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Cultura daCultura da
SeringueiraSeringueira
Importância socio-Importância socio-
econômicaeconômica
 Espécie arbórea de crescimento rápido,Espécie arbórea de crescimento rápido,
ciclando e fixando carbono (COciclando e fixando carbono (CO22))
 Sistema perene (mais estável)Sistema perene (mais estável)
 3,5 empregos/ha3,5 empregos/ha
 Importamos US$ 90 milhões de borrachaImportamos US$ 90 milhões de borracha
(Alto suficiência poderia gerar 20000(Alto suficiência poderia gerar 20000
novos empregos e investimentos de US$novos empregos e investimentos de US$
17 bilhões)17 bilhões)
 Não se deteriora a médio prazo, nãoNão se deteriora a médio prazo, não
exigindo condições especiais deexigindo condições especiais de
tratamento pós-colheita (extração),tratamento pós-colheita (extração),
armazenamento e transportearmazenamento e transporte
 Extração do látex durante todo o anoExtração do látex durante todo o ano
BotânicaBotânica
 DicotiledôneaDicotiledônea
 Monoíca/ infl: rácimoMonoíca/ infl: rácimo
 Folhas trifolioladasFolhas trifolioladas
 Fruto é uma cápsula com três sementesFruto é uma cápsula com três sementes
 São arbóreas, excetoSão arbóreas, exceto Hevea camporumHevea camporum
ee H. camargoanaH. camargoana
 Hábito decíduoHábito decíduo
 Polinização cruzadaPolinização cruzada
FenologiaFenologia
 Perde folhas em maio,junho, julhoPerde folhas em maio,junho, julho
 Reenfolha e floresce a partir de agosto,Reenfolha e floresce a partir de agosto,
com máximo de área foliar em novembrocom máximo de área foliar em novembro
 Frutifica novembro/fevereiroFrutifica novembro/fevereiro
 Deiscência dos frutos a partir deDeiscência dos frutos a partir de
fevereirofevereiro
 De março até junho a planta dispõem deDe março até junho a planta dispõem de
poucos drenos e máximo de energiapoucos drenos e máximo de energia
para produzir látexpara produzir látex
Propagação vegetativaPropagação vegetativa
 Produção do hipobioto (cavalo)Produção do hipobioto (cavalo)
 Utilizar sementes de jardins policlonais,Utilizar sementes de jardins policlonais,
pois sementes endogâmicas tem baixopois sementes endogâmicas tem baixo
vigorvigor
 Clone GT-1 é auto estérilClone GT-1 é auto estéril
 Utilizar sementes da periferia de blocosUtilizar sementes da periferia de blocos
monoclonaismonoclonais
 Pode-se identificar a procedênciaPode-se identificar a procedência
materna da semente através domaterna da semente através do
tegumentotegumento
 Coleta das sementes:Coleta das sementes: no chãono chão
- RecalcitranteRecalcitrante
- Máximo de 80% de germinaçãoMáximo de 80% de germinação
- Deiscência explosiva (manter localDeiscência explosiva (manter local
limpo)limpo)
- Coletar dia sim/dia não pois não toleraColetar dia sim/dia não pois não tolera
solsol
Zero dias ao sol (97% de germinação)Zero dias ao sol (97% de germinação)
Um dia ao sol (95% de germinação)Um dia ao sol (95% de germinação)
Dois dias ao sol (68% de germinação)Dois dias ao sol (68% de germinação)
Cinco dias ao sol (0% de germinação)Cinco dias ao sol (0% de germinação)
 Conservação da semente:Conservação da semente:
- Na sombra por 7 diasNa sombra por 7 dias
- Por até 130 dias em sacolas dePor até 130 dias em sacolas de
polietileno micro-perfuradas, misturadaspolietileno micro-perfuradas, misturadas
com serragem envelhecida, a 10% decom serragem envelhecida, a 10% de
umidadeumidade
 Análise de viabilidade da sementeAnálise de viabilidade da semente
- Endosperma branco e leitoso= viávelEndosperma branco e leitoso= viável
- Endosperma amarelado= não viávelEndosperma amarelado= não viável
 Utilizar substrato que faciliteUtilizar substrato que facilite
desenvolvimento da plântula e arranquiodesenvolvimento da plântula e arranquio
(no caso de repicagem).(no caso de repicagem).
 Viveiro deve estar próximo a área deViveiro deve estar próximo a área de
plantio (se possível), com boaplantio (se possível), com boa
disponibilidade de água ( 2 regas diárias)disponibilidade de água ( 2 regas diárias)
e sombreadoe sombreado
 Posicionar corretamente a semente noPosicionar corretamente a semente no
plantioplantio
 Plantio na sementeiraPlantio na sementeira
Tipos de viveirosTipos de viveiros
- Viveiros de porta-enxertos em plantio direto noViveiros de porta-enxertos em plantio direto no
campo.campo.
- Viveiros cujos porta-enxertos desenvolvem-seViveiros cujos porta-enxertos desenvolvem-se
em sacos plásticos (mudas ensacoladas).em sacos plásticos (mudas ensacoladas).
- Viveiro misto, onde os porta-enxertosViveiro misto, onde os porta-enxertos
permaneceram no campo até serempermaneceram no campo até serem
enxertados e, após transplantados para sacosenxertados e, após transplantados para sacos
plásticos.plásticos.
