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Tecnologias Inteligentes e os Deficientes Visuais<br />INTRODUÇÃO<br />As tecnologias de informação e comunicação (TIC) tomaram espaço no mundo atual, contribuindo para o desenvolvimento de atividades e projetos em todos os campos de ação da vida humana. De acordo com Napolitano (1999), na educação, as TIC têm se proposto a facilitar o aprendizado, contribuindo sobremaneira para a inserção de alunos com dificuldades no projeto educacional auxiliando os mesmos a descobrir os caminhos do processo ensino-aprendizagem. <br />Este trabalho se propõe a estabelecer um breve histórico sobre os caminhos da inclusão de pessoas com variados níveis de deficiência visual (DV), bem como mostrar novas possibilidades que têm surgido graças à disseminação da informática e da Internet nos meios acadêmicos como facilitadores da ação educativa. Refletindo sobre a Educação Especial, destaca a importância da mesma na formação humana, no segmento produtivo e inserção social do educando portador de deficiência visual.<br />Tem como objetivo buscar meios para a melhor compreensão da aprendizagem de pessoas com deficiência visual, apontando alternativas que podem ser utilizadas, dentro dum contexto tecnológico, como forma de melhorar a qualidade da aprendizagem do portador de DV. Por meio de diversos estudos e pesquisa de campo pretende enfocar o estudo do Braille e o uso de softwares especiais na educação.<br />           Para a pesquisa de campo, foi escolhida a Escola Justino Quintana, que proporciona o acompanhamento, estudos e pesquisas sobre a real situação da aprendizagem de crianças e adultos com necessidades especiais nas Escolas. O foco será o deficiente visual, objeto do trabalho, muitas vezes segregado do processo produtivo da sociedade, mas que não raras vezes supera-se de maneira formidável, a despeito de todos os obstáculos que enfrenta. <br />Aos educadores cabe o dever humano de contribuir para a construção de uma sociedade mais justa, humana e fraterna, na qual a qualidade e a equidade na educação sejam uma verdade objetiva e realizável. Para Benavente (2002), cabe aos professores realizarem concretamente o discurso, muitas vezes vazio, da inclusão social. Como dizia o evangelista: “A fé sem obras é morta”. Assim, o discurso não acompanhado da ação, é inócuo. <br />JUSTIFICATIVA<br />Tendo o sistema educativo vêm ampliadas suas fronteiras, abrangendo um contingente maior de indivíduos que determina uma quantidade, diversidade e velocidade de evolução de saberes muito significativa (SCHLEMMER, 2001). Frente a esta realidade, a utilização, também da diversidade de oportunidades educativas, onde se incluem as TIC, torna-se inevitável e extremamente necessária, além de útil, facilitando o processo ensino-aprendizagem.<br />Por isto, este projeto justifica-se pela necessidade de se verificar, na prática, como se dá a real inclusão dos alunos deficientes visuais no processo de ensino aprendizagem, entendendo suas deficiências de maneira que possamos adaptar as técnicas educacionais as suas necessidades, incluindo-os da melhor forma no processo ensino-aprendizagem. Para melhor nos qualificarmos, através da prática, nas condições especiais de aprendizagem, como profissionais competentes nesta área.<br />Considera-se de vital importância vivenciar, in loco, e através de estudos afins, a metodologia de trabalho, para que novos conceitos inclusivos sejam construídos, conscientizando-nos da importância do profissional da educação conhecer as linguagens, técnicas e instrumentos adequados, as diferentes necessidades especiais e, in casu, do deficiente visual, de modo que se possa trabalhar de forma correta e de incluir, competentemente, esse aluno no processo de ensino aprendizagem, como forma de prepará-lo para a vida laboral e sua melhor qualidade de vida em sociedade.<br />A existência de um curso virtual em Braille, a descoberta da existência de softwares especiais para Deficientes Visuais, a convivência com deficientes e professores na Escola Justino Quintana em Bagé, RS, conferiu-me um grande entusiasmo e levou-me a eleger o levantamento de dados e a concretização da pesquisa, a forma mais adequada para levar o trabalho a bom termo.<br />OBJETIVOS<br />Objetivo Geral<br />Propiciar uma breve reflexão sobre as tecnologias inteligentes à disposição dos portadores de deficiência visual, que possibilitam a estes a superação de suas deficiências. Na busca do objetivo primordial, alia-se outro fator de vital importância que é tornar-me uma profissional competente no que tange a inclusão dos alunos cegos no processo educacional, mediante a utilização de tecnologias, do instrumental e das linguagens disponíveis.<br />Objetivos Específicos<br />Ter conhecimentos sobre softwares usados por deficientes visuais; <br />Estabelecer os aspectos imprescindíveis entre a escola especializada para ambos os casos e a escola regular, que se diz inclusiva.<br />Divulgar o estudo e a experiência obtida, durante o trabalho, fazendo emergir o conhecimento significativo sobre as reais possibilidades dos portadores de deficiências visuais e de seus professores, contrapondo-se a estereótipos e oportunizando aos professores e alunos o conhecimento básico para que o processo de inclusão seja efetivado.