SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 15
Baixar para ler offline
O mistério de Marie
      Rogêt
         
      Edgar Allan Poe
Personagens
                  
 Marie Rogêt = 22 anos, bonita, morava com sua mãe e
  trabalhava para Monsieur Le Blanc, em uma perfumaria.
  Seu nome é semelhante à Mary Cecilia Rogers,
  vendedora de charutos, assassinada em Nova Iorque.
 Madame Estelle Rogêt = Mãe de Marie Rogêt. Dona de
  uma pensão.
 Monsieur Le Blnac = Dono da perfumaria onde Marie
  trabalhava. A freguesia da loja era formada por
  perigosos aventureiros.

 G.= Delegado de polícia, que investiga o crime. Por
  não conseguir solucioná-lo contrata Dupin.
 Monsieur Jacques Saint- Eustache = Noivo de Marie.
 Monsieur Beauvais = Investigador e amigo íntimo de
  Marie.
 Madame Deluc = testemunha que afirma ter visto
  Marie acompanhada por um jovem de cor morena.

 Valence= Também testemunha que afirma ter visto
  Marie atravessar o Sena com um jovem moreno.
 Chevalier C. Auguste Dupin = Detetive incomun que
  solucionara “ O crime da rua Morgue”.
 Narrador = Amigo de Dupin. Narra em primeira
  pessoa, passando as impressões que lhe causaram os
  acontecimentos. Testemunha e interlocutor do
  raciocínio lógico e esclarecedor de Dupin.
Equívocos indutivos.
             
 O jornal publica várias matérias sobre o suposto
  assassinato de Marie, levantando suposições
  preconceituosas :
 - A moça encontrada não seria Marie, por causa do tempo
  que um corpo leva para emergir;
 - Os parentes de Marie não teriam se importado com a sua
  morte;
 - Monsieur Beauvais seria suspeito por encobrir evidências
  e impedir que a família tivesse acesso ao corpo.

 - Marie teria sido assassinada por uma gangue;
 - O corpo não foi mantido a margem do rio e sim
  afundado e depois emergiu, para encobrir pistas dos
  assassinos.
 - O noivo seria suspeito por não apresentar álibis,
  porém ele comprova onde estava, e logo em seguida
  é encontrado morto próximo ao local onde o corpo
  de Marie foi deixado. Suicidou-se.

 O jornal afirma que ninguém viu a jovem depois que
  saiu de sua casa. Assim não tinham evidências de
  que o corpo encontrado era o de Marie.
 Le Comercial afirma que a moça foi enforcada com
  um pedaço da anágua, pois os bandidos não teriam
  nem um lenço nos bolsos.
Dupin esclarece
               
 - O corpo da mulher é sempre mais leve e pode
  flutuar mais facilmente, refutando o comentário do
  jornal; Explicações científicas (p.37,38,39)
 - As evidências encontradas no corpo, roupa, modo
  de ajustar as ligas das meias, sapatos, flores do
  chapéu, pés, marcas no braço, refutam a ideia de ser
  outra pessoa, senão Marie.(p.40,41)

 O corpo não foi jogado no rio por assassinos, mas
  deixado lá por uma pessoa que não tinha intenção de
  matar e não era assassino profissional.(p.42)
 Marie teria passado por caminhos diferentes, onde
  não a conheciam e portanto não poderiam identificá-
  la. (p.43 e 50)
 Dupin observa que mesmo os bandidos carregavam
  lenços nos bolsos, naquela época e por isso a
  afirmação do jornal é infundada. (p.51)
Prever o imprevisto
               
 Para Dupin Marie planejou fugir com o oficial
  marinheiro.
 Nome não revelado por ocupar um cargo público de
  alta patente.
 Nem mesmo investigaram o oficial naval.
 Existe uma relação do primeiro desaparecimento de
  Marie com o segundo. Seria insensato descartar essa
  possibilidade.

 A mãe de Marie sabia que ela iria encontrar o amante
  pois presumiu que nunca mais veria a filha.
 Os objetos foram colocados no matagal para encobrir
  o verdadeiro local do crime. Coincidindo com a
  notícia do jornal que teria sido colocada pelos
  próprios criminosos, para desviar as investigações.
  (ps.65,66,67,68)

 Dupin suspeita dos objetos encontrados por causa da
  disposição deles. Não era natural. Estavam bem
  arrumados.(p.69)
 Os pedaços do vestido encontrados no espinheiro eram
  retangulares e certos demais para terem sido feitos em
  uma luta. Foram propositalmente rasgados. (p.70)
 Não poderia ser uma gangue, porque a jovem seria
  dominada facilmente e não haveria luta, como atestava o
  jornal.