 Viveiro a campoViveiro a campo
 Viveiro em sacolaViveiro em sacola
 Viveiro misto (toco enxertado)Viveiro misto (toco enxertado)
 Transplantio para viveiroTransplantio para viveiro
 Semeadura direto na sacolaSemeadura direto na sacola
 Tratos culturais no viveiro:Tratos culturais no viveiro:
- CapinaCapina
- IrrigaçãoIrrigação
- Desbaste e seleçãoDesbaste e seleção
- NutriçãoNutrição
 Coleta das borbulhas nas plantasColeta das borbulhas nas plantas
matrizes (jardim clonal)matrizes (jardim clonal)
 Instalar o jardim previamente ao plantioInstalar o jardim previamente ao plantio
dos porta enxertosdos porta enxertos
 Espaçamento:Espaçamento:
- 1,0 x 1,0 a 1,5 x 0,51,0 x 1,0 a 1,5 x 0,5
 Mudas utilizadas para formar o jardimMudas utilizadas para formar o jardim
clonal, são produzidas da mesma formaclonal, são produzidas da mesma forma
que as mudas comerciaisque as mudas comerciais
 Vida útil:Vida útil:
-5 anos para retirada de hastes marrons-5 anos para retirada de hastes marrons
-12 anos para retirada de hastes verdes-12 anos para retirada de hastes verdes
 Jardim clonal para retirada de hastesJardim clonal para retirada de hastes
maduras:maduras:
- 1100
ano: uma haste poda drásticaano: uma haste poda drástica
- 2200
ano: duas hastesano: duas hastes
- 3300
ano: 4 hastesano: 4 hastes
 Jardim clonal para retirada de hastesJardim clonal para retirada de hastes
verdes:verdes:
- 1100
ano: uma haste poda mais altaano: uma haste poda mais alta
- 2200
ano em diante: coleta de hastes aano em diante: coleta de hastes a
cada 3 mesescada 3 meses
Obs: realizar adubações, ...Obs: realizar adubações, ...
Tipos de enxertiaTipos de enxertia
 Enxertia é feita por borbulhia em placaEnxertia é feita por borbulhia em placa
com janela abertacom janela aberta
 2 tipos:2 tipos:
 Enxertia verde ( haste clonal de corEnxertia verde ( haste clonal de cor
verde)verde)
 Enxertia marrom (haste clonal de corEnxertia marrom (haste clonal de cor
marrom)marrom)
 Passos:Passos:
-Retirada das hastes-Retirada das hastes
-Irrigação e nutrição com nitrogênio 30 a-Irrigação e nutrição com nitrogênio 30 a
40 dias antes da realização da enxertia,40 dias antes da realização da enxertia,
para porta enxerto soltar cascapara porta enxerto soltar casca
- Realizar a enxertiaRealizar a enxertia
- Amarrio com fita plásticaAmarrio com fita plástica
- Pegamento (20 a 30 D.A.Enx.)Pegamento (20 a 30 D.A.Enx.)
 Enxertia marrom:Enxertia marrom:
- Cavalo apto 10 a 12 meses apósCavalo apto 10 a 12 meses após
repicagem ( 2 cm de diâmetro a 5 cm dorepicagem ( 2 cm de diâmetro a 5 cm do
solo)solo)
- Hastes maduras com gemas dormentesHastes maduras com gemas dormentes
 Enxertia verde:Enxertia verde:
- Cavalo apto 7 a 8 meses apósCavalo apto 7 a 8 meses após
repicagem (1cm de diâmetro a 5 cm dorepicagem (1cm de diâmetro a 5 cm do
solo)solo)
- Vantagem:Vantagem:
Maior aproveitamento de hastesMaior aproveitamento de hastes
Maior pegamentoMaior pegamento
Maior precocidade de produção da mudaMaior precocidade de produção da muda
Permite maior vida útil do jardim clonalPermite maior vida útil do jardim clonal
 EnxertiaEnxertia
Tipos de mudasTipos de mudas
 Muda de raiz nua:Muda de raiz nua:
Enxertada,arrancada com raiz nua,Enxertada,arrancada com raiz nua,
decepada na forma de toco,decepada na forma de toco,
apresentando a gema dormente ouapresentando a gema dormente ou
entumecidaentumecida
 Muda de toco parafinado:Muda de toco parafinado:
-Muda enxertada a campo-Muda enxertada a campo
-Decaptação do porta enxerto a 60 cm-Decaptação do porta enxerto a 60 cm
-Arranquio-Arranquio
-Toalete do sistema radicular-Toalete do sistema radicular
-Toalete do resto da parte aérea, até o-Toalete do resto da parte aérea, até o
nível do ponto de enxertianível do ponto de enxertia
-Tratamento do sistema radicular com ANA-Tratamento do sistema radicular com ANA
-Repouso por 24 hs-Repouso por 24 hs
-Plantio (campo ou sacola)-Plantio (campo ou sacola)
 Mudas em sacolas plásticas:Mudas em sacolas plásticas:
-Mudas plantadas, enxertadas , decepadas-Mudas plantadas, enxertadas , decepadas
na sacolana sacola
-Mudas de toco parafinado transferidas-Mudas de toco parafinado transferidas
para sacolapara sacola
ClonesClones
 Características desejáveis:Características desejáveis:
-Alta produção nas primeiras sangrias-Alta produção nas primeiras sangrias
-Crescimento satisfatório antes e após-Crescimento satisfatório antes e após
entrar em produçãoentrar em produção
-Boa resposta a estimulação-Boa resposta a estimulação
-Boa resposta a baixa intensidade de-Boa resposta a baixa intensidade de
sangriasangria
-Resistência ao mal das folhas-Resistência ao mal das folhas
-Resistência à antracnose-Resistência à antracnose
-Resistência a quebra por vento-Resistência a quebra por vento
-Uniformidade ( uniformidade de látex)-Uniformidade ( uniformidade de látex)
Clones de importânciaClones de importância
comercialcomercial
- RRIM 600 (Rubber Research Institute ofRRIM 600 (Rubber Research Institute of
Malasia) (2Malasia) (200
))
- GT 1 (Goldang Tapen, em Java) (1GT 1 (Goldang Tapen, em Java) (100
))
- PB 235 (Prong Besar, Malásia) (2PB 235 (Prong Besar, Malásia) (200
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- IAN 873 ( Inst. Agron. do Norte) (2IAN 873 ( Inst. Agron. do Norte) (200
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- Fx 3864 (Ford) (2Fx 3864 (Ford) (200
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- IAC 35 (3IAC 35 (300
))
- PB 260 (2PB 260 (200
))
- PB 330 (2PB 330 (200
))
Época de plantio, preparo eÉpoca de plantio, preparo e
correção do solo, coveamentocorreção do solo, coveamento
ou sulcamentoou sulcamento
- Época de plantio: mais favorável no
início da estação das águas.
- Preparo e correção do solo:Preparo e correção do solo: plantioplantio
convencional (aração e gradagem).convencional (aração e gradagem).
