Filosofia Medieval Razão e Fé

Etapa Pré -Vestibular
FILOSOFIA
Filosofia Medieval
(Razão e Fé)
2
Coordenador Regional: Walter Alencar de Sousa
maranhaoprofissionaluresjp.blogspot.com

Parte do livro VI de “A República” onde Platão
discute sobre Teoria do Conhecimento, linguagem e
educação na formação do Estado ideal.
3

O filósofo apresenta a finalidade da ação como
sendo um bem.
Tem-se uma diversidade de fins. Entretanto
Aristóteles busca que fim direciona-se a ação
humana. E esta por sua vez busca um bem em si e
por si, ou seja, um bem que não se busca em razão
de outra coisa, mas sim em razão dele mesmo. E
este bem é a Felicidade.
A ética aristotélica encontra-se no campo da
ação, ou seja no nível da prática.
Coordenador Regional: Walter Alencar de Sousa 4

Para Sócrates e
Platão, o homem que possui
conhecimento do Bem é
necessariamente virtuoso.
Aristóteles critica essa teoria,
pois ele desvincula a ação
ética do domínio do
conhecimento, quebrando a
relação necessária imposta por
Platão e Sócrates.
5

Etimologicamente ― ética origina-se do
termo grego ethos, que significa o conjunto de
costumes, hábitos e valores de uma
determinada sociedade ou cultura
(MARCONDES, Danilo, p. 09)
A esse conjunto de costumes e hábitos é o que os
latinos chamam de moris, ou seja, moral. Sendo
por esse motivo que confundimos ética com moral.
6

A esfera conceitual dos valores que
regem o comportamento humano estão localizadas
no âmbito da Ética, as questões práticas deste
campo pertencem à esfera da Moral, que governa a
alma (entendimento) de cada indivíduo.
Outra forma de se distinguir:
Ética - constitui um preceito, é definitiva, comum a
todos, é uma norma de conduta e pertence ao
campo teórico
Moral - ângulos analisáveis dos comportamentos
individuais, é temporária, específica de cada cultura,
a lei em ação. 7

“O homem é um animal político”, eis uma das
famosas frases de Aristóteles.
Segundo Aristóteles é da natureza
humana, ou seja, da essência humana
ser político, por isso o homem deve viver
na Pólis. É na Pólis que o homem
encontrará as condições para atingir sua
finalidade em vida, ou seja, para onde
tende suas ações, a felicidade. Por isso,
temos no pensamento aristotélico uma
relação intrínseca entre ética e política.

Para Aristóteles, a cidade não é fruto de uma
convenção entre os homens, mas sim, da natureza e
condição humana.
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1 - Sócrates é tradicionalmente considerado um marco divisório da filosofia
grega. Os filósofos que o antecederam são chamados de pré-socráticos. Seu
método, que parte do pressuposto “só sei que nada sei”, é a maiêutica que
tem como objetivo:
I – “dar luz a ideias novas, buscando o conceito”.
II – partir da ironia, reconhecendo a ignorância até chegar ao conhecimento.
III – encontrar as contradições de algumas ideias para chegar ao
conhecimento.
IV – trazer as ideias do céu a terra.
Assinale:
a) Se III e IV estiverem corretas.
b) Se apenas I e III estiverem corretas.
c) Se apenas II, III e IV estiverem corretas.
d) Se apenas I e II estiverem corretas.
e) Se I e IV estiverem corretas 10

2 -Através do Mito da Caverna, Platão faz analogia
do mundo das ideias, considerado por ele como o
mundo perfeito e de verdades absoluto, com relação
a um outro: o mundo físico, para exemplificar:
a) A beleza dos homens que frequentavam a Ágora.
b)A beleza da natureza, como o sol, etc...
c)A angustia do homem diante da questões sociais
d)Que o mundo não tem problemas
socioeconômicos.
e) Que os homens vivem fundamentados sobre
falsas impressões do mundo.
11

3. (UEG/GO) Para Platão, a polis é o modelo de vida em grupo.
É na República que o autor apresenta os vários grupos que
compõem a sociedade. De acordo com suas ideias, o grupo
que deve governar a polis é o dos:
a)comerciantes que, sabendo da importância das riquezas para
as cidades-estados da Grécia, levariam riquezas para a polis
b) filósofos que, por conhecer a verdade e o bem através da
contemplação do mundo das ideias, proporcionariam o maior
bem comum a todos.
c) guerreiros, pois se caracterizavam por sua força, integridade
e seu grande amor aos sentimentos mais nobres, como
fidelidade e bravura.
d) trabalhadores que, por meio das mais diversas profissões e
movidos pela ambição do lucro, garantiriam o sustento de toda
a Polis. 12

