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     LOURDES EUFRÁSIA TORRES DA SILVA




CONTRIBUIÇÕES DAS MULHERES ARTESÃS DE XAPURI NO
            AMBIENTE ESCOLAR.




                Xapuri – 2011
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         Lourdes Eufrásia Torres da Silva


CONTRIBUIÇÕES DAS MULHERES ARTESÃS DE XAPURI
          NO AMBIENTE ESCOLAR.




                         Trabalho de Conclusão do Curso de
                         Artes    Visuais,    habilitação   em
                         Licenciatura, do Departamento de
                         Artes Visuais do Instituto de Artes da
                         Universidade de Brasília.
                         Orientador(a): Prof(a) Dr(a) Therese
                         Hofmann Gatti
                         Tutor: Dorisdei Valente




                  Xapuri – 2011
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Dedico este trabalho a minha mãe, meu esposo e
meus filhos que me apoiaram, incentivaram e
acreditaram que eu seria capaz de vencer mais uma
etapa dessa caminhada acadêmica.
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                  AGRADECIMENTOS




                                  Agradeço primeiro a Deus, pela minha vida.


  Agradeço a todos os meus familiares, pela paciência que tiveram comigo, em
    momentos que deixei os afazeres domésticos, e me dediquei aos estudos.

        Aos meus colegas acadêmicos que me acolheram em suas casas nas
                             dificuldades da execução de algumas atividades.

Às minhas amigas de caminhada, Silvia Cristina e Márcia Regiane, que sempre
                                      estiveram ao meu lado quando precisei.

  Principalmente, à amada mãe e filha, que se alegraram comigo, em todos os
                                                                  momentos.

  Às Autoras, coordenadora, tutores presenciais e a distância, da UnB/UAB, do
                                      curso em Licenciatura em Artes Visuais.

  À Professora Zilah e tutores presenciais Francisco Ramos e Leonor, que nos
   incentivaram a continuar, mesmo com todas as dificuldades encontradas no
                                                       decorrer da disciplina.

De forma Especial agradeço ao meu esposo e meus filhos e enteado, por todas
                  as horas que mesmo indiretamente, estudaram junto comigo
-4-


Listas de Figuras




FIGURA -01-Chapéu de palha de milho..............................................11
FIGURA-02-Cestas de palha de milho................................................12
FIGURA-03-Milho................................................................................14
FIGURA-04-Escola Divina Providencia...............................................16
FIGURA-05-Nossa Senhora do Carmo...............................................16
FIGURA-06-Oficina de materiais.........................................................19
FIGURA-07-Oficina de materiais e processo......................................19
FIGURA-08- Processo da oficina........................................................20
FIGURA-09-Alunos da EJA – PIEA2...................................................21
FIGURA-10-Confecção de Objetos Artesanais...................................21
FIGURA-11-Exposição de Peças Artesanais......................................21
-5-


Sumário


  1. Introdução..............................................................................................06
  2. Justificativa.............................................................................................08
  3. Desenvolvimento....................................................................................09
      3.1 . O Ensino da Arte............................................................................09
      3.2 . Mulheres artesãs de Xapuri............................................................11
      3.3 . Arte e Artesanato............................................................................14
      3.4 Proposta de Intervenção/Plano de Aula..........................................15
           3.4.1Plano de Curso da Oficina........................................................17
      3.5 Prática do Plano de Aula..................................................................18
  4. Considerações Finais.............................................................................22
  5. Bibliografias............................................................................................23
-6-


        1. Introdução



        O Estado do Acre, assim como qualquer outra região, possui
características próprias de seu artesanato que formam a cultura local, e é
dentro desse contexto cultural, que busco apresentar o artesanato de Xapuri,
através das mulheres artesãs. Essas mulheres que representam a cultura local
e confeccionam peças artesanais, e contribuem para a melhoria social,
econômica, e desta forma acredito que tenham grande contribuição à
comunidade estudantil nas nossas escolas.
        Busco aproximar a prática da teoria, a matéria prima do sentido,
pensamento que pode ser identificado nas idéias de Dewey 1 , quando diz que a
escola não pode ser preparação para a vida, pois ela é a própria vida, no
sentido de levar uma aprendizagem mais significativa para a escola. Por isso
as mulheres se tornam importantes no contexto de aproximar teoria e prática
as quais deveriam andar sempre juntas no ambiente escolar.
        Os artesãos de Xapuri se dividem em trabalhadores autônomos e outros
fazem parte de cooperativas. Trabalham trançando a palha de milho, fazendo
fuxicos2 e outros tipos de artesanato, que fazem parte do dia a dia dos
Acreanos e muitas vezes por esse motivo, a percepção da atividade destas
pessoas não é valorizada pelo olhar da própria comunidade.
        Dentre os artesãos a produção de utensílios é grande, já que se
pretende somente a sobrevivência em um estado sem muitas oportunidades. A
fonte de renda é mínima e a mão de obra é constituída em sua maioria por
mulheres. A abordagem retratada neste trabalho apresenta, principalmente, as
artesãs de Xapuri/AC na atualidade.




1
  John Dewey, representante principal do movimento da educação progressiva norte-americana durante a
primeira metade do século XX. Traz o pensamento filosófico para educação ativa centra na criança.
2
   O fuxico é uma técnica artesanal que aproveita restos de tecido para criar e customizar roupas,
acessórios e objetos.
-7-

        Buscamos contribuições do saber local para repassar aos professores
de artes visuais que queiram se aprofundar na temática do artesanato local.
Acreditamos que tal atividade pode ser trabalhada com os alunos do ensino
fundamental II e médio, como possibilidade de utilizar outros materiais em arte
na escola.
        O assunto é riquíssimo, principalmente a quem tenha interesse com
cestaria em palha de milho, podendo utilizar esse material para investigar
outras formas estéticas possíveis. Esse trabalho propõe uma pesquisa de
materiais em arte para um estado que sofre com carências de matérias para
desenvolver atividades artísticas na escola onde muitas vezes não são
aproveitadas matérias que o próprio estado produz.
        É neste contexto que buscamos realizar uma troca de experiências onde
tanto   as   mulheres   artesãs   como   os   alunos   podem adquirir    novos
conhecimentos. Vamos trazer o aprendizado do curso de artes visuais para
desenvolver novas possibilidades estéticas de utilização da palha de milho
promovendo uma oficina na escola de Ensino Fundamental e Médio Divina
Providência.
-8-