 Dupin afirma que há um só assassino e que depois de matá-la
  arrependeu-se. Assim percorre o caminho até o rio carregando o
  corpo deixando os objetos para trás. Visivelmente transtornado,
  comete erros e assombra-se com todos os ruídos da cidade.(p.73)
 Se fosse uma gangue o corpo não precisaria ser arrastado como foi.
  E nem precisariam da anágua para fazer um tipoia, afim de arrastar
  o corpo.(p.74,75)
 Madame Deluc denuncia a gangue, pois eles teriam comido e
  bebido em sua hospedaria e saíram sem pagar.(p.77)

 O oficial não denunciou o crime porque se sentia
  culpado.
 Finalmente, Dupin relaciona o assassino ao oficial
  naval, mas não o nomeia por razões obvias: alta
  patente. (p.81,82,83,84)
 A pressa do jornal em publicar variados elementos
  contraditórios e dissociados atestam a incompetência
  para um leitor perspicaz e atento.

 Clique para editar o texto mestre
    Segundo nível
    Terceiro nível
         Quarto nível
             Quinto nível

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

As pupilas do_senhor_reitor_-_slides[1]
As pupilas do_senhor_reitor_-_slides[1]As pupilas do_senhor_reitor_-_slides[1]
As pupilas do_senhor_reitor_-_slides[1]Aparecida Mallagoli
 
Os Maias - Capitulos XII, XV e XVI.
Os Maias - Capitulos XII, XV e XVI. Os Maias - Capitulos XII, XV e XVI.
Os Maias - Capitulos XII, XV e XVI. Rita Magalhães
 
Frei luís de sousa
Frei luís de sousaFrei luís de sousa
Frei luís de sousaFilipe Leal
 
Viagens na minha terra (Garrett)
Viagens na minha terra (Garrett)Viagens na minha terra (Garrett)
Viagens na minha terra (Garrett)maariane27
 
Capitães da Areia - JORGE AMADO
Capitães da Areia - JORGE AMADOCapitães da Areia - JORGE AMADO
Capitães da Areia - JORGE AMADOKaique Oliveira
 
D. Madalena - Frei Luis de Sousa
D. Madalena - Frei Luis de SousaD. Madalena - Frei Luis de Sousa
D. Madalena - Frei Luis de Sousamauro dinis
 
Os miseráveis
Os miseráveisOs miseráveis
Os miseráveisAna Santos
 
Pois nossas madres van a san simón
Pois nossas madres van a san simónPois nossas madres van a san simón
Pois nossas madres van a san simónHelena Coutinho
 
2. título à efabulação
2. título à efabulação2. título à efabulação
2. título à efabulaçãoHelena Coutinho
 
Viagens na Minha Terra - Almeida Garrett
Viagens na Minha Terra - Almeida GarrettViagens na Minha Terra - Almeida Garrett
Viagens na Minha Terra - Almeida GarrettMilena Castro
 
A volta ao mundo em 80 dias joao rosa
A volta ao mundo em 80 dias   joao rosaA volta ao mundo em 80 dias   joao rosa
A volta ao mundo em 80 dias joao rosafantas45
 
Questões de Exame 1 Resolvido Texto Narrativo
Questões de Exame 1 Resolvido   Texto NarrativoQuestões de Exame 1 Resolvido   Texto Narrativo
Questões de Exame 1 Resolvido Texto NarrativoSusana Sobrenome
 
A hora-da-estrela (1)
A hora-da-estrela (1)A hora-da-estrela (1)
A hora-da-estrela (1)Junior Xavier
 
Memórias de um sargento de milícias (Versão detalhada)
Memórias de um sargento de milícias (Versão detalhada)Memórias de um sargento de milícias (Versão detalhada)
Memórias de um sargento de milícias (Versão detalhada)Matheus Boniatti
 

Mais procurados (20)

As pupilas do_senhor_reitor_-_slides[1]
As pupilas do_senhor_reitor_-_slides[1]As pupilas do_senhor_reitor_-_slides[1]
As pupilas do_senhor_reitor_-_slides[1]
 
Los ojos verdes
Los ojos verdesLos ojos verdes
Los ojos verdes
 
Os Maias - Capitulos XII, XV e XVI.
Os Maias - Capitulos XII, XV e XVI. Os Maias - Capitulos XII, XV e XVI.
Os Maias - Capitulos XII, XV e XVI.
 