<br /> <br />FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA<br />Na atual conjuntura, as dificuldades no atendimento de pessoas com necessidades especiais são reflexo de uma prática social que não fica circunscrita aos limites da escola. De modo geral, comenta Wanderley (2009, p. 8), a sociedade estabelece e marcam as diferenças, o que resulta na utilização de mecanismos discriminatórios nos quais estão presentes processos de “coerção normalizadora e fabricação ininterrupta de desviantes”. <br />Deste modo, uma população “desviante” é estabelecida, por características biológicas, psicológicas e sociais. A Educação, por sua vez, acaba reproduzindo este processo social, dificultando cada vez mais a inserção de alunos com necessidades educativas especiais num meio onde os níveis de escolarização são sempre crescentes. <br />Mudanças, todavia, têm sido verificadas, determinadas por novas perspectivas. Segundo Marchesi e Martin (apud ENUMO, 2005), as concepções pedagógicas que encaravam o desenvolvimento como determinante da aprendizagem deram lugar a uma abordagem mais interativa em que a aprendizagem abre caminhos que favorecem o desenvolvimento. Dessa forma, passou-se a não mais encarar os limites de pessoas com necessidades especiais como fronteiras demarcadas de antemão, e o papel da educação foi redimensionado para admitir sua importância fundamental no desenvolvimento dessas pessoas.<br />Em documento oficial da Secretaria de Estado da Educação do Paraná (PARANÁ, 1998, p. 8) colocou-se que o “processo de INTEGRAÇÃO se traduz por uma estrutura que objetiva favorecer um ambiente de convívio o menos restritivo possível, oportunizando à pessoa portadora de necessidades educacionais especiais um processo dinâmico de participação em todos os níveis sociais”; por outro lado, “a prática da inclusão propõe um novo modo de interação social, no qual há uma revolução de valores e atitudes, que exige mudanças na estrutura da sociedade e da própria educação escolar”.<br />Pesquisadores, ente os quais se destacam Sassaki, (2008) e Werneck, (1997), têm comentado as diferenças entre estes conceitos indicando que o conceito de integração ainda pressupõe a centralização da deficiência na pessoa que a possui exigindo-se dela sua (re) habilitação para que possa (re) ingressar na sociedade. O conceito de inclusão, porém, parte de outro paradigma no qual a deficiência não é responsabilidade exclusiva de seu portador, cabendo à sociedade modificar-se para propiciar uma inserção total de quaisquer indivíduos, independentemente de seus déficits ou necessidades. <br />Contudo, tem-se constatado que a realidade brasileira aproxima-se do conceito de integração, sendo a inserção parcial e dependente de fatores conjunturais e das condições de cada pessoa.<br />A inclusão, portanto, na visão de Kafrouni e Pan (2007), requer uma revolução de paradigmas. Não significa apenas colocar pessoas “diferentes” num lugar em que não costumavam estar, a classe regular. Significa não mais conceber as necessidades especiais como imutáveis ou incapacitantes. Significa, ademais, rever o papel da escola e conscientizá-la de que sua responsabilidade é educar a todos, sem discriminação.<br />De acordo com Schlemmer (2001), no processo educativo de portadores de necessidades educativas especiais, no que se refere aos portadores de DV, é possível o enfrentamento de duas situações: como ensinar uma pessoa que nunca enxergou e outra que não enxerga há apenas alguns dias? São situações que exigem métodos diferentes para atingir um mesmo resultado, ou se corre o risco do fracasso ao que se foi proposto. Ser professor de classes especiais é um desafio diário que pede uma dedicação extrema de ambos os lados, tanto do educador quanto do educando. <br />Atualmente, é possível notar no Brasil o surgimento de movimentos que buscam a inclusão social dos segmentos que sofrem de alguma deficiência física ou de outra ordem. Várias Ongs (Organizações Não Governamentais) e o próprio governo despertam para incluir o deficiente em um processo qualificatório e produtivo na escala social.<br />O ensino no Brasil direciona-se para a concretização de políticas visando à integração do deficiente nas escolas regulares definindo prioridades e destacando os necessários investimentos, em especial públicos, em infra-estrutura física, projetada para ser o alicerce de base sólida e segura para o educando. Essa meta passa,segundo Marchesi e Martin (2003), obrigatoriamente pela formação de professores capazes de enfrentarem o desafio de ensinarem deficientes de quaisquer natureza, com a mente focada nos objetivos maiores da cidadania. Professores que tenham  a consciencia de seu papel em um cenário maior calcado no sentimento de valorização do ser humano. <br />Passa ainda pela necessidade de investimentos públicos prioritários, em infra-estrutura física, sem contudo, descuidar da grande verdade que o maior investimento deve ser na formação de professores com capacidade para a tarefa, de modo a torná-la eficaz e prazeirosa. O maior investimento será a formação profissional de docentes que atuem nesta área, que arriscamos dizer, privilegiada por plantar a semente de um “mundo novo” em nossa pátria. Um mundo que não segrega, não afasta, mas inclui todos os brasileiros e brasileiras (MARCHESI e MARTIN, 2003).