O documento discute os desafios e oportunidades da indústria naval brasileira. A demanda por projetos está aumentando, mas a indústria enfrenta obstáculos para se tornar mais competitiva, como falta de mão de obra qualificada e baixa capacidade de fornecimento nacional. A conferência reúne especialistas para debater formas de superar esses problemas e impulsionar o crescimento sustentável do setor.
1. 3ª Edição
27, 28 e 29 de novembro de 2012
Windsor Barra Hotel – Rio de Janeiro
Em Busca de Maior Competitividade para a Indústria
Naval Nacional
Do ponto de vista da demanda de projetos, a indústria naval brasileira vive um
momento favorável a estaleiros e fabricantes de navipeças nacionais. Os
incentivos disponíveis também favorecem o setor: existem isenções fiscais
diversas e importantes opções de financiamento, além de uma forte mobilização
política para atração de investimentos e parcerias internacionais. No entanto, o
aproveitamento destas oportunidades para a consolidação da indústria naval
brasileira depende da superação de diversos obstáculos. A 3ª edição do tradicional
Naval Summit reúne os pontos de vista de diversos representantes e atores da
indústria para construir visões comuns sobre as melhores formas de conduzir seu
ressurgimento. Mais do que apontar os conhecidos gargalos do setor, este
encontro foi idealizado para refletir sobre modelos construtivos e linhas de ação
que visem a retomada da indústria naval da forma mais competitiva possível, e
beneficiando a todos os atores por igual.
Sponsors
DEMANDA DO
DESENVOLVIMENTO
OFFSHORE
DESENVOLVIMENTO E
CAPACITAÇÃO DE MÃO
DE OBRA
COMPETITIVIDADE DA
CONSTRUÇÃO NAVAL
INDÚSTRIA DE
NAVIPEÇAS E
CONTEÚDO LOCAL
DISPONIBILIDADE DE
RECURSOS E FONTES DE
FINANCIAMENTO
TECNOLOGIAS E
ENGENHARIA NAVAL
2. 27 de novembro de 2012 | Seminário Pré-Conferência
INDÚSTRIA NAVAL E MÃO DE OBRA: SOLUÇÕES PARA ATENDER A DEMANDA DE FORÇA
DE TRABALHO QUALIFICADA
Dada a baixa atividade de construção naval por um período prolongado, o Brasil, de forma agregada, possui importantes
obstáculos para fazer frente ao incremento substancial de demanda por força de trabalho qualificada. Neste seminário serão
avaliadas as dificuldades que enfrentam os diversos elos da indústria naval na contratação e desenvolvimento de mão de obra
especializada, identificando os setores mais críticos e elaborando propostas para contornar a situação.
08h15 Credenciamento dos Participantes do Seminário
09h00 Abertura do Seminário “Indústria Naval e Mão de Obra” a cargo do Presidente de Mesa
09h10 Painel: Aspectos-Chave na Contratação e Gestão de Estrangeiros para Fazer Frente à Demanda de Mão de
Obra Qualificada na Indústria Naval
Regras e procedimentos para admissão de estrangeiros no Brasil
Reflexos do crescimento da indústria naval nos procedimentos e estrutura de fiscalização de mão de obra
estrangeira
Aspectos fundamentais para garantir melhorias na dinâmica de movimentação de tripulação
Resolução Normativa 72 e os critérios de concessões para trabalhadores estrangeiros
MARIÂNGELA MOREIRA, Diretora - MUNDIVISAS
10h30 Coffee Break e Networking
11h00 Formação de Mestres de Cabotagem e Contramestres da Marinha Mercante: Iniciativas para a Capacitação
de Mão de Obra para Operação Marítima
Histórico das categorias
Projeto de renovação das categorias: criação do Curso de Adaptação para Aquaviários - CAAQ IC (formação
de contramestres)
Atuação das categorias representadas e sua importância no mercado de trabalho
VALTER MARTINS RAMOS, Diretor Presidente - SINDMESTRES
11h40 Benefícios do PROSUB (Programa de Desenvolvimento de Submarinos) para o País
Geração de empregos
Incremento da capacitação na área de defesa
Qualificação e treinamento de mão-de-obra
Participação da Indústria Nacional
CESAR PINTO CORRÊA, Vice-Almirante (EN)- SYDNEY DOS SANTOS NEVES, Contra-Almirante (EN) COGESN-
MARINHA DO BRASIL
12h20 Almoço
13h30 Análise da Força de Trabalho da Construção Naval por Região, Perfil de Formação e Condições de Trabalho
MARCELO CARVALHO, Diretor de Recursos Humanos SINAVAL
14h10 Desenvolvimento e Capacitação de Mão de Obra para Construção Naval – Quais São as Estratégias Internas
que os Estaleiros Estão Adotando para Fazer Frente ao Desafio?