Frei luís de sousa
Frei luís de sousaFrei luís de sousa
Frei luís de sousa
 
Aparição português
Aparição portuguêsAparição português
Aparição português
 
Viagens na minha terra (Garrett)
Viagens na minha terra (Garrett)Viagens na minha terra (Garrett)
Viagens na minha terra (Garrett)
 
Teste corrigido
Teste corrigidoTeste corrigido
Teste corrigido
 
Capitães da Areia - JORGE AMADO
Capitães da Areia - JORGE AMADOCapitães da Areia - JORGE AMADO
Capitães da Areia - JORGE AMADO
 
D. Madalena - Frei Luis de Sousa
D. Madalena - Frei Luis de SousaD. Madalena - Frei Luis de Sousa
D. Madalena - Frei Luis de Sousa
 
Os miseráveis
Os miseráveisOs miseráveis
Os miseráveis
 
Pois nossas madres van a san simón
Pois nossas madres van a san simónPois nossas madres van a san simón
Pois nossas madres van a san simón
 
Deslumbramentos
DeslumbramentosDeslumbramentos
Deslumbramentos
 
2. título à efabulação
2. título à efabulação2. título à efabulação
2. título à efabulação
 
Viagens na Minha Terra - Almeida Garrett
Viagens na Minha Terra - Almeida GarrettViagens na Minha Terra - Almeida Garrett
Viagens na Minha Terra - Almeida Garrett
 
Popper contra o indutivismo
Popper contra o indutivismoPopper contra o indutivismo
Popper contra o indutivismo
 
A volta ao mundo em 80 dias joao rosa
A volta ao mundo em 80 dias   joao rosaA volta ao mundo em 80 dias   joao rosa
A volta ao mundo em 80 dias joao rosa
 
Questões de Exame 1 Resolvido Texto Narrativo
Questões de Exame 1 Resolvido   Texto NarrativoQuestões de Exame 1 Resolvido   Texto Narrativo
Questões de Exame 1 Resolvido Texto Narrativo
 
A hora-da-estrela (1)
A hora-da-estrela (1)A hora-da-estrela (1)
A hora-da-estrela (1)
 
Os Maias - aspetos básicos
Os Maias - aspetos básicosOs Maias - aspetos básicos
Os Maias - aspetos básicos
 
Memórias de um sargento de milícias (Versão detalhada)
Memórias de um sargento de milícias (Versão detalhada)Memórias de um sargento de milícias (Versão detalhada)
Memórias de um sargento de milícias (Versão detalhada)
 

Destaque

54 Misterio Na Biblioteca
54 Misterio Na Biblioteca54 Misterio Na Biblioteca
54 Misterio Na Bibliotecaeducacao f
 
Exercícios diagrama de venn
Exercícios diagrama de vennExercícios diagrama de venn
Exercícios diagrama de vennFelipe Bugov
 
Contos de mistério digital
Contos de mistério   digitalContos de mistério   digital
Contos de mistério digitalnacirbertini
 
Conto de mistério
Conto de mistérioConto de mistério
Conto de mistériofernandavsm
 
O verdadeiro modificado
O verdadeiro modificadoO verdadeiro modificado
O verdadeiro modificadoRaquel Alves
 
Os Miseráveis (Transposição Didática).
Os Miseráveis (Transposição Didática).Os Miseráveis (Transposição Didática).
Os Miseráveis (Transposição Didática).Lucas Grima
 
A reescrita do_conto
A reescrita do_contoA reescrita do_conto
A reescrita do_contoLakalondres
 
Livro - Os Miseráveis
Livro - Os MiseráveisLivro - Os Miseráveis
Livro - Os MiseráveisKelly Ruas
 
Sequ+ència did+ütica exemplo
Sequ+ència did+ütica   exemploSequ+ència did+ütica   exemplo
Sequ+ència did+ütica exemploUPE
 
Proposta de atividade do conto terror oficia
Proposta de atividade do conto terror  oficiaProposta de atividade do conto terror  oficia
Proposta de atividade do conto terror oficiaJanete Garcia de Freitas
 

Destaque (12)