<br />A aplicação da Informática Educativa em ambientes educativos que possuem crianças portadoras de necessidades especiais, segundo Tajra (2004), pode ser vista como um novo caminho para o acesso e permanência desses alunos na escola e na igualdade de oportunidades. É um grande desafio uma vez que, apesar dos esforços, a área da educação especial apresenta graves carências no que diz respeito à exploração do computador como recurso didática. <br />A busca de estratégias para tornar as TIC mais acessíveis tem sido um grande desafio para os profissionais com o intuito de favorecer a Inclusão e o acesso de todas as pessoas, ao mundo digital independente de suas limitações físicas e cognitivas. Para Baranauskas e Mantoan (2007), acessibilidade não significa somente o acesso à rede de informações, mas a eliminação de barreiras de comunicação, o acesso físico a equipamentos, programas adequados, e a apresentação da informação em formatos alternativos, oferecendo novos caminhos para que possam se redescobrir e tiver novos contatos dando um novo sentido para suas vidas.<br />Desta forma, complementa Schlunzen (2000), para garantir o acesso das PNEs às TIC, faz-se necessário o uso de recursos ou ferramentas que as auxiliem como: Lente de Aumento, Narrator, On-Screen Keyboard e dos softwares Motrix, DosVox, Jaws dentre outros, facilitando assim sua interação e comunicação.<br />A maioria dessas ferramentas está disponível no sistema operacional Windows: Lente de Aumento, Narrator, On-Screen Keyboard ou Teclado Virtual. Porém, muitas delas são desconhecidas pelos usuários que utilizam recursos externos (softwares Motrix, DosVox, Jaws, Leitores de tela, Navegadores não Visuais, Linhas Braille, Ampliadores de tela, Geradores de Legendas, Teclados Especiais) que necessitam de investimentos financeiros. Entretanto, muitas vezes estas pessoas não têm poder aquisitivo suficiente para adquirir esses softwares.<br />Atualmente, de acordo com o Micropower (2005), é possível encontrar no mercado vários softwares de sintetização de voz que vêm preencher uma lacuna até então só preenchida quando o deficiente visual contava com alguém para ler textos impressos ou digitalizados. Os portadores de DV passam a utilizar com autonomia o Windows, o Office, o Internet Explorer e outros aplicativos, através da leitura dos menus e telas desses programas por um sintetizador de voz. <br />Esses softwares, entre os quais podem ser destacados o Virtual Vision, o Jaws, e o DOSVOX, propiciam ao deficiente ouvir páginas inteiras, possibilitando a navegação por menus, telas e textos presentes em praticamente qualquer aplicativo. No caso do Virtual Vision, por exemplo, a navegação é realizada por meio de um teclado comum, e o som é emitido através da placa de som presente no computador. Nenhuma adaptação especial é necessária para que os programas funcionem e possibilite a utilização do computador pelo deficiente visual, o que dispensa a utilização de sintetizadores externos (MICROPOWER, 2005a). <br />O Virtual Vision também acessa o conteúdo presente na Internet através da leitura de páginas inteiras, leitura sincronizada, navegação elemento a elemento e listagem de hyperlinks presentes nas páginas (MICROPOWER, 2005a).<br />Segundo Baranauskas e Mantoan (2007), cada software de sintetização de voz tem características próprias que somente o usuário poderá avaliar e fazer sua escolha. O Jaws, outro software do mesmo segmento, presta-se magnificamente para a edição de textos. Tem a capacidade de ler cada palavra digitada, possibilitando ao usuário intervir em caso de erro e efetuar a correção. Não utiliza sintetizador externo o que o torna mais acessível, tendo também uma versão gratuita. O DOSVOX talvez seja um dos programas mais conhecido no segmento. <br />De acordo com Oliveira (2010), o DOSVOX é composto de:<br />Sistema operacional que contém os elementos de interface com o usuário;<br />Sistema de síntese de fala para língua portuguesa;<br />Editor, leitor e impressor/formatador de textos;<br />Impressor/formatador para braille;<br />Programas de uso geral para cegos: caderno de telefones, agenda,<br />calculadora, preenchedor de cheques, etc.;<br />Jogos diversos;<br />Ampliador de telas para pessoas com visão reduzida;<br />Programas para ajuda à educação de crianças com deficiência visual;<br />Programas para acesso à Internet, como Correio Eletrônico, Telnet, FTP e <br />Acesso a WWW;<br />Leitor de telas/janelas para DOS e Windows.<br />Por todos esses fatores acima descritos, ele se tornou o canivete suíço dos softwares dirigidos ao deficiente visual. O sistema foi desenvolvido no Núcleo de Computação Eletrônica da Universidade Federal do Rio de Janeiro, sob a supervisão do analista José Antonio dos Santos Borges, da Divisão de Assistência ao Usuário.  Da equipe de desenvolvimento participam também programadores deficientes visuais, que fazem uso do sistema, sem necessitar de ajuda de pessoas que enxergam (OLIVEIRA, 2010).<br />O sistema DOSVOX tem um grande impacto social pelo benefício que ele traz aos deficientes visuais, abrindo novas perspectivas de trabalho e de comunicação. O DOSVOX hoje conta com mais de 2.000 usuários em todo o Brasil.<br />METODOLOGIA<br />Este trabalho caracteriza-se como uma pesquisa exploratória, no que tange à familiarização com o problema, e qualitativa quanto à forma de abordagem.