2. O QUE É CETICISMO?
É duvidar de tudo que lhe é apresentado como
verdade ou mentira.
Pirro foi seu fundador.
3. COMO UM CÉTICO COMPROVA ALGO
Costuma-se comprovar algo através do
método científico e do pensamento crítico
(ceticismo científico).
Mas também podem usar evidencias
empíricas.
4. CETICISMO NA FILOSOFIA
A filosofia só existe devido ao ceticismo, pois
se não houvesse a dúvida, ninguém nunca teria se
questionado nada.
Desse modo aceitaríamos qualquer verdade
imposta, sem nunca chegar a pensar em algo além
do que já sabemos.
O conhecimento só surge através do diálogo
gerado pela dúvida.
Porém, o ceticismo também é um problema
para a filosofia, uma vez que uma das maiores
metas filosóficas é a verdade absoluta.
5. DESCARTES
“Penso logo existo”
A verdade tem de ser conhecida como tal;
problemas tem de ser analisados e resolvidos de
forma sistemática; devemos começar do problema
mais simples e ir ao mais complexo; deve-se rever
o processo.
6. CETICISMO ABSOLUTO
Ceticismo absoluto é negar que podemos
conhecer a verdade. Como não podemos ter
certeza de nada, não podemos afirmar nada.
Segundo Pirro os nossos conhecimentos vem
dos sentidos, que podem ser enganados. Já a
razão não é absoluta, pois diferentes pessoas tem
diferentes versões de um mesmo fato, encaram as
coisas de um modo diferente e possuem opiniões
diferentes.
7. GÓRGIAS (485 A 380 A. C.)
Primeiro, o ser não existe, apenas o nada.
Não sendo uno, múltiplo, gerado, não é nada.
Segundo, mesmo se existíssemos, não
seríamos conhecidos. Se podemos pensar naquilo
que não existe, há uma separação entre o que
pensamos e o ser, impossibilitando seu
conhecimento.
Terceiro, mesmo conhecendo o ser, não
podemos expressá-lo. Palavras não transmitem
nada que não sejam elas mesmas.
8. CETICISMO RELATIVO
Nega parcialmente o fato de que não podemos
saber toda a verdade.
Subjetivismo: o conhecimento é a relação entre as
ideias e hipóteses que elaboramos, não podendo
alcançar a objetividade. Protágoras, fundador da doutrina
dizia que o homem é a medida de todas as coisas, ou
seja, quem cria a verdade somos nós.
Relativismo: verdade é relativa, sendo limitada a
um determinado local, a uma determinada época e a um
determinado contexto histórico.
Probabilismo: não chegaremos a uma verdade
absoluta, apenas a uma verdade que seja provável.
Pragmatismo: pelo ser humano não ser apenas um
ser pensante, mas sim prático, a verdade só pode ser o
que nos é útil.)
9. CETICISMO E DOGMATISMO
Podemos dizer que um é o oposto do outro,
enquanto o ceticismo é a dúvida, o dogmatismo diz
que o homem tem a capacidade de chegar a
verdade absoluta.
Consideramos dogmáticos todos aqueles
filósofos que admitem alguma certeza. Platão e
Aristóteles se encaixam neles.
10. SEXTO EMPÍRICO (SÉC. II D. C.)
Hipotiposes Pirrônicas, onde define filósofos
dogmáticos, acadêmicos e céticos.
Adversus Mathematicus, onde se opõe aos
filósofos dogmáticos.
Quatro modos: a natureza por guia, a coerção
das paixões, o cético conserva a piedade, o cético
é ativo em alguma techné.
12. CÍCERO (106 A 43 A. C.)
Cícero escreveu Academica e De Natura
Deorum.
Para ele, o homem deve ser ético, para isso
ele tem de ser honesto. Para isso deve usar seus
conhecimentos para controlar as emoções, ter
senso de justiça e caráter. Devemos agir de boa fé,
sem prejudicar os outros e seguir a lei.
13. CETICISMO RELIGIOSO
É quando temos uma pessoa que usa o
ceticismo para comprovar ou reprovar algo
relacionado a religião. Muito comum durante a
contrareforma.
14. SANTO AGOSTINO
Seu pensamento se concentrou em Deus e
na alma.
Adquiriu a certeza da alma, verdade superior
e imutável. Conhecimento sensível existe. Se para
o olho é necessário o sol, para o conhecimento é
preciso a luz de Deus.