54 Misterio Na Biblioteca
54 Misterio Na Biblioteca54 Misterio Na Biblioteca
54 Misterio Na Biblioteca
 
Exercícios diagrama de venn
Exercícios diagrama de vennExercícios diagrama de venn
Exercícios diagrama de venn
 
Contos de mistério digital
Contos de mistério   digitalContos de mistério   digital
Contos de mistério digital
 
Conto de mistério
Conto de mistérioConto de mistério
Conto de mistério
 
O verdadeiro modificado
O verdadeiro modificadoO verdadeiro modificado
O verdadeiro modificado
 
Os Miseráveis (Transposição Didática).
Os Miseráveis (Transposição Didática).Os Miseráveis (Transposição Didática).
Os Miseráveis (Transposição Didática).
 
A reescrita do_conto
A reescrita do_contoA reescrita do_conto
A reescrita do_conto
 
Livro - Os Miseráveis
Livro - Os MiseráveisLivro - Os Miseráveis
Livro - Os Miseráveis
 
Os miseráveis
Os miseráveisOs miseráveis
Os miseráveis
 
Historinhas da Vovó
Historinhas da VovóHistorinhas da Vovó
Historinhas da Vovó
 
Sequ+ència did+ütica exemplo
Sequ+ència did+ütica   exemploSequ+ència did+ütica   exemplo
Sequ+ència did+ütica exemplo
 
Proposta de atividade do conto terror oficia
Proposta de atividade do conto terror  oficiaProposta de atividade do conto terror  oficia
Proposta de atividade do conto terror oficia
 

Semelhante a O mistério de Marie Rogêt solucionado por Dupin

Semelhante a O mistério de Marie Rogêt solucionado por Dupin (8)

Marie roget
Marie rogetMarie roget
Marie roget
 
Ficha de leitura - o natal de poirot
Ficha de leitura - o natal de poirotFicha de leitura - o natal de poirot
Ficha de leitura - o natal de poirot
 
O Assassinato da Rua 21
O Assassinato da Rua 21O Assassinato da Rua 21
O Assassinato da Rua 21
 
Last FL - Constança
Last FL - ConstançaLast FL - Constança
Last FL - Constança
 
Nas voragens do pecado
Nas voragens do pecadoNas voragens do pecado
Nas voragens do pecado
 
Mata sete
Mata seteMata sete
Mata sete
 
Resumo do livro
Resumo do livroResumo do livro
Resumo do livro
 
Filmes de Ação
Filmes de AçãoFilmes de Ação
Filmes de Ação
 

Mais de acheiotexto

A alma encantadora das ruas
A alma encantadora das ruasA alma encantadora das ruas
A alma encantadora das ruasacheiotexto
 
Otelo e Dom Casmurro
Otelo e Dom CasmurroOtelo e Dom Casmurro
Otelo e Dom Casmurroacheiotexto
 
Candido ou o otimismo
Candido ou o otimismoCandido ou o otimismo
Candido ou o otimismoacheiotexto
 
Cândido ou o otimismo
Cândido ou o otimismoCândido ou o otimismo
Cândido ou o otimismoacheiotexto
 
Constituição do Brasil - Artigo 5º
Constituição do Brasil - Artigo 5ºConstituição do Brasil - Artigo 5º
Constituição do Brasil - Artigo 5ºacheiotexto
 

Mais de acheiotexto (12)

Fausto - Goethe
Fausto - GoetheFausto - Goethe
Fausto - Goethe
 
Teatro
TeatroTeatro
Teatro
 
A pele do lobo
A pele do loboA pele do lobo
A pele do lobo
 
Crônicas
CrônicasCrônicas
Crônicas
 
A alma encantadora das ruas
A alma encantadora das ruasA alma encantadora das ruas
A alma encantadora das ruas
 
Otelo e Dom Casmurro
Otelo e Dom CasmurroOtelo e Dom Casmurro
Otelo e Dom Casmurro
 
Cartas chilenas
Cartas chilenasCartas chilenas
Cartas chilenas
 
Candido ou o otimismo
Candido ou o otimismoCandido ou o otimismo
Candido ou o otimismo
 
Cândido ou o otimismo
Cândido ou o otimismoCândido ou o otimismo
Cândido ou o otimismo
 
