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Projeto
          Lagoa da Pampulha

6° ano c - Alunos
Alice Ferreira Campos
Beatriz Guimarães de Oliveira
Guilherme Guimarães das Coelho
João Pedro Costa Bax
Luiz Felipe Oliveira Rosa
Sabrina Marques de Oliveira




                              Professora Adriana
                            Colégio Santa Marcelina
                                Belo Horizonte
Jornal do Santa -*Plim Plim*

Estamos aqui hoje apresentando o “Jornal do Santa”
onde nosso próximo bloco é sobre a nossa famosa
Lagoa da Pampulha *Palmas do auditório*
 Iremos entrevistar dois grupos com diferentes
opiniões sobre a lagoa. Teremos o ilustre Nívio Tadeu
Lasmar Pereira, o Secretário Municipal do Meio
Ambiente e o grupo de universitários da gloriosa
universidade Newton Paiva.

Caros telespectadores, vocês decidem quem estará
certo nesta discussão da   Lagoa da Pampulha.
Jornal do Santa-*Plim Plim*
Revista Associação Mineira de Defesa Ambiente AMDA) - Belo Horizonte - ANO XXI -
outubro/novembro 2010 - número 164 (referência bibliográfica)

Meta 2014: despoluir a lagoa da Pampulha. O geólogo Nívio Tadeu Lasmar Pereira está há seis
meses à frente da Secretaria Municipal de Meio Ambiente de Belo Horizonte. Ele foi convidado pelo
prefeito Marcio Lacerda, que queria no cargo um técnico com experiência em licenciamento
ambiental. Ele aceitou o desafio e hoje encara a secretaria como uma empresa prestadora de bons
serviços à comunidade.


                 “Ate 2014 vamos poder nadar e pescar na Lagoa da Pampulha”
                 Quem dá a boa notícia é o Secretario Municipal de Meio Ambiente de
                     BH, Lívio Tadeu Lasmar. Na entrevista ele fala dos problemas
                  ambientais da capital mineira, as propostas de trabalho e apesar da
                   situação do planeta, Nívio acredita que podemos contar no futuro.


                                             Entrevista

AH- Quando o senhor assumiu disse que queria administrar a secretaria como uma empresa,
em busca de resultados. Quais resultados o senhor já conseguiu alcançar?

Nívio Lasmar: Este é um pensamentos que estamos tentando implementar: a Secretaria como uma
prestadora de serviços dentro do objetivo que é o desenvolvimento e a sustentabilidade ambiental.
Nós temos obtido resultados: hoje já temos critérios para aplicação de medidas compensatórias,
estamos desenvolvendo ações no sentido de melhorar o desempenho da fiscalização,
principalmente a questão do disque sossego, estamos desenvolvendo ações no sentido de
compatibilizar as atividades que causam ruído, principalmente as atividades de lazer que estão muito
potencializadas hoje.

AH- Em Belo Horizonte como é feito o
licenciamento ambiental?

Nívio Lasmar: Temos que entender que o
licenciamento ambiental é o principal
instrumento     para    se    garantir    a
sustentabilidade       ambiental        dos
empreendimentos. Aqui em BH temos empreendimentos de impacto e por isso nós estamos criando
deliberações normativas justamente para modernizar o licenciamento ambiental no município, para
ele acompanhar o estado atual da economia e da sociedade. É uma situação em que a demanda é
muito grande. Nós temos grandes investimentos, preparando para a Copa. Então estamos
preparando também a estrutura do licenciamento ambiental.
AH- Belo Horizonte ainda é uma cidade que tem áreas verdes que podem ser preservadas?

Nívio Lasmar: Essa é maior dificuldade de BH. Temos aproximadamente 70 parques e uma cidade
que ocupa seu espaço quase todo, restam pouquíssimas áreas, nós temos dificuldades, precisamos
ter área para programas sociais de habitação como Minha casa minha vida, é uma luta constante
para obter esses espaços, e trabalhar na preservação que é necessária. Nós adotamos critérios de
sustentabilidade ambiental e lutamos constantemente para melhorar as estruturas.

AH – Como a secretaria trabalha com a questão da expansão urbana?