Aplicar calcário para elevar V a 50%Aplicar calcário para elevar V a 50%
pH ideal de 4,0 a 5,5 ( tolera pH de 3 apH ideal de 4,0 a 5,5 ( tolera pH de 3 a
6)6)
- Covas de 40x40x40 cm ou em sulcos- Covas de 40x40x40 cm ou em sulcos
 Utilizar quebra ventos para evitarUtilizar quebra ventos para evitar
torção dos ramos (problema paratorção dos ramos (problema para
exploração futura da madeira)exploração futura da madeira)
Espaçamentos, estande eEspaçamentos, estande e
arranjosarranjos
 Espaçamento:Espaçamento: 8 m, entre as linhas de8 m, entre as linhas de
plantio 3,0 m entre as plantas na linha,plantio 3,0 m entre as plantas na linha,
500 a 600 mudas por ha.500 a 600 mudas por ha.
 Estande|:Estande|: + ou - 500 plantas/há+ ou - 500 plantas/há
 Arranjo:Arranjo: fileiras simples ou duplasfileiras simples ou duplas
retângulo ou trianguloretângulo ou triangulo
Tipos de solos eTipos de solos e
conservaçãoconservação
 Solo:Solo: solos com permeabilidade esolos com permeabilidade e
profundidade adequadas (textura ?)profundidade adequadas (textura ?)
 Conservação do solo:Conservação do solo:
- TerraçosTerraços
- Capina na linha e roçar na entre-linhaCapina na linha e roçar na entre-linha
- Capinas alternadasCapinas alternadas
- Plantio em nívelPlantio em nível
- Manter o solo coberto (culturas intercalares,Manter o solo coberto (culturas intercalares,
cobertura com leguminosas,...)cobertura com leguminosas,...)
AdubaçãoAdubação
 Adubação de plantio, por cova:Adubação de plantio, por cova:
30 g de P2O5, 30 g de K2O e 20 a 3030 g de P2O5, 30 g de K2O e 20 a 30
litros de esterco de curral bem curtido,litros de esterco de curral bem curtido,
quando disponível.quando disponível.
Para solos deficientes, acrescentar 5 gPara solos deficientes, acrescentar 5 g
de zinco.de zinco.
Um mês após o plantio, aplicar 30 g de NUm mês após o plantio, aplicar 30 g de N
por planta, em cobertura, repetindo essapor planta, em cobertura, repetindo essa
aplicação mais duas vezes durante oaplicação mais duas vezes durante o
decorrer do 1.° anodecorrer do 1.° ano
 Adubação de formação:Adubação de formação:
80 g/planta de N, 40 a 80 g/planta de80 g/planta de N, 40 a 80 g/planta de
P2O5 e 40 a 80 g/planta de K2O,P2O5 e 40 a 80 g/planta de K2O,
durante o 2° e 3° ano.durante o 2° e 3° ano.
 Adubação deAdubação de exploração:exploração:
- 4° ao 6° ano:- 4° ao 6° ano:
120 g/planta de N, 60 a 120 g/planta de120 g/planta de N, 60 a 120 g/planta de
P2O5 e 60 a 120 g/planta de K2OP2O5 e 60 a 120 g/planta de K2O
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120 g/planta de N, 60 a 100 g/planta de120 g/planta de N, 60 a 100 g/planta de
P2O5 e 60 a 120 g/planta de K2OP2O5 e 60 a 120 g/planta de K2O
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100 g/planta de N, 40 a 80 g/planta de100 g/planta de N, 40 a 80 g/planta de
P2O5 e 60 a 120 g/planta de K2OP2O5 e 60 a 120 g/planta de K2O
- Parcelar as aplicações em duas vezes:Parcelar as aplicações em duas vezes:
Início e fim das águasInício e fim das águas
- Localização do adubo?- Localização do adubo?
Idade N
P resina, mg/dm3
K+ trocável,
cmolc
/dm3
   0 - 12 >12 0 - 1,5 >1,5
           
anos N, kg/ha P2
O5
, kg/ha K2
O, kg/ha
2 - 3 40 40 20 40 20
4 - 6 60 60 30 60 30
7 - 15 60 50 30 60 30
>16 50 40 20 50 30
PlantioPlantio
 Período das águasPeríodo das águas
 Mudas de raiz nua:Mudas de raiz nua:
Evitar formação de bolsões de arEvitar formação de bolsões de ar
Cuidado com o enxertoCuidado com o enxerto
 Mudas em sacolas:Mudas em sacolas:
Cuidado para não quebrar o torrãoCuidado para não quebrar o torrão
Tratos culturaisTratos culturais
 Na formação:Na formação: controlarcontrolar plantas daninhasplantas daninhas
com herbicidas específicos ou capinascom herbicidas específicos ou capinas
manuais;manuais; desbrotardesbrotar ladrões do cavalo;ladrões do cavalo;
debrotar o enxerto até 2mdebrotar o enxerto até 2m
 Adulto:Adulto: controle do mato com capinas oucontrole do mato com capinas ou
herbicidas nas fileiras. Roçar asherbicidas nas fileiras. Roçar as
entrelinhas.entrelinhas.
 Trabalhar para melhorar o soloTrabalhar para melhorar o solo (manejo)(manejo)
Formas alternativas deFormas alternativas de
utilizaçãoutilização
 MadeiraMadeira
 1m1m33
/árvore/árvore
 Problemas com pragas, fungos devidoProblemas com pragas, fungos devido
ausência de cerne e alto teor deausência de cerne e alto teor de
açúcares e amidoaçúcares e amido
 Produção de óleo de sementesProdução de óleo de sementes
- Óleo é muito viscoso para biodieselÓleo é muito viscoso para biodiesel
- Bom pra selar superfícies (rápidaBom pra selar superfícies (rápida
secagem)secagem)
- 43% de óleo43% de óleo
- Para extração é preciso separar cascaPara extração é preciso separar casca
(35%) e endosperma (40%)(35%) e endosperma (40%)
- Rendimento: 73 a 420 Kg/ha/anoRendimento: 73 a 420 Kg/ha/ano
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- Subproduto da extração do óleoSubproduto da extração do óleo
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nitrogenadonitrogenado
 Flora apícolaFlora apícola
 Produção máxima de néctar se dáProdução máxima de néctar se dá
no re-enfolhamentono re-enfolhamento
 20 colméias/ha20 colméias/ha
PragasPragas
 MandarováMandarová
-Controle com Dipel (-Controle com Dipel (Bacillus thuringiensisBacillus thuringiensis))
 FormigaFormiga
 Mosca branca, cochonilhas,Mosca branca, cochonilhas,
coleobrocas, ácaros e percevejos-de-coleobrocas, ácaros e percevejos-de-
renda.renda.