John Locke
John LockeJohn Locke
John Locke
 
Constituição do Brasil - Artigo 5º
Constituição do Brasil - Artigo 5ºConstituição do Brasil - Artigo 5º
Constituição do Brasil - Artigo 5º
 
José Saramago
José SaramagoJosé Saramago
José Saramago
 

Último

Apreciação crítica -exercícios de escrita
Apreciação crítica -exercícios de escritaApreciação crítica -exercícios de escrita
Apreciação crítica -exercícios de escritaeliana862656
 
Slides Lição 3, Betel, Ordenança para congregar e prestar culto racional, 2Tr...
Slides Lição 3, Betel, Ordenança para congregar e prestar culto racional, 2Tr...Slides Lição 3, Betel, Ordenança para congregar e prestar culto racional, 2Tr...
Slides Lição 3, Betel, Ordenança para congregar e prestar culto racional, 2Tr...LuizHenriquedeAlmeid6
 
Slides Lição 2, Central Gospel, A Volta Do Senhor Jesus , 1Tr24.pptx
Slides Lição 2, Central Gospel, A Volta Do Senhor Jesus , 1Tr24.pptxSlides Lição 2, Central Gospel, A Volta Do Senhor Jesus , 1Tr24.pptx
Slides Lição 2, Central Gospel, A Volta Do Senhor Jesus , 1Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
Baladão sobre Variação Linguistica para o spaece.pptx
Baladão sobre Variação Linguistica para o spaece.pptxBaladão sobre Variação Linguistica para o spaece.pptx
Baladão sobre Variação Linguistica para o spaece.pptxacaciocarmo1
 
A Unidade de Espiritualidade Eudista se une ao sentimiento de toda a igreja u...
A Unidade de Espiritualidade Eudista se une ao sentimiento de toda a igreja u...A Unidade de Espiritualidade Eudista se une ao sentimiento de toda a igreja u...
A Unidade de Espiritualidade Eudista se une ao sentimiento de toda a igreja u...Unidad de Espiritualidad Eudista
 
Revolução Industrial - Revolução Industrial .pptx
Revolução Industrial - Revolução Industrial .pptxRevolução Industrial - Revolução Industrial .pptx
Revolução Industrial - Revolução Industrial .pptxHlioMachado1
 
Projeto leitura HTPC abril - FORMAÇÃP SOBRE O PROJETO
Projeto leitura HTPC abril - FORMAÇÃP SOBRE O PROJETOProjeto leitura HTPC abril - FORMAÇÃP SOBRE O PROJETO
Projeto leitura HTPC abril - FORMAÇÃP SOBRE O PROJETODouglasVasconcelosMa
 
POETAS CONTEMPORANEOS_TEMATICAS_explicacao.pptx
POETAS CONTEMPORANEOS_TEMATICAS_explicacao.pptxPOETAS CONTEMPORANEOS_TEMATICAS_explicacao.pptx
POETAS CONTEMPORANEOS_TEMATICAS_explicacao.pptxJMTCS
 
Orientações para a análise do poema Orfeu Rebelde.pptx
Orientações para a análise do poema Orfeu Rebelde.pptxOrientações para a análise do poema Orfeu Rebelde.pptx
Orientações para a análise do poema Orfeu Rebelde.pptxJMTCS
 
Slides Lição 01, Central Gospel, Os Sinais do Fim dos Tempos 2Tr24.pptx
Slides Lição 01, Central Gospel, Os Sinais do Fim dos Tempos 2Tr24.pptxSlides Lição 01, Central Gospel, Os Sinais do Fim dos Tempos 2Tr24.pptx
Slides Lição 01, Central Gospel, Os Sinais do Fim dos Tempos 2Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
Minha Luta (Mein Kampf), A História do País que Lutou contra a União Soviétic...
Minha Luta (Mein Kampf), A História do País que Lutou contra a União Soviétic...Minha Luta (Mein Kampf), A História do País que Lutou contra a União Soviétic...
Minha Luta (Mein Kampf), A História do País que Lutou contra a União Soviétic...nexocan937
 
Sistema de Bibliotecas UCS - A descoberta da terra
Sistema de Bibliotecas UCS  - A descoberta da terraSistema de Bibliotecas UCS  - A descoberta da terra
Sistema de Bibliotecas UCS - A descoberta da terraBiblioteca UCS
 
Linguagem verbal , não verbal e mista.pdf
Linguagem verbal , não verbal e mista.pdfLinguagem verbal , não verbal e mista.pdf
Linguagem verbal , não verbal e mista.pdfLaseVasconcelos1
 