Alternativas para captar e desenvolver profissionais
Profissões mais críticas
Considerações sobre custos de treinamento
Programas de desenvolvimento de jovens profissionais
Como funcionam as parcerias com entidades de capacitação? Apresentação de cases de sucesso
PAULO VALDEZ, Gerente de Relações Industriais - SERMETAL ESTALEIROS S. A.
3. 14.50 Programas de Capacitação Profissional para a Indústria Naval - Repensando o Papel do Setor Privado
Como o setor privado pode colaborar no aumento do nível técnico de profissionais no mercado?
Parcerias entre o meio acadêmico e a indústria
O papel do SENAI como formador de mão de obra qualificada
JORGE REZENDE, Gerente Executivo - SENAI NITERÓI
15.30 Programas de Capacitação de Fornecedores na Cadeia de Valor da Indústria Naval
RENATO DIAS REGAZZI, Gerente da Área de Desenvolvimento Industrial - SEBRAE/RJ
16.10 Boas Práticas da Inspeção do Trabalho em Estaleiros e Embarcações
Prevenção de acidentes
Trabalho legal
Uso de mão de obra estrangeira
RINALDO ALMEIDA, Coordenador Nacional e Inspeção do Trabalho Portuário e Aquaviário MINISTÉRIO DO
TRABALHO E EMPREGO - MTE
17h00 Encerramento do Seminário com Café e Networking
4. 28 de novembro de 2012: Primeiro Dia de Conferência
BALANÇO DA OFERTA E DEMANDA DE BENS E SERVIÇOS NA INDÙSTRIA NAVAL
08h15 Credenciamento dos Participantes da Conferência
08h45 Abertura do III Naval Summit a cargo do Presidente de Mesa
SERGIO LUIZ CAMACHO LEAL, Secretário-Executivo SINAVAL
09h00 Construção Naval: Análise do Cenário Brasileiro e sua Capacidade para Atender a Carteira de Encomendas
até 2020
A demanda de novas embarcações e plataformas e a capacidade dos estaleiros brasileiros para atendê-la em
tempo e forma
Projetos de ampliação e modernização de estaleiros existentes e implantação de novos estaleiros
Considerações sobre a sustentabilidade do modelo de expansão da construção naval e offshore brasileira: até
quando a indústria ficará aquecida?
Estaleiros de reparo: como fazer frente ao aumento da frota de embarcações de apoio e petroleiros
AUGUSTO MENDONÇA, Presidente ABENAV (Associação Brasileira das Empresas de Construção Naval e Offshore)
SERGIO LUIZ CAMACHO LEAL, Secretário-Executivo SINAVAL
10h15 Coffee Break e Networking
11h45 Análise e Particularidades do Sistema de Contratação na Construção Naval
Particularidades dos contratos de fornecimento e prestação de serviços na indústria naval brasileira
Cláusulas essenciais dos contratos de construção nacional e internacional de navios e plataformas
Mitigação de riscos contratuais por meio de boas práticas de contratação
FERNANDA AMANTE, Gerente Jurídico – OSX
12h15 Almoço
13h30 Avaliação da Competitividade da Indústria de Construção Naval
Considerações em relação ao cumprimento dos prazos de entrega das embarcações encomendadas a
fabricantes nacionais
Análise da concorrência asiática e suas forças
Custos de mão de obra, preço doméstico do aço, disponibilidade de navipeças, competência em gestão e
montagem e taxas de câmbio
Identificação de forças, debilidades e pontos de melhoria na indústria nacional
FLORIANO PIRES, Professor - COPPE/UFRJ | Vice-Presidente - SOBENA
Mapeamento da tecnologia utilizada em estaleiros nacionais
ATUALIZAÇÃO DE PROJETOS
10h45 Avanços na Implantação da Unidade de Construção Naval no Porto de Açu
DANILO BAPTISTA, Diretor da Unidade de Construção Naval - OSX
11h15 Avanços nos Projetos de Expansão: Estaleiro Guarujá 2
