SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 73
A Arte Neoclássica: o regresso à ordem
O aparecimento do Neoclassicismo 
Movimento que se desenvolveu principalmente na arquitetura e nas artes 
decorativas 
Originou-se na França e Inglaterra em 1750 e em 1830 teve seu apogeu em 
toda a Europa
O aparecimento do Neoclassicismo 
“Seguir o exemplo considerado intemporal – o da Antiguidade -, pôr 
em relevo a simplicidade e a monumentalidade, a clareza e a 
serenidade constituem apenas um dos aspetos desta época 
profundamente movimentada.” 
A. Châtelet e B.P. Groslier, História da Arte, Larousse 
Panteão de Paris Jacques-Louís David, Julgamento 
dos Horácios, 1784
O aparecimento do Neoclassicismo 
Iluminismo 
-Razão 
- Liberdade 
- Progresso 
- Felicidade 
Nova estética: 
- estudo e escolha do mais útil e 
belo na Natureza e nas obras 
dos Antigos 
- defesa da simplicidade, nas 
linhas, formas, cores e temas 
- reação à superficialidade do 
Rococó 
- aprofundamento de ideias e 
sentimentos
O aparecimento do Neoclassicismo 
O interesse pelo passado é ainda reforçado: 
 Pela descoberta das ruinas de Pompeia e 
Herculano(1719) 
 Pelas campanhas napoleónicas do 
Egipto(1798-99), durante as quais recolheu 
espolio artístico e arqueológico que se 
encontram atualmente em museus de 
Paris, Londres e Berlim. 
 Pelo desenvolvimento das ciências – 
historia e arqueologia 
 Artistas, eruditos, colecionadores e 
viajantes (desde o seculo XVII) 
Batalha das pirâmides, 
de François Watteau
O aparecimento do Neoclassicismo 
O interesse pelo passado é ainda reforçado: 
 Pela ação de WINCKELMANN, MENGS e PIRANESI, 
que estudaram in loco as ruinas de Roma entre outras 
cidades, assim como as coleções do Vaticano. 
 A partir dos estudos destas coleções, Winckelmann 
elaborou uma Historia da Arte da Antiguidade (1764), 
contribuindo para a inauguração da Historia da Arte. 
 Mengs e Piransei – contribuiram para o estudo das 
civilizações, ao realizarem gravuras e pinturas dos 
mais importantes monumentos de Roma. 
 Estes documentos foram importantes centros de 
informação e elementos de estudo para o ensino nas 
Academias. 
Johann Joachim Winckelmann.
O aparecimento do Neoclassicismo 
O interesse pelo passado é ainda reforçado: 
 Pela ação de WINCKELMANN, MENGS e PIRANESI, 
que estudaram in loco as ruinas de Roma entre outras 
cidades, assim como as coleções do Vaticano. 
 A partir dos estudos destas coleções, Winckelmann 
elaborou uma Historia da Arte da Antiguidade (1764), 
contribuindo para a inauguração da Historia da Arte. 
 Mengs e Piransei – contribuiram para o estudo das 
civilizações, ao realizarem gravuras e pinturas dos 
mais importantes monumentos de Roma. 
 Estes documentos foram importantes centros de 
informação e elementos de estudo para o ensino nas 
Academias. 
Johann Joachim Winckelmann.
O aparecimento do Neoclassicismo 
“O Neoclassicismo é uma reação contra a frivolidade da arte e dos costumes 
da primeira metade do século XVIII e contra as complicaçoes do estilo 
rocaille ou rococó, condenado por razões morais ou estéticas. Os filósofos 
das Luzes, os autores da Enciclopédia, esforçam-se por transformar a 
sociedade, quer pelo progresso científico e técnico, quer por um regresso à 
simplicidade; sonha-se com um mundo melhor, com uma espécie de “idade 
de ouro” governada pela razão natural e pela justiça. Este fervilhar de ideias 
generosas conduz às revoluções políticas e sociais, americana primeiro, 
francesa depois, donde emergirá um mundo moderno. 
Propõe-se à gente nova exemplos de virtude cívica, de dedicação ao bem 
público e à pátria, de energia e ascese, que na arte se traduzem pela força 
plástica, pela simplicidade da composição, do desenho e da cor e pelo 
empobrecimento voluntário da técnica. O regresso ao antigo não passa de 
um meio de alcançar este ideal: pedem-se assuntos morais à História da 
Grécia e da República romana e uma linguagem formal à arte greco-romana.” 
A. Châtelet e B.P. Groslier, História da Arte, Larousse
O aparecimento do Neoclassicismo 
“A arte deve instruir e dar exemplo; o artista 
converte-se num educador público ao serviço 
de todo o povo” 
Arte neoclássica como expressão do 
Iluminismo e da Revolução 
Renascimento Neoclassicismo 
Caráter humanista Caráter político
O aparecimento do Neoclassicismo 
Iluminismo 
-nova ideologia 
revolucionária 
- arte mais 
intelectualizada 
Nova estética: 
Regresso 
à 
ordem 
Características-base: 
- campo técnico-formal - virtuosismo e beleza idealizada dos Antigos 
(aprendizagem nas academias) 
- campo conceptual e temático - conteúdos eruditos: 
- o belo confunde-se com o útil 
- a Estética aproxima-se da Ética
A arquitetura neoclássica 
Igreja da Madeleine, Paris (1754-1806)
A arquitetura neoclássica 
- Pesquisas e experimentações 
de forma a conciliar a estética 
estrutural e formal clássica com 
os novos sistemas de construção 
(nova maquinaria e materiais) 
- Maior preparação escolar dos 
arquitetos (academias e Escolas 
Politécnicas) 
Jean-Nicolas Louis Durand: 
fundador do método moderno, 
racional e científico para o ensino 
da arquitetura na Escola 
Politécnica de Paris 
Recolha e Comparação dos Edifícios 
de todos os Géneros Antigos e 
Modernos, 1800
A arquitetura neoclássica 
Cânones estruturais, formais e 
estéticos da arte clássica 
Adaptação às exigências da 
época 
CARACTERÍSTICAS GERAIS 
- utilização de materiais 
nobres tradicionais 
(mármore, granito, madeira) 
e modernos (ladrilho 
cerâmico e ferro fundido), 
de baixo custo e maior 
funcionalidade 
Robert Adam, Kedleston House, 
Marble Hall (átrio de mármore) 
Edifícios com novas funções 
e novos materiais)
A arquitetura neoclássica 
CARACTERÍSTICAS GERAIS 
- sistemas construtivos simples (trilítico) ou complexos, estruturados a partir 
do arco redondo de inspiração romana e adaptados aos modernos processos 
técnicos 
Porta Janela
A arquitetura neoclássica 
CARACTERÍSTICAS GERAIS 
- sistemas construtivos simples (trilítico) ou complexos, estruturados a partir 
do arco redondo de inspiração romana e adaptados aos modernos processos 
técnicos 
Cúpula da Bolsa do Trigo, Paris
A arquitetura neoclássica 
CARACTERÍSTICAS GERAIS 
- plantas: retangulares, geométricas e simétricas, com 
base no quadrado, no círculo e no triângulo 
Em cruz grega Circulares Quadrangulares
A arquitetura neoclássica 
CARACTERÍSTICAS GERAIS 
- cobertura: tetos planos, abóbadas de berço ou de aresta artesoadas e 
cúpulas nas zonas centrais das construções e assentes em tambores 
rodeados de colunas com entablamentos circulares 
François-Joseph 
Bélanger, cúpula da 
Bolsa do trigo, Paris, 
1806-11 
A primeira cúpula em 
ferro e vidro
A arquitetura neoclássica 
CARACTERÍSTICAS GERAIS 
- aplicação da gramática formal clássica: 
- pórticos colunados 
- frontões triangulares com tímpanos 
esculpido 
- entablamentos direitos, de frisos lisos 
ou decorados 
- frontões triangulares com tímpanos 
esculpidos 
-obediência formal e estrutural às 
ordens clássicas mas maior liberdade 
na utilização dos cânones métricos 
decoração sóbria e equilibrada 
Pórtico colunado
A arquitetura neoclássica 
CARACTERÍSTICAS GERAIS 
- aplicação da gramática formal clássica: 
- pórticos colunados 
- frontões triangulares com tímpanos 
esculpido 
- entablamentos direitos, de frisos lisos 
ou decorados 
- frontões triangulares com tímpanos 
esculpidos 
-obediência formal e estrutural às 
ordens clássicas mas maior liberdade 
na utilização dos cânones métricos 
decoração sóbria e equilibrada 
John Soane, ombreira de uma casa neoclássica
A arquitetura neoclássica 
CARACTERÍSTICAS GERAIS 
Torre 
Pilastra 
- aplicação da gramática formal clássica: 
- pórticos colunados 
- frontões triangulares com tímpanos 
esculpido 
- entablamentos direitos, de frisos lisos 
ou decorados 
- frontões triangulares com tímpanos 
esculpidos 
-obediência formal e estrutural às 
ordens clássicas mas maior liberdade 
na utilização dos cânones métricos 
decoração sóbria e equilibrada
A arquitetura neoclássica 
CARACTERÍSTICAS GERAIS 
- organização geométrica e formal dos espaços interiores, aliada à 
preocupaçao funcional do espaço: 
- elementos estruturais com formas clássicas 
- pintura mural 
- relevo em estuque 
Decoração
A arquitetura neoclássica 
CARACTERÍSTICAS GERAIS 
- organização geométrica e formal dos espaços interiores, aliada à 
preocupaçao funcional do espaço: 
- elementos estruturais com formas clássicas 
- pintura mural 
- relevo em estuque
A arquitetura neoclássica 
CARACTERÍSTICAS GERAIS 
- organização geométrica e formal dos espaços interiores, aliada à 
preocupaçao funcional do espaço: 
- elementos estruturais com formas clássicas 
- pintura mural 
- relevo em estuque 
Decoração 
Decoração contida e austera, limitada aos suportes estáticos a ela destinados 
Decoração estrutural 
Intimidade e 
conforto numa 
serena e 
discreta elegância
A arquitetura neoclássica 