Mini livro sanfona - Povos Indigenas Brasileiros
Mini livro sanfona  - Povos Indigenas BrasileirosMini livro sanfona  - Povos Indigenas Brasileiros
Mini livro sanfona - Povos Indigenas BrasileirosMary Alvarenga
 
VACINAR E DOAR, É SÓ COMEÇAR - - 1º BIMESTRE
VACINAR E DOAR, É SÓ COMEÇAR - - 1º BIMESTREVACINAR E DOAR, É SÓ COMEÇAR - - 1º BIMESTRE
VACINAR E DOAR, É SÓ COMEÇAR - - 1º BIMESTREIVONETETAVARESRAMOS
 
19 de abril - Dia dos povos indigenas brasileiros
19 de abril - Dia dos povos indigenas brasileiros19 de abril - Dia dos povos indigenas brasileiros
19 de abril - Dia dos povos indigenas brasileirosMary Alvarenga
 
EVANGELISMO É MISSÕES ATUALIZADO 2024.pptx
EVANGELISMO É MISSÕES ATUALIZADO 2024.pptxEVANGELISMO É MISSÕES ATUALIZADO 2024.pptx
EVANGELISMO É MISSÕES ATUALIZADO 2024.pptxHenriqueLuciano2
 
Gametogênese, formação dos gametas masculino e feminino
Gametogênese, formação dos gametas masculino e femininoGametogênese, formação dos gametas masculino e feminino
Gametogênese, formação dos gametas masculino e femininoCelianeOliveira8
 

Último (20)

Apreciação crítica -exercícios de escrita
Apreciação crítica -exercícios de escritaApreciação crítica -exercícios de escrita
Apreciação crítica -exercícios de escrita
 
Slides Lição 3, Betel, Ordenança para congregar e prestar culto racional, 2Tr...
Slides Lição 3, Betel, Ordenança para congregar e prestar culto racional, 2Tr...Slides Lição 3, Betel, Ordenança para congregar e prestar culto racional, 2Tr...
Slides Lição 3, Betel, Ordenança para congregar e prestar culto racional, 2Tr...
 
Slides Lição 2, Central Gospel, A Volta Do Senhor Jesus , 1Tr24.pptx
Slides Lição 2, Central Gospel, A Volta Do Senhor Jesus , 1Tr24.pptxSlides Lição 2, Central Gospel, A Volta Do Senhor Jesus , 1Tr24.pptx
Slides Lição 2, Central Gospel, A Volta Do Senhor Jesus , 1Tr24.pptx
 
Baladão sobre Variação Linguistica para o spaece.pptx
Baladão sobre Variação Linguistica para o spaece.pptxBaladão sobre Variação Linguistica para o spaece.pptx
Baladão sobre Variação Linguistica para o spaece.pptx
 
A Unidade de Espiritualidade Eudista se une ao sentimiento de toda a igreja u...
A Unidade de Espiritualidade Eudista se une ao sentimiento de toda a igreja u...A Unidade de Espiritualidade Eudista se une ao sentimiento de toda a igreja u...
A Unidade de Espiritualidade Eudista se une ao sentimiento de toda a igreja u...
 
Os Ratos - Dyonelio Machado FUVEST 2025
Os Ratos  -  Dyonelio Machado  FUVEST 2025Os Ratos  -  Dyonelio Machado  FUVEST 2025
Os Ratos - Dyonelio Machado FUVEST 2025
 
Revolução Industrial - Revolução Industrial .pptx
Revolução Industrial - Revolução Industrial .pptxRevolução Industrial - Revolução Industrial .pptx
Revolução Industrial - Revolução Industrial .pptx
 
Projeto leitura HTPC abril - FORMAÇÃP SOBRE O PROJETO
Projeto leitura HTPC abril - FORMAÇÃP SOBRE O PROJETOProjeto leitura HTPC abril - FORMAÇÃP SOBRE O PROJETO
Projeto leitura HTPC abril - FORMAÇÃP SOBRE O PROJETO
 
POETAS CONTEMPORANEOS_TEMATICAS_explicacao.pptx
POETAS CONTEMPORANEOS_TEMATICAS_explicacao.pptxPOETAS CONTEMPORANEOS_TEMATICAS_explicacao.pptx
POETAS CONTEMPORANEOS_TEMATICAS_explicacao.pptx
 
