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Gerenciamento da
Cadeia de Suprimentos
Prof. MSc. Adeildo Caboclo, MBA
FLAP Novos Negócios, Consultoria e Treinamento
diretoria@flapbusiness.com.br
Módulo Específico
• Apresentação
• Origens e aspectos conceituais da Logística
• Vantagem competitiva
• Conclusão
Unidade I
Logística: Histórico,
Conceito e Importância.
Apresentação
Esta unidade visa apresentar a evolução histórica da
Logística, ressaltando também seus aspectos conceituais e
sua importância para as empresas inseridas em um
ambiente mercadológico competitivo como forma de
obtenção de vantagem competitiva.
Antonie Henri, Barão de Jomini,
autor da obra Précis de l’Art de la
Guerre ( Compêndio da Arte da
Guerra) 1836.
Origens e aspectos conceituais da Logística
• Planejamento antecipado das operações
• Tarefas de generais
• Alojamento e deslocamento de tropas com
seus devidos suprimentos
• Rotas de acesso para abastecimento
• Sistemas de transporte de suprimentos
A Herança Militar
1ª Revolução da Logística
Data do século XI, quando a Igreja Católica iniciou o
processo de desestruturação da sociedade feudal.
Consequências :
• O aumento considerável do comércio a grandes
distâncias;
• O surgimento de novas cidade mercantes e o
aumento dos acessos a centros comerciais e
cidades industriais, com população mínima de
100 mil habitantes;
• O aumento da produção especializada e do
emprego na Europa;
• O surgimento de uma nova classe social com
aprovação política;
• A criação de redes comerciais próximas ao
litoral e ao longo dos rios da Europa.
1ª Revolução da Logística
Dinamização do fluxo monetário e um crescente
volume de créditos, devido à intensificação do
comércio, criação de bancos em Amsterdam e
Londres.
2ª Revolução da Logística
Londres Século XVII
Consequências:
• Ampliação das distâncias no comércio multilateral;
• Incremento da especialização da produção na
Europa e o surgimento de um apoio à manufatura,
próximo dos novos centros econômicos;
• Surgimento de um novo modelo de rede de
comércio internacional, concentrado em Londres,
Paris e Amsterdam, no centro geográfico da
Europa.
2ª Revolução da Logística
Ocorreu entre 1760 e 1800, em função de duas
grandes mudanças:
• A divisão coordenada do trabalho aumenta a
capacidade de produção.
• Consciência de que as técnicas de produção são
variáveis, tornando-se poderosas fontes de ganhos
comerciais.
3ª Revolução da Logística
Consequências:
• Divisão do trabalho entre regiões e países;
• Expansão da riqueza em mãos de novos
industriais;
• Surgimento e rápido crescimento de duas novas
classe sociais da era industrial: os operários e os
capitalistas;
• Surgimento de uma nova rede internacional e
inter-regional de centros industriais, orientados
em primeiro momento em direção ao Atlântico
Norte.
3ª Revolução da Logística
4ª Revolução da Logística
Ocorreu entre 1860 e 1900, caracterizada pelo uso do aço
como matéria-prima e da eletricidade como fonte de
energia. Assim, a quarta revolução da Logística foi
caracterizada pelo desenvolvimento tecnológico e
industrial, que extrapolou as fronteiras da Inglaterra e
depois da Europa.
4ª Revolução da Logística
Entre 1900 e 1950 a logística se volta para a visão
militar, onde houve duas grandes guerras.
A Primeira Guerra Mundial (1914-1918).
A Segunda Guerra Mundial (1939 – 1945).
As 3 Fases da Evolução
Logística
Em 1993, Ronald H. Ballou,
professor de Operações na
Weatherhead School of
Management, em Cleveland
(Ohio) dividiu a evolução da
Logística em três momentos ou
períodos, que são: até 1950, de
1950 até 1970 e após 1970.
As 3 Fases da Evolução
Logística
1ª Fase (até 1950) :
Caracterizada pela
divisão das atividades
logísticas atrelando-as
às atividades funcionais
da empresa.
2ª Fase (de 1950 até
1970) :
Destaca-se pelo
aprimoramento da
teoria e prática da
Logística.
3ª Fase (de 1970 em
diante) :
Destaca-se pela
integração da cadeia
logística. Os princípios
básicos da Logística já
estavam formados em
algumas organizações.
“Os anos adormecidos”
“O período do
desenvolvimento”
“Os anos de
crescimento”
Fonte: Ballou (1993, p. 28)
Missão da Logística
Determinando:
 O que, quanto e onde
produzir/adquirir
 O que, quanto e onde
armazenar
 Quando e como
produzir/transportar,
etc.
Disponibilizar o
Produto
Certo
Na
Quantidade
Certa
No Lugar Certo
No
Tempo
Certo
No
Mínimo
Custo
Vantagem Competitiva
Categorias de
desempenho
Indicadores de
desempenho
Missão da empresa
Objetivos estratégicos
Processos empresariais
Processos-chave
Integração entre
objetivos e
indicadores de
desempenho.
Vantagem Competitiva
Uso da
Tecnologia da
Informação
Redução de
Custo Nível de Serviço ao
Cliente
Logística
Estratégica e
Estratégia
Logística
Avaliação do
Desempenho
Logístico
Integração da
Cadeia Logística
Cultura e Estrutura
Organizacional
Conclusão
Nesta unidade conclui-se que a evolução da
Logística esteve ligada por um longo tempo à
atividades militares, e que o conceito da logística
está de certa forma em constante evolução, assim
contribuindo muito com o setor acadêmico e
empresarial da sociedade. Conclui-se, também,
que as aplicações dos fundamentos da Logística,
quanto à forma de disponibilização do produto ao
consumidor final, pode representar uma valiosa
fonte de vantagem competitiva.
19
20
Unidade II
Visão Sistêmica e Gerenciamento
Integrado da Cadeia Logística
Apresentação
Nesta unidade conheceremos sobre a visão
sistêmica e o gerenciamento integrado da
Cadeia Logística.
Visão Sistêmica e Gerenciamento
Integrado da Cadeia Logística
01 – Visão Sistêmica da Logística
02 – Cadeia Logística
03 – Vantagem Competitiva
04 - Conclusão
Módulo Específico
Visão Sistêmica da Logística
As organizações são consideradas
sistemas abertos devido à sua interação
com o meio externo, de onde extraem os
recursos necessários para o
funcionamento. Sendo sistemas, logo são
formados por subsistemas, representados
por seus setores e departamentos, os
quais devem atuar constantemente de
forma integrada para atingir os objetivos e
metas definidos.
Visão Sistêmica da Logística
Figura 1 – Funcionamento do Sistema Aberto
Visão Sistêmica da Logística
Pode-se entender a função
logística como um grande
sistema complexo, dinâmico e
integrador, que é composto
por vários elementos internos
e externos a uma empresa, os
quais interagem, formando o
que se chama de Cadeia
Logística.
Visão Sistêmica da Logística
A Cadeia Logística pode ser visualizada
como a agrupamento de vários “atores”
que trabalham juntos, ou deveriam
trabalhar , com um objetivo comum, que é
agregar valor a todos os interessados, ou
seja, ao cliente, ao acionista, aos
fornecedores e outros.
Cadeia Logística
Logística é a parte do processo da Cadeia
de Suprimentos que planeja, implementa e
controla a eficiência do efetivo fluxo
inverso e armazenagem de bens, serviços e
informações relacionadas entre o local de
origem e o ponto de consumo para
satisfazer as exigências de clientes.
(COUNCIL OF LOGISTIC MANAGEMENT apud
PEQUENO, 2003, p.16.)
Cadeia Logística
Figura 2 – Estratégia de Gerenciamento Vertical e
Horizontal.
Subsistemas Básicos da Logística
Subsistema de suprimentos
Subsistema de produção
Subsistema de distribuição
Subsistemas Básicos da Logística
Neste conjunto de subsistemas, o
gerenciamento logístico cuida não somente
do fluxo físico de matérias-primas,
estoques em processo e produtos
acabados, mas sugere o gerenciamento
integrado de outros dois fluxos essenciais:
• Fluxo de Informação
• Fluxo Financeiro
Subsistemas Básicos da Logística
Em resumo, o gerenciamento deve
ser tanto no sentido horizontal, que
busca a integração com os outros
atores da cadeia, quanto vertical,
que prima pela integração entre
níveis hierárquicos.
Cadeia Logística
Dornier (2000) A Logística é gestão de
fluxos entre marketing e produção”.
Gerir a cadeia atualmente significa buscar
a integração de todas as suas etapas, ou
seja , na logística de suprimentos, de
produção e de distribuição, pode-se
inclusive acrescentar a Logística Reversa,
conforme figuras 3 e 4.
Figura 3 – Logística de Suprimentos e de Produção.
Cadeia Logística
Figura 4 – Logística de Distribuição
Cadeia Logística
Distribuição
Atacadista
Varejista
Consumidor
Final
Logística da Distribuição
Custo Competitivo
É necessário analisar toda a estrutura logística,
incluindo-se a combinação de modais tradicionais de
transportes (rodoviário, ferroviário, aquaviário, aéreo
e dutoviário).
Custo Competitivo
Ressalta-se a importância
do levantamento de custos
tributários, pois o menor
trajeto pode ser um custo
mais alto e elevado,
comparativamente com
outro trajeto, em função dos
impostos e incidentes.
Promoção da Integração da Cadeia
• Suprimento
• Interno
• Distribuição
Logística Reversa
Logística Reversa de pós-
venda e de pós-consumo. A
Logística Reversa de pós-
consumo ocorre quando o
produto foi utilizado até sua
exaustão, ou seja, quando
ele perde as propriedades
para o qual foi fabricado.
• Figura 5 – Canais Reversos
Fluxos
Mercado
Secundário
Pós-venda Pós-consumo
Disposição
Final
Reciclagem
Reversos
Diretos
Reversos
Mercado
Secundário
Mercado
Primário
Desmanche
Reuso
Seleção/destino
Consolidação
Coletas
Logística Reversa
Cadeia Logística Completa
• Figura 6 – Canais Reversos
Atacadista
Varejista
Consumidor
Final
Cadeia Logística Completa
• Figura 7 – Concepção da Cadeia Logística e as Incertezas Inerentes
a sua Concepção.
Atacadista
Varejista
Consumidor
Final
Ambiental
(Regulamentação)
Integração
paralela
Demanda do
cliente final
Infraestrutura da
cadeia e instalações
Controle/caos
respostas às
incertezas
Características
do produto
Organização
culturalComplexidade do processo
decisório/longo prazo
TI/Informação
Descontinuidade
Mediação de
processo/produção
Suprimentos
Previsão de pedidos/
Lead time
Formação Profissional
• Pensar de forma estratégica e
desenvolver credibilidade,
sobretudo técnica e de
relacionamento humano
• Exercer liderança para obter
comprometimento e participação de
outros membros da empresa.
• Buscar sempre agir com ética
e moral.
• Executar experiências cujos resultados
são difíceis de serem controlados a curto
prazo.
• Saber negociar e agir
politicamente.
• Aceitar novos métodos administrativos
com suas consequências sóciopolíticas.
• Ter conhecimento sistêmico
da empresa, ou seja, conhecer
seus planos estratégicos e a
tecnologia utilizada.
• Administrar conflitos de modo a
minimizar os custos da mudança.
Formação Profissional
• Aceitar os processos de aprendizagem como
normais em face do dinamismo empresarial.
• Ter interesse pelo negócio e lealdade às pessoas.
• Contribuir para o desenvolvimento de produtos e
processos socioambientalmente corretos.
Conclusão
Pode-se verificar, com a presente unidade
que o gerenciamento da Cadeia Logística
se apresenta como fonte de vantagem
competitiva, haja vista a qualidade que
pode reduzir o custo, melhorar a
qualidade e o nível de serviço ao cliente
final. Todavia , verificou-se que o
processo de interação da cadeia, ao
mesmo tempo em que é necessário e
complexo, deve ser conduzido por líderes
que saibam negociar e que sejam capazes
de entender as culturas das diversas
empresas que formam a cadeia.
