2. Índice
Biografia:
- Na juventude
Al-Qaeda
Repercussão
Atentados
Busca
Morte
Testamento
3. Biografia
●
Osama bin Mohammed bin Awad bin Laden foi um
dos membros sauditas da próspera família bin
Laden, além de líder e fundador da Al-Qaeda,
organização terrorista famosa pelos ataques de 11
de Setembro nos Estados Unidos e numerosos
outros contra alvos civis e militares.
4. Na juventudee inexperiente, entrou em contacto com grupos
Em 1973, ainda jovem
●
islamitas. Após a invasão soviética do Afeganistão em 1979, viajou para
este país para participar do esforço jihadista no Afeganistão,
financiando e organizando grupos de árabes e acampamentos de milícias
armadas no combate aos invasores soviéticos. Existem controvérsias
quanto à ligação dos estadunidenses com Bin Laden nesse confronto.
Contudo, em entrevista em 2001, exibida no documentário Fahrenheit
9/11, de Michael Moore, o príncipe Bandar Bin Sultan, embaixador
saudita nos EUA na época, afirmou ter conhecido Osama Bin Laden na
década de 80, durante o citado conflito, quando o líder guerrilheiro veio
lhe agradecer por toda a ajuda que a Arábia e os EUA estavam dando
contra os soviéticos.
5. ●
Posteriormente estabeleceu-se como importante investidor no
Sudão, onde iniciou, em paralelo às suas actividades
empresariais, a organização que mais tarde viria a se denominar
Ali Qaeda ("A Base"), originalmente destinada a combater a
família real saudita. Bin Laden detestava os modos
ocidentalizados, perdulários, corruptos e "pouco islâmicos" da
família real. Tinha como objectivo alijá-la do poder e implantar
no país a semente do que sempre sonhou - o novo califado
islâmico. A família real, por ironia do destino, possuía grande
consideração para com a família de Bin Laden.
●
6. Bandeira de Al-Qaeda
Al-Qaeda
● Al-Qaeda é uma organização fundamentalista islâmica internacional,
constituída por células colaborativas e independentes que visariam,
supostamente, reduzir a influência não-islâmica sobre assuntos islâmicos.
● São atribuídos à Al-Qaeda diversos atentados a alvos civis ou militares na
África, no Oriente Médio e na América do Norte, nomeadamente os ataques
de 11 de Setembro de 2001, em Nova Iorque e em Washington, aos quais o
governo norte-americano respondeu lançando a Guerra ao Terror.
●
7. Repercussão
●
No Sudão, em contacto com outros grupos islâmicos,
nomeadamente os de origem egípcia, foi gradualmente
influenciado a ampliar o leque dos seus inimigos, passando
a considerar também o combate ao xiitas, judeus e
ocidentais de uma forma em geral. Nesta mesma época
passou igualmente a considerar o terrorismo como
alternativa de acção válida, financiando, de forma
inicialmente discreta, algumas acções na Argélia e no
Egipto.
8. ● Em 1995, após um atentado mal sucedido contra a vida do
então presidente do Egipto, Hosni Mubarak, o governo do
Sudão, sob pressão dos países árabes, expulsou-o do país,
não sem antes apropriar-se do seu património,
delapidando as suas empresas e fazendas. Bin Laden foi
então para o Afeganistão, quebrado, com as esposas e um
grupo reduzido de seguidores fiéis.
●
9. ● No Afeganistão, sem as condições financeiras de outrora, passou a
dedicar-se integralmente à causa islâmica, reconstruindo
gradualmente a organização, unindo esforços com outros grupos
islâmicos refugiados no país (destaque para o grupo egípcio "Al
Jihad", liderado por Ayman al-Zawahri, que viria a se tornar o
braço-direito de Bin Laden). Na caça cada vez mais delirante
aos "infiéis", elegeu então os Estados Unidos como o grande
inimigo a ser combatido - "a força maior dos cruzados".
Aproximou-se dos Talibãs, grupo ironicamente financiado pelos
Estados Unidos da América e Arábia Saudita. Tornou-se amigo
e confidente do seu chefe, o Mulá Omar.
10. ● Do Afeganistão planejou e coordenou ataques de grande
repercussão às embaixadas estadunidenses no Quênia e
na Tanzânia, em 1998, e ao navio de guerra USS Cole, em
2000. Em decorrência destes atentados, tornou-se o
terrorista mais procurado pelos Estados Unidos da
América. Em 2001, foi acusado pelos governo dos Estados
Unidos de cometer os atentados de 11 de Setembro.
11. Atentados
Ø
Atentado de 7 de agosto de 1998
Ø
Em 7 de agosto de 1998 a Al-Qaeda utilizou carros-
bomba para explodir duas embaixadas dos Estados
Unidos, uma no Quênia e outra na Tanzânia,
matando no total 256 pessoas e ferindo 5100
pessoas. Ao ser apontado no mesmo dia pelo governo
dos Estados Unidos da América, e depois pelos
governos do Quênia e Tanzânia, como o principal
suspeito, Osama bin Laden tornou-se o terrorista
mais procurado pelos Estados Unidos da América.