Robert Adam, Kedleston House
A arquitetura neoclássica 
CARACTERÍSTICAS GERAIS 
Objetivos 
- Robustez 
- nobreza 
- sobriedade 
- monumentalidade 
Ideário neoclássico 
Robert Adam, Kedleston House
A arquitetura neoclássica 
Tipologias de edifícios 
- inspiração clássica, com base na basílica romana ou 
paleocristã, no Panteão e no templo grego 
- novas tipologias, para fazer face às novas 
necessidades da vida social, política e cultural, sobretudo 
em espaços urbanos (hospitais, museus, bibliotecas, 
escolas, cafés, salas de teatro, bancos, etc) 
Panteão de Paris Igreja da Madeleine
A arquitetura neoclássica 
Tipologias de edifícios 
- inspiração clássica, com base na basílica romana ou 
paleocristã, no Panteão e no templo grego 
- novas tipologias, para fazer face às novas 
necessidades da vida social, política e cultural, sobretudo 
em espaços urbanos (hospitais, museus, bibliotecas, 
escolas, cafés, salas de teatro, bancos, etc) 
Capitólio de Washington Teatro La Scala, Milão
A arquitetura neoclássica 
Encomendadores 
Encomenda pública 
Encomenda privada 
Capitólio de Washington Chiswick House, Londres
A arquitetura neoclássica 
França Inspiração clássica 
direta 
Ideário estético da 
Roma Imperial 
- académico 
- formal 
- rigoroso 
Jacques-Ange Gabriel, Petit Trianon
A arquitetura neoclássica 
França Inspiração clássica 
direta 
Ideário estético da 
Roma Imperial 
Ensaio sobre a Arquitetura, 
Marc-Antoine Laugier 
A origem da arquitetura 
está na cabana primitiva
A arquitetura neoclássica 
França Inspiração clássica 
direta 
Ideário estético da 
Roma Imperial 
A origem da arquitetura 
está na cabana primitiva 
A mulher (musa da arquitetura) mostra à 
criança (o futuro) a construção de troncos 
de árvores: coluna, entablamento e 
frontão 
Ensaio sobre a Arquitetura, Marc-Antoine 
Laugier, 1753
A arquitetura neoclássica 
França 
1. Torres sineiras 
2. Torreão central, com 
três cúpulas em pedra 
3. Tambor períptero, 
rasgado com janelões 
4. Cruzeiro 
5. Pórtico 
Jacques-Germain Soufflot, Igreja de Santa 
Genoveva ou Panteão, c. 1754-61, Paris
A arquitetura neoclássica 
França 
Jacques-Germain Soufflot, Igreja de Santa Genoveva ou Panteão, c. 1754-61, Paris
A arquitetura neoclássica 
França 
Jacques-Germain Soufflot, Igreja de Santa Genoveva ou Panteão, c. 1754-61, Paris
A arquitetura neoclássica 
França 
- planta de cruz grega 
- linguagem clássica 
- pórtico ao estilo dos 
templos romanos 
(coríntio) 
- gigantescas colunas 
- entablamento contínuo 
- harmonia 
- simetria 
- sobriedade 
- austeridade 
Jacques-Germain Soufflot, Igreja de Santa Genoveva ou Panteão, c. 1754-61, Paris 
Uma visita pelo Panteão
A arquitetura neoclássica 
França 
Jean François Chalgrin, Arco do Triunfo, Paris, 1805-1837
A arquitetura neoclássica 
França 
- inspiração nos arcos 
de triunfo romanos 
- construído para 
comemorar vitória de 
Napoleão em Austerlitz 
(1805) 
- grupos escultóricos 
de índole romântica 
nos pilares (François 
Rude) 
Jean François Chalgrin, Arco do Triunfo, Paris, 1805-1837
A arquitetura neoclássica 
França 
Pierre Vignon, Igreja da Madeleine, 1806, Paris
A arquitetura neoclássica 
França 
- inicialmente, “Templo da 
Glória” 
- monumento às vitórias 
militares de Napoleão 
- repositório para os seus 
troféus 
- modelo: Pártenon, Atenas 
- em 1842 convertido para 
Igreja de La Madeleine 
Pierre Vignon, Igreja da Madeleine, 1806-1842, Paris
A arquitetura neoclássica 
França 
Pierre Vignon, Igreja da Madeleine, 1806, Paris
A arquitetura neoclássica 
França 
François-Joseph Bélanger, Palácio Bagatelle, Paris
A arquitetura neoclássica 
França 
Victor Louis, Teatro de Bordéus, 1777
A arquitetura neoclássica 
França - inventivo 
- original 
Étienne-Loius Boullé, 
Cenotáfio a Isaac Newton, 
projeto de c. 1784 
Claude-Nicolas Ledoux, Projeto para uma 
casa para os guardas agrícolas, 1804 Defesa do progresso científico e técnico
A arquitetura neoclássica 
França 
“Arquitetos visionários”, numa vertente utópica 
“Arquitetura de verdade” ou 
“arquitetura falante”, que transmite 
-Inspirado no Panteão de Roma a sua função 
- com 150 m diâmetro 
- câmara esférica com um 
sarcófago na base 
Étienne-Louis Boullé, Cenotáfio a 
Isaac Newton, projeto de c. 1784
A arquitetura neoclássica 
França 
“Arquitetos visionários”, numa vertente utópica 
Salinas Reais de Chaux, Claude Nicolas 
Ledoux, Arc-et-Senans, Besançon, 1774-79 
- desenho de uma cidade 
industrial ideal 
- residências operárias 
numa anel em torno das 
salinas 
- centro: edifícios cívicos 
- espaços públicos e 
cintura agrícola em volta
A arquitetura neoclássica 
Inglaterra 
Catedral de S. Paulo, Londres, Cristhopher Wren, 1675-1710
A arquitetura neoclássica 
Tradição gótica + Classicismo francês 
Inglaterra 
Barroco encarado como 
expressão dos regimes 
absolutistas 
Contenção e sobriedade 
Neoclassicismo 
Catedral de S. Paulo, Londres, Cristhopher Wren, 1675-1710
A arquitetura neoclássica 
Tradição gótica + Classicismo francês 
Inglaterra 
Diletantti 
Promoção da arte clássica 
+ 
Defesa da aplicação da arte 
clássica 
Expedições à Grécia e ao 
Médio Oriente 
Catedral de S. Paulo, Londres, Cristhopher Wren, 1675-1710
A arquitetura neoclássica 
Inglaterra 
Inspiração em Andrea Palladio 
(1508-80) 
Neopalladismo (inspiração nos cânones 
renascentistas e maneiristas) 
Andrea Palladio, Vila Rotonda
A arquitetura neoclássica 
Inglaterra 
Neopalladismo (inspiração nos cânones 
renascentistas e maneiristas) 
Andrea Palladio, Vila Rotonda 
Inspiração em Andrea Palladio 
(1508-80) 
Os Quatro Livros de Arquitetura, 
1570
A arquitetura neoclássica 
Inglaterra 
Neopalladismo (inspiração nos cânones 
renascentistas e maneiristas) 
Andrea Palladio, Vila Rotonda 
Inspiração em Andrea Palladio 
(1508-80) 
Tradução inglesa 
em 1715 
Os Quatro Livros de Arquitetura, 
1570
A arquitetura neoclássica 
Inglaterra Aplicou elementos da gramática formal clássica 
como – pórticos colunados, frontões triangulares, 
cúpulas, entablamentos direitos, frisos lisos ou 
decorados. 
Plantas simétricas, 
sobriedade decorativa.
A arquitetura neoclássica 
Inglaterra 
Richard Boyle,Lord Burlington, Chiswick House, 1727
A arquitetura neocláCshsisiwcicak house 
Inglaterra 
Richard Boyle,Lord Burlington, Chiswick House, 1727
A arquitetura neoclássica 
Inglaterra 
Richard Boyle,Lord Burlington, Chiswick House, 1727 
- inspiração na Villa 
Rotonda 
- simetria absoluta 
- ordem racional 
- proporções rigorosas
A arquitetura neoclássica 
Inglaterra 
Robert Smirke, Museu Britânico, c. 1824-47, Londres
A arquitetura neoclássica 
Inglaterra 
Robert Smirke, Museu Britânico, c. 1824-47, Londres
A arquitetura neoclássica 
Inglaterra 
John Soane, Banco de Inglaterra
A arquitetura neoclássica 
Robert Adam, Kenwood House, c. 1764, 
Londres 
Decoração de interiores: 
- pinturas murais a frescos 
- elementos arquitetónicos clássicos 
- estatuetas 
Inglaterra
A arquitetura neoclássica 
Inglaterra 
William Chambers, Somerset House, 1776-86, Londres
A arquitetura neoclássica 
Alemanha 
- rigor científico e 
formal 
- influência grega 
(dórica) 
Karl Gottfried Langhans, Porta de Brandenburgo, Berlim, 1789- 91
A arquitetura neoclássica 
Alemanha 
- 12 colunas dóricas 
- inspirado nos arcos de 
triunfo 
- sobre o arco está a 
estátua da deusa grega 
Eirene ou Irene - deusa 
da paz, numa quadriga 
puxada por quatro 
cavalos 
Karl Gottfried Langhans, Porta de Brandenburgo, Berlim, 1789- 91
A arquitetura neoclássica 
Alemanha 
Karl Friedrich Schinkel, Teatro Nacional de 
Berlim, 1818-21 
Karl Friedrich Schinkel, Altes 
Museum, Berlim, 1830
A arquitetura neoclássica 
Alemanha 
Leon von Klenze, Gliptoteca de Munique, 1816-30
A arquitetura neoclássica 
Alemanha 
- Mandado construir por Luís II da Baviera para guardar a sua coleção de 
escultura antiga 
- a fachada central evoca o pórtico do Erectéion grego 
- interior assemelha-se a uma basílica romana (jogo de volumes da cobertura) 
Leon von Klenze, Gliptoteca de Munique, 1816-30
A arquitetura neoclássica 
Itália 
Giuseppe Piermaríni, Teatro La Scala, 1776-78, Milão 
Influência 
francesa
A arquitetura neoclássica 
Itália 
Giuseppe Piermaríni, Teatro La Scala, 1776-78, Milão 
Influência 
francesa
A arquitetura neoclássica 
Espanha 
Francesco Sabatini, Porta de Alcalá, 1778, Madrid
A arquitetura neoclássica 
Rússia 
Jean-Baptiste Vallin de la Mothe, fachada do Pequeno Hermitage junto 
ao rio Neva, 1764-75, S. Petersburgo 
Influência 
francesa e 
alemã
A arquitetura neoclássica 
EUA 
Capitólio – Washington, de William Thornton e Charles Bulfinch
A arquitetura neoclássica 
EUA 
- enormes proporções 
- modelo para os 
capitólios dos restantes 
estados 
Neoclássico identifica-se 
com as virtudes 
republicanas 
Capitólio de Washington, de William Thornton e Charles Bulfinch
A arquitetura neoclássica 
EUA 
Thomas Jefferson, Biblioteca da 
Univ. de Virginia, 1817-36 
Thomas Jefferson, Monticello, 1768- 
1809
A arquitetura neoclássica 
FIM