45
46
Unidade III
Logística de Suprimentos
Apresentação
Esta unidade aborda a Logística de
suprimento e enfoca a importância da
integração entre fornecedores e clientes como
forma de obtenção de vantagem competitiva.
Aborda ainda as diversas atividades
executadas nessa fase da cadeia logística,
com ênfase na aquisição, no transporte, no
manuseio de material, no controle de
qualidade, no recebimento e na armazenagem.
Módulo Específico
01 – Importância do setor de compras
na integração da Logística de
Suprimentos
02 – Logística de Suprimento:
atividades básicas
03 - Conclusão
A Logística de Suprimento é a parte
responsável por abastecer a empresa com
todos os materiais necessários ao seu
funcionamento.
Principais funções:
• Aquisição;
• Transporte;
• Manuseio de Material;
• Controle de Qualidade;
• Recebimento e Armazenagem.
Logística de Suprimentos
Figura 1- Logística de Suprimento.
Logística de Suprimento
Nível n Nível 2 Nível 1
Figura 2- Perfil do Setor de Compras.
Importância do Setor
de Compras
Compras
Cliente interno Fornecedor
Vender soluções
(serviços)
Consultoria interna
Nível de serviço
Agir de forma proativa
frente às
necessidades dos
cliente
Ter visão sistêmica e
bom relacionamento
interno
Compartilhar políticas
comerciais e
estratégias de
negócios
Redução de custo
total
Desenvolver relações
duradouras
Vender imagem
Atuar em nível global
Monitorar tendências
do mercado de
suprimento
Figura 3- Distribuição do Estoque na Cadeia
Produtiva.
Importância do Setor
de Compras
Fornecedores
nacionais
Fornecedores
internacionais
Materiais
produtivos e
diversos
Materiais
produtivos e
diversos
Atacadista
Varejista
Assistência
técnica
Cliente final
Exportação
Logística de Suprimentos Logística Interna Logística de Distribuição
Fluxograma do Depósito
53
Depósito
Recebimento Estocagem Distribuição
Descarga
Conferência
qualitativa
Conferência
quantitativa
Regularização
Guarda
Preservação
Separação
Liberação para
entrega
Venda de
inservíveis
Programação
Entrega
Cada ciclo ocorre nas
interfaces entre dois
estágios sucessivos
da cadeia de
suprimentos.
Ciclos da Cadeia de Suprimentos
54
Ciclo do pedido do
cliente
Ciclo de
reabastecimento
Ciclo de fabricação
Ciclo de
suprimentos
CICLOS ESTÁGIOS
Cliente
Varejista
Distribuidor
Fabricante
Fornecedor
Interface entre o cliente e o varejista.
Inclui todos os processos envolvidos no atendimento.
Objetivo: satisfazer a demanda do cliente.
Processos envolvidos:
Ciclo de Pedido do Cliente
55
Lead Time no Rastreamento
Figura 4 - Lead Time e Rastreamento do Produto.
Cerca eletrônica
Satélite GPS
Interface entre o varejista e o distribuidor.
Inclui os processos ligados ao reabastecimento de estoque do
varejista.
Objetivo: manter produtos disponíveis para venda.
Processos envolvidos:
Ciclo de Reabastecimento
57
Emissão do pedido
Recebimento do pedido
Processamento do pedido
Atendimento do pedido
Interface entre o distribuidor (ou o varejista) e o fabricante.
Inclui os processos ligados ao reabastecimento de estoque do
distribuidor.
Objetivo: manter produtos disponíveis para venda.
Processos envolvidos:
Ciclo de Fabricação
58
Recebimento do pedido
Programação de produção
Fabricação e transporte
Entrega do produto
Interface entre o
fabricante e o
fornecedor.
Inclui os processos
relativos à
disponibilização de
matéria-prima para
fabricação.
Ciclo de Suprimentos
59
Ocorre quando a produção é “empurrada”.
Produção para estoque
Fabricante produz conforme sua capacidade,
independentemente das vendas.
• Estoque “cheio”;
• Disponibilidade imediata do produto.
Pushed Supply Chain
Cadeia de Suprimentos Empurrada
60
Ocorre quando a produção é “puxada” pelo
consumo ou, em outras palavras:
Produção baseada no consumo.
Fabricante produz quando já existe pedido.
• Venda certa;
• Estoque de produto acabado
inexistente;
• Produto customizado.
Pulled Supply Chain
Cadeia de Suprimentos Puxada
61
Figura 5 - Função do Estoque na cadeia logística
Estoque na Cadeia
Logística
Necessidade de pessoas
e tecnologia
Combinados
adequadamente
Gerenciamento integrado da cadeia logística
Função de
integração da
informação
Logística de Suprimentos Logística Interna Logística de Distribuição
A decisão das empresas de...
produzir baseado no consumo
ou
produzir para estoque
...é estratégica e envolve diversos fatores:
• Capacidade de produção;
• Estratégia de marketing e distribuição;
• Capacidade da cadeia de suprimentos.
Puxada ou Empurrada?
63
Figura 6 - Embalagem para movimentação de
material entre fornecedor e cliente.
Manuseio do
Material
Linha de produção Estoque de material
Conclui-se que a Logística de Suprimento
desempenha atividades importantes para o
sucesso de uma empresa, na medida em que
ela contribui para o desenvolvimento de
fornecedores, a aquisição e o trato de todos
os materiais de que a empresa necessita para
seu funcionamento.
Conclusão
66
67
Unidade IV
Logística de Suprimentos
Apresentação
Esta unidade aborda as atividades realizadas
na empresa com vistas à fabricação do
produto final. Especificamente serão
abordados os seguintes tópicos: a gestão do
estoque, o planejamento e controle da
produção e a fabricação do produto, todos
inseridos no contexto da Logística Interna.
Módulo Específico
01 – Introdução
02 – Gestão de Estoque
03 – Planejamento e Controle
da Produção
04 - Conclusão
Modo de Produção
Artesanal
Industrial
Administração da Produção
Frederick Winslow Taylor (Pensilvânia), 20 de Março de
1856 — Filadélfia, 21 de Março de 1915), mais conhecido
por F. W. Taylor, foi um engenheiro mecânico estadunidense,
inicialmente técnico em mecânica e operário. Formou-se
engenheiro mecânico estudando à noite. É considerado o "Pai
da Administração Científica“, por propor a utilização
de métodos científicos cartesianos na administração de
empresas. Seu foco era a eficiência e eficácia operacional na
administração industrial.
Administração de Materiais
1950 1970As empresas
fragmentavam as
atividades-chave em
logística
Transporte Produção
Marketing
Estoques Finanças
Produção
Processamento
de Pedidos
Finanças
Vendas
Decolagem da teoria e
prática da logística
Alteração nos padrões e
atitudes da demanda dos
consumidores.
Pressão por custos nas
indústrias.
Avanços na tecnologia
dos computadores.
Influências do trato com a
logística militar.
Anos do crescimento
Conjuntura sociopolítica
Fundamentos
Administração de Materiais e Logística
e econômica mundial.
Crise do petróleo.
Estagflação.
Novas Tecnologias
Satélite GPS
Novas Tecnologias
Recebimento de Materiais
Layouts
Figura 1 – Tipos de Layouts
Recebimento de Materiais
Layouts
Curva ABC
Classe C: São itens
que não deixam de
ser importantes
também, pois sua
falta pode
inviabilizar a
continuidade do
processo. No
entanto, o critério
estabelece que seu
impacto econômico
não é dramático, o
que possibilita
menos esforços.
Estima-se que 50%
dos itens em
estoque
correspondem a 5%
do valor em estoque.
Classe B:
Compreende os
itens que ainda são
considerados
economicamente
preciosos, logo após
os itens de
categoria A, e que
recebem cuidados
medianos. Estima-se
que 30% dos itens
em estoque
correspondem a
15% do valor em
estoque.
Classe A: São os
principais itens em
estoque, de alta
prioridade, e
importância
econômica. Estima-se
que 20% dos itens em
estoque
correspondem a 80%
do valor em estoque.
Estrutura de Codificação
Figura 2 – Codificação de Material
XX XX XXX
Chave aglutinadora
Chave individualizadora
Chave descritiva
Codificação do Material
Codificação do Material
Figura 3– Layout de Almoxarifado com Endereçamento
Codificação do Material
Figura 3– Código de Endereçamento do Material
Codificação do Material
Figura 3– Estrutura de Codificação Alfanumérica
Armazém
Piso
Rua
Estante
Prateleira
Escaninho
A 1 B 2 D 1
Disponibilidade de Máquina
Sequência de Produção
Modo de Produção
Conclusão
A presente aula abordou
atividades desempenhadas na
Logística Interna. O grande foco da
gestão dessa parte da cadeia deve
recair no fluxo interno de material,
que ora está no recebimento, ora
no almoxarifado de produção. É
necessário utilizar tecnologias que
possibilitem o fluxo adequado do
material em todas essas áreas.
87
88
Unidade V
Logística de Distribuição
Apresentação
Esta unidade apresentará a Logística de
Distribuição, responsável por fazer o produto
final chegar até o cliente, conforme condições
estabelecidas em contrato com o
departamento comercial da empresa.
Distribuição na
Cadeia Logística
Figura 1 – A Logística de Distribuição na Cadeia de
Suprimentos
Logística Interna Logística de Distribuição
Logística de Suprimento
Canal de Distribuição
Figura 2 – (a) Canal Único no Pequeno Varejo (b)
Canal Único, tipo “Avon”; (c) Canal Único, Típico do
Grande Varejo.
Canal de Distribuição
Manufatura ManufaturaManufatura
Atacadista
Varejista
Consumidor Consumidor Consumidor
Varejo
Setor de
vendas do
fabricante
(a) (b) (c)
Figura 3 – Canal Híbrido
Canal Híbrido
Industria
Setor de
Vendas do
Fabricante
Distribuidor
Externo
Unidades de serviço
( Interno e externo)
Função de Geração
de Demanda
Distribuição
Física Serviços de pós-venda
Consumidor
Figura 4 – Conflito de Atuações de Canais Múltiplos
Canais Múltiplos
Indústria
Atacadista “A”
(Produtos P1 e P2)
Varejista “B”
(Produto P2)
Grande Consumidor
(P1 e P2)
Pequeno Consumidor
(P2)
(?)
Vendor Managed
Inventory (VMI)
Figura 5 – Concepção da Cadeia Logística Versus as
Fontes de Incerteza
Fontes de Incerteza
Integração
Paralela Demanda do
Cliente Final
Infraestrutura da
Cadeia e Instalações
Controle/caos
Respostas à
Incertezas
Características
do Produto
Organização
e CulturaComplexidade do processo
Decisório/longo prazo
TI/Informação
Descontinuidade
Medição
de processo/
produção
Suprimento
Previsão de pedidos/
Lead time
Ambiental
(regulamentação)
Suprimento
Físico
Logística da
Produção
Distribuição
Física
Fornecedor
Fábrica Cliente
Riscos Inerentes ao VMI
Complexidade Aceitação Comunicação
Excesso ou Falta
de Inventário
Tempo Resistência
Esta tecnologia tem como fundamento o adiamento
da finalização do produto, isto é, que o produto seja
finalizado somente após a decisão de compra
manifestada por parte do cliente final. Em outras
palavras, quando o cliente decide comprar o
produto.
Postponement
Figura 6 – Operação Cross Docking
Cross Docking
Conclusão
Observa-se que a estruturação de um canal de distribuição
corresponde a uma atividade fundamental na Logística de
Distribuição. Esta estruturação é o responsável pela
disposição do produto nos diversos pontos da cadeia, tais
como, atacadistas, no varejista e no cliente final. Neste
contexto diversas tecnologias podem ser utilizadas, entre elas
o VMI, o Postponement e o Cross Docking. Ressalta-se
também que a aplicação adequada da tecnologia de
informação é fundamental para a integração da Logística de
Distribuição.