<br />O tema foi definido após várias pesquisas na Internet e pela orientação recebida do professor orientador do curso. A proposta é a partir do referencial teórico e do conhecimento dos programas de auxílio à educação de portadores de DV, elaborar um roteiro de entrevistas com deficientes visuais, com o relato das suas vivências, observações, manuseio de equipamentos próprios e a leitura constante.<br />Uma das teorias mais importantes na Educação atual, a Teoria Construtivista, surgiu a partir das experiências do biólogo suíço Jean Piaget, que observando crianças desde o nascimento até a adolescência, percebeu que o conhecimento se constrói na interação do sujeito com o meio em que ele vive rompendo assim os paradigmas da educação.<br />Nota-se um paralelo íntimo na observação de Piaget com a realidade do cego que busca iniciar-se e desenvolver-se no processo do conhecimento. Ao lado da afirmação de que “o pior cego é aquele que não quer ver”, surge o questionamento “o que o professor pode fazer para o cego que quer enxergar”. <br />Assim, o trabalho será desenvolvido a partir da aplicação de dois softwares educativos, o DosVox e o Virtual Vision, com portadores de DV na Escola Estadual de Ensino Médio Justino Quintana, com vistas a analisar sua eficiência quanto ao aprofundamento da aprendizagem dos portadores de DV.<br />O trabalho será ainda analisado sob o ponto de vista adaptativo dos portadores de DV, com vistas a identificar o programa que mais está adequado à realidade vivenciada pelos portadores de DV.<br /> <br />CRONOGRAMA<br />SEMANAS1º2º3º4º5º6º7º8ºRevisão da BibliografiaXDefinição do TemaXElaboração do ProjetoXXAnálise do material coletadoXXXConstrução e aplicação dos métodos de pesquisaMontagem e digitação do relatórioXXXEntrega do relatórioXReuniões de EstudoColeta seletiva do materialXXXXConfecção de material didático pedagógicoXXApresentação do seminárioX<br />CONSIDERAÇÕES<br />É preciso entender que os portadores de necessidades educativas especiais têm um potencial a ser desenvolvido, e que é preciso buscar implementar estratégias de acessibilidade para que eles possam fazer uso das TIC e terem oportunidade de interagir no ambiente educacional, seja na forma convencional, seja, especialmente, pelo uso de tecnologias que se inserem no contexto cotidiano da sociedade. <br />Dessa forma torna-se possível eliminar algumas barreiras encontradas em relação ao acesso à informação, favorecendo a construção de conhecimento como o que ocorre com qualquer outro indivíduo considerado normal.<br />Nesse sentido, o uso de programas educativos, mais especificamente, de softwares voltados ao aprendizado e ao desenvolvimento tecnológico de portadores de DV, é imprescindível e tornará possível sua inclusão, de fato, no ambiente educacional e social, especialmente por permitir-lhe o acesso ao que de mais avançado existe em termos educacionais.<br />REFERÊNCIAS<br />                                                         <br />BARANAUSKAS, Maria Cecília C., MANTOAN, Maria Teresa E. Acessibilidade em ambientes educacionais: para além das Guidelines. Revista da Biblioteca Prof. Joel Martins. São Paulo: v. 8, n. 2, p. 13-23, 2007.<br />BENAVENTE, Ana. As ciências da educação e a inovação das práticas educativas. In: ______. Decisões nas políticas educativas. Porto: Sociedade Portuguesa de Ciências da Educação, 2002.<br />ENUMO, Sônia Regina F. Avaliação assistida para crianças com necessidades educacionais especiais: um recurso auxiliar na inclusão escolar. Revista Brasileira de Educação Especial. Marília,  v. 11,  n. 3, p. 335-354, set./dez., 2005.<br />KAFROUNI, Roberta; PAN, Miriam Aparecida G. de Souza. A inclusão de alunos com necessidades educativas especiais e os impasses frente à capacitação dos profissionais da educação básica: um estudo de caso. Interação, Curitiba, n. 15, p. 31-46, 2007.<br />MICROPOWER. Histórico Virtual Vision. Micropower, 2005. Disponível em: <http://www.micropower.com.br/dv/vvision/historic.asp>. Acesso em: 14 abr. 2011.<br />_______. Virtual Vision 5: principais características. Micropower, 2005. Disponível em: <http://www.micropower.com.br/dv/vvision5/benefici.asp>. Acesso em: em 14 abr., 2011.<br />NAPOLITANO, M. Como usar a televisão na sala de aula. São Paulo: Contexto, 1999.<br />OLIVEIRA, Aletheia M. de. Informática para deficientes visuais utilizando o DosVox.  Web Artigos. Dez., 2010. Disponível em: <http://www.webartigos.com>. Acesso em 10 abr. 2011<br />PARANÁ. Pessoa portadora de deficiência. Integrar é o primeiro passo. Curitiba: SEED/DEE, 1998.<br />SASSAKI, Romeu K. Inclusão: o paradigma da próxima década. Mensagem da APAE. Brasília, out./dez, 2008.<br />SCHLÜNZEN, Elen T. M. Mudanças nas práticas pedagógicas do professor: criando um ambiente construcionista, contextualizado e significativo para crianças com necessidades especiais físicas. São Paulo, PUC, 2000. Tese (Doutorado em Educação: Currículo). Faculdade de Educação, Pontifícia Universidade Católica, 2000.<br />TAJRA, Sanmya Feitosa. Informática na educação. 3. ed. São Paulo: Érica, 2004. WANDERLEY, F. Normalidade e patologia em educação especial. Psicologia, Ciência e Profissão. Brasília, n. 12, p. 2-9, 2009.<br />WERNECK, Chistianne. Ninguém mais vai ser bonzinho na sociedade inclusiva. Rio de Janeiro: WVA, 1997.<br />