Nívio Lasmar: Estamos numa expansão muito grande, hoje a economia no mundo é uma economia
de expansão. A secretaria assume um papel muito importante no setor de fiscalização, de
licenciamento, nós trabalhos para inserir ao máximo nos investimentos, medidas ambientais:
incentivamos para que as construções sejam dotadas de sistema de aquecimento solar, sistema de
coleta de óleo saturado, bacias de contenção de água de chuva, que pode ser usada depois para
regar o jardim. Em todas as reuniões do Comam nós alertamos que esperamos dos
empreendedores adesão a essas medidas. E que não é simplesmente obedecer a lei, que é uma
obrigação, mas ser mais um pouquinho que é aquilo que estamos dando de contribuição, de
sustentabilidade, para propiciar um mundo melhor para o
futuro, uma qualidade de vida melhor.

AH- Foi criada a Meta 2014 para a Copa do Mundo.
Como a SMMA vai se mobilizar para este evento?

Nívio Lasmar: A meta 2014 para BH é muito importante e
a prefeitura tem investido muito nesse sentido. Na parte da
SMMA nos cabe divulgar e implementar todas as ações
voltadas para melhoria da cidade, tanto na questão
ambiental quanto da mobilidade. E o mais importante, o
projeto de despoluição da lagoa da Pampulha. São três etapas principais: na primeira a Copasa vai
retirar os esgotos, coletar, interceptar e levar para estação de tratamento. Na segunda etapa vamos
desassorear a lagoa e retirar 500 mil metros cúbicos de sedimentos, e na terceira etapa vamos fazer
um tratamento, que pode ser biológico através de bactérias e também o tratamento de
ozonização,que implica em injetar oxigênio na água,para purificar quimicamente. Este é um
programa prioritário. Também em fase de estudos dentro da meta para 2014 está a arborização da
cidade. O projeto prevê o plantio de 18 mil árvores por ano, durante três anos. BH tem árvores que
não tiveram critério de plantio. Editamos recentemente a deliberação normativa do Comam 69/2010
que estabelece critérios para o plantio em logradouros públicos: o tamanho da muda, a posição do
passeio, largura mínima para o plantio e relação das espécies. A tentativa é fazer uma coisa
científica para daqui a 30 anos BH continuar arborizada.

AH- Com a globalização do planeta, o meio ambiente ganhou destaque. Como o senhor vê
hoje a economia sustentável no mundo?

Nívio Lasmar: Eu acredito no ser humano, acredito no futuro. Evidentemente uma hora você
caminha a passos mais largos, outra hora caminha a passos mais curtos, e em casos extremos às
vezes ocorrem retrocessos, isto é normal. Mas eu acredito que o ser humano não vai deixar o
planeta ser destruído, e nós temos que acreditar nisso. O mais importante que eu vejo: o mundo está
mobilizado para essa questão, é uma questão que está no cardápio diário de todos nós, a
informação hoje atinge a todas as camadas sociais, então nós podemos ter problemas, mas estamos
caminhando e podemos contar com o futuro.


http://www.amda.org.br/objeto/arquivos/406.pdf (referência bibliográfica)



                                         Artigo
Pesquisa de contaminantes nos efluentes da lagoa da Pampulha: análise comparativa entre os anos
                                                                                      de 2007 a 2011

Autores/as Discentes do Curso de Farmácia do Centro Universitário Newton Paiva.

Amanda Ferreira da Silva, Daniela Gonçalves Araújo, Izabella Branco Santos de Morais, Izabella Cristina da Silva, Márcia
Santos Hoffman, Marcus Vinicius Vitoriano e Silva,.

Orientadora Professora do Curso de Farmácia do Centro Universitário Newton Paiva.

Adriana Nascimento de Sousa

Resumo:

Belo Horizonte (BH) tem como uma de suas principais atrações turísticas, a Lagoa da Pampulha. Apesar de ser um
patrimônio importante para a cidade, a lagoa vem sofrendo degradações ambientais devido ao aporte de esgotos
domésticos e industriais que ali deságuam. A Prefeitura de BH realizou intervenções, com o propósito de recuperação e
melhoria ambiental nesta região. Para constatar se estas ações foram eficazes, usou-se o índice de qualidade da água -
IQA, para avaliar a qualidade da água nos períodos de 2007 e 2011. Os testes realizados foram: fosfato total, oxigênio
dissolvido, pH, sólidos totais dissolvidos, turbidez e nitrogênio. Os resultados obtidos mostram que as ações da
Prefeitura ainda não são totalmente eficazes, visto que parâmetros como fosfato total e oxigênio dissolvido estão piores
                                                                                     que os do ano 2007.