Orientações para a análise do poema Orfeu Rebelde.pptx
Orientações para a análise do poema Orfeu Rebelde.pptxOrientações para a análise do poema Orfeu Rebelde.pptx
Orientações para a análise do poema Orfeu Rebelde.pptx
 
Slides Lição 01, Central Gospel, Os Sinais do Fim dos Tempos 2Tr24.pptx
Slides Lição 01, Central Gospel, Os Sinais do Fim dos Tempos 2Tr24.pptxSlides Lição 01, Central Gospel, Os Sinais do Fim dos Tempos 2Tr24.pptx
Slides Lição 01, Central Gospel, Os Sinais do Fim dos Tempos 2Tr24.pptx
 
“O AMANHÃ EXIGE O MELHOR DE HOJE” _
“O AMANHÃ EXIGE O MELHOR DE HOJE”       _“O AMANHÃ EXIGE O MELHOR DE HOJE”       _
“O AMANHÃ EXIGE O MELHOR DE HOJE” _
 
Minha Luta (Mein Kampf), A História do País que Lutou contra a União Soviétic...
Minha Luta (Mein Kampf), A História do País que Lutou contra a União Soviétic...Minha Luta (Mein Kampf), A História do País que Lutou contra a União Soviétic...
Minha Luta (Mein Kampf), A História do País que Lutou contra a União Soviétic...
 
Sistema de Bibliotecas UCS - A descoberta da terra
Sistema de Bibliotecas UCS  - A descoberta da terraSistema de Bibliotecas UCS  - A descoberta da terra
Sistema de Bibliotecas UCS - A descoberta da terra
 
Linguagem verbal , não verbal e mista.pdf
Linguagem verbal , não verbal e mista.pdfLinguagem verbal , não verbal e mista.pdf
Linguagem verbal , não verbal e mista.pdf
 
Mini livro sanfona - Povos Indigenas Brasileiros
Mini livro sanfona  - Povos Indigenas BrasileirosMini livro sanfona  - Povos Indigenas Brasileiros
Mini livro sanfona - Povos Indigenas Brasileiros
 
VACINAR E DOAR, É SÓ COMEÇAR - - 1º BIMESTRE
VACINAR E DOAR, É SÓ COMEÇAR - - 1º BIMESTREVACINAR E DOAR, É SÓ COMEÇAR - - 1º BIMESTRE
VACINAR E DOAR, É SÓ COMEÇAR - - 1º BIMESTRE
 
19 de abril - Dia dos povos indigenas brasileiros
19 de abril - Dia dos povos indigenas brasileiros19 de abril - Dia dos povos indigenas brasileiros
19 de abril - Dia dos povos indigenas brasileiros
 
EVANGELISMO É MISSÕES ATUALIZADO 2024.pptx
EVANGELISMO É MISSÕES ATUALIZADO 2024.pptxEVANGELISMO É MISSÕES ATUALIZADO 2024.pptx
EVANGELISMO É MISSÕES ATUALIZADO 2024.pptx
 
Gametogênese, formação dos gametas masculino e feminino
Gametogênese, formação dos gametas masculino e femininoGametogênese, formação dos gametas masculino e feminino
Gametogênese, formação dos gametas masculino e feminino
 

