O documento discute o planejamento cicloviário no Rio de Janeiro, destacando suas facilidades e dificuldades ao longo de 20 anos. Ele descreve o amadurecimento do planejamento cicloviário e metas de expandir a rede cicloviária, mas também problemas como desconhecimento técnico e disputa por espaço. Defende o planejamento cicloviário participativo para melhor atender às necessidades locais.
1. O Processo de Planejamento Cicloviário
no Rio de Janeiro
Facilidades & Dificuldades.
São Paulo, Agosto 2012
2. O Planejamento Cicloviário Carioca atinge a maioridade
Desde as primeiras infraestruturas cicloviárias em 1992, 20 anos já se passaram.
O planejamento amadureceu, hoje faz parte da cidade, mas muitos desafios
permanecem.
3. Gráfico – Resumo das atividades Cicloviárias Cariocas.
Em 2011 /2012 houveram também algumas leis e decretos, o evento Bici Rio, que
se repetirá este ano em Setembro, e mais 147kms de infraestrutura.
4. Vontade política e técnica.
O planejamento cicloviário é um dos 40 projetos estratégicos da Prefeitura para
2016. Com metas de dobrar a malha cicloviária de 150 para 300kms até o final de
2012 e chegar a 450kms até 2016.
5. Hoje as bicicletas fazem parte do Cenário Carioca.
O desafio passa a ser como lidar com os problemas e soluções que surgem, com
qualidade e segurança para todos.
16. Mas a falta de preparo pode derrubar ciclistas.
Seja porque as empresas contratadas para projetar nunca viram o assunto antes
cometendo erros primários.
17. Ou porque `parte do poder público / Engenharia de Trafego ainda não sabem
como lidar com o assunto. Muitas vezes desfigurando soluções seguras e corretas.
19. Maiores dificuldades hoje no Rio:
• Resquícios de rodoviarismo e desconhecimento técnico de
uma nova realidade.
20. Desafio:
• O que fazer quando um problema faz parte das soluções?
• A bicicleta é um elemento novo para o setor de transportes e
tem que ganhar seu espaço.
• O espaço é muito disputado e o processo é complexo.
• Todos querem palpitar, tem uma opinião e tem suas razões.
Solução:
Planejamento Cicloviário Participativo
27. A Sociedade Civil.
Planejamento Cicloviário Participativo
• Em diversas situações a sociedade civil pode e deve
colaborar e opinar.
• Isso já acontece com sucesso no Rio de Janeiro e em
outras cidades.
• Os usuários de bicicletas, sociedade civil organizada e a
população local são os maiores interessados no sucesso
do planejamento urbano da área onde vivem e em
geral estão dispostos a participar ativamente do
processo.
• Envolver também diversas Secretarias e Empresas da
região.
28. Facilidades
• Vontade política.
• Grande aceitação por parte da população.
• Sucesso atual da bicicleta como agente renovador das
cidades ao redor do mundo.
Dificuldades
• Tema muito novo com grande demanda e pouca informação
de qualidade e fácil compreensão.
• Projetos ruins.
• Projetos bons que não são aprovados.
• Falta de padronização para as diversas soluções.
• O tema parece simples, mas é bastante complexo.
29. Tão importante quanto o conhecimento adquirido neste
workshop, é a experiência com a bicicleta.
30. É preciso conhecê-la para melhor planejar para ela.
E a melhor forma é pedalando.
36. Sinta o que o ciclista sente e ficará mais fácil
planejar para eles.
37. Obrigado!
Contato:
contato@ta.org.br
Esta apresentação está disponível em: www.ta.org.br
www.ta.org.br/temp/abcp_2012.pdf 11 97532-0066
Prêmio ANTP – ABRADIBI 2005 Melhor Iniciativa de Promoção do Uso da Bicicleta.
Prêmio PEDALA BRASIL 2007, Melhores Iniciativas em Prol da Mobilidade por Bicicleta.