       2. Justificativa


       Esse trabalho busca trazer reflexões e, contribuições da importância do
desenvolvimento do artesanato na educação entendendo que o trabalho das
artesãs faz parte de nossa cultura popular , assim como seus valores artísticos,
cultural, educacional e políticos.
       Neste contexto, percebemos que a contribuição de artesãs na escola é
de fundamental importância, no resgate da tradição popular, na pesquisa de
outros materiais que são produzidos na região e podem ser utilizados de
diferentes formas na produção em arte. Na socialização entre alunos e
comunidade, além de tantos outros que vão trazer mais significados para
aprendizagem dos alunos.
       O artesanato de Xapuri, por ser desenvolvido principalmente por
mulheres, e enfrentam problemas de divulgação, pois muitas das artesãs são
mães e não têm com quem deixar os filhos para comercializar seus objetos. Na
nossa comunidade o transporte é feito em motocicletas o que dificulta as mães
artesãs saírem com os filhos e as peças artesanais. Por isso as vendas das
peças são feitas na própria comunidade, e consequentemente não há grande
valorização do trabalho. Quando conseguem vender no centro da cidade de
Xapuri, o objeto é valorizado somente como peça de utilidade doméstica. As
mulheres não têm uma visão de mercado e precisam de associações para
ampará-las. Precisa de aulas de artes para ampliar o olhar estético, despertar a
criação e diferentes formas do trabalho artesanal como a pintura e o desenho
entre outras técnicas que possam trazer mais possibilidades de utilização da
linguagem artística.
       Nosso interesse é mais abrangente com esta temática. Pretendemos
desenvolver também possibilidades como a economia solidária viabilizando
palestras sobre o tema pelo SEBRAE. Entendemos que agrupando as duas
coisas, a pesquisa do artesanato para o trabalho final de conclusão de curso e
a perspectiva de capacitar melhor as artesãs, poderão contribuir ainda mais
com o desenvolvimento do nosso estado e não apenas utilizar o conhecimento
dessas mulheres para construção da nossa diplomação.
-9-


          3. Desenvolvimento
3.1. O Ensino da Arte


          Segundo Ana Mae, por meio da arte é possível desenvolver a percepção
e a imaginação, apreender a realidade do meio ambiente, desenvolver a
capacidade crítica, permitindo ao indivíduo analisar a realidade percebida e
desenvolver a criatividade de maneira a mudar a realidade que foi analisada.
          Apresentamos o conceito que entendemos abarcar as atividades
artesanais nessa pesquisa.


                                   Tomada em sua acepção original, a palavra artesanato significa
                                   um fazer ou o objeto que tem por origem o fazer ser
                                   eminentemente manual. Isto é, são as mãos que executam o
                                   trabalho. São elas o principal, senão o único, instrumento que o
                                   homem utiliza na confecção de objeto. O uso de ferramentas,
                                   inclusive máquinas, quando e se ocorre, se dá de forma
                                   apenas auxiliar, como um apêndice ou extensão das mãos,
                                   sem ameaçar sua predominância (LIMA, 2007, p. 01).3


        Segundo Ana Mae, o ensino de arte se faz importante também para os
profisisonais, trazendo maior possibilidade de utilização dos objetos, de
preocupação estetica. Conforme podemos observar nessa pesqusia trazida
pela propria Ana Mae em seu livro A imagem no ensino da arte:


                                   Todos os trabalhadores de TV, desde os Produtores até o
                                   camera man, seriam melhores se conhecessem arte, porque
                                   estariam melhor preparados para julgar a qualidade e a
                                   propriedade das imagens. Já há uma pesquisa nos Estados
                                   Unidos mostrando que os camera man que tiveram cursos de
                                   apreciação artística são mais eficientes, escolhem melhor os
                                   enquadramentos, dominam melhor a imagem que jogam em
                                   nossas casas. Pensemos também na indústria têxtil, que desde
                                   a textura à padronagem,se enriqueceria com profissionais



          Concordo com Mae (1991) que aponta a importância da arte como
enriquecimento para os profissionais que em nosso caso são as mulheres
artesãs. Nesse sentido, apresento uma proposta de oficina como aulas
extracurriculares, onde as mulheres artesãs possam contribuir e dialogar na
troca de experiências estéticas.


3
    Doutor em Antropologia e Pesquisador do Centro Nacional de Folclore e Cultura Popular
- 10 -

      Arriscamos a fazer um paralelo com as escolinhas de arte de 1948, que
ofereciam cursos de arte a crianças e adolescentes e cursos de artes a
professores e artistas. Somente assim, os alunos poderiam interligar a
educação em artes com aulas práticas numa tentativa de unir teoria e prática.
      Fisher (1981) afirma que “a arte é o meio indispensável para a união do
indivíduo como um todo: reflete a infinita capacidade humana para a
associação e para a circulação de experiências e idéias”.
      É dessa maneira que nos propomos a trabalhar o artesanato dentro do
contexto escolar, com troca de experiências e interação entre artesãs e alunos.
As artesãs com a responsabilidade de não somente ensinar técnicas, mas
também reforçar a conscientização dos alunos de suas responsabilidades
ecológicas.


                          É vital que todos nós reconheçamos as nossas
                          responsabilidades ecológicas. A nossa sobrevivência depende
                          de uma imediata atenção às questões ambientais; contudo,
                          atualmente, parece registrar-se ainda uma falta de motivação,
                          uma paralisia da vontade, no sentido de proceder às mudanças
                          radicais necessárias (PAPANEK, 1995, p. 14)

      Como a cidade de Xapuri, é uma cidade do interior, há uma
conscientização nata de seus moradores, em relação ao meio ambiente. As
crianças são educadas por pais e professores, preocupados com a questão
ambiental. Onde todos são sabedores da importância da terra para a
sobrevivência e nossa subsistência. É nesse espaço ambiental, que os
recursos naturais são preservados, como a maior riqueza de Xapuri, ou seja
uma cultura preservada através de seus recursos naturais.
      Nesse contexto é levada em consideração a cultura local, que não pode
ser descartada, pois a escola pode trabalhar a diversidade cultural, diversidade
esta presente nos alunos da cidade e do interior.
      De acordo com o Professor Laraia (2001, p. 41): O homem é o resultado
do meio cultural em que foi socializado. Ele é herdeiro de um longo processo
acumulativo, que reflete o conhecimento e a experiência adquiridos pelas
numerosas gerações que o antecederam. A manipulação adequada e criativa
desse patrimônio cultural permite as inovações e as invenções. Os alunos
devem ter a oportunidade de desfrutar de aulas práticas que lhe tragam, não
- 11 -

somente uma aprendizagem prática, mas também cognitiva próxima a sua
realidade, no sentido de partir do mais próximo para o complexo.



      3.2. Mulheres Artesãs de Xapurí



      Em Xapuri as mulheres artesãs trabalham com a palha de milho,
tecendo ponto a ponto, utilizando apenas uma agulha, confeccionando objetos
que servirão de subsistência a seus familiares. Não levam em consideração o
conceito do artesanato, nem sua história, mas sim a estética do utilitário e o
retorno financeiro.
      Segundo dados coletados as artesãs são mulheres que têm apenas o
ensino fundamental, a maioria casada e mãe. A idade varia de 30 a 60 anos, e
algumas já são aposentadas. Poucas delas sabem trabalhar com pintura. Mas
sabem fazer peças, quer seja uma cesta, um chapéu, um pequeno boneco com
a palha, ou até mesmo com o próprio sabugo do milho.