101
102
Unidade VI
Canal de Distribuição:
uma Visão Prática
Apresentação
Esta unidade aborda o tema da estruturação
de canal logístico de distribuição dentro de
uma visão prática.
Canal de distribuição:
uma Visão Prática
Módulo Específico
01 – Apresentação
02 – Estruturação do canal de distribuição
03 – Conclusão
Centro de Distribuição
•Estratégia para atendimento dos pedidos;
•Rapidez e pontualidade nas entregas;
•Entregas com sortimento completo dos
produtos;
•Informação e documentação em
conformidade;
•Integridade física dos produtos.
Transportes eficazes
permitem desvincular
o local de produção e
de consumo, gerando
liberdade para a
escolha da
localização do CD
mais adequado
(aspectos
geográficos, fisco-
tributários,
tecnológicos,
disponibilidade de
mão de obra, etc.).
Centro de Distribuição
Centralizar x Descentralizar
Centralizar
 Pólo produtor situado no
principal mercado consumidor;
 Alta concentração de vendas
na região;
 Tempo de transporte (transit
time) não influi nas vendas;
 Produtos não são pronta
entrega;
 Falta de volume (escala);
 Custos;
 Tributação.
Descentralizar
 Pólo produtor distante dos
principais mercados
consumidores;
 Vendas dispersas;
 Tempo de transporte (transit
time) influi nas vendas;
 Produtos pronta entrega e/ou
retirada;
 Grandes volumes (escala);
 Estratégia de marketing
;baseada em serviço
diferenciado.
Nível de Serviço
Qualidade
Produto
Serviço
Percepção
de Qualidade
Percepção
de Preço
Percepção
de Entrega
Percepção
de Moral
Percepção
de Segurança
Figura 1 – Propostas de Canais de Distribuição
Canal de Distribuição:
uma Visão Prática
Quadro 1 – Representação das Rotas propostas 1
Canal de Distribuição:
uma Visão Prática
Quadro 2 – Canal de Distribuição: proposta 1
Canal de Distribuição:
uma Visão Prática
Quadro 3 – Planilha de Tempo e Custo
Canal de Distribuição:
uma Visão Prática
Quadro 4 – Canal de Distribuição: proposta 2
Canal de Distribuição:
uma Visão Prática
Quadro 5 – Planilha de Tempo e Custo
Canal de Distribuição:
uma Visão Prática
Quadro 6 – Canal de Distribuição: proposta 3
Canal de Distribuição:
uma Visão Prática
Quadro 7 – Planilha de Tempo e Custo
Canal de Distribuição:
uma Visão Prática
Quadro 8 – Resumo das Propostas
Canal de Distribuição:
uma Visão Prática
Figura 2 – Etapas do Ciclo de Pedido
Canal de Distribuição:
uma Visão Prática
Delta
Fluxo de informação
Fluxo de material
Cliente (Manaus)
Centro de
Distribuição
(Manaus)
Quadro 9 – Etapas do Ciclo de Pedido
Canal de Distribuição:
uma Visão Prática
Quadro 9 – Etapas do Ciclo de Pedido
Canal de Distribuição:
uma Visão Prática
Conclusão
A estruturação de canal de distribuição exige
um estudo detalhado de todos os fatores
responsáveis pela disponibilização do produto
ao cliente final, primando sempre pela máxima
satisfação do cliente e pelo menor custo
operacional. Essa dupla perspectiva significa
que a empresa deve, a partir do menor custo
possível, maximizar o nível de serviço ao
cliente final. Assim, a escolha e a combinação
dos atores do canal – atacadistas, varejistas,
operadores logísticos e outros – representam
uma atividade fundamental para a operação
logística.
122
123
124
Apresentação
Unidade VII
A Logística do Futuro
Nesta unidade percorreremos a Logística
Reversa, sua importância, seus conflitos e
principais desafios.
Módulo Específico
125
1. Atividades da Logística Reversa;
2. Sintomas de problemas de devolução de produtos;
3. Desafios da Logística Reversa: conflitos entre fabricantes e
varejistas;
4. Reconhecimento da Logística Reversa;
5. Tendências;
6. Gerenciamento do Ciclo de Vida do Produto;
7. Sistemas de Informações;
8. Conclusão.
A Logística Reversa
Definição
Segundo Rogers e Tibben-Lembke
(1998,p2), a Logística Reversa é:
“Os processos de planejamento, execução e
controle do fluxo de matérias-primas, material em
processo e produto acabado, bem como o fluxo de
informações, desde o ponto de consumo ao ponto
de origem, com o propósito de agregar calor ao
produto ou eliminar a necessidade de
recuperação”.
As atividades de remanufatura e de remodelagem
também podem ser incluídas na definição da Logística
Reversa, que é mais do que reutilizar e reciclar
embalagem de materiais. É, também, redesenhar
embalagens visando economizar material e reduzir o
consumo de energia e poluição oriundas de atividades
de transporte. Isso contribui para que a Logística
Reversa seja chamada de “Logística “Verde”.
As Atividades
da Logística Reversa
Tratamento de
Produtos Devolvidos
Estoque
Sazonal
Sobras de
Reabastecimento
Excesso de
Estoque
Programas de
Reciclagem
Tratamento de
Materiais
Perigosos
Disposição de
Equipamentos
Obsoletos
Atividades de Logística
Reversa
As atividades típicas da Logística Reversa são
aquelas que a empresa utiliza para coletar
produtos usados, danificados, indesejados ou
produtos desatualizados, bem como materiais
de embalagem utilizados pelo cliente final ou
revendedor.
Atividades de Logística
Reversa
Material Atividades da Logística
Reversa
Produtos Devolver ao fornecedor; revender;
consertar; recondicionar; remodelar;
remanufaturar; recuperar o produto;
reciclar; enviar para o lixo.
Embalagens Reutilizar, reaproveitar, remodelar,
recuperar materiais, reciclar, enviar
para o lixo.
Evolução histórica do
Conceito de Sustentabilidade
Na Europa, as empresas são obrigadas por lei a aceitar
a devolução das embalagens de seus produtos; na
Holanda, as embalagens de Pet são vendidas pelo
cliente do supermercado, que por sua vez vende ao
fornecedor. Desta forma a Logística Reversa cria força
e vida.
Sintomas dos Problemas de
Devolução de Produtos
SINTOMAS
01 A devolução é mais rápida do que o
processamento e distribuição.
02 Grande quantidade de produtos devolvidos no
estoque.
03 Devolução não identificada.
04 Demora no Processamento da Devolução.
05 Desconhecimento do custo total do ciclo de
devolução.
06 Falta de confiança dos clientes quanto à
reposição do produto.
A Logística e o Mercado
Figura 1 - Localização de Estoque na Cadeia Logística
Fornecedores
nacionais
Fornecedores
internacionais
Materiais
produtivos e
diversos
Materiais
produtivos e
diversos
Atacadista
Varejista
Assistência
técnica
Cliente final
Exportação
Logística de Suprimentos Logística Interna Logística de Distribuição
A Logística e o Mercado
Figura 2 - Dispersão de Estoque na Cadeia Logística
Necessidade de pessoas
e tecnologia
Combinados
adequadamente
Gerenciamento integrado da cadeia logística
Função de
integração da
informação
Logística de Suprimentos Logística Interna Logística de Distribuição
Desafios da Logística Reversa:
Conflito entre Fabricantes e Varejistas
 Uma das dificuldades na gestão da devolução
de produtos está na diferença entre os
objetivos dos fabricantes e dos varejistas. Essa
distância entre eles sobre muitas questões
podem fazer a diferença parecer um grande
abismo.
 Os atacadistas podem devolver produtos aos
fornecedores sem aviso prévio, todavia,
recomenda-se uma negociação em tempo hábil
para que as partes se preparem. Este
comportamento reforça o conceito de parceria
e fidelização dos parceiros da cadeia.
 Reconhecimento da Logística Reversa
 Crescimento do apelo global quanto a produção
ecologicamente correta;
 Importância Estratégica da Logística Reversa;
 Para redução de custos na Logística Reversa a empresa
deverá: usar a Tecnologia da Informação adequada às
necessidades da organização; melhorar o
gerenciamento de dados; ter flexibilidade no
atendimento às demandas e implantar sistemas
gerenciais que possibilitem a tomada de decisão.
Tendências
 Triple Bottom Line
A Logística e o Mercado
O tripé da
sustentabilidade
Planeta Pessoas
Lucro
Gerenciamento do
Ciclo de Vida do Produto
 Fases do Produto: Introdução, crescimento,
maturidade e declínio.
 Empresas dedicam muita atenção ao
produto em sua fase inicial e pouco na
sua fase final.
 A Logística Reversa deve ser flexível o
suficiente para se adequar às várias
situações características do fluxo físico e
legal dos produtos.
Sistemas de Informação
 O ambiente da Logística Reversa é bastante
diferente do canal de abastecimento que flui no
sentido fornecedor-cliente final. Muitas vezes o
que flui no sentido inverso são documentos,
pois a devolução dos produtos tangíveis ao
fabricante, devido a uma série de fatores, pode
se tornar mais caro do que uma opção de
descarte junto ao atacadista ou mesmo ao
varejista.
Conclusão
Verifica-se, então, que a Logística Reversa tem um potencial
muito grande a ser explorado para contribuir com a
lucratividade da empresa. No entanto as empresas ainda não
despertaram para esse potencial. Alguns setores, como o da
produção de embalagens, demonstraram maior sensibilidade
e estão utilizando a Logística Reversa de forma mais incisiva.
Todavia, observa-se que a tendência é a de crescimento do
emprego potencial na Logística Reversa por parte de
empresas motivadas por diversos fatores, entre eles, o
potencial de negócios oferecidos pela reutilização de produtos
e pelo próprio apelo à preservação e conservação do meio
ambiente.
140
141
142
Apresentação
Unidade VIII
Tecnologia da Informação
Esta unidade aborda a importância da aplicação da
tecnologia da informação como agente integrador da
cadeia logística, permitindo rastreabilidade, ou seja, a
localização dos produtos em todas as fases da cadeia
logística, quer seja em forma de matéria prima, de
produto em processo, produto acabado ou devolução
de produtos.
Módulo Específico
143
Unidade – A logística e sistemas de informação
1. Considerações gerais sobre sistemas de informação;
2. Níveis de influência do Sistema de Informação
Gerencial;
3. Tecnologia de informação e cadeia logística;
4. Conclusão.
Sistemas de Informação:
Moresi (2000):
“ A informação se configura em estruturas imprescindíveis
para o desenvolvimento da competência capaz de gerar
conhecimento no indivíduo ou em uma empresa”.
Holmberg (2000):
“ Considera que a informação pode promover o aprendizado
dos empregados e levanta diversas reflexões, por exemplo,
como a informação deveria ser comunicada para facilitar o
aprendizado”.
Borges (1995):
Afirma que a informação promove mudanças em diversos
setores da vida social, por exemplo: economia, na política, no
processo produtivb nas relações de trabalho.
Informação como Papel
Integrador
Operacional
Tático
Estratégico
Informação Adaptado: A Caboclo,2014.