 CupimCupim
DoençasDoenças
 MAL-DAS-FOLHASMAL-DAS-FOLHAS
Doença causada pelo fungoDoença causada pelo fungo MicrocylusMicrocylus
ulei,ulei, é o principal fator limitante àé o principal fator limitante à
expansão da heiveicultura no Brasil,expansão da heiveicultura no Brasil,
notadamente na região Norte do país. Onotadamente na região Norte do país. O
dano maior é a queda prematura dedano maior é a queda prematura de
folhas, podendo levar as plantas à morte.folhas, podendo levar as plantas à morte.
 Controle:Controle:
-Plantio em "área de escape"-Plantio em "área de escape"
-Clones resistentes ou tolerantes-Clones resistentes ou tolerantes
-Enxertia de copa-Enxertia de copa
-Controle químico:(Bayleton e cycosin-Controle químico:(Bayleton e cycosin
(400g/ha)(400g/ha)
Em viveiros e jardins clonais asEm viveiros e jardins clonais as
pulverizações devem ser semanalmentepulverizações devem ser semanalmente
no período chuvoso e quinzenalmenteno período chuvoso e quinzenalmente
no período seco. No plantio definitivono período seco. No plantio definitivo
fazer seis pulverizações durante ofazer seis pulverizações durante o
período de reenfolhamentoperíodo de reenfolhamento
 MANCHA AREOLADAMANCHA AREOLADA
Cansada pelo fungoCansada pelo fungo ThanatephorusThanatephorus
cucumeriscucumeris. Seu controle pode ser feito. Seu controle pode ser feito
com pulverizações semanais à base decom pulverizações semanais à base de
cobre de 0,15% p.a., e com Triadimefon,cobre de 0,15% p.a., e com Triadimefon,
a 0,3g de p.a./litro.a 0,3g de p.a./litro.
 DOENÇAS CAUSADAS PELO FUNGODOENÇAS CAUSADAS PELO FUNGO
PhytophthoraPhytophthora sppspp
--Requeima, queda anormal das folhas,Requeima, queda anormal das folhas,
podridão dos frutos, cancro estriado dopodridão dos frutos, cancro estriado do
painel e cancro do tronco.painel e cancro do tronco.
-Acredita-se que seja disseminado pela-Acredita-se que seja disseminado pela
chuva, penetrando nas plantas pelaschuva, penetrando nas plantas pelas
lesões provocadas pelo painel ou porlesões provocadas pelo painel ou por
outros ferimentos que existam no tronco.outros ferimentos que existam no tronco.
-O controle é feito preventivamente, através-O controle é feito preventivamente, através
de práticas culturais pincelamento oude práticas culturais pincelamento ou
pulverização com fungicidas eficientes nospulverização com fungicidas eficientes nos
períodos favoráveis à disseminação doperíodos favoráveis à disseminação do
patógeno e à infecção.patógeno e à infecção.
-Recomendam-se: Ridomil-Mancozeb de-Recomendam-se: Ridomil-Mancozeb de
0,38% p.a., Aliette (Fozetyl) 0,5% p.a.,0,38% p.a., Aliette (Fozetyl) 0,5% p.a.,
dentre outros.dentre outros.
-Instalar aparatos para desviar a chuva do-Instalar aparatos para desviar a chuva do
painel.painel.
-Selecionar clones resistentes-Selecionar clones resistentes
-Realizar cirurgias para retirada de porções-Realizar cirurgias para retirada de porções
afetadas da planta.afetadas da planta.
 ANTRACNOSEANTRACNOSE
(Colletotrichum gloeosporioides)(Colletotrichum gloeosporioides)
--Manifesta-se em folhas imaturas, ramos,Manifesta-se em folhas imaturas, ramos,
frutos e no painel.frutos e no painel.
-No painel, seu controle é feito com uso do-No painel, seu controle é feito com uso do
fungicida Daconil 0,25 p.a, Cerconil 0,35fungicida Daconil 0,25 p.a, Cerconil 0,35
p.a. .p.a. .
-Ao se reiniciar a sangria, aplicá-la a 2cm-Ao se reiniciar a sangria, aplicá-la a 2cm
abaixo da região lesionada comabaixo da região lesionada com
tratamentos preventivos a cada 7 ou 15tratamentos preventivos a cada 7 ou 15
dias conforme as condições climáticasdias conforme as condições climáticas
Colheita (sangria)Colheita (sangria)
 Planta com 45cm de circunferência aPlanta com 45cm de circunferência a
1,50 cm do solo.1,50 cm do solo.
 1 sangria a cada 4 dias1 sangria a cada 4 dias
 Tipos de painelTipos de painel
 Aplicação de etheponAplicação de ethepon
 Produção de látex 30-35 anosProdução de látex 30-35 anos
Atividade em sala.
1 – Quais os tipos de adubação na seringueira?
2  -    Quais  os  tratos  culturais    realizados   
durante o plantio da seringueira?
Cultura  da  seringueira:  Produção,  importância 
socioeconômica,  botânica,  fenologia,  propagação 
vegetativa. 
Cultura da seringueira: Tipos de viveiro, tratos culturais, 
tipos de enxertia, tipos de mudas, clones.
Cultura  da  seringueira:  Época  de  plantio,  preparo  e 
correção  do  solo,  coveamento  ou  sulcamento, 
espaçamentos, estande e arranjos.
Cultura  da  seringueira:  Tipos  de  solos  e  conservação, 
adubação, plantio, tratos culturais, formas alternativas de 
utilização, pragas, doenças, colheita. 
ESTUDO DIRIGIDO
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Cultura da seringueira

  • 2.
  • 3.
  • 4.
  • 5.
  • 6.
  • 7.
