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                                                      Técnico                                                                        ISSN 1517-5685
                                                                                                                                     Rio de Janeiro, RJ
                                                                                                                                     Setembro, 2010




    Planilhas de Identificação de Horizontes Diagnósticos Superficiais,
        Horizonte B Textural, Classes Texturais e Cores de Solos

                                                                                 Humberto Gonçalves dos Santos1
                                                                                 Uebi Jorge Naime2




Introdução
A atualização recente de partes do Sistema Brasileiro de Classificação de Solos (SANTOS et al., 2009) criou a
necessidade de atualizar as planilhas anteriormente publicadas (CARVALHO et al., 2003; NAIME; SANTOS, 2005;
NAIME et al., 2007) para facilitar a identificação de horizontes diagnósticos superficiais B textural, identificação
automática de classes texturais e nomes de cores de solos utilizando-se o Microsoft Excel. As próprias planilhas foram
aperfeiçoadas, produzindo respostas mais precisas, de acordo com as leituras de cor do solo, em função do teor de
carbono e da espessura para definir horizontes diagnósticos superficiais.

As cores dos horizontes diagnósticos superficiais são identificadas pelo valor e croma (obtidos pela carta de cores
Munsell), a espessura dos horizontes por medição direta no campo e o conteúdo de carbono orgânico determinado em
laboratório. O horizonte B textural é identificado pela relação entre o conteúdo de argila do horizonte B e do horizonte
A dentro de uma espessura especificada. As classes texturais são identificadas conforme o triângulo textural,
considerando-se o balanço entre os teores de areia, silte e argila determinados em laboratório.

Estas identificações envolvem equações e cálculos, tornando o processo bastante trabalhoso; e a idéia é possibilitar o
uso de planilhas para facilitar e agilizar processos muito sujeitos a erros quando executados manualmente.




                             OBSERVAÇÃO: As planilhas estão disponíveis na página eletrônica da
                             Embrapa Solos (http://www.cnps.embrapa.br/solosbr/publicacao.html)




1
    Pesquisador da Embrapa Solos. Rua Jardim Botânico, 1024. Rio de Janeiro, RJ. CEP: 22460-000. E-mail: humberto@cnps.embrapa.br.
2
    Pesquisador aposentado da Embrapa Solos.
2      Planilhas de Identificação de Horizontes Diagnósticos Superficiais, Horizonte B Textural, Classes Texturais e Cores de Solos




    Horizontes Diagnósticos Superficiais                                                       Nota: para entrada na planilha, considerou-se o
                                                                                               valor (cor Munsell) menor ou igual a 4 quando o
    A partir dos dados de descrição morfológica, tais como                                     horizonte for mesclado com materiais minerais do
    cor (valor e croma), profundidade e espessura dos                                          solo e espessura mínima conforme o item a.
    horizontes e dados de análises (teor de argila, V%, C-
    org), dar entrada nos campos indicados nas planilhas                                Horizonte A húmico
    utilizando a tecla TAB a cada entrada.
                                                                                        a – cor do solo úmido: valor e croma 4 ou menor;
    Os horizontes diagnósticos superficiais considerados                                saturação por bases < 65% e espessura mínima
    foram hístico, húmico, chernozêmico, proeminente,                                   coincidente com A chernozêmico (Quadro 1);
    moderado e fraco. Na identificação destes horizontes,
                                                                                        b – conteúdo de carbono orgânico de acordo com a
    foram adotados os requisitos conforme o SiBCS
                                                                                        equação: C-org.=60+0,1 x argila (g/kg), conforme
    (EMBRAPA, 2006) e atualizações posteriores de Santos
                                                                                        Carvalho et al. (2003). A planilha foi estruturada para
    et al. (2003) e Carvalho et al. (2003).
                                                                                        realizar todos os cálculos de média ponderada dos teores
    Para a identificação são adotados os seguintes critérios:                           de argila dos suborizontes A e de valores de carbono
                                                                                        multiplicado pelas espessuras dos suborizontes A.
    a) os sub-horizontes são analisados individualmente; ou
                                                                                        Horizonte A chernozêmico
    b) são analisados dois ou mais suborizontes com
    requisitos para um determinado tipo de horizonte                                    Horizonte A chernozêmico deve atender aos seguintes
    superficial. Neste caso, toma-se a espessura até o                                  requisitos:
    último suborizonte analisado e considera a soma do
    carbono orgânico corrigido pela espessura dos                                       a – cor do solo úmido: valor e croma menor ou igual a 3;
    suborizontes.                                                                       saturação por bases maior ou igual a 65%;