Clareza de
Informações
Qualidade das
Informações
Informações
que atendam o
interesse da
empresa
Desenvolvimento
do sistema de
Informação
Informação
relevante para
cada usuário
Estruturação do Processo
Decisório
Níveis de Influência do Sistema
de Informação Gerencial
Figura 1 – Hierarquia dos Componentes do Planejamento
Resultado esperado
Resultado
apresentado
Planejamentos
táticos
Departamento
financeiro
Departamento de
pessoal
Departamento de
marketing
Departamento de
produção
Departamento de
qualidade
Planejamento
estratégico
Planejamento
operacional
Retroalimentação e avaliação
Níveis de Influência do Sistema
de Informação Gerencial
Figura 2 – Modelo Geral do Processo de Controle
O trabalho
continua
Não há
necessidade de
ação corretiva
O desempenho
equivale aos
padrões
MEDIÇÃO DO
DESEMPENHO
Compara as
medidas com
os padrões
Desempenho
significativamenteComeça nova
situação de
trabalho
Ação corretiva:
planos e
métodos
Disposição dos Materiais
na Cadeia Logística
Figura 3 - Materiais Dispostos ao Longo da Cadeia
Fornecedores
nacionais
Fornecedores
internacionais
Materiais
produtivos e
diversos
Materiais
produtivos e
diversos
Atacadista
Varejista
Assistência
técnica
Cliente final
Exportação
Logística de Suprimentos Logística Interna Logística de Distribuição
Posição de Estoque
Na Cadeia Logística
Figura 4 - Posição dos Estoques na Cadeia Logística
Necessidade de pessoas
e tecnologia
Combinados
adequadamente
Função de
integração da
informação
Logística de Suprimentos Logística Interna Logística de Distribuição
Logística Reversa
Ponto de Reposição
Figura 5 – Gráfico Dente de Serra.
Estoque
1000
400
0
Estoque
máximo
Estoque
médio
Estoque
de
segurança
Tempo
1
2
PP – Ponto de pedido
PR – Ponto de ruptura
D – Demanda
R – Reposição
D R
PP
D1 D2 D3
PR
Quadro 1 – Cálculo do Lead Time
LEAD TIME
Fases do Lead Time
( Fornecedor em São Paulo)
Tempo
(dias)
01 Emissão do Pedido 1
02 Preparação do Lote pelo fornecedor 10
03 Transporte do fornecedor à empresa
solicitante (modal rodo-fluvial)
12
04 Desembaraço Aduaneiro 2
05 Transporte do local de desembaraço à
empresa solicitante
0,5
06 Inspeção, recebimento e
armazenagem
0,3
Total 25,8
Planejamento e Rastreabilidade
dos Produtos
Figura 6 – Planejamento e Rastreabilidade de Produtos
Cerca eletrônica Satélite GPS
Comunicação
Emissão do
pedido de
material (1 dia).
Preparação do
pedido (10 dias) 1º dia
3º dia
7º dia
13º dia
Gerenciamento de Estoque
Figura 7 – Controle de Estoque Feito pelo Fornecedor.
Satélite GPS
Fornecedor:
Gestão de estoques do cliente
Reposição de
estoques
Cliente:
Gestão interna de estoques
Gerenciamento de Estoque
Figura 8 – Ciclo do Aprendizado Organizacional.
A empresa
transforma
as pessoas
...
As pessoas
transformam a
empresa.
Learning
Organization
Conclusão
Conclui-se, então, que a tecnologia de informação
desempenha um papel importante na integração da cadeia
logística. Sua aplicação se dá de diversas formas, a
rastreabilidade e o acompanhamento de estoque no cliente
pelo fornecedor são exemplos. A rastreabilidade permite
acompanhar toda a trajetória do material desde a origem até o
ponto de consumo, possibilitando a programação de uso do
material antes de chegar á empresa. Além disso, o fornecedor
pode controlar o estoque de seu cliente e fazer reposição de
forma automática, reduzindo com isso custo com pedidos.
157
158
159
Apresentação
Unidade IX
Desempenho da Cadeia Logística
Esta unidade aborda os aspectos relevantes sobre a
medição e avaliação do desempenho logístico.
Destacamos que a avaliação de desempenho abordada
sob o aspecto logístico é importante porque permite a
análise dos processos ao longo da cadeia logística e
com isso possibilita conhecer suas dimensões em
termos de custo, de tempo, de flexibilidade, de
confiabilidade e de qualidade, entre outros.
Módulo Específico
160
 Aspectos teóricos da avaliação de desempenho
da cadeia logística:
1. Avaliação do desempenho logístico;
2. Medida e avaliação de desempenho logístico –
abordagem de Beamon;
3. Conclusão.
Avaliação do Desempenho
Logístico
Sink e Tuttle (1993, p. 13)
“ é difícil, se não impossível , gerenciar de modo eficaz algo
que não é medido corretamente”.
Dornier et. Al., 2000, p.623):
“ O objetivo da medida de desempenho logístico consiste, por
um lado, em verificar o grau de confiabilidade operacional do
processo em relação ao planejado, e, por outro, identificar as
alternativas existentes para melhorar os níveis de serviço a
custos menores”.
Toni e Tonchia(2001, p. 47):
“Classificam os sistemas de medida de desempenho em
tradicional e inovador”.
Informação como Papel
Integrador
Sistema de medidas de desempenho - Características
Tradicional Inovador
ser baseado em custo e
eficiência
ser orientado para o cliente
ser orientado para o lucro ter compatibilidade de
desempenho
ser orientado para o curto
prazo
ser orientado para o longo
prazo
primar por medidas individuais enfatizar as medidas
transversais e não funcionais
realizar trade-off (que é a
relação custo-benefício entre
desempenhos)
melhor atividade de
monitoramentos
buscar avaliar e envolver as
pessoas
Quadro 1 – Características dos Sistemas Inovador e Tradicional de Medida de Desempenho.
Inovação
Trabalho em Grupo
Foco no Longo
Prazo
Medidas de
Desempenho
Alinhamento com
os Objetivos
Estratégicos
Sinergia Organizacional
Informação como Papel Integrador
Vertical e Horizontal
Operacional
Tático
Estratégico
Informação Adaptado: A.
Caboclo,2014.
Níveis de Influência do Sistema
de Informação Gerencial
Figura 1 – Sistema de Integração Funcional e Setorial
Fornecedores
Nível operacional
(Fabricação)
Nível tático
Nível estratégico
Atacadistas Varejistas Cliente final
Logística de
Suprimento
(esquerda)
Logística
Interna
(centro)
Logística de
Distribuição
(direita)
Níveis de Influência do Sistema
de Informação Gerencial
Figura 2 – Cadeia de Logística
Paradigmas
“Avaliar o desempenho logístico ainda representa um
desafio. Isso se justifica por diversos motivos, um deles
está no paradigma de que medir e avaliar processos
servem apenas para controlar e punir, ou seja, punir
aqueles que não atingirem suas metas”.
Medida e Avaliação
de Desempenho Logístico
Quadro 2 – Objetivos Estratégicos e Medidas de
Desempenho.
Objetivos estratégicos Categorias do sistema de medida
de desempenho
A empresa Delta disponibilizará
produtos de alta qualidade ao menor
custo possível
Custo- produto-qualidade
A empresa Alfa fabricará o produto “x”
e o entregará ao cliente no prazo
combinado e pelo menor custo.
Custo-produto-prazo de entrega
A empresa Ômega produz alta
qualidade e atenderá as demandas
futuras
Produtos-qualidade-flexibilidade
Quadro 3 – Objetivos dos Tipos e Medidas de Desempenho
Objetivos
Categoria de Medida de
Desempenho
Objetivo Propósito
Recursos (Humanos e
Materiais)
Alto nível de eficiência O gerenciamento eficaz de
recursos é crítico para a
lucratividade.
Output (Saídas) Alto nível de serviço ao
cliente
Se as
saídas(produtos/serviços
etc.) não atenderem às
expectativas dos clientes,
eles mudarão para outra
cadeia de fornecedores.
Flexibilidade Capacidade de responder
as mudanças do ambiente
Em um ambiente de
incerteza a cadeia de
suprimento deve ser capaz
de responder as
mudanças.
Gerenciamento de Estoque
Quadro 4 – Categorias e Indicadores de Desempenho
Gerenciamento de Estoque
Quadro 4 – Categorias e Indicadores de Desempenho
Conclusão
Conclui-se, então, que a avaliação de desempenho apresenta-
se como uma opção capaz de gerar vantagem competitiva
para a empresa, pois possibilita o conhecimento do real
comportamento dos processos executados. Assim, a gestão
torna-se mais eficaz, pois as ações são efetivadas onde
realmente há necessidade, tornando, dessa forma, a gestão
mais científica.
173
174
175
Apresentação
Unidade X
Desempenho da Cadeia Logística
Esta unidade apresenta uma metodologia para
elaboração de um sistema integrado de avaliação de
desempenho logístico, doravante chamado
MESIADLog.
Módulo Específico
176
 Metodologia para avaliação de desempenho
logístico:
1. Caracterização da MESIADLog;
2. Proposta geral da MESIADLog;
3. Conclusão.
Caracterização da MESIADLog
Moller (1994)
“... afirma que a estratégia é um dos fatores mais importantes
para o desempenho logístico”. A partir dela podem ser
definidos os objetivos e destes os indicadores de
desempenho logístico( Mintezberg, 2004).
Integração Vertical
Macro - processos
Desenvolver
Produtos
Desenvolver
Pesquisar
Vender
Prospectar
Realizar
Negócios
Produzir e
Entregar
Planejarr
Entregar
Planejar
Objetivos Estratégicos
MESIADLog
Planejamento do projeto
Formação da equipe
Atribuições da equipe
Planejamento das atividades do SIADLog
Fase 2ª - Diagnóstico estratégico
Visão de futuro
Missão
Propósitos
Estratégia organizacional
Objetivos:
• Estratégico
• Tático
• Operacional
Fase 2ª - Diagnóstico estratégico
Estratégias funcionais
Estratégia de produção
Estratégia de outros departamentos
Estratégia logística
Nível
Atividades logísticas
Suprimento Interna Distribuição
Estratégico
1-
2-
3-
1-
2-
3-
1-
2-
3-
Tático
1-
2-
3-
1-
2-
3-
1-
2-
3-
Operacional
1-
2-
3-
1-
2-
3-
1-
2-
3-
Processos
empresarias
Processos - chave para a
mediação
Categorias-chave de
desempenho logístico
Indicadores a serem
medidos
Estabelecer padrões de
desempenho
Fase 2 :
Diagnóstico
estratégico e de
processo
Sistema integrado
de avaliação de
desempenho
SIADLog
Fase 3 :
Montagem final
Preparação das
pessoas para a
implantação do
SIADLog
Implantação do
SIADLog para a
medição e avaliação
dos processos e
atividades
Controle,
atualização e
melhoria contínua
Fase 4 :
Implementação e controle
Fase 1 :
Planejamento do projeto
Retroalimentação
Planejamento do Projeto – Fase 1
Formação da Equipe
Figura 1 – Quadro de Competências Técnica e Intelectuais.
Elaborar o
SIADLog
Planejamento
geral
Execução
Controle
Programa de
sensibilização
Cronograma de
atividades
Executar o
programa de
sensibilização e
as atividades do
cronograma
Relatórios de
reuniões periódicas
Diagnóstico
operacional :
(processo s
organizacionais,
processos – chave,
categorias e
indicadores).
Diagnóstico
estratégico:
(visão, missão,
estratégias e
objetivos)
Elaboração /
aprovação do
pré-projeto do
cronograma
Nível estratégico
Nível tático
Nível operacional
Seminários
Entrevistas /
Workshops /
Brainstorming
Entrevistas / análise
documental
O QUE FAZER ?
Objetivo Básico
(1ª Etapa)
COMO FAZER ?
Nível Primário
(2ª Etapa)
COMO FAZER ?
Nível Secundário
(3ª Etapa)
COMO FAZER ?
Nível Terciário
(4ª Etapa)
COMO FAZER ?
Nível Quaternário
(5ª Etapa)
Figura 2 – Fluxo de Atividades de Elaboração do SIADLog
Diagnóstico Estratégico
Figura 3 – Registro da Visão, Missão e Estratégias Organizacionais
Diagnóstico Estratégico
Figura 4 – Formulários para Registro dos Objetivos Organizacionais.
Diagnóstico Estratégico
Figura 5 – Registro das Estratégias para a Função Logística .
Figura 6 – Levantamento das Operações e/ ou Processos Logísticos.
