O documento discute diferentes tipos de planos narrativos em cinema e outras mídias visuais, como planos panorâmicos, gerais, americanos, italianos, close e detalhe. Também aborda o plano sequência e estrutura básica de começo, conflito e resolução para narrativas.
2. Em cinema ”um plano é o intervalo entre dois cortes".
Ou seja, do momento em que o diretor fala "gravando!"
ao momento em que ele grita "corta!".
Isso pode até estar certo, mas há uma definição que
engloba os planos em todas as mídias: ele é a reunião
de todos os elementos limitados pelo enquadramento.
Ou seja, tudo o que está no quadrinho, ou tudo o que
está na tela, ou no espaço determinado dentro da foto.
3.
4. Plano Panorâmico
Mostra um cenário de forma mais ampla.
Sua função é ambientar o público antes de
envolvê-lo com os personagens.
5.
6. Plano Geral
Tem a função de mostrar a relação do
personagem com o ambiente. Ele mostra
onde está o personagem, o que está
fazendo, outras pessoas que possam estar
ali com ele.
7.
8. Plano Americano
Mostra boa parte do corpo de um
personagem, mas não tudo. Pode ser
considerado plano americano se o
enquadramento vai da cabeça até a cintura
ou coxa. É um plano narrativo e dramático.
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10. Plano Italiano
É um pouco mais fechado que o Plano
Americano. Mostra o personagem a partir
do tórax. Ele nos dá um pouco mais de
intimidade com o personagem.
11.
12. Close
Mostra os elementos do rosto do
personagem. Nos aproxima ainda mais do
personagem e nos dá uma percepção mais
clara das suas emoções.
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14. Big Close
Enquadra apenas um único elemento do
rosto da personagem, como um olho o a
boca. É um plano às vezes simbólico e
muito expressivo.
15.
16. Plano Detalhe
Mostra uma parte do corpo do personagem,
um animal ou um objeto.
É diferente do Big Close por não se prender
à elementos do rosto.
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18. Plano Sequência
Ele não tem cortes. Nas HQs ele exige um pouco mais de
cuidado para ser executado (se é que é realmente
possível), podendo se tornar uma única e grande ilustração
contando uma história.
22. A ideia
Escolha do tema
Público
Quanto espaço vai usar
Recursos visuais que você tem disponíveis.
23. Vai ser uma comédia?
Drama?
Terror?
Vai ser uma saga dividida em capítulos?
E os personagens? Como são?
E o universo em que a história se passa,
como é?
26. Começo:
É como sua história vai começar. Esta fase
é crucial porque ela serve para capturar o
leitor, então ela vai apresentar o
protagonista e os elementos que vão gerar
identificação com aquela história.
27. Conflito:
Nesta etapa já estamos envolvidos com o
protagonista, com o mundo e com alguns
coadjuvantes e já sabemos o que ele (a) vai ter
que enfrentar.
É a etapa onde a história deixa a zona de conforto,
o mundo comum, para embarcar na assim
chamada aventura.
28. Resolução:
É o final da história. Mas não apenas isso!
Você preparou o público para isso. Seu
personagem enfrentou diversos desafios
para chegar a esse momento.
29. Quando alguém acompanha uma
história, acaba criando suas próprias
expectativas, enquanto se envolve com
os personagens.
30. Se você acompanha os desafios do
protagonista, é porque quer vê-lo vencedor
no final. Isso causa a sensação de
recompensa no público e isso é vital para
que sua produção seja uma boa memória
na cabeça de quem foi impactado.
31. Exercício com animações da Pixar
Em grupo:
Identificar planos narrativos
Dividir: começo, conflito e resolução
33. Toda montagem tem um ritmo, seja
um videoclipe, uma hq, uma
vinheta, um longa metragem ou
mesmo um curta.
34. E o ritmo em um discurso
audiovisual está intrinsecamente
ligado ao tema abordado e como
ele é narrado.
35.
36. Essa velocidade com que as imagens são
apresentadas tem muito a ver com a idéia que
está na cabeça do diretor/escritor/quadrinista/
editor, TUDO gira em torno do conceito visual
dele, se esse conceito é limitado o material final
ficará igualmente limitado.
37. Ter no mínimo uma noção de movimento de
câmera é primordial para uma boa narrativa
visual, além de conhecer os planos de cena
e enquadramentos.
38.
39. O ritmo é o segundo momento da
montagem; o primeiro, cortes
satisfatórios com continuidade para
clareza da narrativa.
43. O tempo é um dos elementos
do ritmo.
Se quiser mostrar um café da manhã no
ritmo do personagem (dinâmico), usar
planos curtos; se o personagem é pouco
dinâmico, usar planos mais longos.
48. Trabalho:
Em grupos, estruturar uma ideia de
narrativa visual, com tema livre, podendo
usar uma sequência fotográfica, uma
história em quadrinhos, um vídeo ou uma
animação como resultado final.
49. Etapas:
1 – Definição do tema e do suporte (vídeo,
animação, teatro, etc)
2 – Montagem do roteiro
3 – Produção
4 - Apresentação