O mistério de Marie Rogêt solucionado por Dupin

  • 1. O mistério de Marie Rogêt  Edgar Allan Poe
  • 2. Personagens   Marie Rogêt = 22 anos, bonita, morava com sua mãe e trabalhava para Monsieur Le Blanc, em uma perfumaria. Seu nome é semelhante à Mary Cecilia Rogers, vendedora de charutos, assassinada em Nova Iorque.  Madame Estelle Rogêt = Mãe de Marie Rogêt. Dona de uma pensão.  Monsieur Le Blnac = Dono da perfumaria onde Marie trabalhava. A freguesia da loja era formada por perigosos aventureiros.
  • 3.   G.= Delegado de polícia, que investiga o crime. Por não conseguir solucioná-lo contrata Dupin.  Monsieur Jacques Saint- Eustache = Noivo de Marie.  Monsieur Beauvais = Investigador e amigo íntimo de Marie.  Madame Deluc = testemunha que afirma ter visto Marie acompanhada por um jovem de cor morena.
  • 4.   Valence= Também testemunha que afirma ter visto Marie atravessar o Sena com um jovem moreno.  Chevalier C. Auguste Dupin = Detetive incomun que solucionara “ O crime da rua Morgue”.  Narrador = Amigo de Dupin. Narra em primeira pessoa, passando as impressões que lhe causaram os acontecimentos. Testemunha e interlocutor do raciocínio lógico e esclarecedor de Dupin.
  • 5. Equívocos indutivos.   O jornal publica várias matérias sobre o suposto assassinato de Marie, levantando suposições preconceituosas :  - A moça encontrada não seria Marie, por causa do tempo que um corpo leva para emergir;  - Os parentes de Marie não teriam se importado com a sua morte;  - Monsieur Beauvais seria suspeito por encobrir evidências e impedir que a família tivesse acesso ao corpo.
  • 6.   - Marie teria sido assassinada por uma gangue;  - O corpo não foi mantido a margem do rio e sim afundado e depois emergiu, para encobrir pistas dos assassinos.  - O noivo seria suspeito por não apresentar álibis, porém ele comprova onde estava, e logo em seguida é encontrado morto próximo ao local onde o corpo de Marie foi deixado. Suicidou-se.
  • 7.   O jornal afirma que ninguém viu a jovem depois que saiu de sua casa. Assim não tinham evidências de que o corpo encontrado era o de Marie.  Le Comercial afirma que a moça foi enforcada com um pedaço da anágua, pois os bandidos não teriam nem um lenço nos bolsos.
  • 8. Dupin esclarece   - O corpo da mulher é sempre mais leve e pode flutuar mais facilmente, refutando o comentário do jornal; Explicações científicas (p.37,38,39)  - As evidências encontradas no corpo, roupa, modo de ajustar as ligas das meias, sapatos, flores do chapéu, pés, marcas no braço, refutam a ideia de ser outra pessoa, senão Marie.(p.40,41)
  • 9.   O corpo não foi jogado no rio por assassinos, mas deixado lá por uma pessoa que não tinha intenção de matar e não era assassino profissional.(p.42)  Marie teria passado por caminhos diferentes, onde não a conheciam e portanto não poderiam identificá- la. (p.43 e 50)  Dupin observa que mesmo os bandidos carregavam lenços nos bolsos, naquela época e por isso a afirmação do jornal é infundada. (p.51)
  • 10. Prever o imprevisto   Para Dupin Marie planejou fugir com o oficial marinheiro.  Nome não revelado por ocupar um cargo público de alta patente.  Nem mesmo investigaram o oficial naval.  Existe uma relação do primeiro desaparecimento de Marie com o segundo. Seria insensato descartar essa possibilidade.
  • 11.   A mãe de Marie sabia que ela iria encontrar o amante pois presumiu que nunca mais veria a filha.  Os objetos foram colocados no matagal para encobrir o verdadeiro local do crime. Coincidindo com a notícia do jornal que teria sido colocada pelos próprios criminosos, para desviar as investigações. (ps.65,66,67,68)
  • 12.   Dupin suspeita dos objetos encontrados por causa da disposição deles. Não era natural. Estavam bem arrumados.(p.69)  Os pedaços do vestido encontrados no espinheiro eram retangulares e certos demais para terem sido feitos em uma luta. Foram propositalmente rasgados. (p.70)  Não poderia ser uma gangue, porque a jovem seria dominada facilmente e não haveria luta, como atestava o jornal.
  • 13.   Dupin afirma que há um só assassino e que depois de matá-la arrependeu-se. Assim percorre o caminho até o rio carregando o corpo deixando os objetos para trás. Visivelmente transtornado, comete erros e assombra-se com todos os ruídos da cidade.(p.73)  Se fosse uma gangue o corpo não precisaria ser arrastado como foi. E nem precisariam da anágua para fazer um tipoia, afim de arrastar o corpo.(p.74,75)  Madame Deluc denuncia a gangue, pois eles teriam comido e bebido em sua hospedaria e saíram sem pagar.(p.77)
  • 14.   O oficial não denunciou o crime porque se sentia culpado.  Finalmente, Dupin relaciona o assassino ao oficial naval, mas não o nomeia por razões obvias: alta patente. (p.81,82,83,84)  A pressa do jornal em publicar variados elementos contraditórios e dissociados atestam a incompetência para um leitor perspicaz e atento.
  • 15.   Clique para editar o texto mestre  Segundo nível  Terceiro nível  Quarto nível  Quinto nível