Diagnóstico Estratégico
Figura 7 – Processo-chave, Categorias e Indicadores de Desempenho.
Diagnóstico Estratégico
Figura 8 – Formulário para o Sistema de Medição de Indicadores.
Diagnóstico Estratégico
Figura 9 – Capa do Manual de Instrução Técnica.
Diagnóstico Estratégico
Conclusão
A elaboração de uma metodologia para avaliar o desempenho
logístico de uma empresa deve considerar a integração
interna e externa da empresa. Assim, medir o comportamento
dos processos-chaves nessas dimensões, ou seja, da cadeia,
faculta ao gestor ações eficazes, porque elas atuam onde
efetivamente são necessárias.
190
191
diretoria@flapbusiness.com.br
Obrigado!
Diretor Executivo – (19) 7823 6285
Prof. MSc. Adeildo Caboclo, MBA
FLAP Novos Negócios, Consultoria e Treinamento
diretoria@flapbusiness.com.br

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Cadeia de Suprimentos

  • 1. 1 Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos Prof. MSc. Adeildo Caboclo, MBA FLAP Novos Negócios, Consultoria e Treinamento diretoria@flapbusiness.com.br
  • 2. Módulo Específico • Apresentação • Origens e aspectos conceituais da Logística • Vantagem competitiva • Conclusão
  • 3. Unidade I Logística: Histórico, Conceito e Importância. Apresentação Esta unidade visa apresentar a evolução histórica da Logística, ressaltando também seus aspectos conceituais e sua importância para as empresas inseridas em um ambiente mercadológico competitivo como forma de obtenção de vantagem competitiva. Antonie Henri, Barão de Jomini, autor da obra Précis de l’Art de la Guerre ( Compêndio da Arte da Guerra) 1836.
  • 4. Origens e aspectos conceituais da Logística • Planejamento antecipado das operações • Tarefas de generais • Alojamento e deslocamento de tropas com seus devidos suprimentos • Rotas de acesso para abastecimento • Sistemas de transporte de suprimentos A Herança Militar
  • 5. 1ª Revolução da Logística Data do século XI, quando a Igreja Católica iniciou o processo de desestruturação da sociedade feudal.
  • 6. Consequências : • O aumento considerável do comércio a grandes distâncias; • O surgimento de novas cidade mercantes e o aumento dos acessos a centros comerciais e cidades industriais, com população mínima de 100 mil habitantes; • O aumento da produção especializada e do emprego na Europa; • O surgimento de uma nova classe social com aprovação política; • A criação de redes comerciais próximas ao litoral e ao longo dos rios da Europa. 1ª Revolução da Logística
  • 7. Dinamização do fluxo monetário e um crescente volume de créditos, devido à intensificação do comércio, criação de bancos em Amsterdam e Londres. 2ª Revolução da Logística Londres Século XVII
  • 8. Consequências: • Ampliação das distâncias no comércio multilateral; • Incremento da especialização da produção na Europa e o surgimento de um apoio à manufatura, próximo dos novos centros econômicos; • Surgimento de um novo modelo de rede de comércio internacional, concentrado em Londres, Paris e Amsterdam, no centro geográfico da Europa. 2ª Revolução da Logística
  • 9. Ocorreu entre 1760 e 1800, em função de duas grandes mudanças: • A divisão coordenada do trabalho aumenta a capacidade de produção. • Consciência de que as técnicas de produção são variáveis, tornando-se poderosas fontes de ganhos comerciais. 3ª Revolução da Logística
  • 10. Consequências: • Divisão do trabalho entre regiões e países; • Expansão da riqueza em mãos de novos industriais; • Surgimento e rápido crescimento de duas novas classe sociais da era industrial: os operários e os capitalistas; • Surgimento de uma nova rede internacional e inter-regional de centros industriais, orientados em primeiro momento em direção ao Atlântico Norte. 3ª Revolução da Logística
  • 11. 4ª Revolução da Logística Ocorreu entre 1860 e 1900, caracterizada pelo uso do aço como matéria-prima e da eletricidade como fonte de energia. Assim, a quarta revolução da Logística foi caracterizada pelo desenvolvimento tecnológico e industrial, que extrapolou as fronteiras da Inglaterra e depois da Europa.
  • 12. 4ª Revolução da Logística Entre 1900 e 1950 a logística se volta para a visão militar, onde houve duas grandes guerras. A Primeira Guerra Mundial (1914-1918). A Segunda Guerra Mundial (1939 – 1945).
  • 13. As 3 Fases da Evolução Logística Em 1993, Ronald H. Ballou, professor de Operações na Weatherhead School of Management, em Cleveland (Ohio) dividiu a evolução da Logística em três momentos ou períodos, que são: até 1950, de 1950 até 1970 e após 1970.
  • 14. As 3 Fases da Evolução Logística 1ª Fase (até 1950) : Caracterizada pela divisão das atividades logísticas atrelando-as às atividades funcionais da empresa. 2ª Fase (de 1950 até 1970) : Destaca-se pelo aprimoramento da teoria e prática da Logística. 3ª Fase (de 1970 em diante) : Destaca-se pela integração da cadeia logística. Os princípios básicos da Logística já estavam formados em algumas organizações. “Os anos adormecidos” “O período do desenvolvimento” “Os anos de crescimento” Fonte: Ballou (1993, p. 28)
  • 15. Missão da Logística Determinando:  O que, quanto e onde produzir/adquirir  O que, quanto e onde armazenar  Quando e como produzir/transportar, etc. Disponibilizar o Produto Certo Na Quantidade Certa No Lugar Certo No Tempo Certo No Mínimo Custo
  • 16. Vantagem Competitiva Categorias de desempenho Indicadores de desempenho Missão da empresa Objetivos estratégicos Processos empresariais Processos-chave Integração entre objetivos e indicadores de desempenho.
  • 17. Vantagem Competitiva Uso da Tecnologia da Informação Redução de Custo Nível de Serviço ao Cliente Logística Estratégica e Estratégia Logística Avaliação do Desempenho Logístico Integração da Cadeia Logística Cultura e Estrutura Organizacional
  • 18. Conclusão Nesta unidade conclui-se que a evolução da Logística esteve ligada por um longo tempo à atividades militares, e que o conceito da logística está de certa forma em constante evolução, assim contribuindo muito com o setor acadêmico e empresarial da sociedade. Conclui-se, também, que as aplicações dos fundamentos da Logística, quanto à forma de disponibilização do produto ao consumidor final, pode representar uma valiosa fonte de vantagem competitiva.
  • 19. 19
  • 20. 20
  • 21. Unidade II Visão Sistêmica e Gerenciamento Integrado da Cadeia Logística Apresentação Nesta unidade conheceremos sobre a visão sistêmica e o gerenciamento integrado da Cadeia Logística.
  • 22. Visão Sistêmica e Gerenciamento Integrado da Cadeia Logística 01 – Visão Sistêmica da Logística 02 – Cadeia Logística 03 – Vantagem Competitiva 04 - Conclusão Módulo Específico
  • 23. Visão Sistêmica da Logística As organizações são consideradas sistemas abertos devido à sua interação com o meio externo, de onde extraem os recursos necessários para o funcionamento. Sendo sistemas, logo são formados por subsistemas, representados por seus setores e departamentos, os quais devem atuar constantemente de forma integrada para atingir os objetivos e metas definidos.
  • 24. Visão Sistêmica da Logística Figura 1 – Funcionamento do Sistema Aberto
  • 25. Visão Sistêmica da Logística Pode-se entender a função logística como um grande sistema complexo, dinâmico e integrador, que é composto por vários elementos internos e externos a uma empresa, os quais interagem, formando o que se chama de Cadeia Logística.
  • 26. Visão Sistêmica da Logística A Cadeia Logística pode ser visualizada como a agrupamento de vários “atores” que trabalham juntos, ou deveriam trabalhar , com um objetivo comum, que é agregar valor a todos os interessados, ou seja, ao cliente, ao acionista, aos fornecedores e outros.
  • 27. Cadeia Logística Logística é a parte do processo da Cadeia de Suprimentos que planeja, implementa e controla a eficiência do efetivo fluxo inverso e armazenagem de bens, serviços e informações relacionadas entre o local de origem e o ponto de consumo para satisfazer as exigências de clientes. (COUNCIL OF LOGISTIC MANAGEMENT apud PEQUENO, 2003, p.16.)
  • 28. Cadeia Logística Figura 2 – Estratégia de Gerenciamento Vertical e Horizontal.
  • 29. Subsistemas Básicos da Logística Subsistema de suprimentos Subsistema de produção Subsistema de distribuição
  • 30. Subsistemas Básicos da Logística Neste conjunto de subsistemas, o gerenciamento logístico cuida não somente do fluxo físico de matérias-primas, estoques em processo e produtos acabados, mas sugere o gerenciamento integrado de outros dois fluxos essenciais: • Fluxo de Informação • Fluxo Financeiro
  • 31. Subsistemas Básicos da Logística Em resumo, o gerenciamento deve ser tanto no sentido horizontal, que busca a integração com os outros atores da cadeia, quanto vertical, que prima pela integração entre níveis hierárquicos.
  • 32. Cadeia Logística Dornier (2000) A Logística é gestão de fluxos entre marketing e produção”. Gerir a cadeia atualmente significa buscar a integração de todas as suas etapas, ou seja , na logística de suprimentos, de produção e de distribuição, pode-se inclusive acrescentar a Logística Reversa, conforme figuras 3 e 4.
  • 33. Figura 3 – Logística de Suprimentos e de Produção. Cadeia Logística
  • 34. Figura 4 – Logística de Distribuição Cadeia Logística Distribuição Atacadista Varejista Consumidor Final Logística da Distribuição
  • 35. Custo Competitivo É necessário analisar toda a estrutura logística, incluindo-se a combinação de modais tradicionais de transportes (rodoviário, ferroviário, aquaviário, aéreo e dutoviário).
  • 36. Custo Competitivo Ressalta-se a importância do levantamento de custos tributários, pois o menor trajeto pode ser um custo mais alto e elevado, comparativamente com outro trajeto, em função dos impostos e incidentes.
  • 37. Promoção da Integração da Cadeia • Suprimento • Interno • Distribuição
  • 38. Logística Reversa Logística Reversa de pós- venda e de pós-consumo. A Logística Reversa de pós- consumo ocorre quando o produto foi utilizado até sua exaustão, ou seja, quando ele perde as propriedades para o qual foi fabricado.
  • 39. • Figura 5 – Canais Reversos Fluxos Mercado Secundário Pós-venda Pós-consumo Disposição Final Reciclagem Reversos Diretos Reversos Mercado Secundário Mercado Primário Desmanche Reuso Seleção/destino Consolidação Coletas Logística Reversa
  • 40. Cadeia Logística Completa • Figura 6 – Canais Reversos Atacadista Varejista Consumidor Final
  • 41. Cadeia Logística Completa • Figura 7 – Concepção da Cadeia Logística e as Incertezas Inerentes a sua Concepção. Atacadista Varejista Consumidor Final Ambiental (Regulamentação) Integração paralela Demanda do cliente final Infraestrutura da cadeia e instalações Controle/caos respostas às incertezas Características do produto Organização culturalComplexidade do processo decisório/longo prazo TI/Informação Descontinuidade Mediação de processo/produção Suprimentos Previsão de pedidos/ Lead time
  • 42. Formação Profissional • Pensar de forma estratégica e desenvolver credibilidade, sobretudo técnica e de relacionamento humano • Exercer liderança para obter comprometimento e participação de outros membros da empresa. • Buscar sempre agir com ética e moral. • Executar experiências cujos resultados são difíceis de serem controlados a curto prazo. • Saber negociar e agir politicamente. • Aceitar novos métodos administrativos com suas consequências sóciopolíticas. • Ter conhecimento sistêmico da empresa, ou seja, conhecer seus planos estratégicos e a tecnologia utilizada. • Administrar conflitos de modo a minimizar os custos da mudança.