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Tecnologias para Deficientes Visuais

  • 1. Tecnologias Inteligentes e os Deficientes Visuais<br />INTRODUÇÃO<br />As tecnologias de informação e comunicação (TIC) tomaram espaço no mundo atual, contribuindo para o desenvolvimento de atividades e projetos em todos os campos de ação da vida humana. De acordo com Napolitano (1999), na educação, as TIC têm se proposto a facilitar o aprendizado, contribuindo sobremaneira para a inserção de alunos com dificuldades no projeto educacional auxiliando os mesmos a descobrir os caminhos do processo ensino-aprendizagem. <br />Este trabalho se propõe a estabelecer um breve histórico sobre os caminhos da inclusão de pessoas com variados níveis de deficiência visual (DV), bem como mostrar novas possibilidades que têm surgido graças à disseminação da informática e da Internet nos meios acadêmicos como facilitadores da ação educativa. Refletindo sobre a Educação Especial, destaca a importância da mesma na formação humana, no segmento produtivo e inserção social do educando portador de deficiência visual.<br />Tem como objetivo buscar meios para a melhor compreensão da aprendizagem de pessoas com deficiência visual, apontando alternativas que podem ser utilizadas, dentro dum contexto tecnológico, como forma de melhorar a qualidade da aprendizagem do portador de DV. Por meio de diversos estudos e pesquisa de campo pretende enfocar o estudo do Braille e o uso de softwares especiais na educação.<br /> Para a pesquisa de campo, foi escolhida a Escola Justino Quintana, que proporciona o acompanhamento, estudos e pesquisas sobre a real situação da aprendizagem de crianças e adultos com necessidades especiais nas Escolas. O foco será o deficiente visual, objeto do trabalho, muitas vezes segregado do processo produtivo da sociedade, mas que não raras vezes supera-se de maneira formidável, a despeito de todos os obstáculos que enfrenta. <br />Aos educadores cabe o dever humano de contribuir para a construção de uma sociedade mais justa, humana e fraterna, na qual a qualidade e a equidade na educação sejam uma verdade objetiva e realizável. Para Benavente (2002), cabe aos professores realizarem concretamente o discurso, muitas vezes vazio, da inclusão social. Como dizia o evangelista: “A fé sem obras é morta”. Assim, o discurso não acompanhado da ação, é inócuo. <br />JUSTIFICATIVA<br />Tendo o sistema educativo vêm ampliadas suas fronteiras, abrangendo um contingente maior de indivíduos que determina uma quantidade, diversidade e velocidade de evolução de saberes muito significativa (SCHLEMMER, 2001). Frente a esta realidade, a utilização, também da diversidade de oportunidades educativas, onde se incluem as TIC, torna-se inevitável e extremamente necessária, além de útil, facilitando o processo ensino-aprendizagem.<br />Por isto, este projeto justifica-se pela necessidade de se verificar, na prática, como se dá a real inclusão dos alunos deficientes visuais no processo de ensino aprendizagem, entendendo suas deficiências de maneira que possamos adaptar as técnicas educacionais as suas necessidades, incluindo-os da melhor forma no processo ensino-aprendizagem. Para melhor nos qualificarmos, através da prática, nas condições especiais de aprendizagem, como profissionais competentes nesta área.<br />Considera-se de vital importância vivenciar, in loco, e através de estudos afins, a metodologia de trabalho, para que novos conceitos inclusivos sejam construídos, conscientizando-nos da importância do profissional da educação conhecer as linguagens, técnicas e instrumentos adequados, as diferentes necessidades especiais e, in casu, do deficiente visual, de modo que se possa trabalhar de forma correta e de incluir, competentemente, esse aluno no processo de ensino aprendizagem, como forma de prepará-lo para a vida laboral e sua melhor qualidade de vida em sociedade.<br />A existência de um curso virtual em Braille, a descoberta da existência de softwares especiais para Deficientes Visuais, a convivência com deficientes e professores na Escola Justino Quintana em Bagé, RS, conferiu-me um grande entusiasmo e levou-me a eleger o levantamento de dados e a concretização da pesquisa, a forma mais adequada para levar o trabalho a bom termo.<br />OBJETIVOS<br />Objetivo Geral<br />Propiciar uma breve reflexão sobre as tecnologias inteligentes à disposição dos portadores de deficiência visual, que possibilitam a estes a superação de suas deficiências. Na busca do objetivo primordial, alia-se outro fator de vital importância que é tornar-me uma profissional competente no que tange a inclusão dos alunos cegos no processo educacional, mediante a utilização de tecnologias, do instrumental e das linguagens disponíveis.<br />Objetivos Específicos<br />Ter conhecimentos sobre softwares usados por deficientes visuais; <br />Estabelecer os aspectos imprescindíveis entre a escola especializada para ambos os casos e a escola regular, que se diz inclusiva.<br />Divulgar o estudo e a experiência obtida, durante o trabalho, fazendo emergir o conhecimento significativo sobre as reais possibilidades dos portadores de deficiências visuais e de seus professores, contrapondo-se a estereótipos e oportunizando aos professores e alunos o conhecimento básico para que o processo de inclusão seja efetivado.