      Figura 1 Chapeu de Palha de Milho
- 12 -




      Figura 2 Cesta de Palha de Milho



      Xapuri mostra sua cultura e sua Arte sem distinção apenas como retrato
da nossa tradição cultural, dentro do espaço que ela está inserida. Segundo
Mae(1991) "Um país só pode ser considerado culturalmente desenvolvido se
ele tem uma alta produção e também uma alta compreensão dessa produção".
Esse projeto busca trazer essa compreensão pra as mulheres artesãs que
participarem da oficina.
      Temos um nossa cidade um artesanato bastante variado e desenvolvido
a partir da palha de milho, das fibras de milho, das fibras de bananeiras, dos
restos de tecidos , os “ fuxicos”, com o látex da borracha e com sementes.
      Existem na cidade duas Cooperativas, a de Mãos de mulher ( trabalham
somente com fuxicos), e a Cooperativa do Polo Moveleiro, são artesãs que
trabalham com bolsas, bordados e outros). Essas duas cooperativas têm 28
cooperadas, no momento. As artesãs que trabalham com a palha de milho,
não fazem parte de associação ou cooperativa. Não foi possível fazer o
levantamento, pois estão espalhadas, na sua maioria na zona rural.
      As mulheres artesãs podem contribuir na escola trazendo seu
conhecimento empírico, e oferecer isto aos alunos. Podem transformar espigas
- 13 -

de milho em bonecas, confeccionar bonecos com a palha e com os grãos
enfeitar um prato de alimentos.
          A matéria prima do artesanato, o milho pode nos oferecer diversas
receitas na alimentação, podem ser cozidas, feito pamonha, feito canjica. A
pamonha do milho é feita artesanalmente, mas surte um efeito surpreendente,
pois a massa da canjica feita com o milho, e enrolada na própria palha. É feita
com tanta perfeição, que mostra a técnica daqueles que a fazem.
          Em Xapuri o maior plantio de milho está localizado na BR 317, sentido
Rio Branco, próximo ao município de Capixaba/AC. Segundo o site da SEED
NEWS4.
                                         “o milho é um dos cereais que possui de produção, pois
                                 por ser uma planta C4, é mais eficiente na produção de matéria
                                 seca por área e conseqüente produção de grãos. Por essa
                                 característica tornou-se a mais importante cultura na
                                 alimentação animal e indispensável no processo de rotação de
                                 culturas no plantio direto, fornecendo uma maior quantidade de
                                 palha e matéria orgânica para o sistema. A grande diversidade
                                 genética adquirida por milhares de anos de domesticação,
                                 seleção e melhoramento, permite ao milho uma ampla
                                 adaptação de solo e de clima. Devido a este aspecto, o milho
                                 hoje é o cereal de maior cobertura geográfica no mundo, sendo
                                 cultivado desde o nível do mar até 4.000 metros de altitude e
                                 de regiões extremamente áridas com índice pluviométrico de
                                 400 mm/ano até regiões tropicas com mais de 1.500 mm/ano




          O Milho é um cereal com ampla diversidade de uso. Além do consumo
"in natura", fubá e farinha na alimentação humana, o milho pode ser utilizado
na alimentação animal, onde o seu grão é utilizado como o maior componente
de rações de aves e suínos. Na bovinocultura, é utilizado como forma de
volumoso, podendo ser utilizado na forma de silagem de grão úmido, ou de
planta inteira. O milho também pode ser usado no artesanato. Podemos utilizar
as palhas, o sabugo e as fibras.




4
    Revista eletrônica SEED NEWS http://www.seednews.inf.br/portugues/seed62/milho62.shtml
- 14 -




      Figura 3 Milho



      3.3. Arte e Artesanato


      A arte expressa emoções, subjetividade. Pode ser apresentado em
diversas formas como a dança, a música, o cinema, a escultura, a dança. Leva
em consideração a valorização da estética, ou seja, a beleza e a harmonia. A
arte é criação, inspiração.


                              "O que é arte não é apenas uma questão estética: é necessário
                              levar em conta como esta questão vai sendo respondida na
                              interseção do que fazem os jornalistas e os críticos, os
                              historiadores   e   os   museógrafos,   os   marchands,   os
                              colecionadores e os especuladores. Da mesma forma, o
                              popular não se define por uma essência a priori, mas pelas
                              estratégias instáveis, diversas, com que os próprios setores
                              subalternos constroem suas posições, e também pelo modo
                              como o folclorista e o antropólogo levam à cena a cultura
                              popular para o museu ou para a academia, os sociólogos e os
                              políticos para os partidos, os comunicólogos para a mídia."
                              (CANCLINI, p. 23)
- 15 -

      O artesanato tende a confeccionar objetos de utilidade doméstica que
são feitos de modo manual, não há uma expressividade de emoções de
sentimento ou até mesmo uma subjetividade nessa peça, elas são
simplesmente produzidas com a intenção de um retorno financeiro.
      O artesanato está mais ligado ao fazer, a prática. Enquanto na arte
buscamos refletir, mostrar toda subjetividade, sentimento das criações.


      3.4. Proposta de Intervenção/Plano de Aula


      Segundo VASCONCELLOS (1999, p. 147) de acordo com a teoria do
conhecimento que fundamenta o trabalho do professor, considera como
referência    a   concepção   dialética   de   conhecimento,    destacando     a
problematização como elemento nuclear na metodologia de trabalho em sala
de aula.
      Se forem adequadamente captadas, as perguntas deverão provocar e
direcionar de forma significativa e participativa, o processo de construção do
conhecimento por parte do aluno, sendo também um elemento mobilizador
para esta construção. Nesse sentido, ao preparar a aula, o professor já poderia
destacar as possíveis perguntas e problemas desencadeadores para a reflexão
dos alunos.
      A proposta da oficina foi com os com alunos da EJA da Escola de
Ensino Fundamental e Médio Divina Providência, mas foi realizado tuma oficina
com as acadêmicas do curso de licenciatura em Artes Visuais da UNB/UaB. Foi
feito o levantamento, mas o Projeto na escola Divina Providência não
aconteceu, pois a carga horária da escola já havia encerrada. Serão
apresentados fotos do Projeto Interdisciplinar de Ensino e Aprendizagem 2.
      Antes da oficina foi feito levantamento sobre a escola, seu espaço físico.
direção, professores e administrativo. A escola Divina Providência está
localizada no centro da cidade de Xapuri. A escola já foi um internato e, a
direção era de freiras, filhas de Maria; Ainda existe uma escultura da santa
protetora da escola, Nossa Senhora do Carmo. No internato estudava somente
meninas, e uma dessas meninas tornou-se mais tarde professora da escola,
hoje, a professora Maria do Carmo. A escola conta com mais 42 professores,
- 16 -

divididos no turno matutino, vespertino e diurno; no ensino fundamental, médio
e EJA.
     A escola Divina Providência, conta com 997 alunos matriculados,
divididos nos três turnos. A gestão da escola é formada pelo diretor Elsivânio
Franco, pela coordenadora pedagógica Maria Eulália Ferreira da Costa e pela
coordenadora de ensino Francisca Geralda. Na ausência do professor a
coordenadora de ensino, Francisca Geralda, responde pela escola.
         As imagens da escola compõem esse trabalho não apenas para
registrar, mas também com intuito de mostrar o ambiente físico da escola com
os quais os alunos lidam diariamente.
         .




         Figura 4 Escola Divina Providência




                                                     Figura 5 Nossa Senhora do Carmo
- 17 -



        3.4.1. Plano de curso da Oficina: Trabalhando com as mãos na
palha


Objetivo

        O objetivo é que os alunos da Educação de Jovens e Adultos,
principalmente as mulheres, aprendam a técnica do trançado da palha de milho
e que produzam pequenas peças.
        Como objetivo especifico: despertar a conscientização ambiental com a
preservação do meio ambiente; valorizar a cultura local e apresentar as
diversas espécies de plantio de milho.