                                                                                        b – cor do solo seco: valor menor ou igual a 5;
    Horizonte hístico
                                                                                        c – conteúdo de carbono orgânico igual ou maior que 6
    É um horizonte constituído de material orgânico,                                    g/kg. Se o horizonte tiver 400 g/kg ou mais de carbonato
    contendo 80 g/kg ou mais de carbono orgânico,                                       de cálcio equivalente, o conteúdo de carbono orgânico
    resultante de acumulações de resíduos vegetais                                      deverá ser 25 g/kg ou mais nos 18 cm superficiais;
    depositados superficialmente, ainda que, no presente,
    possam encontrar-se recobertos por horizontes ou                                    d – espessura conforme Quadro 1.
    depósitos minerais e mesmo camadas orgânicas
    recentes.                                                                           Horizonte A proeminente

    O horizonte hístico deve atender a um dos seguintes                                 Horizonte A proeminente deve atender aos seguintes
    requisitos:                                                                         requisitos:

                                                                                        a – cor do solo úmido: valor e croma menor ou igual a 3;
    a – espessura maior ou igual a 40 cm quando 75%
                                                                                        saturação por bases < 65%;
    (expresso em volume) ou mais do horizonte for
    constituído de tecido vegetal na forma de restos de                                 b – cor do solo seco: valor menor ou igual a 5;
    ramos finos, raízes finas, cascas de árvores, excluindo
    as partes vivas;                                                                    c – conteúdo de carbono orgânico maior ou igual a 6 g/kg;

    b – espessura maior ou igual a 20 cm;                                               d – espessura conforme Quadro 1.

    c – espessura de 10 cm ou mais quando sobrejacente a                                       Para horizonte A perférrico há uma proposta para
    um contato lítico; ou sobrejacente a material                                              considerar valor e croma menor ou igual a 4, como
    fragmentar constituído por 90% ou mais (em volume) de                                      sugestão originada na RCC-MG, 2005, ainda
    fragmentos de rocha (cascalho, calhaus e matacões).                                        dependente de validação pelo Comitê de
                                                                                               Classificação (REUNIÃO..., 2005).
Planilhas de Identificação de Horizontes Diagnósticos Superficiais, Horizonte B Textural, Classes Texturais e Cores de Solos   3




Horizonte A fraco                                                                    dependente de validação pelo Comitê de
                                                                                     Classificação de Solos, compreendendo a fusão de
Horizonte A fraco deve atender aos seguintes                                         A fraco mais A moderado. A ideia é reunir sob a
requisitos:                                                                          mesma designação o que antes era designado por A
                                                                                     fraco ou A moderado, com a designação única de
a – cor do solo úmido com valor maior ou igual a 4,
                                                                                     horizonte A Ócrico.
quando úmido, e maior ou igual a 6, quando seco;

b – conteúdo de carbono orgânico inferior a 6 g/kg de                         Espessura mínima dos horizontes
terra fina; ou                                                                diagnósticos superficiais
c – espessura menor que 5 cm, em qualquer condição de                         Os horizontes A húmico, A chernozêmico e A
valor úmido ou seco e teor de carbono orgânico.                               proeminente devem atender aos requisitos para
                                                                              espessura mínima, conforme Quadro 1.
Horizonte A moderado
                                                                              Critérios para identificação dos
São incluídos nesta categoria os horizontes que não se                        principais horizontes superficiais
enquadram no conjunto das definições dos demais
horizontes diagnósticos superficiais.                                         Os critérios para identificação de horizontes hístico, A
                                                                              húmico, A chernozêmico, A proeminente, A fraco e A
     Na última atualização de partes do SiBCS (SANTOS                         moderado utilizados na planilha Excel estão resumidos no
     et al., 2009), foi proposto o horizonte ócrico, ainda                    Quadro 2.


Quadro 1 - Espessura mínima para A húmico, chernozêmico e proeminente.
  Espessura do solum
                           Espessura mínima do horizonte A (incluindo os horizontes transacionais AB ou AC)
         (cm)
            *             10 cm no mínimo, se o horizonte A é seguido de contato com a rocha; ou
         < 75             18cm no mínimo e mais que um terço da espessura do solum, ou mais que um
                          terço da soma dos horizontes A+C (caso não ocorra B), se estes somarem menos
                          que 75 cm; ou
          ≥ 75            25 cm no mínimo, incluindo horizontes transicionais, tais como AB, AE ou AC, se
                          o solo tiver 75 cm ou mais de espessura.