<br /> <br />FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA<br />Na atual conjuntura, as dificuldades no atendimento de pessoas com necessidades especiais são reflexo de uma prática social que não fica circunscrita aos limites da escola. De modo geral, comenta Wanderley (2009, p. 8), a sociedade estabelece e marcam as diferenças, o que resulta na utilização de mecanismos discriminatórios nos quais estão presentes processos de “coerção normalizadora e fabricação ininterrupta de desviantes”. <br />Deste modo, uma população “desviante” é estabelecida, por características biológicas, psicológicas e sociais. A Educação, por sua vez, acaba reproduzindo este processo social, dificultando cada vez mais a inserção de alunos com necessidades educativas especiais num meio onde os níveis de escolarização são sempre crescentes. <br />Mudanças, todavia, têm sido verificadas, determinadas por novas perspectivas. Segundo Marchesi e Martin (apud ENUMO, 2005), as concepções pedagógicas que encaravam o desenvolvimento como determinante da aprendizagem deram lugar a uma abordagem mais interativa em que a aprendizagem abre caminhos que favorecem o desenvolvimento. Dessa forma, passou-se a não mais encarar os limites de pessoas com necessidades especiais como fronteiras demarcadas de antemão, e o papel da educação foi redimensionado para admitir sua importância fundamental no desenvolvimento dessas pessoas.<br />Em documento oficial da Secretaria de Estado da Educação do Paraná (PARANÁ, 1998, p. 8) colocou-se que o “processo de INTEGRAÇÃO se traduz por uma estrutura que objetiva favorecer um ambiente de convívio o menos restritivo possível, oportunizando à pessoa portadora de necessidades educacionais especiais um processo dinâmico de participação em todos os níveis sociais”; por outro lado, “a prática da inclusão propõe um novo modo de interação social, no qual há uma revolução de valores e atitudes, que exige mudanças na estrutura da sociedade e da própria educação escolar”.<br />Pesquisadores, ente os quais se destacam Sassaki, (2008) e Werneck, (1997), têm comentado as diferenças entre estes conceitos indicando que o conceito de integração ainda pressupõe a centralização da deficiência na pessoa que a possui exigindo-se dela sua (re) habilitação para que possa (re) ingressar na sociedade. O conceito de inclusão, porém, parte de outro paradigma no qual a deficiência não é responsabilidade exclusiva de seu portador, cabendo à sociedade modificar-se para propiciar uma inserção total de quaisquer indivíduos, independentemente de seus déficits ou necessidades. <br />Contudo, tem-se constatado que a realidade brasileira aproxima-se do conceito de integração, sendo a inserção parcial e dependente de fatores conjunturais e das condições de cada pessoa.<br />A inclusão, portanto, na visão de Kafrouni e Pan (2007), requer uma revolução de paradigmas. Não significa apenas colocar pessoas “diferentes” num lugar em que não costumavam estar, a classe regular. Significa não mais conceber as necessidades especiais como imutáveis ou incapacitantes. Significa, ademais, rever o papel da escola e conscientizá-la de que sua responsabilidade é educar a todos, sem discriminação.<br />De acordo com Schlemmer (2001), no processo educativo de portadores de necessidades educativas especiais, no que se refere aos portadores de DV, é possível o enfrentamento de duas situações: como ensinar uma pessoa que nunca enxergou e outra que não enxerga há apenas alguns dias? São situações que exigem métodos diferentes para atingir um mesmo resultado, ou se corre o risco do fracasso ao que se foi proposto. Ser professor de classes especiais é um desafio diário que pede uma dedicação extrema de ambos os lados, tanto do educador quanto do educando. <br />Atualmente, é possível notar no Brasil o surgimento de movimentos que buscam a inclusão social dos segmentos que sofrem de alguma deficiência física ou de outra ordem. Várias Ongs (Organizações Não Governamentais) e o próprio governo despertam para incluir o deficiente em um processo qualificatório e produtivo na escala social.<br />O ensino no Brasil direciona-se para a concretização de políticas visando à integração do deficiente nas escolas regulares definindo prioridades e destacando os necessários investimentos, em especial públicos, em infra-estrutura física, projetada para ser o alicerce de base sólida e segura para o educando. Essa meta passa,segundo Marchesi e Martin (2003), obrigatoriamente pela formação de professores capazes de enfrentarem o desafio de ensinarem deficientes de quaisquer natureza, com a mente focada nos objetivos maiores da cidadania. Professores que tenham a consciencia de seu papel em um cenário maior calcado no sentimento de valorização do ser humano. <br />Passa ainda pela necessidade de investimentos públicos prioritários, em infra-estrutura física, sem contudo, descuidar da grande verdade que o maior investimento deve ser na formação de professores com capacidade para a tarefa, de modo a torná-la eficaz e prazeirosa. O maior investimento será a formação profissional de docentes que atuem nesta área, que arriscamos dizer, privilegiada por plantar a semente de um “mundo novo” em nossa pátria. Um mundo que não segrega, não afasta, mas inclui todos os brasileiros e brasileiras (MARCHESI e MARTIN, 2003).