Público-Alvo

Alunos da Educação de Jovens e Adultos – EJA, da Escola de Ensino
Fundamental e Médio Divina Providência.

Metodologia

    As aulas acontecerão na Escola de Ensino fundamental e Médio Divina
        Providência, em Xapuri.Será ministrada uma aula introdutória onde os
        alunos lerão um texto sobre as diversas espécies de plantio de milho, e
        as melhores palhas para o artesanato. Conhecerão diversos tipos de
        tintas caseiras que enriquecerá e valorizará a peça artesanal.

    Os alunos terão que fazer o trabalho individual, pois não há como
        compartilhar material, pois o trabalho é demorado e minucioso.

    Procurarei desenvolver a técnica do beneficiamento da palha de milho
        passo-a-passo que é aparar as pontas da palha e hidratação até chegar
        ao trançado das palhas. Meu objetivo é que os alunos aprendam na
        íntegra o trançado da palha de milho e consigam produzir pequenas
        peças artesanais.

    Pintura das peças com as tintas produzidas por eles.
- 18 -


    Exposição das peças na escola.

Material

Palha de milho, tinta, papel

Instrumento

Agulhas, pincéis, balde d”água, tesoura

Técnica

Trançados, pintura livre

       3.5.   Prática do Plano de Aula

No dia 20 de setembro de 2011 foi aplicada a oficina em artes no CEDUP –
Centro de Educação Permanente, onde são realizadas as reuniões das
acadêmicas. Para facilitar na aplicação da oficina, foi convidada a artesã Maria
Augusta, para apoiar na metodologia, pois domina a técnica do trançado da
palha de milho. As acadêmicas foram avisadas com antecedência e foram
preparadas para a oficina, levaram agulhas para trançar a palha, pois o objeto
é feito com as técnicas de trançado. Fizemos um circulo e nos sentamos no
chão, para melhor visualizar o trabalho uma das outras e para deixar o
ambiente mais socializável. O objetivo da oficina era repassar as técnicas do
trançado com a palha de milho, e o objetivo foi alcançado, pois algumas das
acadêmicas produziram pequenas peças.
      A metodologia utilizada foi a de ensino socializado, onde as acadêmicas
repassavam ás outras os conhecimentos que já tinham. No início da oficina
pensávamos que não seríamos capazes de produzir as peças, pois a técnica
era complicada, e a artesã que estava nos auxiliando usava métodos
repetitivos, apenas fazia.

      Esse processo de troca aconteceu entre as acadêmicas do curso de Arte
Visual da Universidade Aberta do Brasil-Unb e as artesãs. O contato trouxe
outro olhar das acadêmicas sobre o fazer das artesãs. Pois mesmo
conhecendo os trabalhos o ato de fazer traz uma nova aprendizagem, além de
- 19 -

despertar para a construção de outras formas possíveis. Alem da oportunidade
de trançar a palha de milho.




      Figura 6 Oficina de Materiais

      A acadêmica Márcia Regiane, falou que foi uma experiência única, pois
de pequenas tiras de palhas, consegue-se fazer um objeto tão grande, e que
de pequenos nós e trançados, obtêm-se uma peça perfeita. – “Foi uma
experiência educativa, vou repassar um pouco do que aprendi, aos meus
alunos, concluiu ela”. Nesse momento percebo que o meu trabalho já começa a
se expandir para ensino da arte por outra colega.
      A oficina teve vários momentos de aprendizagem, de técnica, de vida
para ambas as partes, também nos colocam mais preparadas diante a
licenciatura em Artes Visuais, onde nossos alunos têm como mães essas
mesmas artesãs e podemos trazer por meio da utilização da palha de milho a
associação com outros artistas da historia da artes, ou mesmo produzir novos
matérias para o ensino da arte em sala.




      Figura 7 Oficina de Materiais e Processo
- 20 -




Figura 8 Processo da Oficina
- 21 -




Figura 9 Alunos da EJA – PIEA2




                                                      Figura 10 Confecção de objetos artesanais




Figura 11 Exposição de peças artesanais EJA – PIEA2
- 22 -




   6. Considerações Finais


      A abordagem da pesquisa foi sobre a contribuição das artesãs para a
comunidade escolar. As dificuldades foram muitas, pois são poucas artesãs
que trabalham com o artesanato do milho, e poucas têm disponibilidade de dar
entrevistas ou mostrar suas peças artesanais. Mas a dificuldade maior não foi
fazer a pesquisa, e sim como colocar no papel todo o conteúdo. Há muitas
fontes de pesquisas, na internet, nos livros, jornais e textos científicos, mas
peneirar essas informações é difícil no sentido de saber realmente como
podemos utilizá-las nesse trabalho.
      As mulheres artesãs de Xapuri, vão contribuir na escola com a técnica
do trançado da palha do milho, despertando nos alunos a coordenação motora,
a socialização, e mostrando que a arte pode ultrapassar barreiras, que a
comunidade pode contribuir para a aprendizagem dos alunos, pois, com a
interdisciplinaridade da arte com outra disciplina fica mais fácil aprender.
       Esse trabalho propõe a realização de mais pesquisas de materiais em
arte para o Estado que sofre com carências de materiais para desenvolver
atividades artísticas na escola onde muitas vezes não são aproveitados
materiais que o próprio estado produz.
      Propomos levantar a questão da responsabilidade do estado em
valorizar a matéria-prima que a cidade de Xapuri produz, pois há muitas
opções de artesanato na cidade, temos: sementes, fibras, palhas e borracha,
então o estado em parceria com o SEBRAE, pode fazer o levantamento desses
materiais e disponibilizá-los à comunidade estudantil, não somente de Xapuri,
mas para o Acre e outros estados.
      Como a escola é um espaço de ensino-aprendizagem, o aluno pode ser
motivado a desenvolver diversas atividades artísticas na sala de aula. Cabe ao
professor motivar esses alunos a se apropriarem de diversos materiais que
está disponível no meio ambiente, como é o caso do milho. O aluno pode fazer
trabalhos artísticos, e o professor pode despertar nele a capacidade de criar e
expressar a criatividade, através de atividades que desenvolva a coordenação
motora.
- 23 -


   7. Bibliografias


ART POP. Disponível em: <http://www.cnfcp.gov.br/pdf/artesanato e Arte
Pop/CNFCP Artesanato Arte Popular Gomes Lima. Pdf>. Acesso em: 20 de
setembro 2011


BARBOSA, Ana Mae Tavares Bastos. A imagem no ensino da arte: anos
oitenta e novos tempos / Ana Mae Barbosa. São Paulo: Perspectiva, 2008


CANCLINI, Nestor Garcia. Culturas híbridas: estratégias para entrar e sair da
modernidade. São Paulo: EDUSP, 1997. p. 17-30, 205-254.


LARAIA, Roque de Barros. Cultura: um conceito antropológico. 14ª ed. Rio de
Janeiro: Jorge Zahar, 2001.


ARTESANATO. Disponível em:
<Dhttp://www.eba.ufmg.br/alunos/kurtnavigator/arteartesanato/6dejunho.html>.
Acesso em 28 de outubro de 2011.