  • 8. Importância socio-Importância socio- econômicaeconômica  Espécie arbórea de crescimento rápido,Espécie arbórea de crescimento rápido, ciclando e fixando carbono (COciclando e fixando carbono (CO22))  Sistema perene (mais estável)Sistema perene (mais estável)  3,5 empregos/ha3,5 empregos/ha  Importamos US$ 90 milhões de borrachaImportamos US$ 90 milhões de borracha (Alto suficiência poderia gerar 20000(Alto suficiência poderia gerar 20000 novos empregos e investimentos de US$novos empregos e investimentos de US$ 17 bilhões)17 bilhões)
  • 9.  Não se deteriora a médio prazo, nãoNão se deteriora a médio prazo, não exigindo condições especiais deexigindo condições especiais de tratamento pós-colheita (extração),tratamento pós-colheita (extração), armazenamento e transportearmazenamento e transporte  Extração do látex durante todo o anoExtração do látex durante todo o ano
  • 10. BotânicaBotânica  DicotiledôneaDicotiledônea  Monoíca/ infl: rácimoMonoíca/ infl: rácimo  Folhas trifolioladasFolhas trifolioladas  Fruto é uma cápsula com três sementesFruto é uma cápsula com três sementes  São arbóreas, excetoSão arbóreas, exceto Hevea camporumHevea camporum ee H. camargoanaH. camargoana  Hábito decíduoHábito decíduo  Polinização cruzadaPolinização cruzada
  • 11.
  • 12.
  • 13. FenologiaFenologia  Perde folhas em maio,junho, julhoPerde folhas em maio,junho, julho  Reenfolha e floresce a partir de agosto,Reenfolha e floresce a partir de agosto, com máximo de área foliar em novembrocom máximo de área foliar em novembro  Frutifica novembro/fevereiroFrutifica novembro/fevereiro  Deiscência dos frutos a partir deDeiscência dos frutos a partir de fevereirofevereiro  De março até junho a planta dispõem deDe março até junho a planta dispõem de poucos drenos e máximo de energiapoucos drenos e máximo de energia para produzir látexpara produzir látex
  • 14.
  • 15. Propagação vegetativaPropagação vegetativa  Produção do hipobioto (cavalo)Produção do hipobioto (cavalo)
  • 16.  Utilizar sementes de jardins policlonais,Utilizar sementes de jardins policlonais, pois sementes endogâmicas tem baixopois sementes endogâmicas tem baixo vigorvigor  Clone GT-1 é auto estérilClone GT-1 é auto estéril  Utilizar sementes da periferia de blocosUtilizar sementes da periferia de blocos monoclonaismonoclonais  Pode-se identificar a procedênciaPode-se identificar a procedência materna da semente através domaterna da semente através do tegumentotegumento
  • 17.  Coleta das sementes:Coleta das sementes: no chãono chão - RecalcitranteRecalcitrante - Máximo de 80% de germinaçãoMáximo de 80% de germinação - Deiscência explosiva (manter localDeiscência explosiva (manter local limpo)limpo) - Coletar dia sim/dia não pois não toleraColetar dia sim/dia não pois não tolera solsol Zero dias ao sol (97% de germinação)Zero dias ao sol (97% de germinação) Um dia ao sol (95% de germinação)Um dia ao sol (95% de germinação) Dois dias ao sol (68% de germinação)Dois dias ao sol (68% de germinação) Cinco dias ao sol (0% de germinação)Cinco dias ao sol (0% de germinação)
  • 18.  Conservação da semente:Conservação da semente: - Na sombra por 7 diasNa sombra por 7 dias - Por até 130 dias em sacolas dePor até 130 dias em sacolas de polietileno micro-perfuradas, misturadaspolietileno micro-perfuradas, misturadas com serragem envelhecida, a 10% decom serragem envelhecida, a 10% de umidadeumidade  Análise de viabilidade da sementeAnálise de viabilidade da semente - Endosperma branco e leitoso= viávelEndosperma branco e leitoso= viável - Endosperma amarelado= não viávelEndosperma amarelado= não viável
  • 19.  Utilizar substrato que faciliteUtilizar substrato que facilite desenvolvimento da plântula e arranquiodesenvolvimento da plântula e arranquio (no caso de repicagem).(no caso de repicagem).  Viveiro deve estar próximo a área deViveiro deve estar próximo a área de plantio (se possível), com boaplantio (se possível), com boa disponibilidade de água ( 2 regas diárias)disponibilidade de água ( 2 regas diárias) e sombreadoe sombreado  Posicionar corretamente a semente noPosicionar corretamente a semente no plantioplantio
  • 20.
  • 21.  Plantio na sementeiraPlantio na sementeira
  • 22. Tipos de viveirosTipos de viveiros - Viveiros de porta-enxertos em plantio direto noViveiros de porta-enxertos em plantio direto no campo.campo. - Viveiros cujos porta-enxertos desenvolvem-seViveiros cujos porta-enxertos desenvolvem-se em sacos plásticos (mudas ensacoladas).em sacos plásticos (mudas ensacoladas). - Viveiro misto, onde os porta-enxertosViveiro misto, onde os porta-enxertos permaneceram no campo até serempermaneceram no campo até serem enxertados e, após transplantados para sacosenxertados e, após transplantados para sacos plásticos.plásticos.
  • 23.  Viveiro a campoViveiro a campo
  • 24.  Viveiro em sacolaViveiro em sacola
  • 25.  Viveiro misto (toco enxertado)Viveiro misto (toco enxertado)
  • 26.
  • 27.  Transplantio para viveiroTransplantio para viveiro
  • 28.
  • 29.
  • 30.
  • 31.
  • 32.  Semeadura direto na sacolaSemeadura direto na sacola
  • 33.  Tratos culturais no viveiro:Tratos culturais no viveiro: - CapinaCapina - IrrigaçãoIrrigação - Desbaste e seleçãoDesbaste e seleção - NutriçãoNutrição
  • 34.  Coleta das borbulhas nas plantasColeta das borbulhas nas plantas matrizes (jardim clonal)matrizes (jardim clonal)
  • 35.  Instalar o jardim previamente ao plantioInstalar o jardim previamente ao plantio dos porta enxertosdos porta enxertos  Espaçamento:Espaçamento: - 1,0 x 1,0 a 1,5 x 0,51,0 x 1,0 a 1,5 x 0,5  Mudas utilizadas para formar o jardimMudas utilizadas para formar o jardim clonal, são produzidas da mesma formaclonal, são produzidas da mesma forma que as mudas comerciaisque as mudas comerciais  Vida útil:Vida útil: -5 anos para retirada de hastes marrons-5 anos para retirada de hastes marrons -12 anos para retirada de hastes verdes-12 anos para retirada de hastes verdes
  • 36.  Jardim clonal para retirada de hastesJardim clonal para retirada de hastes maduras:maduras: - 1100 ano: uma haste poda drásticaano: uma haste poda drástica - 2200 ano: duas hastesano: duas hastes - 3300 ano: 4 hastesano: 4 hastes
  • 37.