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Módulo 8 - Romantismo
Módulo 8 - RomantismoMódulo 8 - Romantismo
Módulo 8 - RomantismoCarla Freitas
 
A cultura do palacio
A cultura do palacioA cultura do palacio
A cultura do palacioAna Barreiros
 
O barroco em frança
O barroco em françaO barroco em frança
O barroco em françaAna Barreiros
 
Módulo 6 contextualização
Módulo 6   contextualizaçãoMódulo 6   contextualização
Módulo 6 contextualizaçãoCarla Freitas
 
Palácio da Pena - caso prático
Palácio da Pena - caso práticoPalácio da Pena - caso prático
Palácio da Pena - caso práticoHca Faro
 
Naturalismo, realismo
Naturalismo, realismo Naturalismo, realismo
Naturalismo, realismo Ana Barreiros
 
A arquitetura gótica
A arquitetura góticaA arquitetura gótica
A arquitetura góticaAna Barreiros
 
Arte ao redor de 1900
Arte ao redor de 1900Arte ao redor de 1900
Arte ao redor de 1900Ana Barreiros
 
Módulo 4 - Escultura Gótica
Módulo 4 - Escultura GóticaMódulo 4 - Escultura Gótica
Módulo 4 - Escultura GóticaCarla Freitas
 
Arte do Renascimento - Pintura
Arte do Renascimento - PinturaArte do Renascimento - Pintura
Arte do Renascimento - PinturaCarlos Vieira
 
A arquitetura do ferro e do vidro
A arquitetura do ferro e do vidroA arquitetura do ferro e do vidro
A arquitetura do ferro e do vidroCarlos Pinheiro
 
Arquitetura renascentista
Arquitetura renascentistaArquitetura renascentista
Arquitetura renascentistaAna Barreiros
 
Rococó da Europa para o mundo
Rococó da Europa para o mundoRococó da Europa para o mundo
Rococó da Europa para o mundoAna Barreiros
 

Mais procurados (20)

O romantismo
O romantismoO romantismo
O romantismo
 
Módulo 8 - Romantismo
Módulo 8 - RomantismoMódulo 8 - Romantismo
Módulo 8 - Romantismo
 
A cultura do palacio
A cultura do palacioA cultura do palacio
A cultura do palacio
 
