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A GERAÇÃO DE 45 –
PÓS-MODERNISMO
Momento histórico
 Fim da segunda guerra mundial;
 Era atômica;
 Declaração dos Direitos
Humanos;
 Perseguições político-
partidárias
 ...
Profundas transformações
sociais:
Apresenta um retrocesso acadêmico, uma geração que nega a
liberdade formal, as ironias, as sátiras e volta-se para uma poesia
erudita, com rima, metrificação e com referências mitológicas.
Lêdo Ivo
Rompeu com estética de 22 e procurou
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Noite de Domingo
Acabou-se a festa.
Resta, no silêncio,
o rumor da floresta.
O Lago Habitado
Na água trêmula
freme a pálida
anêmona.
As imaginações / Ode e elegia
Geir Campos
Tarefa
Geir Campos
Morder o fruto amargo e não cuspir
mas avisar aos outros quanto é amargo,
cumprir o trato injusto e não falhar
mas avisar aos outros quanto é injusto,
sofrer o esquema falso e não ceder
mas avisar aos outros quanto é falso;
dizer também que são coisas mutáveis...
E quando em muitos a noção pulsar
— do amargo e injusto e falso por mudar —
então confiar à gente exausta o plano
de um mundo novo e muito mais humano.
Darcy Damasceno dos
Santos
Crítico e grande estudioso da literatura
brasileira e da obra de Cecília Meireles.
ESCARNINHA
Moça, tuas palavras
São duras - não as mereço.
Calam fundo, e embora eu ouça
Em silêncio tua fala,
Não a esqueço. Mas porém,
Guarda o teu ressentimento,
Não me agraves, pois bem sei
Que desprezo em boca amarga
De mulher que ama, são lágrimas
Secadas no travesseiro.
Tua boca, quando ofende,
Compra-te um céu de desprezo,
Compra o gosto de humilhar,
Mas te sabe a sal, se rezas,
E se rezas por me odiar,
Outro céu te hei-de ofertar.
Cala, moça, e desodiando
Espera um dia e outro dia:
Sói orgulho em peito amante
Ser de fraca moradia.
José Paulo Paes Passarinho fofoqueiro
Um passarinho me contou
que a ostra é muito fechada,
que a cobra é muito enrolada,
que a arara é uma cabeça oca,
e que o leão marinho e a foca...
xô, passarinho! chega de fofoca!
Atuou como tradutor, traduzindo mais de cem livros de diversas línguas.
Livros mais conhecidos: Meia Palavra, Resíduo, A meu Esmo, Socráticas.
EPITÁFIO DE UMA BANQUEIRO
João Cabral de Melo Neto
Sua poesia é pautada pelo uso de rimas toantes, uma linguagem
seca,direta e enxuta. Sua obra é evidenciada por sua individualidade e
genialidade.
Acreditava que o poema não era fruto de inspiração, mas fruto de uma
construção muito bem elaborada, por isso, conhecido como arquiteto das
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Morte e Vida Severina (1965)
Pedra do Sono (1942)
Psicologia da Composição (1947)
Terceira Feira (1961)
Agestes (1985)
Primeiros Poemas (1990)
Obras que
destacam a
preocupação
com a
realidade
social, reflexão
sobre o fazer
artístico,
linguagem
objeto.
A MORTE DO EU LÍRICO
Analogia ao nascimento de Jesus que
veio ao mundo resgatar o homem da
morte e do sofrimento. Denuncia as
injustiças e desigualdades sociais de
maneira universal.
Cena 1: Apresentação de Severino
Cena 2 à cena 10: peregrinação de Severino até Recife.
Cena 11 à cena 18: Severino em Recife.
Morte e Vida Severina - João Cabral de Melo Neto
O RETIRANTE EXPLICA AO LEITOR QUEM É E A QUE VAI
— O meu nome é Severino,
como não tenho outro de pia.
Como há muitos Severinos,
que é santo de romaria,
deram então de me chamar
Severino de Maria
como há muitos Severinos
com mães chamadas Maria,
como há muitos Severinos
com mães chamadas Maria,
fiquei sendo o da Maria
do finado Zacarias.
[...]
Somos muitos Severinos
iguais em tudo na vida:
na mesma cabeça grande
que a custo é que se equilibra,
no mesmo ventre crescido
sobre as mesmas pernas finas
e iguais também porque o sangue,
que usamos tem pouca tinta.