* - solo com contato de rocha.


Quadro 2 - Critérios para identificação dos principais horizontes superficiais.
                                         Amostra                      Saturação por             C-orgânico               Espessura
      Horizonte A                úmida                seca                bases                  mínimo                   mínima
                           valor    croma            croma                    %                      g/kg                     cm
         Hístico            ≤4           -              -                      -                      80                     ≥ 20
       A Húmico             ≤4        ≤4               ≤5                   <65                       **                10; 18; 25
    A Chernozêmico          ≤3        ≤3               ≤3                    ≥ 65                      6                10; 18; 25
     A Proeminente          ≤3        ≤3              ≤ 3                   <65                        6                10; 18; 25
         A fraco            ≥4                         ≥6                                            <6                        *
      A moderado                               Não se enquadra no conjunto de definições acima.

Nota: A chernozêmico: se presença de 40% ou mais de carbonato de cálcio equivalente, os requisitos de cor são diferenciados do
usual, o conteúdo de C-org. é de 25 g/kg ou mais nos 18 cm superficiais e valor na amostra úmida passa a ser de 5 ou menos
(EMBRAPA,1999;      CARVALHO et al., 2003).
A proeminente: no caso de horizonte A perférrico, considerar valor e croma menor ou igual a 4, para horizonte A proeminente (proposta
da VII RCC/MG).
4      Planilhas de Identificação de Horizontes Diagnósticos Superficiais, Horizonte B Textural, Classes Texturais e Cores de Solos




                       Planilha Excel Ident_Horizonte_A-2.xls                                                      Planilha Excel Hor_Bt-2.xls



    Horizonte B textural                                                                Classes Texturais
    Na identificação do horizonte B textural, é considerado                             Definidas e identificadas na planilha em anexo conforme
    como requisito o aumento de argila do horizonte A para                              teores relativos de areia grossa, areia fina, silte e argila
    o horizonte B (argila do horizonte B/argila do horizonte                            e designadas por:
    A) dentro de uma seção de controle determinada em
    função da textura do horizonte A, conforme Embrapa                                  muito argilosa, argila, argilo-arenosa, argilo-siltosa, fran-
    (1999).                                                                             co-argilosa, franco - argilo siltosa, franco-argilo-arenosa,
                                                                                        franca, franco - siltosa, franco-arenosa, silte, areia -
    a – horizonte A com conteúdo de argila menor que 150                                franca, areia, conforme Carvalho Filho, 2009.
    g/kg, a relação B/A maior que 1,80;
                                                                                                            Planilha Excel Classe_Textural_Solo-1.xls
    b – horizonte A com conteúdo de argila de 150 g/kg a
    400 g/kg, a relação B/A maior que 1,70;
                                                                                        Nomes de cores de horizontes do
    c – horizonte A com conteúdo de argila maior que 400
                                                                                        solo
    g/kg, a relação B/A maior que 1,50.
                                                                                        Definidas e identificadas conforme planilha em anexo,
    Seção de controle dentro da qual deve ocorrer o
                                                                                        utilizando-se o matiz, valor e croma determinados no
    incremento de argila (EMBRAPA, 1999; 2006):
                                                                                        campo por meio da carta de cores Munsell (CARVALHO
    a – se horizonte A menor que 15 cm de espessura,                                    FILHO, 2009).
    considerar uma espessura máxima de 30 cm a partir do
                                                                                                                  Planilha Excel Cor_solo(2).xls
    topo do horizonte B (inclusive BA) para o cálculo da
    média de argila no B;