                                                                                      No ano de 2007 foram realizados
                                                                                      testes físico-químicos para avaliar
                                                                                      a qualidade da água da Lagoa da
                                                                                      Pampulha, utilizando-se amostras
                                                                                      dos oito afluentes que deságuam
                                                                                      na mesma. Deste período até
                                                                                      2011 a Prefeitura de Belo
                                                                                      Horizonte propôs intervenções
                                                                                      para despoluição, como retirada
                                                                                      de aguapés, tratamento de fundos
                                                                                      de vales de córregos afluentes,
                                                                                      instalação de interceptores e de
                                                                                      estação de tratamento de esgotos
                                                                                      e educação ambiental, para
                                                                                      recuperação e melhoria ambiental
deste patrimônio turístico da cidade.

Neste artigo repetiram-se os mesmos testes realizados na água da Lagoa da Pampulha no ano de 2007, com o objetivo
de comparar a qualidade da água com o ano de 2011 e verificar se as intervenções, propostas pela Prefeitura, realmente
provocaram mudanças significativas.

De acordo com os Gráficos apresentados, pode-se concluir que as ações propostas pela Prefeitura ainda não estão
sendo totalmente eficazes, visto que parâmetros como o de fosfato total e oxigênio dissolvido se mostraram piores que
os do ano 2007. Entretanto, sabe-se que esse é o caminho para tentar a recuperação e preservação da fauna e flora da
bacia da Pampulha, já que muitos testes apresentaram melhoras significativas em determinados pontos de coleta, como
o de pH no córrego AABB, turbidez nos córregos AABB, Olhos D’água, Sarandi e Vertedouro e sólidos totais dissolvidos
nos córregos AABB, Sarandi, Tijuca e Vertedouro. Em relação aos níveis de amônia percebe-se uma melhora significativa
na maioria dos pontos de coleta (Água Funda, Braúnas, Sarandi, Tijuca, Mergulhão e Vertedouro) quando comparados
ao ano de 2007.

Dessa forma, é perceptível que as ações desempenhadas pela Prefeitura têm demonstrado resultados positivos para
alguns parâmetros. Porém estas ações devem ser intensificadas para que seja atingida a qualidade adequada da água,
principalmente referente ao lançamento de esgotos domésticos e industriais, já que são as principais fontes
responsáveis pela presença dos contaminantes ainda presentes na água da Lagoa da Pampulha.



http://blog.newtonpaiva.br/seer_3/index.php/RevistaPos/article/viewFile/262/251 (referência bibliográfica)