DF AGORA. Disponível em <
http://www.dfagora.com.br/LerNoticia/95/cooperativa-de-artesas-e-implantada-
em-xapuri--no-acre>. Acesso em 28 de outubro de 2011.


PESQUISADORAS DO MST. http://pesquisadorasdomst.blogspot.com/.
Acesso em 28 de outubro de 2011.


SEED NEWS. <http://www.seednews.inf.br/portugues/seed62/milho62.shtm>.
Acesso em 28 de outubro de 2011.


VASCONCELLOS, Celso dos S. Planejamento: Projeto de Ensino-
Aprendizagem e Projeto Político-Pedagógico. São Paulo: Libertad, 1999.

VILARINHO, Lúcia Regina Goulart. Didática: Temas Selecionados. Rio de
Janeiro: Livros Técnicos e Científicos, 1985.

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Contribuições das mulheres artesãs de Xapuri no ambiente escolar

  • 1. -0- LOURDES EUFRÁSIA TORRES DA SILVA CONTRIBUIÇÕES DAS MULHERES ARTESÃS DE XAPURI NO AMBIENTE ESCOLAR. Xapuri – 2011
  • 2. -1- Lourdes Eufrásia Torres da Silva CONTRIBUIÇÕES DAS MULHERES ARTESÃS DE XAPURI NO AMBIENTE ESCOLAR. Trabalho de Conclusão do Curso de Artes Visuais, habilitação em Licenciatura, do Departamento de Artes Visuais do Instituto de Artes da Universidade de Brasília. Orientador(a): Prof(a) Dr(a) Therese Hofmann Gatti Tutor: Dorisdei Valente Xapuri – 2011
  • 3. -2- Dedico este trabalho a minha mãe, meu esposo e meus filhos que me apoiaram, incentivaram e acreditaram que eu seria capaz de vencer mais uma etapa dessa caminhada acadêmica.
  • 4. -3- AGRADECIMENTOS Agradeço primeiro a Deus, pela minha vida. Agradeço a todos os meus familiares, pela paciência que tiveram comigo, em momentos que deixei os afazeres domésticos, e me dediquei aos estudos. Aos meus colegas acadêmicos que me acolheram em suas casas nas dificuldades da execução de algumas atividades. Às minhas amigas de caminhada, Silvia Cristina e Márcia Regiane, que sempre estiveram ao meu lado quando precisei. Principalmente, à amada mãe e filha, que se alegraram comigo, em todos os momentos. Às Autoras, coordenadora, tutores presenciais e a distância, da UnB/UAB, do curso em Licenciatura em Artes Visuais. À Professora Zilah e tutores presenciais Francisco Ramos e Leonor, que nos incentivaram a continuar, mesmo com todas as dificuldades encontradas no decorrer da disciplina. De forma Especial agradeço ao meu esposo e meus filhos e enteado, por todas as horas que mesmo indiretamente, estudaram junto comigo
  • 5. -4- Listas de Figuras FIGURA -01-Chapéu de palha de milho..............................................11 FIGURA-02-Cestas de palha de milho................................................12 FIGURA-03-Milho................................................................................14 FIGURA-04-Escola Divina Providencia...............................................16 FIGURA-05-Nossa Senhora do Carmo...............................................16 FIGURA-06-Oficina de materiais.........................................................19 FIGURA-07-Oficina de materiais e processo......................................19 FIGURA-08- Processo da oficina........................................................20 FIGURA-09-Alunos da EJA – PIEA2...................................................21 FIGURA-10-Confecção de Objetos Artesanais...................................21 FIGURA-11-Exposição de Peças Artesanais......................................21
  • 6. -5- Sumário 1. Introdução..............................................................................................06 2. Justificativa.............................................................................................08 3. Desenvolvimento....................................................................................09 3.1 . O Ensino da Arte............................................................................09 3.2 . Mulheres artesãs de Xapuri............................................................11 3.3 . Arte e Artesanato............................................................................14 3.4 Proposta de Intervenção/Plano de Aula..........................................15 3.4.1Plano de Curso da Oficina........................................................17 3.5 Prática do Plano de Aula..................................................................18 4. Considerações Finais.............................................................................22 5. Bibliografias............................................................................................23
  • 7. -6- 1. Introdução O Estado do Acre, assim como qualquer outra região, possui características próprias de seu artesanato que formam a cultura local, e é dentro desse contexto cultural, que busco apresentar o artesanato de Xapuri, através das mulheres artesãs. Essas mulheres que representam a cultura local e confeccionam peças artesanais, e contribuem para a melhoria social, econômica, e desta forma acredito que tenham grande contribuição à comunidade estudantil nas nossas escolas. Busco aproximar a prática da teoria, a matéria prima do sentido, pensamento que pode ser identificado nas idéias de Dewey 1 , quando diz que a escola não pode ser preparação para a vida, pois ela é a própria vida, no sentido de levar uma aprendizagem mais significativa para a escola. Por isso as mulheres se tornam importantes no contexto de aproximar teoria e prática as quais deveriam andar sempre juntas no ambiente escolar. Os artesãos de Xapuri se dividem em trabalhadores autônomos e outros fazem parte de cooperativas. Trabalham trançando a palha de milho, fazendo fuxicos2 e outros tipos de artesanato, que fazem parte do dia a dia dos Acreanos e muitas vezes por esse motivo, a percepção da atividade destas pessoas não é valorizada pelo olhar da própria comunidade. Dentre os artesãos a produção de utensílios é grande, já que se pretende somente a sobrevivência em um estado sem muitas oportunidades. A fonte de renda é mínima e a mão de obra é constituída em sua maioria por mulheres. A abordagem retratada neste trabalho apresenta, principalmente, as artesãs de Xapuri/AC na atualidade. 1 John Dewey, representante principal do movimento da educação progressiva norte-americana durante a primeira metade do século XX. Traz o pensamento filosófico para educação ativa centra na criança. 2 O fuxico é uma técnica artesanal que aproveita restos de tecido para criar e customizar roupas, acessórios e objetos.
  • 8. -7- Buscamos contribuições do saber local para repassar aos professores de artes visuais que queiram se aprofundar na temática do artesanato local. Acreditamos que tal atividade pode ser trabalhada com os alunos do ensino fundamental II e médio, como possibilidade de utilizar outros materiais em arte na escola. O assunto é riquíssimo, principalmente a quem tenha interesse com cestaria em palha de milho, podendo utilizar esse material para investigar outras formas estéticas possíveis. Esse trabalho propõe uma pesquisa de materiais em arte para um estado que sofre com carências de matérias para desenvolver atividades artísticas na escola onde muitas vezes não são aproveitadas matérias que o próprio estado produz. É neste contexto que buscamos realizar uma troca de experiências onde tanto as mulheres artesãs como os alunos podem adquirir novos conhecimentos. Vamos trazer o aprendizado do curso de artes visuais para desenvolver novas possibilidades estéticas de utilização da palha de milho promovendo uma oficina na escola de Ensino Fundamental e Médio Divina Providência.
