O documento discute os recursos técnicos e métodos utilizados no planejamento de cirurgias estereotáxicas, incluindo aparatos de estereotaxia, fusão de imagens multimodais, e atlas de neuroanatomia funcional. Ele também aborda fontes potenciais de erro e a importância do bom planejamento para cirurgias funcionais minimamente invasivas e eficazes.

1. Armando L. Alaminos Bouza,
Físico – Médico.
Mevis Informática Médica LTDA

2. Recursos técnicos no planejamento :
-Aparato de Estereotaxia.
-Imagens estereotáxicas (usualmente CT e RM).
-Imagens não estereotáxicas (usualmente RM ).
-Fusão multimodal de imagens .
-Fusão com atlas de neuroanatomia funcional.
-Software de Planejamento.

3. Como localizar/atingir um ponto do cérebro com máxima precisão ?
Alvores da Estereotaxia.
Horsley & Clark 1906 - London Munssen 1918 - Montreal
UCLA Museum of Medical Apparatus

4. Spiegel e Wycis 1947 Leksell - 1949. Primeiro sistema isocêntrico
Primeira cirurgia estereotáxica em humanos.

5. Aparatos estereotáxicos :
-Sistema de eixos Cartesianos rígidos.
-Imobilizador ( ±0.3 mm).
-Localizador ( ±0.5 mm).
-Posicionador ( ±0.5 mm).

6. Sistemas de marcadores estereotáxicos (“fiducials”)
Marcadores de CT Marcadores de RM
Problemas com a Estéreo-RM:
-Homogeneidade do campo magnético.
-Fiducials na borda do campo !!
-Próteses e partes do estereotáxico metálicas.

7. CT - não deforma a topografia do sistema encéfalo + estereotáxico.
RM - deforma a topografia do sistema encéfalo + estereotáxico.
melhores detalhes anatômicos.

8. Como integrar a informação fornecida pelas diversas modalidades de imagens ?
Fusão multimodal de imagens

9. Conectividade
CT
PET
SPECT
MR
- DICOM
- Formatos de imagens proprietários do fabricante.
- Ethernet , CDROM, etc.

10. Alinhamento Geométrico de imagens:
“image registration”

11. Basicamente, a fusão é tratada como um problema de transformação de
coordenadas de um sistema de referência a outro. Pode se apresentar como
transformação homogênea, entre dois sistemas de referência S1 na modalidade
M1 e S2 na modalidade M2:
x = t11 u + t12 v + t13 w + t14
y = t21 u + t22 v + t23 w + t24
z = t31 u + t32 v + t33 w + t34
1 = t41 u + t42 v + t43 w + t44
onde (x,y,z) representam as coordenadas de um ponto do espaço no sistema de
referência S1 e (u,v,w) as coordenadas do mesmo ponto do espaço medidas no
sistema de referência S2. Os elementos da transformação (t11, t12, t13, t14, t21,
t22,...,t44), serão tratados daqui em diante como elementos de uma matriz T na
forma t[i,j] .
equação 1

12. Resultados da Fusão multimodal de imagens

13. Resultados da Fusão multimodal de imagens

14. Atlas de neuro anatomia funcional, para estereotaxia.
-Schaltenbrand-Wahren (1977)
-Talairach (1988, 1993)
- Morel (2007)

15. Cirurgia Funcional - Fusão com mapas

16. Fusão da CT , RM e mapas.
Mapas representados vetorialmente

17. Aparato Estereotáxico :
Eletrodo em posição.
Controle radiológico.

18. Controle da Qualidade : Fontes de erro
Pré-operatório Intra-operatório mostrando desvio

19. Conclusões
Importância do bom planejamento na cirurgia funcional :
•Mínimo tempo de exploração eletrofisiológica.
•Ângulo ótimo para atingir vários núcleos com 1 DBS e
evitar estruturas de alto risco.
•Mínima invasividade
Armando Alaminos Bouza - 2007