Até esta data, era desconhecido no mundo.
12. Ø
Atentado de 12 de outubro de 2000
●
Ø
Em 12 de Outubro de 2000 a Al-Qaeda voltou a cena,
perpetrando outro ataque de grande repercussão contra
o navio da marinha estadunidense USS Cole, que se
encontrava atracado para reabastecimento no porto de
Aden, no Iêmen. O ataque provocou a morte de 17
militares estadunidense, além dos dois terroristas
suicidas.
13. Ø
Atentados de 11 de Setembro de 2001
●
Em 11 de Setembro de 2001 a Al-Qaeda realizou um ataque
terrorista, lançando aviões sequestrados contra as torres gémeas
em Nova York e contra o Pentágono, na capital estadunidense,
provocando a morte imediata de pelo menos 2754 pessoas,
oriundas de 90 países distintos[carece de fontes]. Até esta data, a
Al-Qaeda era um grupo terrorista pouco conhecido pelo mundo.
Uma semana antes das eleições estadunidense de 2 de
Novembro de 2004, no vídeo em que aparece, Bin Laden não
assumiu formalmente os ataques, mas comemorou-os. O governo
dos Estados Unidos em resposta lançou-se numa guerra contra o
terrorismo.
14. Ainda…
●
●
Logo após os ataques, o governo do Afeganistão solicitou provas
ao governo estadunidense sobre a autoria dos ataques por Bin
Laden, caso fossem apresentadas estas provas este iria detê-lo e
entregá-lo às autoridades estadunidense. O governo dos Estados
Unidos nunca apresentou publicamente tais provas.
15. Busca
●
Acreditava-se que estaria escondido em algum lugar da
fronteira montanhosa entre o Afeganistão e o Paquistão. O
jornal francês L'Est Republicain de 23 de Setembro de 2006,
baseado em informações não confirmadas do serviço secreto
francês, chegou a afirmar que Bin Laden teria morrido de tifo
durante o mês de agosto de 2006. Em 8 de Setembro de 2007,
no entanto, um novo vídeo de 30 minutos de duração foi
divulgado, demonstrando que Bin Laden estava vivo e bem de
saúde. Neste vídeo ele aparece, pela primeira vez, com a barba
tingida.
O governo dos Estados Unidos oferecia a recompensa de 25
milhões de dólares a quem desse informações relevantes da
localização do terrorista.[8] Em 13 de Julho de 2007, a
recompensa foi dobrada para US$ 50 milhões.
16. Morte
●
Em 2 de Maio de 2011 autoridades dos Estados
Unidos divulgaram que Bin Laden teria sido
capturado e morto em um esconderijo nos
arredores de Abbottabad durante uma operação
secreta realizada por forças da Joint Special
Operations Command em conjunção com a CIA e
o governo paquistanês, que colaborou para a
localização do paradeiro do terrorista. O DNA do
corpo, comparado com amostras de sua falecida
irmã, confirmaram a identidade. O cadáver foi
mantido sob custódia militar.
17. ●
Posteriormente, o presidente Barack Obama confirmou
oficialmente a informação em um pronunciamento pela televisão
aos estadunidenses. Embora exames de DNA tenham
demonstrado a possibilidade de Osama Bin Laden estar morto,
juridicamente tais provas não são suficientes, e a falta do corpo
ou de fotos podem tirar a credibilidade da operação que
supostamente o teria eliminado.
18. Testamento
●
No testamento de quatro páginas, escrito pouco depois dos
atentados de 11 de Setembro, e cuja veracidade não foi
confirmada, Bin Laden pede perdão aos filhos por lhes ter
dedicado "pouco tempo" a partir do momento que respondeu "à
chamada da 'jihad' (guerra santa)".
"Carreguei o peso dos muçulmanos e dos assuntos destes. Escolhi
um caminho cheio de perigos", afirma Bin Laden numa parte do
testamento dirigido aos filhos.
19. ●
Noutra parte, na qual fala às mulheres, o líder da Al-Qaeda
reconhece que foram "um grande apoio" no caminho que
escolheu e pede-lhes para não pensarem em casar depois de
morrer para poderem dedicar o tempo a tomar conta dos filhos.
No final do testamento, com data de 14 de Dezembro de 2001,
três meses depois dos atentados de 11 de Setembro nos Estados
Unidos, Bin Laden também envia uma mensagem aos mujaidines
(guerreiros santos).
"Esqueçam-se de momento de combater contra os judeus e os
cruzados e dediquem-se a purificar as vossas filas dos agentes, os
vergonhosos e os ulemas do mal que não participam na 'jihad' (...),
afirma.