  • 9. -8- 2. Justificativa Esse trabalho busca trazer reflexões e, contribuições da importância do desenvolvimento do artesanato na educação entendendo que o trabalho das artesãs faz parte de nossa cultura popular , assim como seus valores artísticos, cultural, educacional e políticos. Neste contexto, percebemos que a contribuição de artesãs na escola é de fundamental importância, no resgate da tradição popular, na pesquisa de outros materiais que são produzidos na região e podem ser utilizados de diferentes formas na produção em arte. Na socialização entre alunos e comunidade, além de tantos outros que vão trazer mais significados para aprendizagem dos alunos. O artesanato de Xapuri, por ser desenvolvido principalmente por mulheres, e enfrentam problemas de divulgação, pois muitas das artesãs são mães e não têm com quem deixar os filhos para comercializar seus objetos. Na nossa comunidade o transporte é feito em motocicletas o que dificulta as mães artesãs saírem com os filhos e as peças artesanais. Por isso as vendas das peças são feitas na própria comunidade, e consequentemente não há grande valorização do trabalho. Quando conseguem vender no centro da cidade de Xapuri, o objeto é valorizado somente como peça de utilidade doméstica. As mulheres não têm uma visão de mercado e precisam de associações para ampará-las. Precisa de aulas de artes para ampliar o olhar estético, despertar a criação e diferentes formas do trabalho artesanal como a pintura e o desenho entre outras técnicas que possam trazer mais possibilidades de utilização da linguagem artística. Nosso interesse é mais abrangente com esta temática. Pretendemos desenvolver também possibilidades como a economia solidária viabilizando palestras sobre o tema pelo SEBRAE. Entendemos que agrupando as duas coisas, a pesquisa do artesanato para o trabalho final de conclusão de curso e a perspectiva de capacitar melhor as artesãs, poderão contribuir ainda mais com o desenvolvimento do nosso estado e não apenas utilizar o conhecimento dessas mulheres para construção da nossa diplomação.
  • 10. -9- 3. Desenvolvimento 3.1. O Ensino da Arte Segundo Ana Mae, por meio da arte é possível desenvolver a percepção e a imaginação, apreender a realidade do meio ambiente, desenvolver a capacidade crítica, permitindo ao indivíduo analisar a realidade percebida e desenvolver a criatividade de maneira a mudar a realidade que foi analisada. Apresentamos o conceito que entendemos abarcar as atividades artesanais nessa pesquisa. Tomada em sua acepção original, a palavra artesanato significa um fazer ou o objeto que tem por origem o fazer ser eminentemente manual. Isto é, são as mãos que executam o trabalho. São elas o principal, senão o único, instrumento que o homem utiliza na confecção de objeto. O uso de ferramentas, inclusive máquinas, quando e se ocorre, se dá de forma apenas auxiliar, como um apêndice ou extensão das mãos, sem ameaçar sua predominância (LIMA, 2007, p. 01).3 Segundo Ana Mae, o ensino de arte se faz importante também para os profisisonais, trazendo maior possibilidade de utilização dos objetos, de preocupação estetica. Conforme podemos observar nessa pesqusia trazida pela propria Ana Mae em seu livro A imagem no ensino da arte: Todos os trabalhadores de TV, desde os Produtores até o camera man, seriam melhores se conhecessem arte, porque estariam melhor preparados para julgar a qualidade e a propriedade das imagens. Já há uma pesquisa nos Estados Unidos mostrando que os camera man que tiveram cursos de apreciação artística são mais eficientes, escolhem melhor os enquadramentos, dominam melhor a imagem que jogam em nossas casas. Pensemos também na indústria têxtil, que desde a textura à padronagem,se enriqueceria com profissionais Concordo com Mae (1991) que aponta a importância da arte como enriquecimento para os profissionais que em nosso caso são as mulheres artesãs. Nesse sentido, apresento uma proposta de oficina como aulas extracurriculares, onde as mulheres artesãs possam contribuir e dialogar na troca de experiências estéticas. 3 Doutor em Antropologia e Pesquisador do Centro Nacional de Folclore e Cultura Popular
  • 11. - 10 - Arriscamos a fazer um paralelo com as escolinhas de arte de 1948, que ofereciam cursos de arte a crianças e adolescentes e cursos de artes a professores e artistas. Somente assim, os alunos poderiam interligar a educação em artes com aulas práticas numa tentativa de unir teoria e prática. Fisher (1981) afirma que “a arte é o meio indispensável para a união do indivíduo como um todo: reflete a infinita capacidade humana para a associação e para a circulação de experiências e idéias”. É dessa maneira que nos propomos a trabalhar o artesanato dentro do contexto escolar, com troca de experiências e interação entre artesãs e alunos. As artesãs com a responsabilidade de não somente ensinar técnicas, mas também reforçar a conscientização dos alunos de suas responsabilidades ecológicas. É vital que todos nós reconheçamos as nossas responsabilidades ecológicas. A nossa sobrevivência depende de uma imediata atenção às questões ambientais; contudo, atualmente, parece registrar-se ainda uma falta de motivação, uma paralisia da vontade, no sentido de proceder às mudanças radicais necessárias (PAPANEK, 1995, p. 14) Como a cidade de Xapuri, é uma cidade do interior, há uma conscientização nata de seus moradores, em relação ao meio ambiente. As crianças são educadas por pais e professores, preocupados com a questão ambiental. Onde todos são sabedores da importância da terra para a sobrevivência e nossa subsistência. É nesse espaço ambiental, que os recursos naturais são preservados, como a maior riqueza de Xapuri, ou seja uma cultura preservada através de seus recursos naturais. Nesse contexto é levada em consideração a cultura local, que não pode ser descartada, pois a escola pode trabalhar a diversidade cultural, diversidade esta presente nos alunos da cidade e do interior. De acordo com o Professor Laraia (2001, p. 41): O homem é o resultado do meio cultural em que foi socializado. Ele é herdeiro de um longo processo acumulativo, que reflete o conhecimento e a experiência adquiridos pelas numerosas gerações que o antecederam. A manipulação adequada e criativa desse patrimônio cultural permite as inovações e as invenções. Os alunos devem ter a oportunidade de desfrutar de aulas práticas que lhe tragam, não
  • 12. - 11 - somente uma aprendizagem prática, mas também cognitiva próxima a sua realidade, no sentido de partir do mais próximo para o complexo. 3.2. Mulheres Artesãs de Xapurí Em Xapuri as mulheres artesãs trabalham com a palha de milho, tecendo ponto a ponto, utilizando apenas uma agulha, confeccionando objetos que servirão de subsistência a seus familiares. Não levam em consideração o conceito do artesanato, nem sua história, mas sim a estética do utilitário e o retorno financeiro. Segundo dados coletados as artesãs são mulheres que têm apenas o ensino fundamental, a maioria casada e mãe. A idade varia de 30 a 60 anos, e algumas já são aposentadas. Poucas delas sabem trabalhar com pintura. Mas sabem fazer peças, quer seja uma cesta, um chapéu, um pequeno boneco com a palha, ou até mesmo com o próprio sabugo do milho. Figura 1 Chapeu de Palha de Milho