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  • 2. Jornal do Santa -*Plim Plim* Estamos aqui hoje apresentando o “Jornal do Santa” onde nosso próximo bloco é sobre a nossa famosa Lagoa da Pampulha *Palmas do auditório* Iremos entrevistar dois grupos com diferentes opiniões sobre a lagoa. Teremos o ilustre Nívio Tadeu Lasmar Pereira, o Secretário Municipal do Meio Ambiente e o grupo de universitários da gloriosa universidade Newton Paiva. Caros telespectadores, vocês decidem quem estará certo nesta discussão da Lagoa da Pampulha.
  • 3. Jornal do Santa-*Plim Plim* Revista Associação Mineira de Defesa Ambiente AMDA) - Belo Horizonte - ANO XXI - outubro/novembro 2010 - número 164 (referência bibliográfica) Meta 2014: despoluir a lagoa da Pampulha. O geólogo Nívio Tadeu Lasmar Pereira está há seis meses à frente da Secretaria Municipal de Meio Ambiente de Belo Horizonte. Ele foi convidado pelo prefeito Marcio Lacerda, que queria no cargo um técnico com experiência em licenciamento ambiental. Ele aceitou o desafio e hoje encara a secretaria como uma empresa prestadora de bons serviços à comunidade. “Ate 2014 vamos poder nadar e pescar na Lagoa da Pampulha” Quem dá a boa notícia é o Secretario Municipal de Meio Ambiente de BH, Lívio Tadeu Lasmar. Na entrevista ele fala dos problemas ambientais da capital mineira, as propostas de trabalho e apesar da situação do planeta, Nívio acredita que podemos contar no futuro. Entrevista AH- Quando o senhor assumiu disse que queria administrar a secretaria como uma empresa, em busca de resultados. Quais resultados o senhor já conseguiu alcançar? Nívio Lasmar: Este é um pensamentos que estamos tentando implementar: a Secretaria como uma prestadora de serviços dentro do objetivo que é o desenvolvimento e a sustentabilidade ambiental. Nós temos obtido resultados: hoje já temos critérios para aplicação de medidas compensatórias, estamos desenvolvendo ações no sentido de melhorar o desempenho da fiscalização, principalmente a questão do disque sossego, estamos desenvolvendo ações no sentido de compatibilizar as atividades que causam ruído, principalmente as atividades de lazer que estão muito potencializadas hoje. AH- Em Belo Horizonte como é feito o licenciamento ambiental? Nívio Lasmar: Temos que entender que o licenciamento ambiental é o principal instrumento para se garantir a sustentabilidade ambiental dos empreendimentos. Aqui em BH temos empreendimentos de impacto e por isso nós estamos criando deliberações normativas justamente para modernizar o licenciamento ambiental no município, para ele acompanhar o estado atual da economia e da sociedade. É uma situação em que a demanda é muito grande. Nós temos grandes investimentos, preparando para a Copa. Então estamos preparando também a estrutura do licenciamento ambiental.
  • 4. AH- Belo Horizonte ainda é uma cidade que tem áreas verdes que podem ser preservadas? Nívio Lasmar: Essa é maior dificuldade de BH. Temos aproximadamente 70 parques e uma cidade que ocupa seu espaço quase todo, restam pouquíssimas áreas, nós temos dificuldades, precisamos ter área para programas sociais de habitação como Minha casa minha vida, é uma luta constante para obter esses espaços, e trabalhar na preservação que é necessária. Nós adotamos critérios de sustentabilidade ambiental e lutamos constantemente para melhorar as estruturas. AH – Como a secretaria trabalha com a questão da expansão urbana? Nívio Lasmar: Estamos numa expansão muito grande, hoje a economia no mundo é uma economia de expansão. A secretaria assume um papel muito importante no setor de fiscalização, de licenciamento, nós trabalhos para inserir ao máximo nos investimentos, medidas ambientais: incentivamos para que as construções sejam dotadas de sistema de aquecimento solar, sistema de coleta de óleo saturado, bacias de contenção de água de chuva, que pode ser usada depois para regar o jardim. Em todas as reuniões do Comam nós alertamos que esperamos dos empreendedores adesão a essas medidas. E que não é simplesmente obedecer a lei, que é uma obrigação, mas ser mais um pouquinho que é aquilo que estamos dando de contribuição, de sustentabilidade, para propiciar um mundo melhor para o futuro, uma qualidade de vida melhor. AH- Foi criada a Meta 2014 para a Copa do Mundo. Como a SMMA vai se mobilizar para este evento? Nívio Lasmar: A meta 2014 para BH é muito importante e a prefeitura tem investido muito nesse sentido. Na parte da SMMA nos cabe divulgar e implementar todas as ações voltadas para melhoria da cidade, tanto na questão ambiental quanto da mobilidade. E o mais importante, o projeto de despoluição da lagoa da Pampulha. São três etapas principais: na primeira a Copasa vai retirar os esgotos, coletar, interceptar e levar para estação de tratamento. Na segunda etapa vamos desassorear a lagoa e retirar 500 mil metros cúbicos de sedimentos, e na terceira etapa vamos fazer um tratamento, que pode ser biológico