<br />A aplicação da Informática Educativa em ambientes educativos que possuem crianças portadoras de necessidades especiais, segundo Tajra (2004), pode ser vista como um novo caminho para o acesso e permanência desses alunos na escola e na igualdade de oportunidades. É um grande desafio uma vez que, apesar dos esforços, a área da educação especial apresenta graves carências no que diz respeito à exploração do computador como recurso didática. <br />A busca de estratégias para tornar as TIC mais acessíveis tem sido um grande desafio para os profissionais com o intuito de favorecer a Inclusão e o acesso de todas as pessoas, ao mundo digital independente de suas limitações físicas e cognitivas. Para Baranauskas e Mantoan (2007), acessibilidade não significa somente o acesso à rede de informações, mas a eliminação de barreiras de comunicação, o acesso físico a equipamentos, programas adequados, e a apresentação da informação em formatos alternativos, oferecendo novos caminhos para que possam se redescobrir e tiver novos contatos dando um novo sentido para suas vidas.<br />Desta forma, complementa Schlunzen (2000), para garantir o acesso das PNEs às TIC, faz-se necessário o uso de recursos ou ferramentas que as auxiliem como: Lente de Aumento, Narrator, On-Screen Keyboard e dos softwares Motrix, DosVox, Jaws dentre outros, facilitando assim sua interação e comunicação.<br />A maioria dessas ferramentas está disponível no sistema operacional Windows: Lente de Aumento, Narrator, On-Screen Keyboard ou Teclado Virtual. Porém, muitas delas são desconhecidas pelos usuários que utilizam recursos externos (softwares Motrix, DosVox, Jaws, Leitores de tela, Navegadores não Visuais, Linhas Braille, Ampliadores de tela, Geradores de Legendas, Teclados Especiais) que necessitam de investimentos financeiros. Entretanto, muitas vezes estas pessoas não têm poder aquisitivo suficiente para adquirir esses softwares.<br />Atualmente, de acordo com o Micropower (2005), é possível encontrar no mercado vários softwares de sintetização de voz que vêm preencher uma lacuna até então só preenchida quando o deficiente visual contava com alguém para ler textos impressos ou digitalizados. Os portadores de DV passam a utilizar com autonomia o Windows, o Office, o Internet Explorer e outros aplicativos, através da leitura dos menus e telas desses programas por um sintetizador de voz. <br />Esses softwares, entre os quais podem ser destacados o Virtual Vision, o Jaws, e o DOSVOX, propiciam ao deficiente ouvir páginas inteiras, possibilitando a navegação por menus, telas e textos presentes em praticamente qualquer aplicativo. No caso do Virtual Vision, por exemplo, a navegação é realizada por meio de um teclado comum, e o som é emitido através da placa de som presente no computador. Nenhuma adaptação especial é necessária para que os programas funcionem e possibilite a utilização do computador pelo deficiente visual, o que dispensa a utilização de sintetizadores externos (MICROPOWER, 2005a). <br />O Virtual Vision também acessa o conteúdo presente na Internet através da leitura de páginas inteiras, leitura sincronizada, navegação elemento a elemento e listagem de hyperlinks presentes nas páginas (MICROPOWER, 2005a).<br />Segundo Baranauskas e Mantoan (2007), cada software de sintetização de voz tem características próprias que somente o usuário poderá avaliar e fazer sua escolha. O Jaws, outro software do mesmo segmento, presta-se magnificamente para a edição de textos. Tem a capacidade de ler cada palavra digitada, possibilitando ao usuário intervir em caso de erro e efetuar a correção. Não utiliza sintetizador externo o que o torna mais acessível, tendo também uma versão gratuita. O DOSVOX talvez seja um dos programas mais conhecido no segmento. <br />De acordo com Oliveira (2010), o DOSVOX é composto de:<br />Sistema operacional que contém os elementos de interface com o usuário;<br />Sistema de síntese de fala para língua portuguesa;<br />Editor, leitor e impressor/formatador de textos;<br />Impressor/formatador para braille;<br />Programas de uso geral para cegos: caderno de telefones, agenda,<br />calculadora, preenchedor de cheques, etc.;<br />Jogos diversos;<br />Ampliador de telas para pessoas com visão reduzida;<br />Programas para ajuda à educação de crianças com deficiência visual;<br />Programas para acesso à Internet, como Correio Eletrônico, Telnet, FTP e <br />Acesso a WWW;<br />Leitor de telas/janelas para DOS e Windows.<br />Por todos esses fatores acima descritos, ele se tornou o canivete suíço dos softwares dirigidos ao deficiente visual. O sistema foi desenvolvido no Núcleo de Computação Eletrônica da Universidade Federal do Rio de Janeiro, sob a supervisão do analista José Antonio dos Santos Borges, da Divisão de Assistência ao Usuário. Da equipe de desenvolvimento participam também programadores deficientes visuais, que fazem uso do sistema, sem necessitar de ajuda de pessoas que enxergam (OLIVEIRA, 2010).<br />O sistema DOSVOX tem um grande impacto social pelo benefício que ele traz aos deficientes visuais, abrindo novas perspectivas de trabalho e de comunicação. O DOSVOX hoje conta com mais de 2.000 usuários em todo o Brasil.<br />METODOLOGIA<br />Este trabalho caracteriza-se como uma pesquisa exploratória, no que tange à familiarização com o problema, e qualitativa quanto à forma de abordagem.