  • 43. Formação Profissional • Aceitar os processos de aprendizagem como normais em face do dinamismo empresarial. • Ter interesse pelo negócio e lealdade às pessoas. • Contribuir para o desenvolvimento de produtos e processos socioambientalmente corretos.
  • 44. Conclusão Pode-se verificar, com a presente unidade que o gerenciamento da Cadeia Logística se apresenta como fonte de vantagem competitiva, haja vista a qualidade que pode reduzir o custo, melhorar a qualidade e o nível de serviço ao cliente final. Todavia , verificou-se que o processo de interação da cadeia, ao mesmo tempo em que é necessário e complexo, deve ser conduzido por líderes que saibam negociar e que sejam capazes de entender as culturas das diversas empresas que formam a cadeia.
  • 45. 45
  • 46. 46
  • 47. Unidade III Logística de Suprimentos Apresentação Esta unidade aborda a Logística de suprimento e enfoca a importância da integração entre fornecedores e clientes como forma de obtenção de vantagem competitiva. Aborda ainda as diversas atividades executadas nessa fase da cadeia logística, com ênfase na aquisição, no transporte, no manuseio de material, no controle de qualidade, no recebimento e na armazenagem.
  • 48. Módulo Específico 01 – Importância do setor de compras na integração da Logística de Suprimentos 02 – Logística de Suprimento: atividades básicas 03 - Conclusão
  • 49. A Logística de Suprimento é a parte responsável por abastecer a empresa com todos os materiais necessários ao seu funcionamento. Principais funções: • Aquisição; • Transporte; • Manuseio de Material; • Controle de Qualidade; • Recebimento e Armazenagem. Logística de Suprimentos
  • 50. Figura 1- Logística de Suprimento. Logística de Suprimento Nível n Nível 2 Nível 1
  • 51. Figura 2- Perfil do Setor de Compras. Importância do Setor de Compras Compras Cliente interno Fornecedor Vender soluções (serviços) Consultoria interna Nível de serviço Agir de forma proativa frente às necessidades dos cliente Ter visão sistêmica e bom relacionamento interno Compartilhar políticas comerciais e estratégias de negócios Redução de custo total Desenvolver relações duradouras Vender imagem Atuar em nível global Monitorar tendências do mercado de suprimento
  • 52. Figura 3- Distribuição do Estoque na Cadeia Produtiva. Importância do Setor de Compras Fornecedores nacionais Fornecedores internacionais Materiais produtivos e diversos Materiais produtivos e diversos Atacadista Varejista Assistência técnica Cliente final Exportação Logística de Suprimentos Logística Interna Logística de Distribuição
  • 53. Fluxograma do Depósito 53 Depósito Recebimento Estocagem Distribuição Descarga Conferência qualitativa Conferência quantitativa Regularização Guarda Preservação Separação Liberação para entrega Venda de inservíveis Programação Entrega
  • 54. Cada ciclo ocorre nas interfaces entre dois estágios sucessivos da cadeia de suprimentos. Ciclos da Cadeia de Suprimentos 54 Ciclo do pedido do cliente Ciclo de reabastecimento Ciclo de fabricação Ciclo de suprimentos CICLOS ESTÁGIOS Cliente Varejista Distribuidor Fabricante Fornecedor
  • 55. Interface entre o cliente e o varejista. Inclui todos os processos envolvidos no atendimento. Objetivo: satisfazer a demanda do cliente. Processos envolvidos: Ciclo de Pedido do Cliente 55
  • 56. Lead Time no Rastreamento Figura 4 - Lead Time e Rastreamento do Produto. Cerca eletrônica Satélite GPS
  • 57. Interface entre o varejista e o distribuidor. Inclui os processos ligados ao reabastecimento de estoque do varejista. Objetivo: manter produtos disponíveis para venda. Processos envolvidos: Ciclo de Reabastecimento 57 Emissão do pedido Recebimento do pedido Processamento do pedido Atendimento do pedido
  • 58. Interface entre o distribuidor (ou o varejista) e o fabricante. Inclui os processos ligados ao reabastecimento de estoque do distribuidor. Objetivo: manter produtos disponíveis para venda. Processos envolvidos: Ciclo de Fabricação 58 Recebimento do pedido Programação de produção Fabricação e transporte Entrega do produto
  • 59. Interface entre o fabricante e o fornecedor. Inclui os processos relativos à disponibilização de matéria-prima para fabricação. Ciclo de Suprimentos 59
  • 60. Ocorre quando a produção é “empurrada”. Produção para estoque Fabricante produz conforme sua capacidade, independentemente das vendas. • Estoque “cheio”; • Disponibilidade imediata do produto. Pushed Supply Chain Cadeia de Suprimentos Empurrada 60
  • 61. Ocorre quando a produção é “puxada” pelo consumo ou, em outras palavras: Produção baseada no consumo. Fabricante produz quando já existe pedido. • Venda certa; • Estoque de produto acabado inexistente; • Produto customizado. Pulled Supply Chain Cadeia de Suprimentos Puxada 61
  • 62. Figura 5 - Função do Estoque na cadeia logística Estoque na Cadeia Logística Necessidade de pessoas e tecnologia Combinados adequadamente Gerenciamento integrado da cadeia logística Função de integração da informação Logística de Suprimentos Logística Interna Logística de Distribuição
  • 63. A decisão das empresas de... produzir baseado no consumo ou produzir para estoque ...é estratégica e envolve diversos fatores: • Capacidade de produção; • Estratégia de marketing e distribuição; • Capacidade da cadeia de suprimentos. Puxada ou Empurrada? 63
  • 64. Figura 6 - Embalagem para movimentação de material entre fornecedor e cliente. Manuseio do Material Linha de produção Estoque de material
  • 65. Conclui-se que a Logística de Suprimento desempenha atividades importantes para o sucesso de uma empresa, na medida em que ela contribui para o desenvolvimento de fornecedores, a aquisição e o trato de todos os materiais de que a empresa necessita para seu funcionamento. Conclusão
  • 66. 66
  • 67. 67
  • 68. Unidade IV Logística de Suprimentos Apresentação Esta unidade aborda as atividades realizadas na empresa com vistas à fabricação do produto final. Especificamente serão abordados os seguintes tópicos: a gestão do estoque, o planejamento e controle da produção e a fabricação do produto, todos inseridos no contexto da Logística Interna.
  • 69. Módulo Específico 01 – Introdução 02 – Gestão de Estoque 03 – Planejamento e Controle da Produção 04 - Conclusão
  • 71. Administração da Produção Frederick Winslow Taylor (Pensilvânia), 20 de Março de 1856 — Filadélfia, 21 de Março de 1915), mais conhecido por F. W. Taylor, foi um engenheiro mecânico estadunidense, inicialmente técnico em mecânica e operário. Formou-se engenheiro mecânico estudando à noite. É considerado o "Pai da Administração Científica“, por propor a utilização de métodos científicos cartesianos na administração de empresas. Seu foco era a eficiência e eficácia operacional na administração industrial.
  • 72. Administração de Materiais 1950 1970As empresas fragmentavam as atividades-chave em logística Transporte Produção Marketing Estoques Finanças Produção Processamento de Pedidos Finanças Vendas Decolagem da teoria e prática da logística Alteração nos padrões e atitudes da demanda dos consumidores. Pressão por custos nas indústrias. Avanços na tecnologia dos computadores. Influências do trato com a logística militar. Anos do crescimento Conjuntura sociopolítica Fundamentos Administração de Materiais e Logística e econômica mundial. Crise do petróleo. Estagflação.
  • 75. Recebimento de Materiais Layouts Figura 1 – Tipos de Layouts
  • 77. Curva ABC Classe C: São itens que não deixam de ser importantes também, pois sua falta pode inviabilizar a continuidade do processo. No entanto, o critério estabelece que seu impacto econômico não é dramático, o que possibilita menos esforços. Estima-se que 50% dos itens em estoque correspondem a 5% do valor em estoque. Classe B: Compreende os itens que ainda são considerados economicamente preciosos, logo após os itens de categoria A, e que recebem cuidados medianos. Estima-se que 30% dos itens em estoque correspondem a 15% do valor em estoque. Classe A: São os principais itens em estoque, de alta prioridade, e importância econômica. Estima-se que 20% dos itens em estoque correspondem a 80% do valor em estoque.
  • 78. Estrutura de Codificação Figura 2 – Codificação de Material XX XX XXX Chave aglutinadora Chave individualizadora Chave descritiva
  • 80. Codificação do Material Figura 3– Layout de Almoxarifado com Endereçamento
  • 81. Codificação do Material Figura 3– Código de Endereçamento do Material
  • 82. Codificação do Material Figura 3– Estrutura de Codificação Alfanumérica Armazém Piso Rua Estante Prateleira Escaninho A 1 B 2 D 1
  • 86. Conclusão A presente aula abordou atividades desempenhadas na Logística Interna. O grande foco da gestão dessa parte da cadeia deve recair no fluxo interno de material, que ora está no recebimento, ora no almoxarifado de produção. É necessário utilizar tecnologias que possibilitem o fluxo adequado do material em todas essas áreas.
  • 87. 87
  • 88. 88
  • 89. Unidade V Logística de Distribuição Apresentação Esta unidade apresentará a Logística de Distribuição, responsável por fazer o produto final chegar até o cliente, conforme condições estabelecidas em contrato com o departamento comercial da empresa.
  • 90. Distribuição na Cadeia Logística Figura 1 – A Logística de Distribuição na Cadeia de Suprimentos Logística Interna Logística de Distribuição Logística de Suprimento
  • 92. Figura 2 – (a) Canal Único no Pequeno Varejo (b) Canal Único, tipo “Avon”; (c) Canal Único, Típico do Grande Varejo. Canal de Distribuição Manufatura ManufaturaManufatura Atacadista Varejista Consumidor Consumidor Consumidor Varejo Setor de vendas do fabricante (a) (b) (c)
  • 93. Figura 3 – Canal Híbrido Canal Híbrido Industria Setor de Vendas do Fabricante Distribuidor Externo Unidades de serviço ( Interno e externo) Função de Geração de Demanda Distribuição Física Serviços de pós-venda Consumidor
  • 94. Figura 4 – Conflito de Atuações de Canais Múltiplos Canais Múltiplos Indústria Atacadista “A” (Produtos P1 e P2) Varejista “B” (Produto P2) Grande Consumidor (P1 e P2) Pequeno Consumidor (P2) (?)
  • 96. Figura 5 – Concepção da Cadeia Logística Versus as Fontes de Incerteza Fontes de Incerteza Integração Paralela Demanda do Cliente Final Infraestrutura da Cadeia e Instalações Controle/caos Respostas à Incertezas Características do Produto Organização e CulturaComplexidade do processo Decisório/longo prazo TI/Informação Descontinuidade Medição de processo/ produção Suprimento Previsão de pedidos/ Lead time Ambiental (regulamentação) Suprimento Físico Logística da Produção Distribuição Física Fornecedor Fábrica Cliente
  • 97. Riscos Inerentes ao VMI Complexidade Aceitação Comunicação Excesso ou Falta de Inventário Tempo Resistência
  • 98. Esta tecnologia tem como fundamento o adiamento da finalização do produto, isto é, que o produto seja finalizado somente após a decisão de compra manifestada por parte do cliente final. Em outras palavras, quando o cliente decide comprar o produto. Postponement
  • 99. Figura 6 – Operação Cross Docking Cross Docking
  • 100. Conclusão Observa-se que a estruturação de um canal de distribuição corresponde a uma atividade fundamental na Logística de Distribuição. Esta estruturação é o responsável pela disposição do produto nos diversos pontos da cadeia, tais como, atacadistas, no varejista e no cliente final. Neste contexto diversas tecnologias podem ser utilizadas, entre elas o VMI, o Postponement e o Cross Docking. Ressalta-se também que a aplicação adequada da tecnologia de informação é fundamental para a integração da Logística de Distribuição.