através de bactérias e também o tratamento de ozonização,que implica em injetar oxigênio na água,para purificar quimicamente. Este é um programa prioritário. Também em fase de estudos dentro da meta para 2014 está a arborização da cidade. O projeto prevê o plantio de 18 mil árvores por ano, durante três anos. BH tem árvores que não tiveram critério de plantio. Editamos recentemente a deliberação normativa do Comam 69/2010 que estabelece critérios para o plantio em logradouros públicos: o tamanho da muda, a posição do passeio, largura mínima para o plantio e relação das espécies. A tentativa é fazer uma coisa científica para daqui a 30 anos BH continuar arborizada. AH- Com a globalização do planeta, o meio ambiente ganhou destaque. Como o senhor vê hoje a economia sustentável no mundo? Nívio Lasmar: Eu acredito no ser humano, acredito no futuro. Evidentemente uma hora você caminha a passos mais largos, outra hora caminha a passos mais curtos, e em casos extremos às vezes ocorrem retrocessos, isto é normal. Mas eu acredito que o ser humano não vai deixar o
  • 5. planeta ser destruído, e nós temos que acreditar nisso. O mais importante que eu vejo: o mundo está mobilizado para essa questão, é uma questão que está no cardápio diário de todos nós, a informação hoje atinge a todas as camadas sociais, então nós podemos ter problemas, mas estamos caminhando e podemos contar com o futuro. http://www.amda.org.br/objeto/arquivos/406.pdf (referência bibliográfica) Artigo Pesquisa de contaminantes nos efluentes da lagoa da Pampulha: análise comparativa entre os anos de 2007 a 2011 Autores/as Discentes do Curso de Farmácia do Centro Universitário Newton Paiva. Amanda Ferreira da Silva, Daniela Gonçalves Araújo, Izabella Branco Santos de Morais, Izabella Cristina da Silva, Márcia Santos Hoffman, Marcus Vinicius Vitoriano e Silva,. Orientadora Professora do Curso de Farmácia do Centro Universitário Newton Paiva. Adriana Nascimento de Sousa Resumo: Belo Horizonte (BH) tem como uma de suas principais atrações turísticas, a Lagoa da Pampulha. Apesar de ser um patrimônio importante para a cidade, a lagoa vem sofrendo degradações ambientais devido ao aporte de esgotos domésticos e industriais que ali deságuam. A Prefeitura de BH realizou intervenções, com o propósito de recuperação e melhoria ambiental nesta região. Para constatar se estas ações foram eficazes, usou-se o índice de qualidade da água - IQA, para avaliar a qualidade da água nos períodos de 2007 e 2011. Os testes realizados foram: fosfato total, oxigênio dissolvido, pH, sólidos totais dissolvidos, turbidez e nitrogênio. Os resultados obtidos mostram que as ações da Prefeitura ainda não são totalmente eficazes, visto que parâmetros como fosfato total e oxigênio dissolvido estão piores que os do ano 2007. No ano de 2007 foram realizados testes físico-químicos para avaliar a qualidade da água da Lagoa da Pampulha, utilizando-se amostras dos oito afluentes que deságuam na mesma. Deste período até 2011 a Prefeitura de Belo Horizonte propôs intervenções para despoluição, como retirada de aguapés, tratamento de fundos de vales de córregos afluentes, instalação de interceptores e de estação de tratamento de esgotos e educação ambiental, para recuperação e melhoria ambiental
  • 6. deste patrimônio turístico da cidade. Neste artigo repetiram-se os mesmos testes realizados na água da Lagoa da Pampulha no ano de 2007, com o objetivo de comparar a qualidade da água com o ano de 2011 e verificar se as intervenções, propostas pela Prefeitura, realmente provocaram mudanças significativas. De acordo com os Gráficos apresentados, pode-se concluir que as ações propostas pela Prefeitura ainda não estão sendo totalmente eficazes, visto que parâmetros como o de fosfato total e oxigênio dissolvido se mostraram piores que os do ano 2007. Entretanto, sabe-se que esse é o caminho para tentar a recuperação e preservação da fauna e flora da bacia da Pampulha, já que muitos testes apresentaram melhoras significativas em determinados pontos de coleta, como o de pH no córrego AABB, turbidez nos córregos AABB, Olhos D’água, Sarandi e Vertedouro e sólidos totais dissolvidos nos córregos AABB, Sarandi, Tijuca e Vertedouro. Em relação aos níveis de amônia percebe-se uma melhora significativa na maioria dos pontos de coleta (Água Funda, Braúnas, Sarandi, Tijuca, Mergulhão e Vertedouro) quando comparados ao ano de 2007. Dessa forma, é perceptível que as ações desempenhadas pela Prefeitura têm demonstrado resultados positivos para alguns parâmetros. Porém estas ações devem ser intensificadas para que seja atingida a qualidade adequada da água, principalmente referente ao lançamento de esgotos domésticos e industriais, já que são as principais fontes responsáveis pela presença dos contaminantes ainda presentes na água da Lagoa da Pampulha. http://blog.newtonpaiva.br/seer_3/index.php/RevistaPos/article/viewFile/262/251 (referência bibliográfica)