  • 38.  Jardim clonal para retirada de hastesJardim clonal para retirada de hastes verdes:verdes: - 1100 ano: uma haste poda mais altaano: uma haste poda mais alta - 2200 ano em diante: coleta de hastes aano em diante: coleta de hastes a cada 3 mesescada 3 meses Obs: realizar adubações, ...Obs: realizar adubações, ...
  • 39.
  • 40. Tipos de enxertiaTipos de enxertia  Enxertia é feita por borbulhia em placaEnxertia é feita por borbulhia em placa com janela abertacom janela aberta  2 tipos:2 tipos:  Enxertia verde ( haste clonal de corEnxertia verde ( haste clonal de cor verde)verde)  Enxertia marrom (haste clonal de corEnxertia marrom (haste clonal de cor marrom)marrom)
  • 41.  Passos:Passos: -Retirada das hastes-Retirada das hastes -Irrigação e nutrição com nitrogênio 30 a-Irrigação e nutrição com nitrogênio 30 a 40 dias antes da realização da enxertia,40 dias antes da realização da enxertia, para porta enxerto soltar cascapara porta enxerto soltar casca - Realizar a enxertiaRealizar a enxertia - Amarrio com fita plásticaAmarrio com fita plástica - Pegamento (20 a 30 D.A.Enx.)Pegamento (20 a 30 D.A.Enx.)
  • 42.  Enxertia marrom:Enxertia marrom: - Cavalo apto 10 a 12 meses apósCavalo apto 10 a 12 meses após repicagem ( 2 cm de diâmetro a 5 cm dorepicagem ( 2 cm de diâmetro a 5 cm do solo)solo) - Hastes maduras com gemas dormentesHastes maduras com gemas dormentes
  • 43.  Enxertia verde:Enxertia verde: - Cavalo apto 7 a 8 meses apósCavalo apto 7 a 8 meses após repicagem (1cm de diâmetro a 5 cm dorepicagem (1cm de diâmetro a 5 cm do solo)solo) - Vantagem:Vantagem: Maior aproveitamento de hastesMaior aproveitamento de hastes Maior pegamentoMaior pegamento Maior precocidade de produção da mudaMaior precocidade de produção da muda Permite maior vida útil do jardim clonalPermite maior vida útil do jardim clonal
  • 45.
  • 46.
  • 47.
  • 48.
  • 49.
  • 50. Tipos de mudasTipos de mudas  Muda de raiz nua:Muda de raiz nua: Enxertada,arrancada com raiz nua,Enxertada,arrancada com raiz nua, decepada na forma de toco,decepada na forma de toco, apresentando a gema dormente ouapresentando a gema dormente ou entumecidaentumecida
  • 51.  Muda de toco parafinado:Muda de toco parafinado: -Muda enxertada a campo-Muda enxertada a campo -Decaptação do porta enxerto a 60 cm-Decaptação do porta enxerto a 60 cm -Arranquio-Arranquio -Toalete do sistema radicular-Toalete do sistema radicular -Toalete do resto da parte aérea, até o-Toalete do resto da parte aérea, até o nível do ponto de enxertianível do ponto de enxertia -Tratamento do sistema radicular com ANA-Tratamento do sistema radicular com ANA -Repouso por 24 hs-Repouso por 24 hs -Plantio (campo ou sacola)-Plantio (campo ou sacola)
  • 52.  Mudas em sacolas plásticas:Mudas em sacolas plásticas: -Mudas plantadas, enxertadas , decepadas-Mudas plantadas, enxertadas , decepadas na sacolana sacola -Mudas de toco parafinado transferidas-Mudas de toco parafinado transferidas para sacolapara sacola
  • 53.
  • 54.
  • 55.
  • 56. ClonesClones  Características desejáveis:Características desejáveis: -Alta produção nas primeiras sangrias-Alta produção nas primeiras sangrias -Crescimento satisfatório antes e após-Crescimento satisfatório antes e após entrar em produçãoentrar em produção -Boa resposta a estimulação-Boa resposta a estimulação -Boa resposta a baixa intensidade de-Boa resposta a baixa intensidade de sangriasangria
  • 57. -Resistência ao mal das folhas-Resistência ao mal das folhas -Resistência à antracnose-Resistência à antracnose -Resistência a quebra por vento-Resistência a quebra por vento -Uniformidade ( uniformidade de látex)-Uniformidade ( uniformidade de látex)
  • 58. Clones de importânciaClones de importância comercialcomercial - RRIM 600 (Rubber Research Institute ofRRIM 600 (Rubber Research Institute of Malasia) (2Malasia) (200 )) - GT 1 (Goldang Tapen, em Java) (1GT 1 (Goldang Tapen, em Java) (100 )) - PB 235 (Prong Besar, Malásia) (2PB 235 (Prong Besar, Malásia) (200 )) - IAN 873 ( Inst. Agron. do Norte) (2IAN 873 ( Inst. Agron. do Norte) (200 )) - Fx 3864 (Ford) (2Fx 3864 (Ford) (200 )) - IAC 35 (3IAC 35 (300 )) - PB 260 (2PB 260 (200 )) - PB 330 (2PB 330 (200 ))
  • 59.
