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“Memórias
         de um
 Sargento de Milícias”
Manuel Antônio de Almeida
A VIAGEM

LEONARDO                  MARIA DAS
 PATACA                  HORTALIÇAS




           LEONARDINHO
Leonardinho
L Anti-herói : MALANDRO
A Muita ação- pouca fala
M Filho de uma pisadela e
de um beliscão
d AMORAL
Poderíamos classificar as
personagens das Memórias de um
Sargento de Milícias de duas
maneiras:

1. Personagens ligadas ao plano da
ordem: Dona Maria, o Compadre
barbeiro e a Comadre parteira — só
para citar os mais relevantes — são
personagens que respeitam a ordem
vigente, isto é, possuem alguma
ocupação e, de maneira geral,
respeitam a lei. A personagem mais
expressiva desse plano é o Major
Vidigal, que persegue os vadios, os
bêbados, os briguentos e os festeiros,
ou seja, faz valer a ordem;
Divisão fictícia

a) o Barbeiro, ainda que seja ligado ao
   plano da ordem por ter um ofício e por ter
   acolhido o pequeno herói abandonado
   pelos pais, conquistou pequeno cabedal
   tomando posse de uma fortuna que não
   era sua, ainda jovem;

b) o Padre da Sé, embora fosse um
    representante da Igreja, tinha um caso
    amoroso com a cigana;

c) o Major Vidigal, mesmo perseguindo
    todos os vadios do plano da desordem,
    concedeu facilmente a liberdade a
    Leonardo em troca dos afetos de Maria
    Regalada.
 Enfim, qualquer uma das personagens do
    plano da ordem, ainda que brevemente,
    transita rapidamente pelo plano da
    desordem.
2. Personagens ligadas ao plano da
desordem : a cigana, o Chico Juca,
todos os que fazem parte do ritual
da Fortuna, o Teotônio, piadista
perseguido por Major Vidigal, que
acaba se safando com a ajuda de
Leonardo, e outros que de alguma
forma estão à margem da ordem
Luisinha
L “(...)tendo perdido as graças de menina,
ainda não tinha adquirido a beleza da moça:
era lata , magra, pálida; andava com o
queixo enterrado no peito, trazia as
pálpebras sempre baixas, e olhava a
furto;tinhas os braços finos e
compridos;(...)andava mal penteada(...)”
Major Vidigal
M “o terror dos malandros”
o Ele é a Lei: aplica , pune, cobra ,
julga.
j Momentos de humilhação:
M A) fuga de Leonardinho nas ruas;
A B) enterro simbólico;
B C) Teotônio : caretas
Narrativa de costumes
           N Profissões populares
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                                    R Camadas populares (retrato
                                    social)
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Luisinha)                           N Linguagem jornalística:
L Passado como tema: “...era no     coloquialismo
tempo do Rei”                       c Descritivismo
(D. João VI)                        D Caricatura dos padres
                                    (anticlericalismo)
Além disso, destacam-se na obra o sentimento anti-
religioso e anticlericalista, o horror aos padres e o
desprezo pelas beatas, a caricatura e a ironia, que são
ingredientes sabidamente caracterizadores do estilo
realista:
      - ‘O Divino Espírito Santo
      E um grande folião,
      Amigo de muita carne.
      Muito vinho e muito pão.
      A cena do clérigo, mestre de cerimônias, no
quarto de uma cigana prostituta, em noite de festa e nos
trajes em que o autor o coloca é digna de mestres do
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  • 1. “Memórias de um Sargento de Milícias” Manuel Antônio de Almeida
  • 2. A VIAGEM LEONARDO MARIA DAS PATACA HORTALIÇAS LEONARDINHO
  • 3. Leonardinho L Anti-herói : MALANDRO A Muita ação- pouca fala M Filho de uma pisadela e de um beliscão d AMORAL
  • 4. Poderíamos classificar as personagens das Memórias de um Sargento de Milícias de duas maneiras: 1. Personagens ligadas ao plano da ordem: Dona Maria, o Compadre barbeiro e a Comadre parteira — só para citar os mais relevantes — são personagens que respeitam a ordem vigente, isto é, possuem alguma ocupação e, de maneira geral, respeitam a lei. A personagem mais expressiva desse plano é o Major Vidigal, que persegue os vadios, os bêbados, os briguentos e os festeiros, ou seja, faz valer a ordem;
  • 5. Divisão fictícia a) o Barbeiro, ainda que seja ligado ao plano da ordem por ter um ofício e por ter acolhido o pequeno herói abandonado pelos pais, conquistou pequeno cabedal tomando posse de uma fortuna que não era sua, ainda jovem; b) o Padre da Sé, embora fosse um representante da Igreja, tinha um caso amoroso com a cigana; c) o Major Vidigal, mesmo perseguindo todos os vadios do plano da desordem, concedeu facilmente a liberdade a Leonardo em troca dos afetos de Maria Regalada. Enfim, qualquer uma das personagens do plano da ordem, ainda que brevemente, transita rapidamente pelo plano da desordem.
  • 6. 2. Personagens ligadas ao plano da desordem : a cigana, o Chico Juca, todos os que fazem parte do ritual da Fortuna, o Teotônio, piadista perseguido por Major Vidigal, que acaba se safando com a ajuda de Leonardo, e outros que de alguma forma estão à margem da ordem
  • 7. Luisinha L “(...)tendo perdido as graças de menina, ainda não tinha adquirido a beleza da moça: era lata , magra, pálida; andava com o queixo enterrado no peito, trazia as pálpebras sempre baixas, e olhava a furto;tinhas os braços finos e compridos;(...)andava mal penteada(...)”
  • 8. Major Vidigal M “o terror dos malandros” o Ele é a Lei: aplica , pune, cobra , julga. j Momentos de humilhação: M A) fuga de Leonardinho nas ruas; A B) enterro simbólico; B C) Teotônio : caretas
  • 9. Narrativa de costumes N Profissões populares P Festas F Música- modinhas M Religiosidade R Indumentárias I feitiçarias Realismo? R Camadas populares (retrato social) Romantismo? s Não há maniqueísmo R Final feliz N Herói : Anti-herói F Aventuras amorosas (Vidinha, H Não há idealização Luisinha) N Linguagem jornalística: L Passado como tema: “...era no coloquialismo tempo do Rei” c Descritivismo (D. João VI) D Caricatura dos padres (anticlericalismo)
  • 10. Além disso, destacam-se na obra o sentimento anti- religioso e anticlericalista, o horror aos padres e o desprezo pelas beatas, a caricatura e a ironia, que são ingredientes sabidamente caracterizadores do estilo realista:       - ‘O Divino Espírito Santo       E um grande folião,       Amigo de muita carne.       Muito vinho e muito pão.       A cena do clérigo, mestre de cerimônias, no quarto de uma cigana prostituta, em noite de festa e nos trajes em que o autor o coloca é digna de mestres do Realismo, como Eça de Queiroz, por exemplo.