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EUTANÁSIA E VIDA
Do cap. 20 do Livro Diálogo dos Vivos, de
autoria de Francisco Cândido Xavier, J.
Herculano Pires e Espíritos diversos.
Formatação: Alaide Chaded
Amigos da Terra perguntam frequentemente pela
opinião dos companheiros desencarnados, com
respeito à eutanásia. E acrescentam que filósofos e
cientistas diversos aderem hoje à ideia de se apoiar
longamente a morte administrada, seja por
imposição de recursos medicamentosos ou por
abandono de tratamento.
Declaram-se muitos deles confrangidos diante dos
problemas das crianças que surgem desfiguradas no
berço, ou à frente dos portadores de enfermidades
supostamente irreversíveis, muitas vezes em estado
comatoso nos recintos de assistência intensiva.
Alguns chegam a indagar se os pequeninos
excepcionais devem ser considerados seres humanos
e se existe piedade em delongar os constrangimentos
dos enfermos interpretados por criaturas
semimortas, insensíveis a qualquer reação.
Entretanto, imaginam isso pela escassez dos recursos
de espiritualidade de que dispõem para dilatar a visão
espiritual para lá do estágio físico.
É preciso lembrar que, em matéria de
deformação, os complexos de culpa determinam
inimagináveis alterações no corpo espiritual.
O homem vê unicamente o carro orgânico em que
o espírito viaja no espaço e no tempo, buscando a
evolução própria, mas habitualmente não enxerga
os retoques de aprimoramento ou as dilapidações
que o passageiro vai imprimindo em si mesmo,
para efeito de avaliação de mérito e demérito,
quando se lhe promova o desembarque na estação
de destino.
À vista disso, o homem comum não conhece a face
psicológica dos nossos irmãos suicidas e homicidas
conscientes, ou daqueles outros que
conscientemente se fazem pesadelos ou flagelos de
coletividades inteiras. Devidamente reencarnados,
em tarefas de reajuste, não mostram senão o
quadro aflitivo que criaram para si próprios, de vez
que todo espírito descende das próprias obras e
revela consigo aquilo que fez de si mesmo.
Diante das crianças em prova ou dos irmãos
enfermos, imaginados irrecuperáveis,
medita e auxilia-os!
Ninguém, por agora, nas áreas do mundo
físico, pode calcular a importância de alguns
momentos ou de alguns dias para o espírito
temporariamente internado num corpo doente
ou disforme.
Perante todos aqueles que se abeiram da
desencarnação, compadece-te e ajuda-os quanto
puderes.
Recorda que a ciência humana é sempre um
fato admirável, em transformação constante,
embora respeitável pelos benefícios que presta. No
entanto, não te esqueças de que a vida é sempre
formação divina, e, por isto mesmo, em qualquer
parte será sempre um ato permanente de amor.
PIEDADE ASSASSINA
Por Irmão Saulo – pseudônimo de Herculano Pires
Para raciocinar de maneira certa precisamos
dispor de dados certos sobre o problema que
enfrentamos. O materialismo só conhece o corpo
e não leva em conta a existência da alma. Ignora
por completo o sentido da vida. Seu raciocínio
sobre a eutanásia se funda na ignorância.
O espiritualista sabe que a alma sobrevive ao
corpo, mas nem todo espiritualista conhece o
processo da vida. Seu raciocínio sobre a eutanásia
pode levá-lo a um sofisma. Mas o espírita sabe
que a vida é um processo de evolução e que cada
existência corpórea é o resultado das fases
anteriores desse processo. O espírita dispõe de
dados seguros e precisos sobre o fenômeno
biológico da morte.
Esses dados, obtidos nas experiências científicas
do espiritismo, estão hoje sendo confirmados
pelas pesquisas parapsicológicas e físicas sobre
o transe da morte. Basta a descoberta do corpo
bioplasmático pelos físicos e biólogos para
advertir os espíritos sistemáticos de que podem
estar enganados.
Os inquisidores medievais queimavam os
supostos hereges em nome da caridade, para
livrá-los do fogo eterno do inferno. Os
materialistas atuais pretendem abreviar a morte
em nome da piedade racional. Elas por elas,
temos o dogmatismo da ignorância tripudiando
sobre os direitos da vida.
A mensagem de Emmanuel é uma
advertência da razão esclarecida e deve
ser meditada em todos os seus termos.
Não basta lê-la, é preciso estudá-la.