  • 13. - 12 - Figura 2 Cesta de Palha de Milho Xapuri mostra sua cultura e sua Arte sem distinção apenas como retrato da nossa tradição cultural, dentro do espaço que ela está inserida. Segundo Mae(1991) "Um país só pode ser considerado culturalmente desenvolvido se ele tem uma alta produção e também uma alta compreensão dessa produção". Esse projeto busca trazer essa compreensão pra as mulheres artesãs que participarem da oficina. Temos um nossa cidade um artesanato bastante variado e desenvolvido a partir da palha de milho, das fibras de milho, das fibras de bananeiras, dos restos de tecidos , os “ fuxicos”, com o látex da borracha e com sementes. Existem na cidade duas Cooperativas, a de Mãos de mulher ( trabalham somente com fuxicos), e a Cooperativa do Polo Moveleiro, são artesãs que trabalham com bolsas, bordados e outros). Essas duas cooperativas têm 28 cooperadas, no momento. As artesãs que trabalham com a palha de milho, não fazem parte de associação ou cooperativa. Não foi possível fazer o levantamento, pois estão espalhadas, na sua maioria na zona rural. As mulheres artesãs podem contribuir na escola trazendo seu conhecimento empírico, e oferecer isto aos alunos. Podem transformar espigas
  • 14. - 13 - de milho em bonecas, confeccionar bonecos com a palha e com os grãos enfeitar um prato de alimentos. A matéria prima do artesanato, o milho pode nos oferecer diversas receitas na alimentação, podem ser cozidas, feito pamonha, feito canjica. A pamonha do milho é feita artesanalmente, mas surte um efeito surpreendente, pois a massa da canjica feita com o milho, e enrolada na própria palha. É feita com tanta perfeição, que mostra a técnica daqueles que a fazem. Em Xapuri o maior plantio de milho está localizado na BR 317, sentido Rio Branco, próximo ao município de Capixaba/AC. Segundo o site da SEED NEWS4. “o milho é um dos cereais que possui de produção, pois por ser uma planta C4, é mais eficiente na produção de matéria seca por área e conseqüente produção de grãos. Por essa característica tornou-se a mais importante cultura na alimentação animal e indispensável no processo de rotação de culturas no plantio direto, fornecendo uma maior quantidade de palha e matéria orgânica para o sistema. A grande diversidade genética adquirida por milhares de anos de domesticação, seleção e melhoramento, permite ao milho uma ampla adaptação de solo e de clima. Devido a este aspecto, o milho hoje é o cereal de maior cobertura geográfica no mundo, sendo cultivado desde o nível do mar até 4.000 metros de altitude e de regiões extremamente áridas com índice pluviométrico de 400 mm/ano até regiões tropicas com mais de 1.500 mm/ano O Milho é um cereal com ampla diversidade de uso. Além do consumo "in natura", fubá e farinha na alimentação humana, o milho pode ser utilizado na alimentação animal, onde o seu grão é utilizado como o maior componente de rações de aves e suínos. Na bovinocultura, é utilizado como forma de volumoso, podendo ser utilizado na forma de silagem de grão úmido, ou de planta inteira. O milho também pode ser usado no artesanato. Podemos utilizar as palhas, o sabugo e as fibras. 4 Revista eletrônica SEED NEWS http://www.seednews.inf.br/portugues/seed62/milho62.shtml
  • 15. - 14 - Figura 3 Milho 3.3. Arte e Artesanato A arte expressa emoções, subjetividade. Pode ser apresentado em diversas formas como a dança, a música, o cinema, a escultura, a dança. Leva em consideração a valorização da estética, ou seja, a beleza e a harmonia. A arte é criação, inspiração. "O que é arte não é apenas uma questão estética: é necessário levar em conta como esta questão vai sendo respondida na interseção do que fazem os jornalistas e os críticos, os historiadores e os museógrafos, os marchands, os colecionadores e os especuladores. Da mesma forma, o popular não se define por uma essência a priori, mas pelas estratégias instáveis, diversas, com que os próprios setores subalternos constroem suas posições, e também pelo modo como o folclorista e o antropólogo levam à cena a cultura popular para o museu ou para a academia, os sociólogos e os políticos para os partidos, os comunicólogos para a mídia." (CANCLINI, p. 23)
  • 16. - 15 - O artesanato tende a confeccionar objetos de utilidade doméstica que são feitos de modo manual, não há uma expressividade de emoções de sentimento ou até mesmo uma subjetividade nessa peça, elas são simplesmente produzidas com a intenção de um retorno financeiro. O artesanato está mais ligado ao fazer, a prática. Enquanto na arte buscamos refletir, mostrar toda subjetividade, sentimento das criações. 3.4. Proposta de Intervenção/Plano de Aula Segundo VASCONCELLOS (1999, p. 147) de acordo com a teoria do conhecimento que fundamenta o trabalho do professor, considera como referência a concepção dialética de conhecimento, destacando a problematização como elemento nuclear na metodologia de trabalho em sala de aula. Se forem adequadamente captadas, as perguntas deverão provocar e direcionar de forma significativa e participativa, o processo de construção do conhecimento por parte do aluno, sendo também um elemento mobilizador para esta construção. Nesse sentido, ao preparar a aula, o professor já poderia destacar as possíveis perguntas e problemas desencadeadores para a reflexão dos alunos. A proposta da oficina foi com os com alunos da EJA da Escola de Ensino Fundamental e Médio Divina Providência, mas foi realizado tuma oficina com as acadêmicas do curso de licenciatura em Artes Visuais da UNB/UaB. Foi feito o levantamento, mas o Projeto na escola Divina Providência não aconteceu, pois a carga horária da escola já havia encerrada. Serão apresentados fotos do Projeto Interdisciplinar de Ensino e Aprendizagem 2. Antes da oficina foi feito levantamento sobre a escola, seu espaço físico. direção, professores e administrativo. A escola Divina Providência está localizada no centro da cidade de Xapuri. A escola já foi um internato e, a direção era de freiras, filhas de Maria; Ainda existe uma escultura da santa protetora da escola, Nossa Senhora do Carmo. No internato estudava somente meninas, e uma dessas meninas tornou-se mais tarde professora da escola, hoje, a professora Maria do Carmo. A escola conta com mais 42 professores,
  • 17. - 16 - divididos no turno matutino, vespertino e diurno; no ensino fundamental, médio e EJA. A escola Divina Providência, conta com 997 alunos matriculados, divididos nos três turnos. A gestão da escola é formada pelo diretor Elsivânio Franco, pela coordenadora pedagógica Maria Eulália Ferreira da Costa e pela coordenadora de ensino Francisca Geralda. Na ausência do professor a coordenadora de ensino, Francisca Geralda, responde pela escola. As imagens da escola compõem esse trabalho não apenas para registrar, mas também com intuito de mostrar o ambiente físico da escola com os quais os alunos lidam diariamente. . Figura 4 Escola Divina Providência Figura 5 Nossa Senhora do Carmo