FILOSOFIA
Filosofia Medieval
(Razão e Fé)
13

- A palavra “helenística” deriva de
helenismo, termo que corresponde
ao período que vai de Alexandre
Magno, o macedônico, até o da
dominação romana (fim do séc.
IV a. C. ao fim do séc. I d.C.).
Alexandre foi o grande
responsável por estender a
influência grega desde o Egito
até a Índia.
14

- Quase todas as escolas helenísticas
trazem certa herança socrática ao admitir
que os homens estão submersos na miséria,
na angústia e no mal, porque estão na
ignorância.
15

- As novas escolas filosóficas buscam
responder como orientar a vida para
encontrar a verdadeira felicidade, numa
forma de organização político social, na
qual os interesses coletivos cedem lugar
aos interesses privados;
- O conceito de cidadão desaparece,
dando origem ao conceito de indivíduo.
16

Zenão de Citio (336-263 a.C )
Professa uma física panteísta (“A Razão é a
alma do mundo”). Por conseguinte, a regra
suprema é viver conforme a natureza e
procurar a apatia ou insensibilidade frente
a bens e males. Esta escola teve famosos
discípulos latinos: Sêneca (4 – 65 d.C.) e o
imperador Marco Aurélio (121-180 d.C.)
“Ser bom, apesar das adversidades.”
17

O estoicismo concebe a filosofia
composta de três partes
fundamentais: a física, a lógica e
a ética. Pela metáfora da árvore,
a física é a raiz, a lógica o tronco
e a ética os frutos. Assim, a parte
mais importante, embora
dependente das demais, é a
ética: frutos que podemos colher
da árvore do saber (mas não
podemos tê-los sem as demais
partes). 18

Epicuro de Samos (341-270 a.C) fundou sua
escola na cidade de Atenas em 306 a.C.
Para Epicuro, a Filosofia tem a missão de
libertar o homem. “A vida é prazer”.
(valorização da experiência imediata)
“Deves servir à Filosofia só para alcançar a
verdadeira liberdade”.
O que perturba o ser humano são quatro
erros: temor dos deuses, medo da morte, ânsia dos
prazeres, tristeza pelas dores.
19

- A
“O homem, na filosofia estóica, é
apenas um órgão desse imenso
organismo chamado Universo”
20

O principal expoente do ceticismo é Pirro de
Élida (365-275 a.C) - Pirronismo .
O termo ceticismo quer dizer
“investigação”, “procurar” – que dizer,
precisamente que a sabedoria não consiste
no conhecimento da verdade, mas na sua
procura.
De fato, o ceticismo sustenta que o homem
não pode conhecer a verdade, mas
somente procurá-la.
21

O ecletismo era uma mistura de proposições
e teorias filosóficas, não raro de modo
superficial, na qual se buscava captar o
melhor dos sistemas filosóficos.
“Para se chegar uma compreensão adequada
das coisas, não se deve confiar em um só
filósofo, mas é necessário reunir as
conclusões das pesquisas dos melhores
entre eles.”
Reúnem os melhores da Filosofia de Platão,
Aristóteles, Epicuro e Zenão de Citio.
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1 - A Filosofia Helenística nasce:
a ) Como tentativas de remediar os sofrimentos do Ser
Social: o epicurismo ensinando que o prazer não é o sentido
da vida e o estoicismo instruindo a suportar as invasões
sofridos pelos romanos.
b) Como tentativas de remediar os sofrimentos da condição
humana individual: o epicurismo ensinando que o prazer é o
sentido da vida e o estoicismo instruindo a suportar com a
mesma firmeza de caráter os acontecimentos bons ou maus.
c) Como tentativas de remediar os sofrimentos da condição
humana individual: o epicurismo ensinando que o sofrimento
salva a alma e o estoicismo instruindo a suportar a influencia
dos filósofos.
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No período de decadência do Império Romano,
quando o Cristianismo se expande a partir do séc. II
– ainda na Antiguidade surge a Filosofia dos
Padres da Igreja, conhecida como Patrística. Esses
primeiros Padres foram os responsáveis pela
elaboração de diversos textos sobre a Fé e a
revelação Cristã. Esses textos tinham como
finalidade apresentar às autoridades Romanas e ao
povo em geral os preceitos da Igreja.
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Aurelius Augustinus - Santo Agostinho (354-430)
nasceu em Tagaste, província romana situada na
África, e faleceu em Hipona, hoje localizada na
Argélia. Nessa última cidade ocupou o cargo de
bispo da Igreja Católica.
Em sua obra, argumenta em favor da superioridade
da alma humana, isto é, a supremacia do espírito
sobre o corpo, a matéria. Para ele, a alma teria
sido criada por Deus para reinar sobre o corpo, para
dirigi-lo à prática do bem.