E se somos Severinos
iguais em tudo na vida,
morremos de morte igual,
mesma morte severina:
que é a morte de que se morre
de velhice antes dos trinta,
de emboscada antes dos vinte
de fome um pouco por dia
(de fraqueza e de doença
é que a morte severina
ataca em qualquer idade,
e até gente não nascida).
A prosa da geração de 45
Clarisse Lispector “Eu escrevo sem esperança de que o que eu
escrevo altere qualquer coisa. Não altera em
nada... Por que no fundo a gente não está
querendo alterar as coisas. A gente está
querendo desabrochar de um modo ou de outro...
Não sou uma escritora, mas uma sentidora.”
• Exploração do mundo
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O que havia mais que fizesse Ana se aprumar em desconfiança?
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Ana ainda teve tempo de pensar por um segundo que os irmãos
viriam jantar — o coração batia-lhe violento, espaçado. Inclinada,
olhava o cego profundamente, como se olha o que não nos vê.
Ele mascava goma na escuridão. Sem sofrimento, com os olhos
abertos. O movimento da mastigação fazia-o parecer sorrir e de
repente deixar de sorrir, sorrir e deixar de sorrir — como se ele a
tivesse insultado, Ana olhava-o. E quem a visse teria a impressão
de uma mulher com ódio. Mas continuava a olhá-lo, cada vez
mais inclinada — o bonde deu uma arrancada súbita jogando-a
desprevenida para trás, o pesado saco de tricô despencou-se do
colo, ruiu no chão — Ana deu um grito, o condutor deu ordem de
parada antes de saber do que se tratava — o bonde estacou, os
passageiros olharam assustados.
Incapaz de se mover para apanhar suas compras, Ana se
aprumava pálida. Uma expressão de rosto, há muito não usada,
ressurgia-lhe com dificuldade, ainda incerta, incompreensível. O
moleque dos jornais ria entregando-lhe o volume. Mas os ovos se
haviam quebrado no embrulho de jornal. Gemas amarelas e
viscosas pingavam entre os fios da rede. O cego interrompera a
mastigação e avançava as mãos inseguras, tentando inutilmente
pegar o que acontecia. O embrulho dos ovos foi jogado fora da
rede e, entre os sorrisos dos passageiros e o sinal do condutor, o
bonde deu a nova arrancada de partida.
Poucos instantes depois já não a olhavam mais. O bonde se
sacudia nos trilhos e o cego mascando goma ficara atrás para
sempre. Mas o mal estava feito.
Enredos caóticos, e intimistas,
não possuem uma sequência
linear, a sensação de o leitor
estar invadindo os pensamentos
e a intimidade mental do
personagem.
• A cidade sitiada;
• Laços de Família;
• A maçã no escuro;
• Felicidade clandestina;
• Água viva;
•Um sopro de vida
João Guimarães Rosa
Especialista na
mitopoese, sua narrativa
estabelece uma tênue
fronteira entre o
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hipótese de que o
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além das palavras, ou
seja, aquilo que
conseguimos dizer não
expressa exatamente o
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•Regionalismo;
•Universalismo;
•Criação linguística;
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brasileiro. A sua obra destaca-se, sobretudo, pelas
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Sertão: todo/ veredas: oásis
Narra a história de vida, conflitos e
amores de Riobaldo e Diadorin.
Expressão máxima do
universalismo regionalista da
literatura brasileira
Lugar sertão se divulga: é onde
os pastos carecem de fechos;
onde um pode torar dez, quinze
léguas, sem topar com casa de
morador; e onde criminoso vive
seu cristo-jesus, arredado de
arrocho de autoridade.
[...]
Os gerais corre em volta. Esses
gerais são sem tamanho. Enfim
cada um o que quer aprova, o
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A Geração de 45 e a poesia pós-moderna

  • 1. A GERAÇÃO DE 45 – PÓS-MODERNISMO
  • 2. Momento histórico  Fim da segunda guerra mundial;  Era atômica;  Declaração dos Direitos Humanos;  Perseguições político- partidárias  ... Profundas transformações sociais:
  • 3. Apresenta um retrocesso acadêmico, uma geração que nega a liberdade formal, as ironias, as sátiras e volta-se para uma poesia erudita, com rima, metrificação e com referências mitológicas.