  • 60. Época de plantio, preparo eÉpoca de plantio, preparo e correção do solo, coveamentocorreção do solo, coveamento ou sulcamentoou sulcamento - Época de plantio: mais favorável no início da estação das águas. - Preparo e correção do solo:Preparo e correção do solo: plantioplantio convencional (aração e gradagem).convencional (aração e gradagem). Aplicar calcário para elevar V a 50%Aplicar calcário para elevar V a 50% pH ideal de 4,0 a 5,5 ( tolera pH de 3 apH ideal de 4,0 a 5,5 ( tolera pH de 3 a 6)6) - Covas de 40x40x40 cm ou em sulcos- Covas de 40x40x40 cm ou em sulcos
  • 61.  Utilizar quebra ventos para evitarUtilizar quebra ventos para evitar torção dos ramos (problema paratorção dos ramos (problema para exploração futura da madeira)exploração futura da madeira)
  • 62. Espaçamentos, estande eEspaçamentos, estande e arranjosarranjos  Espaçamento:Espaçamento: 8 m, entre as linhas de8 m, entre as linhas de plantio 3,0 m entre as plantas na linha,plantio 3,0 m entre as plantas na linha, 500 a 600 mudas por ha.500 a 600 mudas por ha.  Estande|:Estande|: + ou - 500 plantas/há+ ou - 500 plantas/há  Arranjo:Arranjo: fileiras simples ou duplasfileiras simples ou duplas retângulo ou trianguloretângulo ou triangulo
  • 63. Tipos de solos eTipos de solos e conservaçãoconservação  Solo:Solo: solos com permeabilidade esolos com permeabilidade e profundidade adequadas (textura ?)profundidade adequadas (textura ?)  Conservação do solo:Conservação do solo: - TerraçosTerraços - Capina na linha e roçar na entre-linhaCapina na linha e roçar na entre-linha - Capinas alternadasCapinas alternadas - Plantio em nívelPlantio em nível - Manter o solo coberto (culturas intercalares,Manter o solo coberto (culturas intercalares, cobertura com leguminosas,...)cobertura com leguminosas,...)
  • 64.
  • 65. AdubaçãoAdubação  Adubação de plantio, por cova:Adubação de plantio, por cova: 30 g de P2O5, 30 g de K2O e 20 a 3030 g de P2O5, 30 g de K2O e 20 a 30 litros de esterco de curral bem curtido,litros de esterco de curral bem curtido, quando disponível.quando disponível. Para solos deficientes, acrescentar 5 gPara solos deficientes, acrescentar 5 g de zinco.de zinco. Um mês após o plantio, aplicar 30 g de NUm mês após o plantio, aplicar 30 g de N por planta, em cobertura, repetindo essapor planta, em cobertura, repetindo essa aplicação mais duas vezes durante oaplicação mais duas vezes durante o decorrer do 1.° anodecorrer do 1.° ano
  • 66.  Adubação de formação:Adubação de formação: 80 g/planta de N, 40 a 80 g/planta de80 g/planta de N, 40 a 80 g/planta de P2O5 e 40 a 80 g/planta de K2O,P2O5 e 40 a 80 g/planta de K2O, durante o 2° e 3° ano.durante o 2° e 3° ano.  Adubação deAdubação de exploração:exploração: - 4° ao 6° ano:- 4° ao 6° ano: 120 g/planta de N, 60 a 120 g/planta de120 g/planta de N, 60 a 120 g/planta de P2O5 e 60 a 120 g/planta de K2OP2O5 e 60 a 120 g/planta de K2O
  • 67. - 7° ao 15° ano:- 7° ao 15° ano: 120 g/planta de N, 60 a 100 g/planta de120 g/planta de N, 60 a 100 g/planta de P2O5 e 60 a 120 g/planta de K2OP2O5 e 60 a 120 g/planta de K2O - 16° ao 25° ano:16° ao 25° ano: 100 g/planta de N, 40 a 80 g/planta de100 g/planta de N, 40 a 80 g/planta de P2O5 e 60 a 120 g/planta de K2OP2O5 e 60 a 120 g/planta de K2O - Parcelar as aplicações em duas vezes:Parcelar as aplicações em duas vezes: Início e fim das águasInício e fim das águas - Localização do adubo?- Localização do adubo?
  • 68. Idade N P resina, mg/dm3 K+ trocável, cmolc /dm3    0 - 12 >12 0 - 1,5 >1,5             anos N, kg/ha P2 O5 , kg/ha K2 O, kg/ha 2 - 3 40 40 20 40 20 4 - 6 60 60 30 60 30 7 - 15 60 50 30 60 30 >16 50 40 20 50 30
  • 69. PlantioPlantio  Período das águasPeríodo das águas  Mudas de raiz nua:Mudas de raiz nua: Evitar formação de bolsões de arEvitar formação de bolsões de ar Cuidado com o enxertoCuidado com o enxerto  Mudas em sacolas:Mudas em sacolas: Cuidado para não quebrar o torrãoCuidado para não quebrar o torrão
  • 70. Tratos culturaisTratos culturais  Na formação:Na formação: controlarcontrolar plantas daninhasplantas daninhas com herbicidas específicos ou capinascom herbicidas específicos ou capinas manuais;manuais; desbrotardesbrotar ladrões do cavalo;ladrões do cavalo; debrotar o enxerto até 2mdebrotar o enxerto até 2m  Adulto:Adulto: controle do mato com capinas oucontrole do mato com capinas ou herbicidas nas fileiras. Roçar asherbicidas nas fileiras. Roçar as entrelinhas.entrelinhas.  Trabalhar para melhorar o soloTrabalhar para melhorar o solo (manejo)(manejo)
  • 71. Formas alternativas deFormas alternativas de utilizaçãoutilização  MadeiraMadeira
  • 72.  1m1m33 /árvore/árvore  Problemas com pragas, fungos devidoProblemas com pragas, fungos devido ausência de cerne e alto teor deausência de cerne e alto teor de açúcares e amidoaçúcares e amido
  • 73.  Produção de óleo de sementesProdução de óleo de sementes
  • 74. - Óleo é muito viscoso para biodieselÓleo é muito viscoso para biodiesel - Bom pra selar superfícies (rápidaBom pra selar superfícies (rápida secagem)secagem) - 43% de óleo43% de óleo - Para extração é preciso separar cascaPara extração é preciso separar casca (35%) e endosperma (40%)(35%) e endosperma (40%) - Rendimento: 73 a 420 Kg/ha/anoRendimento: 73 a 420 Kg/ha/ano - (150Kg/ha/ano)(150Kg/ha/ano)
  • 75.  TortaTorta - Subproduto da extração do óleoSubproduto da extração do óleo - Pode ser utilizada como aduboPode ser utilizada como adubo nitrogenadonitrogenado
  • 77.  Produção máxima de néctar se dáProdução máxima de néctar se dá no re-enfolhamentono re-enfolhamento  20 colméias/ha20 colméias/ha
  • 78. PragasPragas  MandarováMandarová -Controle com Dipel (-Controle com Dipel (Bacillus thuringiensisBacillus thuringiensis))  FormigaFormiga  Mosca branca, cochonilhas,Mosca branca, cochonilhas, coleobrocas, ácaros e percevejos-de-coleobrocas, ácaros e percevejos-de- renda.renda.  CupimCupim
  • 79. DoençasDoenças  MAL-DAS-FOLHASMAL-DAS-FOLHAS Doença causada pelo fungoDoença causada pelo fungo MicrocylusMicrocylus ulei,ulei, é o principal fator limitante àé o principal fator limitante à expansão da heiveicultura no Brasil,expansão da heiveicultura no Brasil, notadamente na região Norte do país. Onotadamente na região Norte do país. O dano maior é a queda prematura dedano maior é a queda prematura de folhas, podendo levar as plantas à morte.folhas, podendo levar as plantas à morte.