ADALBERTO LUIZ RENAUX SOUZA, Diretor - WILSON, SONS ESTALEIRO
5. Análise sobre a eficiência dos projetos de barcos de apoio offshore sendo executados no Brasil, com foco na
tecnologia embarcada
Principais gargalos e as ações prioritárias para desenvolvimento e disseminação das tecnologias críticas de
produto e de processo
Ponderação das linhas de avanço tecnológico e investimentos necessários para melhorar a situação atual
CARLOS DAHER PADOVEZI, Diretor de Operações e Negócios - IPT (Instituto de Pesquisas Tecnológicas)
15h00 Ressurgimento da Indústria Nacional de Navipeças e sua Adaptação às Regras de Conteúdo Local: Avaliação
de Políticas e Ações para Incentivar a Criação de uma Rede Articulada de Fornecedores Locais
Estimativa de compras locais de navipeças, conforme a demanda prevista de embarcações
Situação atual do conteúdo local no fornecimento a navios e plataformas
Como os agentes da cadeia estão se adaptando à normativa?
Principais itens com potencial para fabricação nacional
Oportunidades geradas nos setores subsidiários de equipamentos e serviços
Estímulos ao desenvolvimento: alternativas para incentivar a cadeia de fornecedores brasileiros a suprir os
atuais gargalos da indústria
Parcerias com empresas internacionais para a fabricação local de itens importados pela indústria da
construção naval
Painelistas:
ROBERTO ALFRADIQUE, Gerente Geral de Gestão Financeira de Projetos Especiais - PETROBRAS
CESAR PRATA, Presidente - CÂMARA SETORIAL DE EQUIPAMENTOS NAVAIS E OFFSHORE - ABIMAQ
ARY BRANCO ADURENS, Gerente Comercial Indústria e Certificação de Conteúdo Local - SGS BRASIL
JORGE LUIS FERREIRA BOEIRA, Coordenador Área de Energia - ABDI (Agência Brasileira de Desenvolvimento
Industrial)
DUARTE AQUINO, Assessor Especial do Secretário – SECRETARIA DE DESENVOLVIMENTO - GOVERNO DO ESPÍRITO
SANTO
16h30 Coffee Break e Networking
17h00 Opções de Financiamento para Apoiar o Desenvolvimento da Construção Naval, Armadores e Fornecedores
de Navipeças
Disponibilidade de recursos e fontes
Financiamento a estaleiros brasileiros para projetos de implantação, expansão e modernização e para a
construção e reparo de navios.
Financiamento a empresas nacionais de navegação para a encomenda de embarcações e equipamentos
Financiamento à cadeia de fornecedores dos estaleiros – critérios de elegibilidade
Dicas para o desenvolvimento de Project Finance
Considerações sobre prioridades, requerimentos e análise de projetos
ANDRÉ ZENÍCOLA DE MENEZES, Departamento de Petróleo, Gás e Indústria Naval - FINEP (Financiadora de Estudos
e Projetos)
LUIZ MARCELO MARTINS, Gerente Departamento Gás, Petróleo e Bens de Capital sob Encomenda - BNDES
18h10 Encerramento do Primeiro Dia de Conferência e Networking Drinks
6. 29 de novembro de 2012: Segundo Dia de Conferência
ENGENHARIA E TECNOLOGIAS NA INDÚSTRIA NAVAL: FOCO EM SUSTENTABILIDADE E
EFICIÊNCIA
08h45 Abertura do III Naval Summit a cargo do Presidente de Mesa
09h00 Segmento Offshore: Dinamizando a Indústria Naval Nacional
A intensidade da exploração e produção de petróleo e gás natural em alto mar tornou, nos últimos anos, o segmento
offshore um importante mercado para a indústria naval na construção de navios-sonda, plataformas de produção,
navios de apoio marítimo e engenharia submarina. Conheça os planos de desenvolvimento de das principais
operadoras de O&G e como isso se traduz em termos de demanda para a indústria naval.