    b – se horizonte A tem 15 cm ou mais, considerar uma
    espessura a partir do topo do horizonte B (inclusive BA),                           Referências Bibliográficas
    que seja o dobro da espessura do A para o cálculo da
    média de argila no B.                                                               EMBRAPA. Centro Nacional de Pesquisa de Solos. Siste-
                                                                                        ma brasileiro de classificação de solos. Brasília, DF:
        Nota – Se o horizonte B tiver espessura maior que a                             Embrapa Produção da Informação; Rio de Janeiro:
        espessura especificada no item b, deverá ser                                    Embrapa Solos, 1999. 412 p.
        tomada a espessura total de B (excluído BC) para o
                                                                                        EMBRAPA. Centro Nacional de Pesquisa de Solos. Siste-
        cálculo da média.
                                                                                        ma brasileiro de classificação de solos. 2.ed. Rio de
    Uma mudança textural abrupta ocorre nas seguintes                                   Janeiro: Embrapa Solos, 2006. 306 p. : il.
    situações: a) Horizonte A ou E com menos de 200 g/kg                                CARVALHO FILHO, A. Planilhas para cálculos analíticos
    de argila, o horizonte B deve ter pelo menos o dobro de                             e avaliação de parâmetros utilizados na classificação de
    argila determinado em uma distância vertical menor ou                               solos no Brasil. Rio de Janeiro: Embrapa Solos, 2009 5 p.
    igual 7,5 cm; b) Horizonte A ou E com 200 g/kg ou mais                              (Embrapa Solos. Comunicado Técnico, 54).
    de argila, horizonte B deve ter pelo menos 200 g/kg a
    mais, determinado em uma distância vertical menor ou                                CARVALHO, A. P.; SANTOS, H. G. dos; BOGNOLA, I.
    igual 7,5 cm.                                                                       A.; COELHO, M. R.; OLIVEIRA, J. B. de; LUMBRERAS,
                                                                                        J. F.; ANJOS, L. H. C. dos; JACOMINE, P. K. T.;
        Nota: esta planilha somente determina a relação                                 NAIME, U. J., OLIVEIRA, V. A. de. Proposta de defini-
        textural B/A. Para outras informações de horizonte                              ção e identificação de horizonte A húmico. Rio de Janei-
        B textural verificar no SiBCS (EMBRAPA, 2006).                                  ro: Embrapa Solos, 2003. 3 p. (Embrapa Solos. Comuni-
        Se o horizonte não for identificado como Bt pela                                cado Técnico, 18)
        relação textural, será identificado simplesmente
        como horizonte B.
Planilhas de Identificação de Horizontes Diagnósticos Superficiais, Horizonte B Textural, Classes Texturais e Cores de Solos   5




NAIME, U. J.; SANTOS, H. G. dos, Identificação auto-                          SANTOS, H. G. dos; COELHO, M. R.; ANJOS, L. H. C.
mática de horizontes diagnósticos superficiais e horizon-                     dos; JACOMINE, P. K. T.; OLIVEIRA, V. A. de;
te B textural de solos. Rio de Janeiro: Embrapa Solos,                        LUMBRERAS, J. F.; OLIVEIRA, J. B. de; CARVALHO, A.
2005. 3 p. (Embrapa Solos.Comunicado Técnico, 30).                            P.; FASOLO, P. J. Propostas de revisão e atualização do
                                                                              Sistema Brasileiro de Classificação de Solos. Rio de Ja-
NAIME, U. J.; OLIVEIRA, V. A. de. Proposta de defini-
                                                                              neiro: Embrapa Solos, 2003. 56 p. (Embrapa Solos. Do-
ção e identificação de Horizonte A húmico. Rio de Janei-
                                                                              cumentos, 53). 56 p.
ro: Embrapa Solos, 2003. 3 p. (Embrapa Solos. Comuni-
cado Técnico, 18).                                                            SANTOS, H. G. dos, JACOMINE, P. K. T.; ANJOS, L. H.
                                                                              S. dos, LUMBRERAS, J. F.; OLIVEIRA, J. B. de;
NAIME, U. J; SANTOS, H. G. dos; MOTTA, P. E. F. da;
                                                                              OLIVEIA, V. A. de; COELHO, M. R.; ALMEIDA, J. A. de;
LUMBRERAS, J. F. Proposta de novos procedimentos de
                                                                              CUNHA, T. J. F. da. Proposta de atualização da segunda
identificação de Horizonte A Húmico. Rio de Janeiro,
                                                                              edição do Sistema Brasileiro de Classificação de Solos.
2007. 13 p. (Embrapa Solos. Documentos, 97).
                                                                              Rio de Janeiro: Embrapa Solos, 2009. 66 p. (Embrapa
REUNIÃO NACIONAL DE CORRELAÇÃO E CLASSIFI-                                    Solos. Documentos, 114). Disponível em: <http://
CAÇÃO DE SOLOS. 7., Guia de Excursão. Viçosa: UFV;                            www.cnps.embrapa.br/solosbr/publicacao.html>.
Rio de Janeiro: Embrapa Solos; Belo Horizonte: UFMG,                          Acesso em: 11 jul. 2010.
2005 153 p.