<br />O tema foi definido após várias pesquisas na Internet e pela orientação recebida do professor orientador do curso. A proposta é a partir do referencial teórico e do conhecimento dos programas de auxílio à educação de portadores de DV, elaborar um roteiro de entrevistas com deficientes visuais, com o relato das suas vivências, observações, manuseio de equipamentos próprios e a leitura constante.<br />Uma das teorias mais importantes na Educação atual, a Teoria Construtivista, surgiu a partir das experiências do biólogo suíço Jean Piaget, que observando crianças desde o nascimento até a adolescência, percebeu que o conhecimento se constrói na interação do sujeito com o meio em que ele vive rompendo assim os paradigmas da educação.<br />Nota-se um paralelo íntimo na observação de Piaget com a realidade do cego que busca iniciar-se e desenvolver-se no processo do conhecimento. Ao lado da afirmação de que “o pior cego é aquele que não quer ver”, surge o questionamento “o que o professor pode fazer para o cego que quer enxergar”. <br />Assim, o trabalho será desenvolvido a partir da aplicação de dois softwares educativos, o DosVox e o Virtual Vision, com portadores de DV na Escola Estadual de Ensino Médio Justino Quintana, com vistas a analisar sua eficiência quanto ao aprofundamento da aprendizagem dos portadores de DV.<br />O trabalho será ainda analisado sob o ponto de vista adaptativo dos portadores de DV, com vistas a identificar o programa que mais está adequado à realidade vivenciada pelos portadores de DV.<br /> <br />CRONOGRAMA<br />SEMANAS1º2º3º4º5º6º7º8ºRevisão da BibliografiaXDefinição do TemaXElaboração do ProjetoXXAnálise do material coletadoXXXConstrução e aplicação dos métodos de pesquisaMontagem e digitação do relatórioXXXEntrega do relatórioXReuniões de EstudoColeta seletiva do materialXXXXConfecção de material didático pedagógicoXXApresentação do seminárioX<br />CONSIDERAÇÕES<br />É preciso entender que os portadores de necessidades educativas especiais têm um potencial a ser desenvolvido, e que é preciso buscar implementar estratégias de acessibilidade para que eles possam fazer uso das TIC e terem oportunidade de interagir no ambiente educacional, seja na forma convencional, seja, especialmente, pelo uso de tecnologias que se inserem no contexto cotidiano da sociedade. <br />Dessa forma torna-se possível eliminar algumas barreiras encontradas em relação ao acesso à informação, favorecendo a construção de conhecimento como o que ocorre com qualquer outro indivíduo considerado normal.<br />Nesse sentido, o uso de programas educativos, mais especificamente, de softwares voltados ao aprendizado e ao desenvolvimento tecnológico de portadores de DV, é imprescindível e tornará possível sua inclusão, de fato, no ambiente educacional e social, especialmente por permitir-lhe o acesso ao que de mais avançado existe em termos educacionais.<br />REFERÊNCIAS<br /> <br />BARANAUSKAS, Maria Cecília C., MANTOAN, Maria Teresa E. Acessibilidade em ambientes educacionais: para além das Guidelines. Revista da Biblioteca Prof. Joel Martins. São Paulo: v. 8, n. 2, p. 13-23, 2007.<br />BENAVENTE, Ana. As ciências da educação e a inovação das práticas educativas. In: ______. Decisões nas políticas educativas. Porto: Sociedade Portuguesa de Ciências da Educação, 2002.<br />ENUMO, Sônia Regina F. Avaliação assistida para crianças com necessidades educacionais especiais: um recurso auxiliar na inclusão escolar. Revista Brasileira de Educação Especial. Marília,  v. 11,  n. 3, p. 335-354, set./dez., 2005.<br />KAFROUNI, Roberta; PAN, Miriam Aparecida G. de Souza. A inclusão de alunos com necessidades educativas especiais e os impasses frente à capacitação dos profissionais da educação básica: um estudo de caso. Interação, Curitiba, n. 15, p. 31-46, 2007.<br />MICROPOWER. Histórico Virtual Vision. Micropower, 2005. Disponível em: <http://www.micropower.com.br/dv/vvision/historic.asp>. Acesso em: 14 abr. 2011.<br />_______. Virtual Vision 5: principais características. Micropower, 2005. Disponível em: <http://www.micropower.com.br/dv/vvision5/benefici.asp>. Acesso em: em 14 abr., 2011.<br />NAPOLITANO, M. Como usar a televisão na sala de aula. São Paulo: Contexto, 1999.<br />OLIVEIRA, Aletheia M. de. Informática para deficientes visuais utilizando o DosVox. Web Artigos. Dez., 2010. Disponível em: <http://www.webartigos.com>. Acesso em 10 abr. 2011<br />PARANÁ. Pessoa portadora de deficiência. Integrar é o primeiro passo. Curitiba: SEED/DEE, 1998.<br />SASSAKI, Romeu K. Inclusão: o paradigma da próxima década. Mensagem da APAE. Brasília, out./dez, 2008.<br />SCHLÜNZEN, Elen T. M. Mudanças nas práticas pedagógicas do professor: criando um ambiente construcionista, contextualizado e significativo para crianças com necessidades especiais físicas. São Paulo, PUC, 2000. Tese (Doutorado em Educação: Currículo). Faculdade de Educação, Pontifícia Universidade Católica, 2000.<br />TAJRA, Sanmya Feitosa. Informática na educação. 3. ed. São Paulo: Érica, 2004. WANDERLEY, F. Normalidade e patologia em educação especial. Psicologia, Ciência e Profissão. Brasília, n. 12, p. 2-9, 2009.<br />WERNECK, Chistianne. Ninguém mais vai ser bonzinho na sociedade inclusiva. Rio de Janeiro: WVA, 1997.<br />