  • 80.  Controle:Controle: -Plantio em "área de escape"-Plantio em "área de escape" -Clones resistentes ou tolerantes-Clones resistentes ou tolerantes -Enxertia de copa-Enxertia de copa -Controle químico:(Bayleton e cycosin-Controle químico:(Bayleton e cycosin (400g/ha)(400g/ha) Em viveiros e jardins clonais asEm viveiros e jardins clonais as pulverizações devem ser semanalmentepulverizações devem ser semanalmente no período chuvoso e quinzenalmenteno período chuvoso e quinzenalmente no período seco. No plantio definitivono período seco. No plantio definitivo fazer seis pulverizações durante ofazer seis pulverizações durante o período de reenfolhamentoperíodo de reenfolhamento
  • 81.  MANCHA AREOLADAMANCHA AREOLADA Cansada pelo fungoCansada pelo fungo ThanatephorusThanatephorus cucumeriscucumeris. Seu controle pode ser feito. Seu controle pode ser feito com pulverizações semanais à base decom pulverizações semanais à base de cobre de 0,15% p.a., e com Triadimefon,cobre de 0,15% p.a., e com Triadimefon, a 0,3g de p.a./litro.a 0,3g de p.a./litro.
  • 82.  DOENÇAS CAUSADAS PELO FUNGODOENÇAS CAUSADAS PELO FUNGO PhytophthoraPhytophthora sppspp --Requeima, queda anormal das folhas,Requeima, queda anormal das folhas, podridão dos frutos, cancro estriado dopodridão dos frutos, cancro estriado do painel e cancro do tronco.painel e cancro do tronco. -Acredita-se que seja disseminado pela-Acredita-se que seja disseminado pela chuva, penetrando nas plantas pelaschuva, penetrando nas plantas pelas lesões provocadas pelo painel ou porlesões provocadas pelo painel ou por outros ferimentos que existam no tronco.outros ferimentos que existam no tronco.
  • 83. -O controle é feito preventivamente, através-O controle é feito preventivamente, através de práticas culturais pincelamento oude práticas culturais pincelamento ou pulverização com fungicidas eficientes nospulverização com fungicidas eficientes nos períodos favoráveis à disseminação doperíodos favoráveis à disseminação do patógeno e à infecção.patógeno e à infecção. -Recomendam-se: Ridomil-Mancozeb de-Recomendam-se: Ridomil-Mancozeb de 0,38% p.a., Aliette (Fozetyl) 0,5% p.a.,0,38% p.a., Aliette (Fozetyl) 0,5% p.a., dentre outros.dentre outros. -Instalar aparatos para desviar a chuva do-Instalar aparatos para desviar a chuva do painel.painel. -Selecionar clones resistentes-Selecionar clones resistentes -Realizar cirurgias para retirada de porções-Realizar cirurgias para retirada de porções afetadas da planta.afetadas da planta.
  • 84.  ANTRACNOSEANTRACNOSE (Colletotrichum gloeosporioides)(Colletotrichum gloeosporioides) --Manifesta-se em folhas imaturas, ramos,Manifesta-se em folhas imaturas, ramos, frutos e no painel.frutos e no painel. -No painel, seu controle é feito com uso do-No painel, seu controle é feito com uso do fungicida Daconil 0,25 p.a, Cerconil 0,35fungicida Daconil 0,25 p.a, Cerconil 0,35 p.a. .p.a. . -Ao se reiniciar a sangria, aplicá-la a 2cm-Ao se reiniciar a sangria, aplicá-la a 2cm abaixo da região lesionada comabaixo da região lesionada com tratamentos preventivos a cada 7 ou 15tratamentos preventivos a cada 7 ou 15 dias conforme as condições climáticasdias conforme as condições climáticas
  • 85. Colheita (sangria)Colheita (sangria)  Planta com 45cm de circunferência aPlanta com 45cm de circunferência a 1,50 cm do solo.1,50 cm do solo.  1 sangria a cada 4 dias1 sangria a cada 4 dias  Tipos de painelTipos de painel  Aplicação de etheponAplicação de ethepon  Produção de látex 30-35 anosProdução de látex 30-35 anos
  • 86. Atividade em sala. 1 – Quais os tipos de adubação na seringueira? 2  -    Quais  os  tratos  culturais    realizados    durante o plantio da seringueira?
  • 87. Cultura  da  seringueira:  Produção,  importância  socioeconômica,  botânica,  fenologia,  propagação  vegetativa.  Cultura da seringueira: Tipos de viveiro, tratos culturais,  tipos de enxertia, tipos de mudas, clones. Cultura  da  seringueira:  Época  de  plantio,  preparo  e  correção  do  solo,  coveamento  ou  sulcamento,  espaçamentos, estande e arranjos. Cultura  da  seringueira:  Tipos  de  solos  e  conservação,  adubação, plantio, tratos culturais, formas alternativas de  utilização, pragas, doenças, colheita.  ESTUDO DIRIGIDO