronismo cetico
• Tudo é relativo
• É a atitude que baseia-se em suspender o juízo.
• Contenta-se com o imediato e vive em paz.
10. • Se eu digo que uma maçã é vermelha e apresento como
razão para essa declaração o testemunho dos meus
sentidos, o pirrônico perguntaria como eu sei que meus
sentidos não me enganaram todas as vezes em que olhei
uma maçã. Além do mais, o que é uma maçã? Uma fruta. O
que é uma fruta? Um tipo de alimento. O que é um
alimento? O que é o vermelho? Uma cor existe ou não? Se
não existe, como algo pode ser vermelho? Se existe, como
pode uma maçã ser vermelha, se ela é maçã? E assim por
diante.
• Pois então, a partir daí, o pirrônico declara que você não
sabe que a maçã é vermelha: você acredita que ela é.
11. Dualismo Platônico
É a interpretação que entende que a realidade
está dividida em duas dimensões.
Uma delas é o sensível, percebemos através dos
sentidos, tato, visão, audição, olfato e paladar. Já o
segundo, está no plano do perceptível, da
racionalidade, no plano da ideia.
É basicamente a comparação entre matéria e
espírito, finito e infinito, o mundo e Deus.
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13. Conhecimento cientifico
• Esse tipo de conhecimento surgiu da necessidade e do desejo
que o ser humano tem em saber como as coisas funcionam,
não aceitando-as de forma passiva e sem questionamentos.
“É uma busca constante de explicações e soluções e a
reavaliação de seus resultados”.
• Este conceito ganhou força a partir do século XVI com
Copérnico, Bacon, Galileu, Descartes e outros.
14. Cinismo
• Diógenes de Sinope, ou como era conhecido Diógenes,
o cínico.Foi exilado de sua cidade natal e se mudou para
Atenas, onde teria se tornado um discípulo de
Antístenes, antigo pupilo de Sócrates. Tornou-se um
mendigo que habitava as ruas de Atenas, fazendo da
pobreza extrema uma virtude. Diz-se que teria vivido
em um grande barril, no lugar de uma casa, e
perambulava pelas ruas, na mais completa miséria,
carregando uma lamparina, durante o dia, alegando
estar procurando por um homem honesto.
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16. Diógenes desprezava a opinião e reza a lenda que
seus únicos bens eram um alforje, um bastão e
uma tigela (que simbolizavam seu desapego),
sendo conhecido também, talvez pejorativamente
como kinos, o cão, pela forma como vivia.
17. É famosa uma passagem com Alexandre, o
Grande, que, ao encontrá-lo, ter-lhe-ia perguntado
o que poderia fazer por ele. Acontece que devido
à posição em que se encontrava, Alexandre fazia-
lhe sombra. Diógenes, então, olhando para a
Alexandre, disse: — Não me tires o que não me
podes dar!( Afasta-te do meu Sol). Esta resposta
impressionou vivamente Alexandre, que, na volta,
ouvindo seus oficiais zombarem de Diógenes,
disse: — Se eu não fosse Alexandre, queria ser
Diógenes.