Pintura barroca
Pintura barrocaPintura barroca
Pintura barroca
 
O barroco em frança
O barroco em françaO barroco em frança
O barroco em frança
 
Módulo 6 contextualização
Módulo 6   contextualizaçãoMódulo 6   contextualização
Módulo 6 contextualização
 
Arte abstrata
Arte abstrataArte abstrata
Arte abstrata
 
Neoclassicismo
NeoclassicismoNeoclassicismo
Neoclassicismo
 
Palácio da Pena - caso prático
Palácio da Pena - caso práticoPalácio da Pena - caso prático
Palácio da Pena - caso prático
 
Naturalismo, realismo
Naturalismo, realismo Naturalismo, realismo
Naturalismo, realismo
 
Arquitetura barroca
Arquitetura barrocaArquitetura barroca
Arquitetura barroca
 
Cultura do salao
Cultura do salaoCultura do salao
Cultura do salao
 
A arquitetura gótica
A arquitetura góticaA arquitetura gótica
A arquitetura gótica
 
Arte ao redor de 1900
Arte ao redor de 1900Arte ao redor de 1900
Arte ao redor de 1900
 
Módulo 4 - Escultura Gótica
Módulo 4 - Escultura GóticaMódulo 4 - Escultura Gótica
Módulo 4 - Escultura Gótica
 
Arte do Renascimento - Pintura
Arte do Renascimento - PinturaArte do Renascimento - Pintura
Arte do Renascimento - Pintura
 
A arquitetura do ferro e do vidro
A arquitetura do ferro e do vidroA arquitetura do ferro e do vidro
A arquitetura do ferro e do vidro
 
Arquitetura renascentista
Arquitetura renascentistaArquitetura renascentista
Arquitetura renascentista
 
Cultura da catedral
Cultura da catedralCultura da catedral
Cultura da catedral
 
Rococó da Europa para o mundo
Rococó da Europa para o mundoRococó da Europa para o mundo
Rococó da Europa para o mundo
 

Semelhante a A arte neoclássica: regresso à ordem clássica

A cultura do salão neoclássico
A cultura do salão   neoclássicoA cultura do salão   neoclássico
A cultura do salão neoclássicocattonia
 
Neoclassicismo na França
Neoclassicismo na FrançaNeoclassicismo na França
Neoclassicismo na FrançaAlfai Bene
 
Arquitetura Neoclássica
Arquitetura NeoclássicaArquitetura Neoclássica
Arquitetura NeoclássicaIsis Magalhães
 
A arte renascentista power-point de história. iva leão.
A arte renascentista   power-point de história. iva leão.A arte renascentista   power-point de história. iva leão.
A arte renascentista power-point de história. iva leão.Iva Leão
 
03 arte neoclássica
03 arte neoclássica03 arte neoclássica
03 arte neoclássicaVítor Santos
 
03 arte neoclássica
03 arte neoclássica03 arte neoclássica
03 arte neoclássicavitormbsantos
 
Aula 2_Ecletismo e Neoclassicismo.pdf
Aula 2_Ecletismo e Neoclassicismo.pdfAula 2_Ecletismo e Neoclassicismo.pdf
Aula 2_Ecletismo e Neoclassicismo.pdfSilviaRaquelChiarell1
 
Renascimento (2)
Renascimento (2)Renascimento (2)
Renascimento (2)cattonia
 
Arte acadêmica; Neoclassicismo
Arte acadêmica; NeoclassicismoArte acadêmica; Neoclassicismo
Arte acadêmica; NeoclassicismoAline Raposo
 
A arquitetura da 1ª metade século xx
A arquitetura da 1ª metade século xxA arquitetura da 1ª metade século xx
A arquitetura da 1ª metade século xxAna Barreiros
 
Renascimento: A arte e a ciência
Renascimento: A arte e a ciênciaRenascimento: A arte e a ciência
Renascimento: A arte e a ciênciaJoão Lima
 

Semelhante a A arte neoclássica: regresso à ordem clássica (20)

A cultura do salão neoclássico
A cultura do salão   neoclássicoA cultura do salão   neoclássico
A cultura do salão neoclássico
 
Neoclássico
NeoclássicoNeoclássico
Neoclássico
 
Hca
HcaHca
Hca
 
Histarte resumos
Histarte resumosHistarte resumos
Histarte resumos
 
Neoclassicismo na frança
Neoclassicismo na françaNeoclassicismo na frança
Neoclassicismo na frança
 
Neoclassicismo na França
Neoclassicismo na FrançaNeoclassicismo na França
Neoclassicismo na França
 
Arquitetura Neoclássica
Arquitetura NeoclássicaArquitetura Neoclássica
Arquitetura Neoclássica
 
Neoclassicismo
NeoclassicismoNeoclassicismo
Neoclassicismo
 
A arte renascentista power-point de história. iva leão.
A arte renascentista   power-point de história. iva leão.A arte renascentista   power-point de história. iva leão.
A arte renascentista power-point de história. iva leão.
 
03 arte neoclássica
03 arte neoclássica03 arte neoclássica
03 arte neoclássica
 
03 arte neoclássica
03 arte neoclássica03 arte neoclássica
03 arte neoclássica
 
Aula 2_Ecletismo e Neoclassicismo.pdf
Aula 2_Ecletismo e Neoclassicismo.pdfAula 2_Ecletismo e Neoclassicismo.pdf
Aula 2_Ecletismo e Neoclassicismo.pdf
 
Arte nova 2_-2
Arte nova 2_-2Arte nova 2_-2
Arte nova 2_-2
 
Arte nova 2_-2
Arte nova 2_-2Arte nova 2_-2
Arte nova 2_-2
 
Renascimento (2)
Renascimento (2)Renascimento (2)
Renascimento (2)
 
História da arte neoclassicismo
História da arte   neoclassicismoHistória da arte   neoclassicismo
História da arte neoclassicismo
 
11234
1123411234
11234
 
Arte acadêmica; Neoclassicismo
Arte acadêmica; NeoclassicismoArte acadêmica; Neoclassicismo
Arte acadêmica; Neoclassicismo
 
A arquitetura da 1ª metade século xx
A arquitetura da 1ª metade século xxA arquitetura da 1ª metade século xx
A arquitetura da 1ª metade século xx
 
Renascimento: A arte e a ciência
Renascimento: A arte e a ciênciaRenascimento: A arte e a ciência
Renascimento: A arte e a ciência
 

Mais de Ana Barreiros

Pintura barroca na Europa
Pintura barroca na EuropaPintura barroca na Europa
Pintura barroca na EuropaAna Barreiros
 
Rubrica de avaliação
Rubrica de avaliação Rubrica de avaliação
Rubrica de avaliação Ana Barreiros
 
Lista de verificação e-atividade
Lista de verificação e-atividade Lista de verificação e-atividade
Lista de verificação e-atividade Ana Barreiros
 
Imagens de Arquitetura Barroca
Imagens de Arquitetura BarrocaImagens de Arquitetura Barroca
Imagens de Arquitetura BarrocaAna Barreiros
 
Pintura do quattrocento
Pintura do quattrocentoPintura do quattrocento
Pintura do quattrocentoAna Barreiros
 
Correcao 2ª ficha formativa cultura do cinema
Correcao 2ª ficha formativa cultura do cinemaCorrecao 2ª ficha formativa cultura do cinema
Correcao 2ª ficha formativa cultura do cinemaAna Barreiros
 
O aparecimento da arte gotica
O aparecimento da arte goticaO aparecimento da arte gotica
O aparecimento da arte goticaAna Barreiros
 
A modernização de Portugal na 2ª metade séc. XIX - trabalho de Beatriz, 6ºG
A modernização de Portugal na 2ª metade séc. XIX - trabalho de Beatriz, 6ºGA modernização de Portugal na 2ª metade séc. XIX - trabalho de Beatriz, 6ºG
A modernização de Portugal na 2ª metade séc. XIX - trabalho de Beatriz, 6ºGAna Barreiros
 