  • 101. 101
  • 102. 102
  • 103. Unidade VI Canal de Distribuição: uma Visão Prática Apresentação Esta unidade aborda o tema da estruturação de canal logístico de distribuição dentro de uma visão prática.
  • 104. Canal de distribuição: uma Visão Prática Módulo Específico 01 – Apresentação 02 – Estruturação do canal de distribuição 03 – Conclusão
  • 105. Centro de Distribuição •Estratégia para atendimento dos pedidos; •Rapidez e pontualidade nas entregas; •Entregas com sortimento completo dos produtos; •Informação e documentação em conformidade; •Integridade física dos produtos.
  • 106. Transportes eficazes permitem desvincular o local de produção e de consumo, gerando liberdade para a escolha da localização do CD mais adequado (aspectos geográficos, fisco- tributários, tecnológicos, disponibilidade de mão de obra, etc.). Centro de Distribuição
  • 107. Centralizar x Descentralizar Centralizar  Pólo produtor situado no principal mercado consumidor;  Alta concentração de vendas na região;  Tempo de transporte (transit time) não influi nas vendas;  Produtos não são pronta entrega;  Falta de volume (escala);  Custos;  Tributação. Descentralizar  Pólo produtor distante dos principais mercados consumidores;  Vendas dispersas;  Tempo de transporte (transit time) influi nas vendas;  Produtos pronta entrega e/ou retirada;  Grandes volumes (escala);  Estratégia de marketing ;baseada em serviço diferenciado.
  • 108. Nível de Serviço Qualidade Produto Serviço Percepção de Qualidade Percepção de Preço Percepção de Entrega Percepção de Moral Percepção de Segurança
  • 109. Figura 1 – Propostas de Canais de Distribuição Canal de Distribuição: uma Visão Prática
  • 110. Quadro 1 – Representação das Rotas propostas 1 Canal de Distribuição: uma Visão Prática
  • 111. Quadro 2 – Canal de Distribuição: proposta 1 Canal de Distribuição: uma Visão Prática
  • 112. Quadro 3 – Planilha de Tempo e Custo Canal de Distribuição: uma Visão Prática
  • 113. Quadro 4 – Canal de Distribuição: proposta 2 Canal de Distribuição: uma Visão Prática
  • 114. Quadro 5 – Planilha de Tempo e Custo Canal de Distribuição: uma Visão Prática
  • 115. Quadro 6 – Canal de Distribuição: proposta 3 Canal de Distribuição: uma Visão Prática
  • 116. Quadro 7 – Planilha de Tempo e Custo Canal de Distribuição: uma Visão Prática
  • 117. Quadro 8 – Resumo das Propostas Canal de Distribuição: uma Visão Prática
  • 118. Figura 2 – Etapas do Ciclo de Pedido Canal de Distribuição: uma Visão Prática Delta Fluxo de informação Fluxo de material Cliente (Manaus) Centro de Distribuição (Manaus)
  • 119. Quadro 9 – Etapas do Ciclo de Pedido Canal de Distribuição: uma Visão Prática
  • 120. Quadro 9 – Etapas do Ciclo de Pedido Canal de Distribuição: uma Visão Prática
  • 121. Conclusão A estruturação de canal de distribuição exige um estudo detalhado de todos os fatores responsáveis pela disponibilização do produto ao cliente final, primando sempre pela máxima satisfação do cliente e pelo menor custo operacional. Essa dupla perspectiva significa que a empresa deve, a partir do menor custo possível, maximizar o nível de serviço ao cliente final. Assim, a escolha e a combinação dos atores do canal – atacadistas, varejistas, operadores logísticos e outros – representam uma atividade fundamental para a operação logística.
  • 122. 122
  • 123. 123
  • 124. 124 Apresentação Unidade VII A Logística do Futuro Nesta unidade percorreremos a Logística Reversa, sua importância, seus conflitos e principais desafios.
  • 125. Módulo Específico 125 1. Atividades da Logística Reversa; 2. Sintomas de problemas de devolução de produtos; 3. Desafios da Logística Reversa: conflitos entre fabricantes e varejistas; 4. Reconhecimento da Logística Reversa; 5. Tendências; 6. Gerenciamento do Ciclo de Vida do Produto; 7. Sistemas de Informações; 8. Conclusão.
  • 126. A Logística Reversa Definição Segundo Rogers e Tibben-Lembke (1998,p2), a Logística Reversa é: “Os processos de planejamento, execução e controle do fluxo de matérias-primas, material em processo e produto acabado, bem como o fluxo de informações, desde o ponto de consumo ao ponto de origem, com o propósito de agregar calor ao produto ou eliminar a necessidade de recuperação”.
  • 127. As atividades de remanufatura e de remodelagem também podem ser incluídas na definição da Logística Reversa, que é mais do que reutilizar e reciclar embalagem de materiais. É, também, redesenhar embalagens visando economizar material e reduzir o consumo de energia e poluição oriundas de atividades de transporte. Isso contribui para que a Logística Reversa seja chamada de “Logística “Verde”. As Atividades da Logística Reversa
  • 128. Tratamento de Produtos Devolvidos Estoque Sazonal Sobras de Reabastecimento Excesso de Estoque Programas de Reciclagem Tratamento de Materiais Perigosos Disposição de Equipamentos Obsoletos Atividades de Logística Reversa
  • 129. As atividades típicas da Logística Reversa são aquelas que a empresa utiliza para coletar produtos usados, danificados, indesejados ou produtos desatualizados, bem como materiais de embalagem utilizados pelo cliente final ou revendedor. Atividades de Logística Reversa Material Atividades da Logística Reversa Produtos Devolver ao fornecedor; revender; consertar; recondicionar; remodelar; remanufaturar; recuperar o produto; reciclar; enviar para o lixo. Embalagens Reutilizar, reaproveitar, remodelar, recuperar materiais, reciclar, enviar para o lixo.
  • 130. Evolução histórica do Conceito de Sustentabilidade Na Europa, as empresas são obrigadas por lei a aceitar a devolução das embalagens de seus produtos; na Holanda, as embalagens de Pet são vendidas pelo cliente do supermercado, que por sua vez vende ao fornecedor. Desta forma a Logística Reversa cria força e vida.
  • 131. Sintomas dos Problemas de Devolução de Produtos SINTOMAS 01 A devolução é mais rápida do que o processamento e distribuição. 02 Grande quantidade de produtos devolvidos no estoque. 03 Devolução não identificada. 04 Demora no Processamento da Devolução. 05 Desconhecimento do custo total do ciclo de devolução. 06 Falta de confiança dos clientes quanto à reposição do produto.
  • 132. A Logística e o Mercado Figura 1 - Localização de Estoque na Cadeia Logística Fornecedores nacionais Fornecedores internacionais Materiais produtivos e diversos Materiais produtivos e diversos Atacadista Varejista Assistência técnica Cliente final Exportação Logística de Suprimentos Logística Interna Logística de Distribuição
  • 133. A Logística e o Mercado Figura 2 - Dispersão de Estoque na Cadeia Logística Necessidade de pessoas e tecnologia Combinados adequadamente Gerenciamento integrado da cadeia logística Função de integração da informação Logística de Suprimentos Logística Interna Logística de Distribuição
  • 134. Desafios da Logística Reversa: Conflito entre Fabricantes e Varejistas  Uma das dificuldades na gestão da devolução de produtos está na diferença entre os objetivos dos fabricantes e dos varejistas. Essa distância entre eles sobre muitas questões podem fazer a diferença parecer um grande abismo.  Os atacadistas podem devolver produtos aos fornecedores sem aviso prévio, todavia, recomenda-se uma negociação em tempo hábil para que as partes se preparem. Este comportamento reforça o conceito de parceria e fidelização dos parceiros da cadeia.
  • 135.  Reconhecimento da Logística Reversa  Crescimento do apelo global quanto a produção ecologicamente correta;  Importância Estratégica da Logística Reversa;  Para redução de custos na Logística Reversa a empresa deverá: usar a Tecnologia da Informação adequada às necessidades da organização; melhorar o gerenciamento de dados; ter flexibilidade no atendimento às demandas e implantar sistemas gerenciais que possibilitem a tomada de decisão. Tendências
  • 136.  Triple Bottom Line A Logística e o Mercado O tripé da sustentabilidade Planeta Pessoas Lucro
  • 137. Gerenciamento do Ciclo de Vida do Produto  Fases do Produto: Introdução, crescimento, maturidade e declínio.  Empresas dedicam muita atenção ao produto em sua fase inicial e pouco na sua fase final.  A Logística Reversa deve ser flexível o suficiente para se adequar às várias situações características do fluxo físico e legal dos produtos.
  • 138. Sistemas de Informação  O ambiente da Logística Reversa é bastante diferente do canal de abastecimento que flui no sentido fornecedor-cliente final. Muitas vezes o que flui no sentido inverso são documentos, pois a devolução dos produtos tangíveis ao fabricante, devido a uma série de fatores, pode se tornar mais caro do que uma opção de descarte junto ao atacadista ou mesmo ao varejista.
  • 139. Conclusão Verifica-se, então, que a Logística Reversa tem um potencial muito grande a ser explorado para contribuir com a lucratividade da empresa. No entanto as empresas ainda não despertaram para esse potencial. Alguns setores, como o da produção de embalagens, demonstraram maior sensibilidade e estão utilizando a Logística Reversa de forma mais incisiva. Todavia, observa-se que a tendência é a de crescimento do emprego potencial na Logística Reversa por parte de empresas motivadas por diversos fatores, entre eles, o potencial de negócios oferecidos pela reutilização de produtos e pelo próprio apelo à preservação e conservação do meio ambiente.
  • 140. 140
  • 141. 141
  • 142. 142 Apresentação Unidade VIII Tecnologia da Informação Esta unidade aborda a importância da aplicação da tecnologia da informação como agente integrador da cadeia logística, permitindo rastreabilidade, ou seja, a localização dos produtos em todas as fases da cadeia logística, quer seja em forma de matéria prima, de produto em processo, produto acabado ou devolução de produtos.
  • 143. Módulo Específico 143 Unidade – A logística e sistemas de informação 1. Considerações gerais sobre sistemas de informação; 2. Níveis de influência do Sistema de Informação Gerencial; 3. Tecnologia de informação e cadeia logística; 4. Conclusão.
  • 144. Sistemas de Informação: Moresi (2000): “ A informação se configura em estruturas imprescindíveis para o desenvolvimento da competência capaz de gerar conhecimento no indivíduo ou em uma empresa”. Holmberg (2000): “ Considera que a informação pode promover o aprendizado dos empregados e levanta diversas reflexões, por exemplo, como a informação deveria ser comunicada para facilitar o aprendizado”. Borges (1995): Afirma que a informação promove mudanças em diversos setores da vida social, por exemplo: economia, na política, no processo produtivb nas relações de trabalho.