“O mal é amar a si mesmo (soberba),
o bem é amar a Deus.”
Santo Agostinho
26

Teoria da Iluminação:
- O homem só tem acesso ao conhecimento
quando iluminado por Deus.
- O conhecimento já existe no ser;
- Dialoga com a filosofia de Platão (neoplatonismo);
- Cristianiza o Teoria das Ideias.
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- A Doutrina Cristã - A Cidade de Deus
- De Magistro
- Propõe um verdadeiro programa de estudos,
necessários para qualquer aprendizagem e que
independe da época em que o estudo se realiza.

Escolástica - conjunto de doutrinas (a filosofia e a
teologia) que eram ensinadas nas escolas
medievais. Criadas primeiramente por Carlos
Magno, rei dos francos coroado imperador do
Ocidente em 800 pelo Papa Leão III.
A partir do Séc. XIII o aristotelismo adentra no
pensamento escolástico. Isso se deve
principalmente pela descoberta de muitas obras de
Aristóteles.
Fé +Razão...+ Autoridade
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O aristotelismo + pensamento escolástico:
- Para o 1º - o problema fundamental é o problema
do ser, não o problema da vida;
- O mundo inteligível e sua relação com o mundo
material – A essência e a substancia;
- - A razão é algo alcançável, portanto, adquirido;
- Para o 2º - A revelação divina orienta a razão e a
complementa. Essas conclusões resumidas na
principal obra de S.T. Aquino, a Suma Teológica,
foram aceitas pela Igreja e ainda são consideradas
válidas maranhaoprofissionaluresjp.blogspot.com
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Tomás de Aquino (1226-1274) nasceu em
Nápoles, sul da Itália, e faleceu em um convento,
próximo de sua cidade natal, aos 49 anos de idade. É
considerado um dos maiores filósofos da escolástica
medieval.
À filosofia de Tomás de Aquino chamamos Tomismo.
Objetivos:
- Não contrariar a fé;
- Faz da filosofia de Aristóteles um instrumento a
serviço da religião católica.

O pensamento aristotélico sobre o Ser e o
Saber reelaborado por Tomás de Aquino se dividiu
em Princípios que leva em consideração a
importância da realidade sensorial:
1 - Principio da não-contradição – o ser é ou não
é. Não existe nada que possa ser e não ser ao
mesmo tempo e sob o mesmo ponto de vista;
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2 - Princípio da substância - na existência dos
seres podemos distinguir a substância (a essência,
propriamente dita, de uma coisa, sem a qual ela não
seria aquilo que é) do acidente (a qualidade não-essencial,
acessória do ser);
3 - Principio de causa eficiente – todos os seres
que captamos pelos sentidos são seres contingentes,
isto é, não possuem, em si próprios, a causa eficiente
de suas existências. Portanto, para existir, o ser
contingente depende de outro ser que representa
a sua causa eficiente, chamado Ser Necessário;
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4 - Princípio de Finalidade – todo ser
contingente existe em função de uma finalidade, de
um objetivo, de uma “razão de ser”. Enfim, todo ser
contingente possui uma causa final;
5 - Princípio do ato e da potência – todo ser
contingente possui duas dimensões: o ato e a
potência. O ato representa a existência atual do ser,
aquilo que está realizado e determinado. A potência
representa a capacidade real do ser, aquilo que não
se realizou mas pode realizar-se.
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5 - Princípio do ato e da
potência:
"A sabedoria é a maior
perfeição da razão e sua
principal função é perceber a
ordem nas coisas"
Tomás de Aquino
- “O homem é potencialmente
um sábio.”
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1 - Organizada racionalmente por volta do século XI, tem o
seu apogeu no século XIII e começo do século XIV, época em
que inicia sua decadência. Nela, buscou- se uma aliança entre
fé e razão, mas quando as disputas se acirram quase sempre
se apela para o princípio da autoridade, que consistia na
recomendação de humildade para consultar os intérpretes
autorizados pela Igreja. Essa realidade caracteriza a segunda
fase da Filosofia Medieval, também conhecida como:
a) Reforma
b) Escolástica
c) Contra-Reforma
d) Patrística
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2 - Ela é o resultado dos esforços dos apóstolos
(João e Paulo) e dos primeiros “Padres da Igreja”
para conciliar a nova religião com o pensamento
filosófico mais corrente da época entre os gregos e os
romanos. Não obstante, tomou como tarefa a defesa
da fé cristã, frente as diversas críticas advindas de
valores teóricos e morais dos “antigos”. Essa 1ª fase
da idade média chamou-se:
a )Niilismo
b) Patrística
c) Existencialismo
d) Feudalismo
e) Paganismo maranhaoprofissionaluresjp.blogspot.com
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