Ficha formativa "A Cultura do Cinema 1"
Ficha formativa "A Cultura do Cinema 1"Ficha formativa "A Cultura do Cinema 1"
Ficha formativa "A Cultura do Cinema 1"Ana Barreiros
 
Ficha formativa "A Cultura da Gare 2"
Ficha formativa "A Cultura da Gare 2"Ficha formativa "A Cultura da Gare 2"
Ficha formativa "A Cultura da Gare 2"Ana Barreiros
 
Ficha formativa "A Cultura da Gare 1"
Ficha formativa "A Cultura da Gare 1"Ficha formativa "A Cultura da Gare 1"
Ficha formativa "A Cultura da Gare 1"Ana Barreiros
 
Ficha "A Cultura do Palco"
Ficha "A Cultura do Palco"Ficha "A Cultura do Palco"
Ficha "A Cultura do Palco"Ana Barreiros
 
Ficha "A Cultura do Salão"
Ficha "A Cultura do Salão"Ficha "A Cultura do Salão"
Ficha "A Cultura do Salão"Ana Barreiros
 
Ficha formativa grandes_civilizacoes
Ficha formativa grandes_civilizacoesFicha formativa grandes_civilizacoes
Ficha formativa grandes_civilizacoesAna Barreiros
 
Ficha formativa 1820 e o liberalismo correcao
Ficha formativa 1820 e o liberalismo correcaoFicha formativa 1820 e o liberalismo correcao
Ficha formativa 1820 e o liberalismo correcaoAna Barreiros
 
Ficha formativa 1 HGP 6º ano
Ficha formativa 1 HGP 6º anoFicha formativa 1 HGP 6º ano
Ficha formativa 1 HGP 6º anoAna Barreiros
 
As artes na atualidade
As artes na atualidadeAs artes na atualidade
As artes na atualidadeAna Barreiros
 

Mais de Ana Barreiros (20)

Pintura barroca na Europa
Pintura barroca na EuropaPintura barroca na Europa
Pintura barroca na Europa
 
Rubrica de avaliação
Rubrica de avaliação Rubrica de avaliação
Rubrica de avaliação
 
Lista de verificação e-atividade
Lista de verificação e-atividade Lista de verificação e-atividade
Lista de verificação e-atividade
 
Casa Sommer
Casa SommerCasa Sommer
Casa Sommer
 
Bairro dos museus
Bairro dos museusBairro dos museus
Bairro dos museus
 
Imagens de Arquitetura Barroca
Imagens de Arquitetura BarrocaImagens de Arquitetura Barroca
Imagens de Arquitetura Barroca
 
Pintura do quattrocento
Pintura do quattrocentoPintura do quattrocento
Pintura do quattrocento
 
Correcao 2ª ficha formativa cultura do cinema
Correcao 2ª ficha formativa cultura do cinemaCorrecao 2ª ficha formativa cultura do cinema
Correcao 2ª ficha formativa cultura do cinema
 
O aparecimento da arte gotica
O aparecimento da arte goticaO aparecimento da arte gotica
O aparecimento da arte gotica
 
Escultura romana
Escultura romanaEscultura romana
Escultura romana
 
A modernização de Portugal na 2ª metade séc. XIX - trabalho de Beatriz, 6ºG
A modernização de Portugal na 2ª metade séc. XIX - trabalho de Beatriz, 6ºGA modernização de Portugal na 2ª metade séc. XIX - trabalho de Beatriz, 6ºG
A modernização de Portugal na 2ª metade séc. XIX - trabalho de Beatriz, 6ºG
 
Ficha formativa "A Cultura do Cinema 1"
Ficha formativa "A Cultura do Cinema 1"Ficha formativa "A Cultura do Cinema 1"
Ficha formativa "A Cultura do Cinema 1"
 
Ficha formativa "A Cultura da Gare 2"
Ficha formativa "A Cultura da Gare 2"Ficha formativa "A Cultura da Gare 2"
Ficha formativa "A Cultura da Gare 2"
 
Ficha formativa "A Cultura da Gare 1"
Ficha formativa "A Cultura da Gare 1"Ficha formativa "A Cultura da Gare 1"
Ficha formativa "A Cultura da Gare 1"
 
Ficha "A Cultura do Palco"
Ficha "A Cultura do Palco"Ficha "A Cultura do Palco"
Ficha "A Cultura do Palco"
 
Ficha "A Cultura do Salão"
Ficha "A Cultura do Salão"Ficha "A Cultura do Salão"
Ficha "A Cultura do Salão"
 
Ficha formativa grandes_civilizacoes
Ficha formativa grandes_civilizacoesFicha formativa grandes_civilizacoes
Ficha formativa grandes_civilizacoes
 
Ficha formativa 1820 e o liberalismo correcao
Ficha formativa 1820 e o liberalismo correcaoFicha formativa 1820 e o liberalismo correcao
Ficha formativa 1820 e o liberalismo correcao
 
Ficha formativa 1 HGP 6º ano
Ficha formativa 1 HGP 6º anoFicha formativa 1 HGP 6º ano
Ficha formativa 1 HGP 6º ano
 
As artes na atualidade
As artes na atualidadeAs artes na atualidade
As artes na atualidade
 

Último

Prática de interpretação de imagens de satélite no QGIS
Prática de interpretação de imagens de satélite no QGISPrática de interpretação de imagens de satélite no QGIS
Prática de interpretação de imagens de satélite no QGISVitor Vieira Vasconcelos
 
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdfSimulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdfEditoraEnovus
 
Aula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chave
Aula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chaveAula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chave
Aula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chaveaulasgege
 
QUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptx
QUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptxQUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptx
QUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptxIsabellaGomes58
 
Bingo da potenciação e radiciação de números inteiros
Bingo da potenciação e radiciação de números inteirosBingo da potenciação e radiciação de números inteiros
Bingo da potenciação e radiciação de números inteirosAntnyoAllysson
 
Programa de Intervenção com Habilidades Motoras
Programa de Intervenção com Habilidades MotorasPrograma de Intervenção com Habilidades Motoras
Programa de Intervenção com Habilidades MotorasCassio Meira Jr.
 
FCEE - Diretrizes - Autismo.pdf para imprimir
FCEE - Diretrizes - Autismo.pdf para imprimirFCEE - Diretrizes - Autismo.pdf para imprimir
FCEE - Diretrizes - Autismo.pdf para imprimirIedaGoethe
 
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e TaniModelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e TaniCassio Meira Jr.
 
HORA DO CONTO4_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO4_BECRE D. CARLOS I_2023_2024HORA DO CONTO4_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO4_BECRE D. CARLOS I_2023_2024Sandra Pratas
 
Investimentos. EDUCAÇÃO FINANCEIRA 8º ANO
Investimentos. EDUCAÇÃO FINANCEIRA 8º ANOInvestimentos. EDUCAÇÃO FINANCEIRA 8º ANO
Investimentos. EDUCAÇÃO FINANCEIRA 8º ANOMarcosViniciusLemesL
 
Slides Lição 4, CPAD, Como se Conduzir na Caminhada, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, CPAD, Como se Conduzir na Caminhada, 2Tr24.pptxSlides Lição 4, CPAD, Como se Conduzir na Caminhada, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, CPAD, Como se Conduzir na Caminhada, 2Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
trabalho wanda rocha ditadura
trabalho wanda rocha ditaduratrabalho wanda rocha ditadura
trabalho wanda rocha ditaduraAdryan Luiz
 
Cultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdf
Cultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdfCultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdf
Cultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdfaulasgege
 
Aula 13 8º Ano Cap.04 Revolução Francesa.pptx
Aula 13 8º Ano Cap.04 Revolução Francesa.pptxAula 13 8º Ano Cap.04 Revolução Francesa.pptx
Aula 13 8º Ano Cap.04 Revolução Francesa.pptxBiancaNogueira42
 