  • 4. Lêdo Ivo Rompeu com estética de 22 e procurou cultivar como sonetos e haicais. Conhecido por criar novas expressões e produzir mais inesperados efeitos e combinações de palavras. O lago habitado - Haicai Noite de Domingo Acabou-se a festa. Resta, no silêncio, o rumor da floresta. O Lago Habitado Na água trêmula freme a pálida anêmona. As imaginações / Ode e elegia
  • 5. Geir Campos Tarefa Geir Campos Morder o fruto amargo e não cuspir mas avisar aos outros quanto é amargo, cumprir o trato injusto e não falhar mas avisar aos outros quanto é injusto, sofrer o esquema falso e não ceder mas avisar aos outros quanto é falso; dizer também que são coisas mutáveis... E quando em muitos a noção pulsar — do amargo e injusto e falso por mudar — então confiar à gente exausta o plano de um mundo novo e muito mais humano.
  • 6. Darcy Damasceno dos Santos Crítico e grande estudioso da literatura brasileira e da obra de Cecília Meireles. ESCARNINHA Moça, tuas palavras São duras - não as mereço. Calam fundo, e embora eu ouça Em silêncio tua fala, Não a esqueço. Mas porém, Guarda o teu ressentimento, Não me agraves, pois bem sei Que desprezo em boca amarga De mulher que ama, são lágrimas Secadas no travesseiro. Tua boca, quando ofende, Compra-te um céu de desprezo, Compra o gosto de humilhar, Mas te sabe a sal, se rezas, E se rezas por me odiar, Outro céu te hei-de ofertar. Cala, moça, e desodiando Espera um dia e outro dia: Sói orgulho em peito amante Ser de fraca moradia.
  • 7. José Paulo Paes Passarinho fofoqueiro Um passarinho me contou que a ostra é muito fechada, que a cobra é muito enrolada, que a arara é uma cabeça oca, e que o leão marinho e a foca... xô, passarinho! chega de fofoca! Atuou como tradutor, traduzindo mais de cem livros de diversas línguas. Livros mais conhecidos: Meia Palavra, Resíduo, A meu Esmo, Socráticas. EPITÁFIO DE UMA BANQUEIRO
  • 8. João Cabral de Melo Neto
  • 9. Sua poesia é pautada pelo uso de rimas toantes, uma linguagem seca,direta e enxuta. Sua obra é evidenciada por sua individualidade e genialidade. Acreditava que o poema não era fruto de inspiração, mas fruto de uma construção muito bem elaborada, por isso, conhecido como arquiteto das palavras. Morte e Vida Severina (1965) Pedra do Sono (1942) Psicologia da Composição (1947) Terceira Feira (1961) Agestes (1985) Primeiros Poemas (1990) Obras que destacam a preocupação com a realidade social, reflexão sobre o fazer artístico, linguagem objeto.
  • 10. A MORTE DO EU LÍRICO
  • 11.
  • 12. Analogia ao nascimento de Jesus que veio ao mundo resgatar o homem da morte e do sofrimento. Denuncia as injustiças e desigualdades sociais de maneira universal.
  • 13. Cena 1: Apresentação de Severino Cena 2 à cena 10: peregrinação de Severino até Recife. Cena 11 à cena 18: Severino em Recife.
  • 14. Morte e Vida Severina - João Cabral de Melo Neto O RETIRANTE EXPLICA AO LEITOR QUEM É E A QUE VAI — O meu nome é Severino, como não tenho outro de pia. Como há muitos Severinos, que é santo de romaria, deram então de me chamar Severino de Maria como há muitos Severinos com mães chamadas Maria, como há muitos Severinos com mães chamadas Maria, fiquei sendo o da Maria do finado Zacarias. [...] Somos muitos Severinos iguais em tudo na vida: na mesma cabeça grande que a custo é que se equilibra, no mesmo ventre crescido sobre as mesmas pernas finas e iguais também porque o sangue, que usamos tem pouca tinta. E se somos Severinos iguais em tudo na vida, morremos de morte igual, mesma morte severina: que é a morte de que se morre de velhice antes dos trinta, de emboscada antes dos vinte de fome um pouco por dia (de fraqueza e de doença é que a morte severina ataca em qualquer idade, e até gente não nascida).