   Comunicado
   Comunicado    Embrapa Solos                                                   Comitê de        Presidente: Daniel Vidal Perez
   Técnico, 55
   Técnico, 51   Endereço: Rua Jardim Botânico, 1024 - Jardim                   publicações       Secretária-Executiva: Jacqueline S. Rezende Mattos
                 Botânico, Rio de Janeiro, RJ.                                                    Membros: Ademar Barros da Silva, Cláudia Regina
                 Fone: (21) 2179-4500                                                             Delaia, Humberto Gonçalves dos Santos, Elaine
                 Fax: (21) 2274-5291                                                              Cristina Cardoso Fidalgo, Joyce Maria Guimarães
                 E-mail: sac@cnps.embrapa.br                                                      Monteiro, Ana Paula Dias Turetta e Fabiano de
                 http://www.cnps.embrapa.br                                                       Carvalho Balieiro.

                 1a edição                                                                        Supervisão editorial: Jacqueline S. Rezende Mattos
                 1a impressão (2010): online
                                                                                 Expediente
                                                                                                  Revisão de texto: Jacqueline S. Rezende Mattos
                                                                                                  Revisão bibliográfica: Ricardo Arcanjo de Lima
                                                                                                  Editoração eletrônica: Jacqueline S. Rezende Mattos

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Planilhas de identificação de horizontes diagnósticos, textura e cores de solos