DIA DO INDIO - FLIPBOOK PARA IMPRIMIR.pdf
DIA DO INDIO - FLIPBOOK PARA IMPRIMIR.pdfDIA DO INDIO - FLIPBOOK PARA IMPRIMIR.pdf
DIA DO INDIO - FLIPBOOK PARA IMPRIMIR.pdfIedaGoethe
 
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdfUFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdfManuais Formação
 
A Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
A Arte de Escrever Poemas - Dia das MãesA Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
A Arte de Escrever Poemas - Dia das MãesMary Alvarenga
 
BRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdf
BRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdfBRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdf
BRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdfHenrique Pontes
 

Último (20)

Prática de interpretação de imagens de satélite no QGIS
Prática de interpretação de imagens de satélite no QGISPrática de interpretação de imagens de satélite no QGIS
Prática de interpretação de imagens de satélite no QGIS
 
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdfSimulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
 
Aula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chave
Aula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chaveAula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chave
Aula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chave
 
Orientação Técnico-Pedagógica EMBcae Nº 001, de 16 de abril de 2024
Orientação Técnico-Pedagógica EMBcae Nº 001, de 16 de abril de 2024Orientação Técnico-Pedagógica EMBcae Nº 001, de 16 de abril de 2024
Orientação Técnico-Pedagógica EMBcae Nº 001, de 16 de abril de 2024
 
QUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptx
QUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptxQUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptx
QUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptx
 
Bingo da potenciação e radiciação de números inteiros
Bingo da potenciação e radiciação de números inteirosBingo da potenciação e radiciação de números inteiros
Bingo da potenciação e radiciação de números inteiros
 
Programa de Intervenção com Habilidades Motoras
Programa de Intervenção com Habilidades MotorasPrograma de Intervenção com Habilidades Motoras
Programa de Intervenção com Habilidades Motoras
 
FCEE - Diretrizes - Autismo.pdf para imprimir
FCEE - Diretrizes - Autismo.pdf para imprimirFCEE - Diretrizes - Autismo.pdf para imprimir
FCEE - Diretrizes - Autismo.pdf para imprimir
 
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e TaniModelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
 
HORA DO CONTO4_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO4_BECRE D. CARLOS I_2023_2024HORA DO CONTO4_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO4_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
 
Em tempo de Quaresma .
Em tempo de Quaresma                            .Em tempo de Quaresma                            .
Em tempo de Quaresma .
 
Investimentos. EDUCAÇÃO FINANCEIRA 8º ANO
Investimentos. EDUCAÇÃO FINANCEIRA 8º ANOInvestimentos. EDUCAÇÃO FINANCEIRA 8º ANO
Investimentos. EDUCAÇÃO FINANCEIRA 8º ANO
 
Slides Lição 4, CPAD, Como se Conduzir na Caminhada, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, CPAD, Como se Conduzir na Caminhada, 2Tr24.pptxSlides Lição 4, CPAD, Como se Conduzir na Caminhada, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, CPAD, Como se Conduzir na Caminhada, 2Tr24.pptx
 
trabalho wanda rocha ditadura
trabalho wanda rocha ditaduratrabalho wanda rocha ditadura
trabalho wanda rocha ditadura
 
Cultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdf
Cultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdfCultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdf
Cultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdf
 
Aula 13 8º Ano Cap.04 Revolução Francesa.pptx
Aula 13 8º Ano Cap.04 Revolução Francesa.pptxAula 13 8º Ano Cap.04 Revolução Francesa.pptx
Aula 13 8º Ano Cap.04 Revolução Francesa.pptx
 
DIA DO INDIO - FLIPBOOK PARA IMPRIMIR.pdf
DIA DO INDIO - FLIPBOOK PARA IMPRIMIR.pdfDIA DO INDIO - FLIPBOOK PARA IMPRIMIR.pdf
DIA DO INDIO - FLIPBOOK PARA IMPRIMIR.pdf
 
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdfUFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
 
A Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
A Arte de Escrever Poemas - Dia das MãesA Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
A Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
 
BRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdf
BRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdfBRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdf
BRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdf
 