  • 18. - 17 - 3.4.1. Plano de curso da Oficina: Trabalhando com as mãos na palha Objetivo O objetivo é que os alunos da Educação de Jovens e Adultos, principalmente as mulheres, aprendam a técnica do trançado da palha de milho e que produzam pequenas peças. Como objetivo especifico: despertar a conscientização ambiental com a preservação do meio ambiente; valorizar a cultura local e apresentar as diversas espécies de plantio de milho. Público-Alvo Alunos da Educação de Jovens e Adultos – EJA, da Escola de Ensino Fundamental e Médio Divina Providência. Metodologia  As aulas acontecerão na Escola de Ensino fundamental e Médio Divina Providência, em Xapuri.Será ministrada uma aula introdutória onde os alunos lerão um texto sobre as diversas espécies de plantio de milho, e as melhores palhas para o artesanato. Conhecerão diversos tipos de tintas caseiras que enriquecerá e valorizará a peça artesanal.  Os alunos terão que fazer o trabalho individual, pois não há como compartilhar material, pois o trabalho é demorado e minucioso.  Procurarei desenvolver a técnica do beneficiamento da palha de milho passo-a-passo que é aparar as pontas da palha e hidratação até chegar ao trançado das palhas. Meu objetivo é que os alunos aprendam na íntegra o trançado da palha de milho e consigam produzir pequenas peças artesanais.  Pintura das peças com as tintas produzidas por eles.
  • 19. - 18 -  Exposição das peças na escola. Material Palha de milho, tinta, papel Instrumento Agulhas, pincéis, balde d”água, tesoura Técnica Trançados, pintura livre 3.5. Prática do Plano de Aula No dia 20 de setembro de 2011 foi aplicada a oficina em artes no CEDUP – Centro de Educação Permanente, onde são realizadas as reuniões das acadêmicas. Para facilitar na aplicação da oficina, foi convidada a artesã Maria Augusta, para apoiar na metodologia, pois domina a técnica do trançado da palha de milho. As acadêmicas foram avisadas com antecedência e foram preparadas para a oficina, levaram agulhas para trançar a palha, pois o objeto é feito com as técnicas de trançado. Fizemos um circulo e nos sentamos no chão, para melhor visualizar o trabalho uma das outras e para deixar o ambiente mais socializável. O objetivo da oficina era repassar as técnicas do trançado com a palha de milho, e o objetivo foi alcançado, pois algumas das acadêmicas produziram pequenas peças. A metodologia utilizada foi a de ensino socializado, onde as acadêmicas repassavam ás outras os conhecimentos que já tinham. No início da oficina pensávamos que não seríamos capazes de produzir as peças, pois a técnica era complicada, e a artesã que estava nos auxiliando usava métodos repetitivos, apenas fazia. Esse processo de troca aconteceu entre as acadêmicas do curso de Arte Visual da Universidade Aberta do Brasil-Unb e as artesãs. O contato trouxe outro olhar das acadêmicas sobre o fazer das artesãs. Pois mesmo conhecendo os trabalhos o ato de fazer traz uma nova aprendizagem, além de
  • 20. - 19 - despertar para a construção de outras formas possíveis. Alem da oportunidade de trançar a palha de milho. Figura 6 Oficina de Materiais A acadêmica Márcia Regiane, falou que foi uma experiência única, pois de pequenas tiras de palhas, consegue-se fazer um objeto tão grande, e que de pequenos nós e trançados, obtêm-se uma peça perfeita. – “Foi uma experiência educativa, vou repassar um pouco do que aprendi, aos meus alunos, concluiu ela”. Nesse momento percebo que o meu trabalho já começa a se expandir para ensino da arte por outra colega. A oficina teve vários momentos de aprendizagem, de técnica, de vida para ambas as partes, também nos colocam mais preparadas diante a licenciatura em Artes Visuais, onde nossos alunos têm como mães essas mesmas artesãs e podemos trazer por meio da utilização da palha de milho a associação com outros artistas da historia da artes, ou mesmo produzir novos matérias para o ensino da arte em sala. Figura 7 Oficina de Materiais e Processo
  • 21. - 20 - Figura 8 Processo da Oficina
  • 22. - 21 - Figura 9 Alunos da EJA – PIEA2 Figura 10 Confecção de objetos artesanais Figura 11 Exposição de peças artesanais EJA – PIEA2
  • 23. - 22 - 6. Considerações Finais A abordagem da pesquisa foi sobre a contribuição das artesãs para a comunidade escolar. As dificuldades foram muitas, pois são poucas artesãs que trabalham com o artesanato do milho, e poucas têm disponibilidade de dar entrevistas ou mostrar suas peças artesanais. Mas a dificuldade maior não foi fazer a pesquisa, e sim como colocar no papel todo o conteúdo. Há muitas fontes de pesquisas, na internet, nos livros, jornais e textos científicos, mas peneirar essas informações é difícil no sentido de saber realmente como podemos utilizá-las nesse trabalho. As mulheres artesãs de Xapuri, vão contribuir na escola com a técnica do trançado da palha do milho, despertando nos alunos a coordenação motora, a socialização, e mostrando que a arte pode ultrapassar barreiras, que a comunidade pode contribuir para a aprendizagem dos alunos, pois, com a interdisciplinaridade da arte com outra disciplina fica mais fácil aprender. Esse trabalho propõe a realização de mais pesquisas de materiais em arte para o Estado que sofre com carências de materiais para desenvolver atividades artísticas na escola onde muitas vezes não são aproveitados materiais que o próprio estado produz. Propomos levantar a questão da responsabilidade do estado em valorizar a matéria-prima que a cidade de Xapuri produz, pois há muitas opções de artesanato na cidade, temos: sementes, fibras, palhas e borracha, então o estado em parceria com o SEBRAE, pode fazer o levantamento desses materiais e disponibilizá-los à comunidade estudantil, não somente de Xapuri, mas para o Acre e outros estados. Como a escola é um espaço de ensino-aprendizagem, o aluno pode ser motivado a desenvolver diversas atividades artísticas na sala de aula. Cabe ao professor motivar esses alunos a se apropriarem de diversos materiais que está disponível no meio ambiente, como é o caso do milho. O aluno pode fazer trabalhos artísticos, e o professor pode despertar nele a capacidade de criar e expressar a criatividade, através de atividades que desenvolva a coordenação motora.
  • 24. - 23 - 7. Bibliografias ART POP. Disponível em: <http://www.cnfcp.gov.br/pdf/artesanato e Arte Pop/CNFCP Artesanato Arte Popular Gomes Lima. Pdf>. Acesso em: 20 de setembro 2011 BARBOSA, Ana Mae Tavares Bastos. A imagem no ensino da arte: anos oitenta e novos tempos / Ana Mae Barbosa. São Paulo: Perspectiva, 2008 CANCLINI, Nestor Garcia. Culturas híbridas: estratégias para entrar e sair da modernidade. São Paulo: EDUSP, 1997. p. 17-30, 205-254. LARAIA, Roque de Barros. Cultura: um conceito antropológico. 14ª ed. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2001. ARTESANATO. Disponível em: <Dhttp://www.eba.ufmg.br/alunos/kurtnavigator/arteartesanato/6dejunho.html>. Acesso em 28 de outubro de 2011. DF AGORA. Disponível em < http://www.dfagora.com.br/LerNoticia/95/cooperativa-de-artesas-e-implantada- em-xapuri--no-acre>. Acesso em 28 de outubro de 2011. PESQUISADORAS DO MST. http://pesquisadorasdomst.blogspot.com/. Acesso em 28 de outubro de 2011. SEED NEWS. <http://www.seednews.inf.br/portugues/seed62/milho62.shtm>. Acesso em 28 de outubro de 2011. VASCONCELLOS, Celso dos S. Planejamento: Projeto de Ensino- Aprendizagem e Projeto Político-Pedagógico. São Paulo: Libertad, 1999. VILARINHO, Lúcia Regina Goulart. Didática: Temas Selecionados. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos, 1985.