  • 1. Comunicado 55 Técnico ISSN 1517-5685 Rio de Janeiro, RJ Setembro, 2010 Planilhas de Identificação de Horizontes Diagnósticos Superficiais, Horizonte B Textural, Classes Texturais e Cores de Solos Humberto Gonçalves dos Santos1 Uebi Jorge Naime2 Introdução A atualização recente de partes do Sistema Brasileiro de Classificação de Solos (SANTOS et al., 2009) criou a necessidade de atualizar as planilhas anteriormente publicadas (CARVALHO et al., 2003; NAIME; SANTOS, 2005; NAIME et al., 2007) para facilitar a identificação de horizontes diagnósticos superficiais B textural, identificação automática de classes texturais e nomes de cores de solos utilizando-se o Microsoft Excel. As próprias planilhas foram aperfeiçoadas, produzindo respostas mais precisas, de acordo com as leituras de cor do solo, em função do teor de carbono e da espessura para definir horizontes diagnósticos superficiais. As cores dos horizontes diagnósticos superficiais são identificadas pelo valor e croma (obtidos pela carta de cores Munsell), a espessura dos horizontes por medição direta no campo e o conteúdo de carbono orgânico determinado em laboratório. O horizonte B textural é identificado pela relação entre o conteúdo de argila do horizonte B e do horizonte A dentro de uma espessura especificada. As classes texturais são identificadas conforme o triângulo textural, considerando-se o balanço entre os teores de areia, silte e argila determinados em laboratório. Estas identificações envolvem equações e cálculos, tornando o processo bastante trabalhoso; e a idéia é possibilitar o uso de planilhas para facilitar e agilizar processos muito sujeitos a erros quando executados manualmente. OBSERVAÇÃO: As planilhas estão disponíveis na página eletrônica da Embrapa Solos (http://www.cnps.embrapa.br/solosbr/publicacao.html) 1 Pesquisador da Embrapa Solos. Rua Jardim Botânico, 1024. Rio de Janeiro, RJ. CEP: 22460-000. E-mail: humberto@cnps.embrapa.br. 2 Pesquisador aposentado da Embrapa Solos.
  • 2. 2 Planilhas de Identificação de Horizontes Diagnósticos Superficiais, Horizonte B Textural, Classes Texturais e Cores de Solos Horizontes Diagnósticos Superficiais Nota: para entrada na planilha, considerou-se o valor (cor Munsell) menor ou igual a 4 quando o A partir dos dados de descrição morfológica, tais como horizonte for mesclado com materiais minerais do cor (valor e croma), profundidade e espessura dos solo e espessura mínima conforme o item a. horizontes e dados de análises (teor de argila, V%, C- org), dar entrada nos campos indicados nas planilhas Horizonte A húmico utilizando a tecla TAB a cada entrada. a – cor do solo úmido: valor e croma 4 ou menor; Os horizontes diagnósticos superficiais considerados saturação por bases < 65% e espessura mínima foram hístico, húmico, chernozêmico, proeminente, coincidente com A chernozêmico (Quadro 1); moderado e fraco. Na identificação destes horizontes, b – conteúdo de carbono orgânico de acordo com a foram adotados os requisitos conforme o SiBCS equação: C-org.=60+0,1 x argila (g/kg), conforme (EMBRAPA, 2006) e atualizações posteriores de Santos Carvalho et al. (2003). A planilha foi estruturada para et al. (2003) e Carvalho et al. (2003). realizar todos os cálculos de média ponderada dos teores Para a identificação são adotados os seguintes critérios: de argila dos suborizontes A e de valores de carbono multiplicado pelas espessuras dos suborizontes A. a) os sub-horizontes são analisados individualmente; ou Horizonte A chernozêmico b) são analisados dois ou mais suborizontes com requisitos para um determinado tipo de horizonte Horizonte A chernozêmico deve atender aos seguintes superficial. Neste caso, toma-se a espessura até o requisitos: último suborizonte analisado e considera a soma do carbono orgânico corrigido pela espessura dos a – cor do solo úmido: valor e croma menor ou igual a 3; suborizontes. saturação por bases maior ou igual a 65%; b – cor do solo seco: valor menor ou igual a 5; Horizonte hístico c – conteúdo de carbono orgânico igual ou maior que 6 É um horizonte constituído de material orgânico, g/kg. Se o horizonte tiver 400 g/kg ou mais de carbonato contendo 80 g/kg ou mais de carbono orgânico, de cálcio equivalente, o conteúdo de carbono orgânico resultante de acumulações de resíduos vegetais deverá ser 25 g/kg ou mais nos 18 cm superficiais; depositados superficialmente, ainda que, no presente, possam encontrar-se recobertos por horizontes ou d – espessura conforme Quadro 1. depósitos minerais e mesmo camadas orgânicas recentes. Horizonte A proeminente O horizonte hístico deve atender a um dos seguintes Horizonte A proeminente deve atender aos seguintes requisitos: requisitos: a – cor do solo úmido: valor e croma menor ou igual a 3; a – espessura maior ou igual a 40 cm quando 75% saturação por bases < 65%; (expresso