A arte neoclássica: regresso à ordem clássica

  • 1. A Arte Neoclássica: o regresso à ordem
  • 2. O aparecimento do Neoclassicismo Movimento que se desenvolveu principalmente na arquitetura e nas artes decorativas Originou-se na França e Inglaterra em 1750 e em 1830 teve seu apogeu em toda a Europa
  • 3. O aparecimento do Neoclassicismo “Seguir o exemplo considerado intemporal – o da Antiguidade -, pôr em relevo a simplicidade e a monumentalidade, a clareza e a serenidade constituem apenas um dos aspetos desta época profundamente movimentada.” A. Châtelet e B.P. Groslier, História da Arte, Larousse Panteão de Paris Jacques-Louís David, Julgamento dos Horácios, 1784
  • 4. O aparecimento do Neoclassicismo Iluminismo -Razão - Liberdade - Progresso - Felicidade Nova estética: - estudo e escolha do mais útil e belo na Natureza e nas obras dos Antigos - defesa da simplicidade, nas linhas, formas, cores e temas - reação à superficialidade do Rococó - aprofundamento de ideias e sentimentos
  • 5. O aparecimento do Neoclassicismo O interesse pelo passado é ainda reforçado:  Pela descoberta das ruinas de Pompeia e Herculano(1719)  Pelas campanhas napoleónicas do Egipto(1798-99), durante as quais recolheu espolio artístico e arqueológico que se encontram atualmente em museus de Paris, Londres e Berlim.  Pelo desenvolvimento das ciências – historia e arqueologia  Artistas, eruditos, colecionadores e viajantes (desde o seculo XVII) Batalha das pirâmides, de François Watteau
  • 6. O aparecimento do Neoclassicismo O interesse pelo passado é ainda reforçado:  Pela ação de WINCKELMANN, MENGS e PIRANESI, que estudaram in loco as ruinas de Roma entre outras cidades, assim como as coleções do Vaticano.  A partir dos estudos destas coleções, Winckelmann elaborou uma Historia da Arte da Antiguidade (1764), contribuindo para a inauguração da Historia da Arte.  Mengs e Piransei – contribuiram para o estudo das civilizações, ao realizarem gravuras e pinturas dos mais importantes monumentos de Roma.  Estes documentos foram importantes centros de informação e elementos de estudo para o ensino nas Academias. Johann Joachim Winckelmann.
  • 7. O aparecimento do Neoclassicismo O interesse pelo passado é ainda reforçado:  Pela ação de WINCKELMANN, MENGS e PIRANESI, que estudaram in loco as ruinas de Roma entre outras cidades, assim como as coleções do Vaticano.  A partir dos estudos destas coleções, Winckelmann elaborou uma Historia da Arte da Antiguidade (1764), contribuindo para a inauguração da Historia da Arte.  Mengs e Piransei – contribuiram para o estudo das civilizações, ao realizarem gravuras e pinturas dos mais importantes monumentos de Roma.  Estes documentos foram importantes centros de informação e elementos de estudo para o ensino nas Academias. Johann Joachim Winckelmann.
  • 8. O aparecimento do Neoclassicismo “O Neoclassicismo é uma reação contra a frivolidade da arte e dos costumes da primeira metade do século XVIII e contra as complicaçoes do estilo rocaille ou rococó, condenado por razões morais ou estéticas. Os filósofos das Luzes, os autores da Enciclopédia, esforçam-se por transformar a sociedade, quer pelo progresso científico e técnico, quer por um regresso à simplicidade; sonha-se com um mundo melhor, com uma espécie de “idade de ouro” governada pela razão natural e pela justiça. Este fervilhar de ideias generosas conduz às revoluções políticas e sociais, americana primeiro, francesa depois, donde emergirá um mundo moderno. Propõe-se à gente nova exemplos de virtude cívica, de dedicação ao bem público e à pátria, de energia e ascese, que na arte se traduzem pela força plástica, pela simplicidade da composição, do desenho e da cor e pelo empobrecimento voluntário da técnica. O regresso ao antigo não passa de um meio de alcançar este ideal: pedem-se assuntos morais à História da Grécia e da República romana e uma linguagem formal à arte greco-romana.” A. Châtelet e B.P. Groslier, História da Arte, Larousse
  • 9. O aparecimento do Neoclassicismo “A arte deve instruir e dar exemplo; o artista converte-se num educador público ao serviço de todo o povo” Arte neoclássica como expressão do Iluminismo e da Revolução Renascimento Neoclassicismo Caráter humanista Caráter político
  • 10. O aparecimento do Neoclassicismo Iluminismo -nova ideologia revolucionária - arte mais intelectualizada Nova estética: Regresso à ordem Características-base: - campo técnico-formal - virtuosismo e beleza idealizada dos Antigos (aprendizagem nas academias) - campo conceptual e temático - conteúdos eruditos: - o belo confunde-se com o útil - a Estética aproxima-se da Ética
  • 11. A arquitetura neoclássica Igreja da Madeleine, Paris (1754-1806)
  • 12. A arquitetura neoclássica - Pesquisas e experimentações de forma a conciliar a estética estrutural e formal clássica com os novos sistemas de construção (nova maquinaria e materiais) - Maior preparação escolar dos arquitetos (academias e Escolas Politécnicas) Jean-Nicolas Louis Durand: fundador do método moderno, racional e científico para o ensino da arquitetura na Escola Politécnica de Paris Recolha e Comparação dos Edifícios de todos os Géneros Antigos e Modernos, 1800
  • 13. A arquitetura neoclássica Cânones estruturais, formais e estéticos da arte clássica Adaptação às exigências da época CARACTERÍSTICAS GERAIS - utilização de materiais nobres tradicionais (mármore, granito, madeira) e modernos (ladrilho cerâmico e ferro fundido), de baixo custo e maior funcionalidade Robert Adam, Kedleston House, Marble Hall (átrio de mármore) Edifícios com novas funções e novos materiais)
  • 14. A arquitetura neoclássica CARACTERÍSTICAS GERAIS - sistemas construtivos simples (trilítico) ou complexos, estruturados a partir do arco redondo de inspiração romana e adaptados aos modernos processos técnicos Porta Janela
  • 15. A arquitetura neoclássica CARACTERÍSTICAS GERAIS - sistemas construtivos simples (trilítico) ou complexos, estruturados a partir do arco redondo de inspiração romana e adaptados aos modernos processos técnicos Cúpula da Bolsa do Trigo, Paris
  • 16. A arquitetura neoclássica CARACTERÍSTICAS GERAIS - plantas: retangulares, geométricas e simétricas, com base no quadrado, no círculo e no triângulo Em cruz grega Circulares Quadrangulares
  • 17. A arquitetura neoclássica CARACTERÍSTICAS GERAIS - cobertura: tetos planos, abóbadas de berço ou de aresta artesoadas e cúpulas nas zonas centrais das construções e assentes em tambores rodeados de colunas com entablamentos circulares François-Joseph Bélanger, cúpula da Bolsa do trigo, Paris, 1806-11 A primeira cúpula em ferro e vidro
  • 18. A arquitetura neoclássica CARACTERÍSTICAS GERAIS - aplicação da gramática formal clássica: - pórticos colunados - frontões triangulares com tímpanos esculpido - entablamentos direitos, de frisos lisos ou decorados - frontões triangulares com tímpanos esculpidos -obediência formal e estrutural às ordens clássicas mas maior liberdade na utilização dos cânones métricos decoração sóbria e equilibrada Pórtico colunado
  • 19. A arquitetura neoclássica CARACTERÍSTICAS GERAIS - aplicação da gramática formal clássica: - pórticos colunados - frontões triangulares com tímpanos esculpido - entablamentos direitos, de frisos lisos ou decorados - frontões triangulares com tímpanos esculpidos -obediência formal e estrutural às ordens clássicas mas maior liberdade na utilização dos cânones métricos decoração sóbria e equilibrada John Soane, ombreira de uma casa neoclássica
  • 20. A arquitetura neoclássica CARACTERÍSTICAS GERAIS Torre Pilastra - aplicação da gramática formal clássica: - pórticos colunados - frontões triangulares com tímpanos esculpido - entablamentos direitos, de frisos lisos ou decorados - frontões triangulares com tímpanos esculpidos -obediência formal e estrutural às ordens clássicas mas maior liberdade na utilização dos cânones métricos decoração sóbria e equilibrada
  • 21. A arquitetura neoclássica CARACTERÍSTICAS GERAIS - organização geométrica e formal dos espaços interiores, aliada à preocupaçao funcional do espaço: - elementos estruturais com formas clássicas - pintura mural - relevo em estuque Decoração
  • 22. A arquitetura neoclássica CARACTERÍSTICAS GERAIS - organização geométrica e formal dos espaços interiores, aliada à preocupaçao funcional do espaço: - elementos estruturais com formas clássicas - pintura mural - relevo em estuque
  • 23. A arquitetura neoclássica CARACTERÍSTICAS GERAIS - organização geométrica e formal dos espaços interiores, aliada à preocupaçao funcional do espaço: - elementos estruturais com formas clássicas - pintura mural - relevo em estuque Decoração Decoração contida e austera, limitada aos suportes estáticos a ela destinados Decoração estrutural Intimidade e conforto numa serena e discreta elegância
  • 24. A arquitetura neoclássica Robert Adam, Kedleston House