  • 146. Clareza de Informações Qualidade das Informações Informações que atendam o interesse da empresa Desenvolvimento do sistema de Informação Informação relevante para cada usuário Estruturação do Processo Decisório
  • 147. Níveis de Influência do Sistema de Informação Gerencial Figura 1 – Hierarquia dos Componentes do Planejamento Resultado esperado Resultado apresentado Planejamentos táticos Departamento financeiro Departamento de pessoal Departamento de marketing Departamento de produção Departamento de qualidade Planejamento estratégico Planejamento operacional Retroalimentação e avaliação
  • 148. Níveis de Influência do Sistema de Informação Gerencial Figura 2 – Modelo Geral do Processo de Controle O trabalho continua Não há necessidade de ação corretiva O desempenho equivale aos padrões MEDIÇÃO DO DESEMPENHO Compara as medidas com os padrões Desempenho significativamenteComeça nova situação de trabalho Ação corretiva: planos e métodos
  • 149. Disposição dos Materiais na Cadeia Logística Figura 3 - Materiais Dispostos ao Longo da Cadeia Fornecedores nacionais Fornecedores internacionais Materiais produtivos e diversos Materiais produtivos e diversos Atacadista Varejista Assistência técnica Cliente final Exportação Logística de Suprimentos Logística Interna Logística de Distribuição
  • 150. Posição de Estoque Na Cadeia Logística Figura 4 - Posição dos Estoques na Cadeia Logística Necessidade de pessoas e tecnologia Combinados adequadamente Função de integração da informação Logística de Suprimentos Logística Interna Logística de Distribuição Logística Reversa
  • 151. Ponto de Reposição Figura 5 – Gráfico Dente de Serra. Estoque 1000 400 0 Estoque máximo Estoque médio Estoque de segurança Tempo 1 2 PP – Ponto de pedido PR – Ponto de ruptura D – Demanda R – Reposição D R PP D1 D2 D3 PR
  • 152. Quadro 1 – Cálculo do Lead Time LEAD TIME Fases do Lead Time ( Fornecedor em São Paulo) Tempo (dias) 01 Emissão do Pedido 1 02 Preparação do Lote pelo fornecedor 10 03 Transporte do fornecedor à empresa solicitante (modal rodo-fluvial) 12 04 Desembaraço Aduaneiro 2 05 Transporte do local de desembaraço à empresa solicitante 0,5 06 Inspeção, recebimento e armazenagem 0,3 Total 25,8
  • 153. Planejamento e Rastreabilidade dos Produtos Figura 6 – Planejamento e Rastreabilidade de Produtos Cerca eletrônica Satélite GPS Comunicação Emissão do pedido de material (1 dia). Preparação do pedido (10 dias) 1º dia 3º dia 7º dia 13º dia
  • 154. Gerenciamento de Estoque Figura 7 – Controle de Estoque Feito pelo Fornecedor. Satélite GPS Fornecedor: Gestão de estoques do cliente Reposição de estoques Cliente: Gestão interna de estoques
  • 155. Gerenciamento de Estoque Figura 8 – Ciclo do Aprendizado Organizacional. A empresa transforma as pessoas ... As pessoas transformam a empresa. Learning Organization
  • 156. Conclusão Conclui-se, então, que a tecnologia de informação desempenha um papel importante na integração da cadeia logística. Sua aplicação se dá de diversas formas, a rastreabilidade e o acompanhamento de estoque no cliente pelo fornecedor são exemplos. A rastreabilidade permite acompanhar toda a trajetória do material desde a origem até o ponto de consumo, possibilitando a programação de uso do material antes de chegar á empresa. Além disso, o fornecedor pode controlar o estoque de seu cliente e fazer reposição de forma automática, reduzindo com isso custo com pedidos.
  • 157. 157
  • 158. 158
  • 159. 159 Apresentação Unidade IX Desempenho da Cadeia Logística Esta unidade aborda os aspectos relevantes sobre a medição e avaliação do desempenho logístico. Destacamos que a avaliação de desempenho abordada sob o aspecto logístico é importante porque permite a análise dos processos ao longo da cadeia logística e com isso possibilita conhecer suas dimensões em termos de custo, de tempo, de flexibilidade, de confiabilidade e de qualidade, entre outros.
  • 160. Módulo Específico 160  Aspectos teóricos da avaliação de desempenho da cadeia logística: 1. Avaliação do desempenho logístico; 2. Medida e avaliação de desempenho logístico – abordagem de Beamon; 3. Conclusão.
  • 161. Avaliação do Desempenho Logístico Sink e Tuttle (1993, p. 13) “ é difícil, se não impossível , gerenciar de modo eficaz algo que não é medido corretamente”. Dornier et. Al., 2000, p.623): “ O objetivo da medida de desempenho logístico consiste, por um lado, em verificar o grau de confiabilidade operacional do processo em relação ao planejado, e, por outro, identificar as alternativas existentes para melhorar os níveis de serviço a custos menores”. Toni e Tonchia(2001, p. 47): “Classificam os sistemas de medida de desempenho em tradicional e inovador”.
  • 162. Informação como Papel Integrador Sistema de medidas de desempenho - Características Tradicional Inovador ser baseado em custo e eficiência ser orientado para o cliente ser orientado para o lucro ter compatibilidade de desempenho ser orientado para o curto prazo ser orientado para o longo prazo primar por medidas individuais enfatizar as medidas transversais e não funcionais realizar trade-off (que é a relação custo-benefício entre desempenhos) melhor atividade de monitoramentos buscar avaliar e envolver as pessoas Quadro 1 – Características dos Sistemas Inovador e Tradicional de Medida de Desempenho.
  • 163. Inovação Trabalho em Grupo Foco no Longo Prazo Medidas de Desempenho Alinhamento com os Objetivos Estratégicos Sinergia Organizacional
  • 164. Informação como Papel Integrador Vertical e Horizontal Operacional Tático Estratégico Informação Adaptado: A. Caboclo,2014.
  • 165. Níveis de Influência do Sistema de Informação Gerencial Figura 1 – Sistema de Integração Funcional e Setorial Fornecedores Nível operacional (Fabricação) Nível tático Nível estratégico Atacadistas Varejistas Cliente final Logística de Suprimento (esquerda) Logística Interna (centro) Logística de Distribuição (direita)
  • 166. Níveis de Influência do Sistema de Informação Gerencial Figura 2 – Cadeia de Logística
  • 167. Paradigmas “Avaliar o desempenho logístico ainda representa um desafio. Isso se justifica por diversos motivos, um deles está no paradigma de que medir e avaliar processos servem apenas para controlar e punir, ou seja, punir aqueles que não atingirem suas metas”.
  • 168. Medida e Avaliação de Desempenho Logístico Quadro 2 – Objetivos Estratégicos e Medidas de Desempenho. Objetivos estratégicos Categorias do sistema de medida de desempenho A empresa Delta disponibilizará produtos de alta qualidade ao menor custo possível Custo- produto-qualidade A empresa Alfa fabricará o produto “x” e o entregará ao cliente no prazo combinado e pelo menor custo. Custo-produto-prazo de entrega A empresa Ômega produz alta qualidade e atenderá as demandas futuras Produtos-qualidade-flexibilidade
  • 169. Quadro 3 – Objetivos dos Tipos e Medidas de Desempenho Objetivos Categoria de Medida de Desempenho Objetivo Propósito Recursos (Humanos e Materiais) Alto nível de eficiência O gerenciamento eficaz de recursos é crítico para a lucratividade. Output (Saídas) Alto nível de serviço ao cliente Se as saídas(produtos/serviços etc.) não atenderem às expectativas dos clientes, eles mudarão para outra cadeia de fornecedores. Flexibilidade Capacidade de responder as mudanças do ambiente Em um ambiente de incerteza a cadeia de suprimento deve ser capaz de responder as mudanças.
  • 170. Gerenciamento de Estoque Quadro 4 – Categorias e Indicadores de Desempenho
  • 171. Gerenciamento de Estoque Quadro 4 – Categorias e Indicadores de Desempenho
  • 172. Conclusão Conclui-se, então, que a avaliação de desempenho apresenta- se como uma opção capaz de gerar vantagem competitiva para a empresa, pois possibilita o conhecimento do real comportamento dos processos executados. Assim, a gestão torna-se mais eficaz, pois as ações são efetivadas onde realmente há necessidade, tornando, dessa forma, a gestão mais científica.
  • 173. 173
  • 174. 174
  • 175. 175 Apresentação Unidade X Desempenho da Cadeia Logística Esta unidade apresenta uma metodologia para elaboração de um sistema integrado de avaliação de desempenho logístico, doravante chamado MESIADLog.
  • 176. Módulo Específico 176  Metodologia para avaliação de desempenho logístico: 1. Caracterização da MESIADLog; 2. Proposta geral da MESIADLog; 3. Conclusão.
  • 177. Caracterização da MESIADLog Moller (1994) “... afirma que a estratégia é um dos fatores mais importantes para o desempenho logístico”. A partir dela podem ser definidos os objetivos e destes os indicadores de desempenho logístico( Mintezberg, 2004).
  • 178. Integração Vertical Macro - processos Desenvolver Produtos Desenvolver Pesquisar Vender Prospectar Realizar Negócios Produzir e Entregar Planejarr Entregar Planejar Objetivos Estratégicos
  • 179. MESIADLog Planejamento do projeto Formação da equipe Atribuições da equipe Planejamento das atividades do SIADLog Fase 2ª - Diagnóstico estratégico Visão de futuro Missão Propósitos Estratégia organizacional Objetivos: • Estratégico • Tático • Operacional Fase 2ª - Diagnóstico estratégico Estratégias funcionais Estratégia de produção Estratégia de outros departamentos Estratégia logística Nível Atividades logísticas Suprimento Interna Distribuição Estratégico 1- 2- 3- 1- 2- 3- 1- 2- 3- Tático 1- 2- 3- 1- 2- 3- 1- 2- 3- Operacional 1- 2- 3- 1- 2- 3- 1- 2- 3- Processos empresarias Processos - chave para a mediação Categorias-chave de desempenho logístico Indicadores a serem medidos Estabelecer padrões de desempenho Fase 2 : Diagnóstico estratégico e de processo Sistema integrado de avaliação de desempenho SIADLog Fase 3 : Montagem final Preparação das pessoas para a implantação do SIADLog Implantação do SIADLog para a medição e avaliação dos processos e atividades Controle, atualização e melhoria contínua Fase 4 : Implementação e controle Fase 1 : Planejamento do projeto Retroalimentação
  • 180. Planejamento do Projeto – Fase 1 Formação da Equipe Figura 1 – Quadro de Competências Técnica e Intelectuais.
  • 181. Elaborar o SIADLog Planejamento geral Execução Controle Programa de sensibilização Cronograma de atividades Executar o programa de sensibilização e as atividades do cronograma Relatórios de reuniões periódicas Diagnóstico operacional : (processo s organizacionais, processos – chave, categorias e indicadores). Diagnóstico estratégico: (visão, missão, estratégias e objetivos) Elaboração / aprovação do pré-projeto do cronograma Nível estratégico Nível tático Nível operacional Seminários Entrevistas / Workshops / Brainstorming Entrevistas / análise documental O QUE FAZER ? Objetivo Básico (1ª Etapa) COMO FAZER ? Nível Primário (2ª Etapa) COMO FAZER ? Nível Secundário (3ª Etapa) COMO FAZER ? Nível Terciário (4ª Etapa) COMO FAZER ? Nível Quaternário (5ª Etapa) Figura 2 – Fluxo de Atividades de Elaboração do SIADLog
  • 182. Diagnóstico Estratégico Figura 3 – Registro da Visão, Missão e Estratégias Organizacionais
  • 183. Diagnóstico Estratégico Figura 4 – Formulários para Registro dos Objetivos Organizacionais.
  • 184. Diagnóstico Estratégico Figura 5 – Registro das Estratégias para a Função Logística .
  • 185. Figura 6 – Levantamento das Operações e/ ou Processos Logísticos. Diagnóstico Estratégico
  • 186. Figura 7 – Processo-chave, Categorias e Indicadores de Desempenho. Diagnóstico Estratégico
  • 187. Figura 8 – Formulário para o Sistema de Medição de Indicadores. Diagnóstico Estratégico
  • 188. Figura 9 – Capa do Manual de Instrução Técnica. Diagnóstico Estratégico
  • 189. Conclusão A elaboração de uma metodologia para avaliar o desempenho logístico de uma empresa deve considerar a integração interna e externa da empresa. Assim, medir o comportamento dos processos-chaves nessas dimensões, ou seja, da cadeia, faculta ao gestor ações eficazes, porque elas atuam onde efetivamente são necessárias.
  • 190. 190
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  • 192. diretoria@flapbusiness.com.br Obrigado! Diretor Executivo – (19) 7823 6285 Prof. MSc. Adeildo Caboclo, MBA FLAP Novos Negócios, Consultoria e Treinamento diretoria@flapbusiness.com.br