em volume) ou mais do horizonte for constituído de tecido vegetal na forma de restos de b – cor do solo seco: valor menor ou igual a 5; ramos finos, raízes finas, cascas de árvores, excluindo as partes vivas; c – conteúdo de carbono orgânico maior ou igual a 6 g/kg; b – espessura maior ou igual a 20 cm; d – espessura conforme Quadro 1. c – espessura de 10 cm ou mais quando sobrejacente a Para horizonte A perférrico há uma proposta para um contato lítico; ou sobrejacente a material considerar valor e croma menor ou igual a 4, como fragmentar constituído por 90% ou mais (em volume) de sugestão originada na RCC-MG, 2005, ainda fragmentos de rocha (cascalho, calhaus e matacões). dependente de validação pelo Comitê de Classificação (REUNIÃO..., 2005).
  • 3. Planilhas de Identificação de Horizontes Diagnósticos Superficiais, Horizonte B Textural, Classes Texturais e Cores de Solos 3 Horizonte A fraco dependente de validação pelo Comitê de Classificação de Solos, compreendendo a fusão de Horizonte A fraco deve atender aos seguintes A fraco mais A moderado. A ideia é reunir sob a requisitos: mesma designação o que antes era designado por A fraco ou A moderado, com a designação única de a – cor do solo úmido com valor maior ou igual a 4, horizonte A Ócrico. quando úmido, e maior ou igual a 6, quando seco; b – conteúdo de carbono orgânico inferior a 6 g/kg de Espessura mínima dos horizontes terra fina; ou diagnósticos superficiais c – espessura menor que 5 cm, em qualquer condição de Os horizontes A húmico, A chernozêmico e A valor úmido ou seco e teor de carbono orgânico. proeminente devem atender aos requisitos para espessura mínima, conforme Quadro 1. Horizonte A moderado Critérios para identificação dos São incluídos nesta categoria os horizontes que não se principais horizontes superficiais enquadram no conjunto das definições dos demais horizontes diagnósticos superficiais. Os critérios para identificação de horizontes hístico, A húmico, A chernozêmico, A proeminente, A fraco e A Na última atualização de partes do SiBCS (SANTOS moderado utilizados na planilha Excel estão resumidos no et al., 2009), foi proposto o horizonte ócrico, ainda Quadro 2. Quadro 1 - Espessura mínima para A húmico, chernozêmico e proeminente. Espessura do solum Espessura mínima do horizonte A (incluindo os horizontes transacionais AB ou AC) (cm) * 10 cm no mínimo, se o horizonte A é seguido de contato com a rocha; ou < 75 18cm no mínimo e mais que um terço da espessura do solum, ou mais que um terço da soma dos horizontes A+C (caso não ocorra B), se estes somarem menos que 75 cm; ou ≥ 75 25 cm no mínimo, incluindo horizontes transicionais, tais como AB, AE ou AC, se o solo tiver 75 cm ou mais de espessura. * - solo com contato de rocha. Quadro 2 - Critérios para identificação dos principais horizontes superficiais. Amostra Saturação por C-orgânico Espessura Horizonte A úmida seca bases mínimo mínima valor croma croma % g/kg cm Hístico ≤4 - - - 80 ≥ 20 A Húmico ≤4 ≤4 ≤5 <65 ** 10; 18; 25 A Chernozêmico ≤3 ≤3 ≤3 ≥ 65 6 10; 18; 25 A Proeminente ≤3 ≤3 ≤ 3 <65 6 10; 18; 25 A fraco ≥4 ≥6 <6 * A moderado Não se enquadra no conjunto de definições acima. Nota: A chernozêmico: se presença de 40% ou mais de carbonato de cálcio equivalente, os requisitos de cor são diferenciados do usual, o conteúdo de C-org. é de 25 g/kg ou mais nos 18 cm superficiais e valor na amostra úmida passa a ser de 5 ou menos (EMBRAPA,1999; CARVALHO et al., 2003). A proeminente: no caso de horizonte A perférrico, considerar valor e croma menor ou igual a 4, para horizonte A proeminente (proposta da VII RCC/MG).
  • 4. 4 Planilhas de Identificação de Horizontes Diagnósticos Superficiais, Horizonte B Textural, Classes Texturais e Cores de Solos Planilha Excel Ident_Horizonte_A-2.xls Planilha Excel Hor_Bt-2.xls Horizonte B textural Classes Texturais Na identificação do horizonte B textural, é considerado Definidas e identificadas na planilha em anexo conforme como requisito o aumento de argila do horizonte A para teores relativos de areia grossa, areia fina, silte e argila o horizonte B (argila do horizonte B/argila do horizonte e designadas por: A) dentro de uma seção de controle determinada em função da textura do horizonte A, conforme Embrapa muito argilosa, argila, argilo-arenosa, argilo-siltosa, fran- (1999). co-argilosa, franco - argilo siltosa, franco-argilo-arenosa, franca, franco - siltosa, franco-arenosa, silte, areia - a – horizonte A com conteúdo de argila menor que 150 franca, areia, conforme Carvalho Filho, 2009. g/kg, a relação B/A maior que 1,80; Planilha Excel Classe_Textural_Solo-1.xls b – horizonte A com conteúdo de argila de 150 g/kg a 400 g/kg, a relação B/A maior que 1,70; Nomes de cores de horizontes do c – horizonte A com conteúdo de argila maior que 400 solo g/kg, a relação B/A maior