  • 25. A arquitetura neoclássica CARACTERÍSTICAS GERAIS Objetivos - Robustez - nobreza - sobriedade - monumentalidade Ideário neoclássico Robert Adam, Kedleston House
  • 26. A arquitetura neoclássica Tipologias de edifícios - inspiração clássica, com base na basílica romana ou paleocristã, no Panteão e no templo grego - novas tipologias, para fazer face às novas necessidades da vida social, política e cultural, sobretudo em espaços urbanos (hospitais, museus, bibliotecas, escolas, cafés, salas de teatro, bancos, etc) Panteão de Paris Igreja da Madeleine
  • 27. A arquitetura neoclássica Tipologias de edifícios - inspiração clássica, com base na basílica romana ou paleocristã, no Panteão e no templo grego - novas tipologias, para fazer face às novas necessidades da vida social, política e cultural, sobretudo em espaços urbanos (hospitais, museus, bibliotecas, escolas, cafés, salas de teatro, bancos, etc) Capitólio de Washington Teatro La Scala, Milão
  • 28. A arquitetura neoclássica Encomendadores Encomenda pública Encomenda privada Capitólio de Washington Chiswick House, Londres
  • 29. A arquitetura neoclássica França Inspiração clássica direta Ideário estético da Roma Imperial - académico - formal - rigoroso Jacques-Ange Gabriel, Petit Trianon
  • 30. A arquitetura neoclássica França Inspiração clássica direta Ideário estético da Roma Imperial Ensaio sobre a Arquitetura, Marc-Antoine Laugier A origem da arquitetura está na cabana primitiva
  • 31. A arquitetura neoclássica França Inspiração clássica direta Ideário estético da Roma Imperial A origem da arquitetura está na cabana primitiva A mulher (musa da arquitetura) mostra à criança (o futuro) a construção de troncos de árvores: coluna, entablamento e frontão Ensaio sobre a Arquitetura, Marc-Antoine Laugier, 1753
  • 32. A arquitetura neoclássica França 1. Torres sineiras 2. Torreão central, com três cúpulas em pedra 3. Tambor períptero, rasgado com janelões 4. Cruzeiro 5. Pórtico Jacques-Germain Soufflot, Igreja de Santa Genoveva ou Panteão, c. 1754-61, Paris
  • 33. A arquitetura neoclássica França Jacques-Germain Soufflot, Igreja de Santa Genoveva ou Panteão, c. 1754-61, Paris
  • 34. A arquitetura neoclássica França Jacques-Germain Soufflot, Igreja de Santa Genoveva ou Panteão, c. 1754-61, Paris
  • 35. A arquitetura neoclássica França - planta de cruz grega - linguagem clássica - pórtico ao estilo dos templos romanos (coríntio) - gigantescas colunas - entablamento contínuo - harmonia - simetria - sobriedade - austeridade Jacques-Germain Soufflot, Igreja de Santa Genoveva ou Panteão, c. 1754-61, Paris Uma visita pelo Panteão
  • 36. A arquitetura neoclássica França Jean François Chalgrin, Arco do Triunfo, Paris, 1805-1837
  • 37. A arquitetura neoclássica França - inspiração nos arcos de triunfo romanos - construído para comemorar vitória de Napoleão em Austerlitz (1805) - grupos escultóricos de índole romântica nos pilares (François Rude) Jean François Chalgrin, Arco do Triunfo, Paris, 1805-1837
  • 38. A arquitetura neoclássica França Pierre Vignon, Igreja da Madeleine, 1806, Paris
  • 39. A arquitetura neoclássica França - inicialmente, “Templo da Glória” - monumento às vitórias militares de Napoleão - repositório para os seus troféus - modelo: Pártenon, Atenas - em 1842 convertido para Igreja de La Madeleine Pierre Vignon, Igreja da Madeleine, 1806-1842, Paris
  • 40. A arquitetura neoclássica França Pierre Vignon, Igreja da Madeleine, 1806, Paris
  • 41. A arquitetura neoclássica França François-Joseph Bélanger, Palácio Bagatelle, Paris
  • 42. A arquitetura neoclássica França Victor Louis, Teatro de Bordéus, 1777
  • 43. A arquitetura neoclássica França - inventivo - original Étienne-Loius Boullé, Cenotáfio a Isaac Newton, projeto de c. 1784 Claude-Nicolas Ledoux, Projeto para uma casa para os guardas agrícolas, 1804 Defesa do progresso científico e técnico
  • 44. A arquitetura neoclássica França “Arquitetos visionários”, numa vertente utópica “Arquitetura de verdade” ou “arquitetura falante”, que transmite -Inspirado no Panteão de Roma a sua função - com 150 m diâmetro - câmara esférica com um sarcófago na base Étienne-Louis Boullé, Cenotáfio a Isaac Newton, projeto de c. 1784
  • 45. A arquitetura neoclássica França “Arquitetos visionários”, numa vertente utópica Salinas Reais de Chaux, Claude Nicolas Ledoux, Arc-et-Senans, Besançon, 1774-79 - desenho de uma cidade industrial ideal - residências operárias numa anel em torno das salinas - centro: edifícios cívicos - espaços públicos e cintura agrícola em volta
  • 46. A arquitetura neoclássica Inglaterra Catedral de S. Paulo, Londres, Cristhopher Wren, 1675-1710
  • 47. A arquitetura neoclássica Tradição gótica + Classicismo francês Inglaterra Barroco encarado como expressão dos regimes absolutistas Contenção e sobriedade Neoclassicismo Catedral de S. Paulo, Londres, Cristhopher Wren, 1675-1710
  • 48. A arquitetura neoclássica Tradição gótica + Classicismo francês Inglaterra Diletantti Promoção da arte clássica + Defesa da aplicação da arte clássica Expedições à Grécia e ao Médio Oriente Catedral de S. Paulo, Londres, Cristhopher Wren, 1675-1710
  • 49. A arquitetura neoclássica Inglaterra Inspiração em Andrea Palladio (1508-80) Neopalladismo (inspiração nos cânones renascentistas e maneiristas) Andrea Palladio, Vila Rotonda
  • 50. A arquitetura neoclássica Inglaterra Neopalladismo (inspiração nos cânones renascentistas e maneiristas) Andrea Palladio, Vila Rotonda Inspiração em Andrea Palladio (1508-80) Os Quatro Livros de Arquitetura, 1570
  • 51. A arquitetura neoclássica Inglaterra Neopalladismo (inspiração nos cânones renascentistas e maneiristas) Andrea Palladio, Vila Rotonda Inspiração em Andrea Palladio (1508-80) Tradução inglesa em 1715 Os Quatro Livros de Arquitetura, 1570
  • 52. A arquitetura neoclássica Inglaterra Aplicou elementos da gramática formal clássica como – pórticos colunados, frontões triangulares, cúpulas, entablamentos direitos, frisos lisos ou decorados. Plantas simétricas, sobriedade decorativa.
  • 53. A arquitetura neoclássica Inglaterra Richard Boyle,Lord Burlington, Chiswick House, 1727
  • 54. A arquitetura neocláCshsisiwcicak house Inglaterra Richard Boyle,Lord Burlington, Chiswick House, 1727
  • 55. A arquitetura neoclássica Inglaterra Richard Boyle,Lord Burlington, Chiswick House, 1727 - inspiração na Villa Rotonda - simetria absoluta - ordem racional - proporções rigorosas
  • 56. A arquitetura neoclássica Inglaterra Robert Smirke, Museu Britânico, c. 1824-47, Londres
  • 57. A arquitetura neoclássica Inglaterra Robert Smirke, Museu Britânico, c. 1824-47, Londres
  • 58. A arquitetura neoclássica Inglaterra John Soane, Banco de Inglaterra
  • 59. A arquitetura neoclássica Robert Adam, Kenwood House, c. 1764, Londres Decoração de interiores: - pinturas murais a frescos - elementos arquitetónicos clássicos - estatuetas Inglaterra
  • 60. A arquitetura neoclássica Inglaterra William Chambers, Somerset House, 1776-86, Londres
  • 61. A arquitetura neoclássica Alemanha - rigor científico e formal - influência grega (dórica) Karl Gottfried Langhans, Porta de Brandenburgo, Berlim, 1789- 91
  • 62. A arquitetura neoclássica Alemanha - 12 colunas dóricas - inspirado nos arcos de triunfo - sobre o arco está a estátua da deusa grega Eirene ou Irene - deusa da paz, numa quadriga puxada por quatro cavalos Karl Gottfried Langhans, Porta de Brandenburgo, Berlim, 1789- 91
  • 63. A arquitetura neoclássica Alemanha Karl Friedrich Schinkel, Teatro Nacional de Berlim, 1818-21 Karl Friedrich Schinkel, Altes Museum, Berlim, 1830
  • 64. A arquitetura neoclássica Alemanha Leon von Klenze, Gliptoteca de Munique, 1816-30
  • 65. A arquitetura neoclássica Alemanha - Mandado construir por Luís II da Baviera para guardar a sua coleção de escultura antiga - a fachada central evoca o pórtico do Erectéion grego - interior assemelha-se a uma basílica romana (jogo de volumes da cobertura) Leon von Klenze, Gliptoteca de Munique, 1816-30
  • 66. A arquitetura neoclássica Itália Giuseppe Piermaríni, Teatro La Scala, 1776-78, Milão Influência francesa
  • 67. A arquitetura neoclássica Itália Giuseppe Piermaríni, Teatro La Scala, 1776-78, Milão Influência francesa
  • 68. A arquitetura neoclássica Espanha Francesco Sabatini, Porta de Alcalá, 1778, Madrid
  • 69. A arquitetura neoclássica Rússia Jean-Baptiste Vallin de la Mothe, fachada do Pequeno Hermitage junto ao rio Neva, 1764-75, S. Petersburgo Influência francesa e alemã
  • 70. A arquitetura neoclássica EUA Capitólio – Washington, de William Thornton e Charles Bulfinch
  • 71. A arquitetura neoclássica EUA - enormes proporções - modelo para os capitólios dos restantes estados Neoclássico identifica-se com as virtudes republicanas Capitólio de Washington, de William Thornton e Charles Bulfinch
  • 72. A arquitetura neoclássica EUA Thomas Jefferson, Biblioteca da Univ. de Virginia, 1817-36 Thomas Jefferson, Monticello, 1768- 1809