  • 15. A prosa da geração de 45 Clarisse Lispector “Eu escrevo sem esperança de que o que eu escrevo altere qualquer coisa. Não altera em nada... Por que no fundo a gente não está querendo alterar as coisas. A gente está querendo desabrochar de um modo ou de outro... Não sou uma escritora, mas uma sentidora.” • Exploração do mundo interior dos personagens; •Suas construções subconscientes transformaram o enredo além de aparências. Sondagem psicológica e a projeção do eu interior
  • 16. O que havia mais que fizesse Ana se aprumar em desconfiança? Alguma coisa intranqüila estava sucedendo. Então ela viu: o cego mascava chicles... Um homem cego mascava chicles. Ana ainda teve tempo de pensar por um segundo que os irmãos viriam jantar — o coração batia-lhe violento, espaçado. Inclinada, olhava o cego profundamente, como se olha o que não nos vê. Ele mascava goma na escuridão. Sem sofrimento, com os olhos abertos. O movimento da mastigação fazia-o parecer sorrir e de repente deixar de sorrir, sorrir e deixar de sorrir — como se ele a tivesse insultado, Ana olhava-o. E quem a visse teria a impressão de uma mulher com ódio. Mas continuava a olhá-lo, cada vez mais inclinada — o bonde deu uma arrancada súbita jogando-a desprevenida para trás, o pesado saco de tricô despencou-se do colo, ruiu no chão — Ana deu um grito, o condutor deu ordem de parada antes de saber do que se tratava — o bonde estacou, os passageiros olharam assustados.
  • 17. Incapaz de se mover para apanhar suas compras, Ana se aprumava pálida. Uma expressão de rosto, há muito não usada, ressurgia-lhe com dificuldade, ainda incerta, incompreensível. O moleque dos jornais ria entregando-lhe o volume. Mas os ovos se haviam quebrado no embrulho de jornal. Gemas amarelas e viscosas pingavam entre os fios da rede. O cego interrompera a mastigação e avançava as mãos inseguras, tentando inutilmente pegar o que acontecia. O embrulho dos ovos foi jogado fora da rede e, entre os sorrisos dos passageiros e o sinal do condutor, o bonde deu a nova arrancada de partida. Poucos instantes depois já não a olhavam mais. O bonde se sacudia nos trilhos e o cego mascando goma ficara atrás para sempre. Mas o mal estava feito.
  • 18. Enredos caóticos, e intimistas, não possuem uma sequência linear, a sensação de o leitor estar invadindo os pensamentos e a intimidade mental do personagem. • A cidade sitiada; • Laços de Família; • A maçã no escuro; • Felicidade clandestina; • Água viva; •Um sopro de vida
  • 19. João Guimarães Rosa Especialista na mitopoese, sua narrativa estabelece uma tênue fronteira entre o coloquial e o literário, hipótese de que o pensamento está sempre além das palavras, ou seja, aquilo que conseguimos dizer não expressa exatamente o que desejamos falar. •Regionalismo; •Universalismo; •Criação linguística;
  • 20. Os contos e romances escritos por Guimarães ambientam-se quase todos no chamado sertão brasileiro. A sua obra destaca-se, sobretudo, pelas inovações de linguagem, sendo marcada pela influência de falares populares e regionais.
  • 21. Neologismo Saga: canto heróico, lenda rana: a maneira de..., à espécie de... Alguns neologismos de Guimarães Rosa: Desafogareu Cigarrando Retrovão Isbrisa Desfalar Justinhamente Agarrante Ossoso...
  • 22. Sertão: todo/ veredas: oásis Narra a história de vida, conflitos e amores de Riobaldo e Diadorin. Expressão máxima do universalismo regionalista da literatura brasileira Lugar sertão se divulga: é onde os pastos carecem de fechos; onde um pode torar dez, quinze léguas, sem topar com casa de morador; e onde criminoso vive seu cristo-jesus, arredado de arrocho de autoridade. [...] Os gerais corre em volta. Esses gerais são sem tamanho. Enfim cada um o que quer aprova, o senhor sabe: pão ou pães, é questão de opiniães... O sertão está em toda parte. [...] É, e não é. O senhor ache e não ache. Tudo é e não é...