que 1,50. Definidas e identificadas conforme planilha em anexo, Seção de controle dentro da qual deve ocorrer o utilizando-se o matiz, valor e croma determinados no incremento de argila (EMBRAPA, 1999; 2006): campo por meio da carta de cores Munsell (CARVALHO a – se horizonte A menor que 15 cm de espessura, FILHO, 2009). considerar uma espessura máxima de 30 cm a partir do Planilha Excel Cor_solo(2).xls topo do horizonte B (inclusive BA) para o cálculo da média de argila no B; b – se horizonte A tem 15 cm ou mais, considerar uma espessura a partir do topo do horizonte B (inclusive BA), Referências Bibliográficas que seja o dobro da espessura do A para o cálculo da média de argila no B. EMBRAPA. Centro Nacional de Pesquisa de Solos. Siste- ma brasileiro de classificação de solos. Brasília, DF: Nota – Se o horizonte B tiver espessura maior que a Embrapa Produção da Informação; Rio de Janeiro: espessura especificada no item b, deverá ser Embrapa Solos, 1999. 412 p. tomada a espessura total de B (excluído BC) para o EMBRAPA. Centro Nacional de Pesquisa de Solos. Siste- cálculo da média. ma brasileiro de classificação de solos. 2.ed. Rio de Uma mudança textural abrupta ocorre nas seguintes Janeiro: Embrapa Solos, 2006. 306 p. : il. situações: a) Horizonte A ou E com menos de 200 g/kg CARVALHO FILHO, A. Planilhas para cálculos analíticos de argila, o horizonte B deve ter pelo menos o dobro de e avaliação de parâmetros utilizados na classificação de argila determinado em uma distância vertical menor ou solos no Brasil. Rio de Janeiro: Embrapa Solos, 2009 5 p. igual 7,5 cm; b) Horizonte A ou E com 200 g/kg ou mais (Embrapa Solos. Comunicado Técnico, 54). de argila, horizonte B deve ter pelo menos 200 g/kg a mais, determinado em uma distância vertical menor ou CARVALHO, A. P.; SANTOS, H. G. dos; BOGNOLA, I. igual 7,5 cm. A.; COELHO, M. R.; OLIVEIRA, J. B. de; LUMBRERAS, J. F.; ANJOS, L. H. C. dos; JACOMINE, P. K. T.; Nota: esta planilha somente determina a relação NAIME, U. J., OLIVEIRA, V. A. de. Proposta de defini- textural B/A. Para outras informações de horizonte ção e identificação de horizonte A húmico. Rio de Janei- B textural verificar no SiBCS (EMBRAPA, 2006). ro: Embrapa Solos, 2003. 3 p. (Embrapa Solos. Comuni- Se o horizonte não for identificado como Bt pela cado Técnico, 18) relação textural, será identificado simplesmente como horizonte B.
  • 5. Planilhas de Identificação de Horizontes Diagnósticos Superficiais, Horizonte B Textural, Classes Texturais e Cores de Solos 5 NAIME, U. J.; SANTOS, H. G. dos, Identificação auto- SANTOS, H. G. dos; COELHO, M. R.; ANJOS, L. H. C. mática de horizontes diagnósticos superficiais e horizon- dos; JACOMINE, P. K. T.; OLIVEIRA, V. A. de; te B textural de solos. Rio de Janeiro: Embrapa Solos, LUMBRERAS, J. F.; OLIVEIRA, J. B. de; CARVALHO, A. 2005. 3 p. (Embrapa Solos.Comunicado Técnico, 30). P.; FASOLO, P. J. Propostas de revisão e atualização do Sistema Brasileiro de Classificação de Solos. Rio de Ja- NAIME, U. J.; OLIVEIRA, V. A. de. Proposta de defini- neiro: Embrapa Solos, 2003. 56 p. (Embrapa Solos. Do- ção e identificação de Horizonte A húmico. Rio de Janei- cumentos, 53). 56 p. ro: Embrapa Solos, 2003. 3 p. (Embrapa Solos. Comuni- cado Técnico, 18). SANTOS, H. G. dos, JACOMINE, P. K. T.; ANJOS, L. H. S. dos, LUMBRERAS, J. F.; OLIVEIRA, J. B. de; NAIME, U. J; SANTOS, H. G. dos; MOTTA, P. E. F. da; OLIVEIA, V. A. de; COELHO, M. R.; ALMEIDA, J. A. de; LUMBRERAS, J. F. Proposta de novos procedimentos de CUNHA, T. J. F. da. Proposta de atualização da segunda identificação de Horizonte A Húmico. Rio de Janeiro, edição do Sistema Brasileiro de Classificação de Solos. 2007. 13 p. (Embrapa Solos. Documentos, 97). Rio de Janeiro: Embrapa Solos, 2009. 66 p. (Embrapa REUNIÃO NACIONAL DE CORRELAÇÃO E CLASSIFI- Solos. Documentos, 114). Disponível em: <http:// CAÇÃO DE SOLOS. 7., Guia de Excursão. Viçosa: UFV; www.cnps.embrapa.br/solosbr/publicacao.html>. Rio de Janeiro: Embrapa Solos; Belo Horizonte: UFMG, Acesso em: 11 jul. 2010. 2005 153 p. Comunicado Comunicado Embrapa Solos Comitê de Presidente: Daniel Vidal Perez Técnico, 55 Técnico, 51 Endereço: Rua Jardim Botânico, 1024 - Jardim publicações Secretária-Executiva: Jacqueline S. Rezende Mattos Botânico, Rio de Janeiro, RJ. Membros: Ademar Barros da Silva, Cláudia Regina Fone: (21) 2179-4500 Delaia, Humberto Gonçalves dos Santos, Elaine Fax: (21) 2274-5291 Cristina Cardoso Fidalgo, Joyce Maria Guimarães E-mail: sac@cnps.embrapa.br Monteiro, Ana Paula Dias Turetta e Fabiano de http://www.cnps.embrapa.br Carvalho Balieiro. 1a edição Supervisão editorial: Jacqueline S. Rezende Mattos 1a impressão (2010): online Expediente Revisão de texto: Jacqueline S. Rezende Mattos Revisão bibliográfica: Ricardo Arcanjo de Lima Editoração eletrônica: Jacqueline S. Rezende Mattos