Avaliação da evolução do Programa de Expansão e Modernização da Frota
Planos de investimentos e demanda projetada de sondas de perfuração, plataformas de produção SS e FPSO,
barcos de apoio e especiais
Planos para suprir essa demanda: mercado nacional ou internacional?
Em quais segmentos os gargalos de fornecimento nacional podem se transformar em oportunidades de
novos negócios?
Perspectivas para os Investimentos em apoio marítimo, cabotagem e navegação
Estamos buscando um representante do setor para apresentar este tema. Fique atento à programação:
www.informagroup.com.br/navalsummit
09h40 Princípios, Metodologias, Estratégias e Ações Voltadas aos Processos de SMS na Construção Naval
ROGÉRIO LUIZ MOTA DE OLIVEIRA, Gestor Corporativo EAS - Segurança, Meio Ambiente e Saúde Ocupacional -
ESTALEIRO ATLÂNTICO SUL
10h20 Coffee Break e Networking
10h50 Tecnologias de Construção Naval: Considerações sobre Soldagem e Ensaios Não-destrutivos
JOSE LUIS RODRIGUES DA CUNHA, Gerente Setorial ENGENHARIA / IEEPT / IEP55 / CMMP55 – PETROBRAS
11.30 Métodos Convencionais e Emergentes para Propulsão e Abastecimento Energético de Embarcações
Sua empresa tem interesse em apresentar este assunto? Favor entrar em contato com Fabiana Conceição pelo
telefone 11 30176873 ou pelo e-mail: fabiana.conceicao@ibcbrasil.com.br
12.10 Green Shipping: Inciativas para Garantir Sustentabilidade na Indústria Naval
Emissões 2020
Medium speed + CPP
Óleos biodegradáveis para propulsores azimutais (stern tube)
Sistemas híbridos
KJELD AABO, Senior Manager - MAN DIESEL & TURBO BRAZIL
13.00 Encerramento do Naval Summit Brazil 2012
7. Workshop Pós-Conferência
Key Insights no Desenho e Construção de FPSOs
Início: 15h00 | Encerramento: 18h00
O número de projetos de desenho e construção de unidades de produção flutuantes tem crescido de forma
considerável nos últimos tempos no Brasil, como consequência do contínuo desenvolvimento das operações
offshore e suas ótimas perspectivas para o futuro próximo.
Este workshop tem por objetivos:
Identificar etapas e aspectos- chave nas fases de projeto e construção naval integrada e modularizada de
unidades de produção offshore.
Determinar quais são as informações necessárias para a tomada de decisão durante o ciclo do projeto
Avaliar as diversas opções disponíveis na hora de conceber um projeto e desenvolver uma estratégica de
execução bem sucedida
Entender o processo de conversão de navios petroleiros em FPSOs, procedimentos e riscos a serem
considerados
Temário:
Desenho e Construção de Barcos Offshore
Conceitos básicos
Aplicação da tecnologia CFD (Computational Fluid Analysis) no desenho de barcos offshore
Importância do desenho da proa no desempenho dos barcos offshore: ganhos de estabilidade da
embarcação, melhorias no desempenho, segurança e comodidade
Comparação com barcos de proa convencional
Chaves para a Construção Naval Integrada e Modularizada
Introdução, acontecimentos do passado e aspectos relevantes para o presente.
Princípios fundamentais e fatores-chave para a construção integrada
Estratégia, produtos e pacote
Estratégia construtiva, planificação e qualidade
Etapas de construção
Definição de produtos intermediários
Ship Work Breakdown Structure Nomenclator
Production oriented Work Breakdown Structure Nomenclator
SWBS-PWBS
Organização zonal do buque, processo, requerimentos e dependências
Procedimento para modularização: definição do conceito de módulo e tipologias
Estudo de caso
Aplicação prática buque OSRV. Objetivos
Integração de Módulos aos Cascos de FPSOs
Processos básicos: por apoios discretos “stools” e multi-apoios
Vantagens e desvantagens dos sistemas adotados.
Liderado por:
DANIEL DÍAZ RIPOLL, Business Manager DINABEX
JOSE LUIS RODRIGUES DA CUNHA, Gerente Setorial ENGENHARIA / IEEPT / IEP55 / CMMP55 - PETROBRAS