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Eutanásia e Vida

  • 1. EUTANÁSIA E VIDA Do cap. 20 do Livro Diálogo dos Vivos, de autoria de Francisco Cândido Xavier, J. Herculano Pires e Espíritos diversos. Formatação: Alaide Chaded
  • 2. Amigos da Terra perguntam frequentemente pela opinião dos companheiros desencarnados, com respeito à eutanásia. E acrescentam que filósofos e cientistas diversos aderem hoje à ideia de se apoiar longamente a morte administrada, seja por imposição de recursos medicamentosos ou por abandono de tratamento.
  • 3. Declaram-se muitos deles confrangidos diante dos problemas das crianças que surgem desfiguradas no berço, ou à frente dos portadores de enfermidades supostamente irreversíveis, muitas vezes em estado comatoso nos recintos de assistência intensiva. Alguns chegam a indagar se os pequeninos excepcionais devem ser considerados seres humanos e se existe piedade em delongar os constrangimentos dos enfermos interpretados por criaturas semimortas, insensíveis a qualquer reação.
  • 4. Entretanto, imaginam isso pela escassez dos recursos de espiritualidade de que dispõem para dilatar a visão espiritual para lá do estágio físico. É preciso lembrar que, em matéria de deformação, os complexos de culpa determinam inimagináveis alterações no corpo espiritual.
  • 5. O homem vê unicamente o carro orgânico em que o espírito viaja no espaço e no tempo, buscando a evolução própria, mas habitualmente não enxerga os retoques de aprimoramento ou as dilapidações que o passageiro vai imprimindo em si mesmo, para efeito de avaliação de mérito e demérito, quando se lhe promova o desembarque na estação de destino.
  • 6. À vista disso, o homem comum não conhece a face psicológica dos nossos irmãos suicidas e homicidas conscientes, ou daqueles outros que conscientemente se fazem pesadelos ou flagelos de coletividades inteiras. Devidamente reencarnados, em tarefas de reajuste, não mostram senão o quadro aflitivo que criaram para si próprios, de vez que todo espírito descende das próprias obras e revela consigo aquilo que fez de si mesmo.
  • 7. Diante das crianças em prova ou dos irmãos enfermos, imaginados irrecuperáveis, medita e auxilia-os! Ninguém, por agora, nas áreas do mundo físico, pode calcular a importância de alguns momentos ou de alguns dias para o espírito temporariamente internado num corpo doente ou disforme.
  • 8. Perante todos aqueles que se abeiram da desencarnação, compadece-te e ajuda-os quanto puderes. Recorda que a ciência humana é sempre um fato admirável, em transformação constante, embora respeitável pelos benefícios que presta. No entanto, não te esqueças de que a vida é sempre formação divina, e, por isto mesmo, em qualquer parte será sempre um ato permanente de amor.
  • 9. PIEDADE ASSASSINA Por Irmão Saulo – pseudônimo de Herculano Pires
  • 10. Para raciocinar de maneira certa precisamos dispor de dados certos sobre o problema que enfrentamos. O materialismo só conhece o corpo e não leva em conta a existência da alma. Ignora por completo o sentido da vida. Seu raciocínio sobre a eutanásia se funda na ignorância.
  • 11. O espiritualista sabe que a alma sobrevive ao corpo, mas nem todo espiritualista conhece o processo da vida. Seu raciocínio sobre a eutanásia pode levá-lo a um sofisma. Mas o espírita sabe que a vida é um processo de evolução e que cada existência corpórea é o resultado das fases anteriores desse processo. O espírita dispõe de dados seguros e precisos sobre o fenômeno biológico da morte.
  • 12. Esses dados, obtidos nas experiências científicas do espiritismo, estão hoje sendo confirmados pelas pesquisas parapsicológicas e físicas sobre o transe da morte. Basta a descoberta do corpo bioplasmático pelos físicos e biólogos para advertir os espíritos sistemáticos de que podem estar enganados.
  • 13. Os inquisidores medievais queimavam os supostos hereges em nome da caridade, para livrá-los do fogo eterno do inferno. Os materialistas atuais pretendem abreviar a morte em nome da piedade racional. Elas por elas, temos o dogmatismo da ignorância tripudiando sobre os direitos da vida.
  • 14. A mensagem de Emmanuel é uma advertência da razão esclarecida e deve ser meditada em todos os seus termos. Não basta lê-la, é preciso estudá-la.