O documento discute fraturas ósseas, definindo-as como lesões potencialmente graves que danificam não apenas o osso, mas também partes moles circundantes. Detalha diferentes tipos de fraturas, sintomas, diagnóstico e tratamentos, incluindo imobilização, repouso e cirurgia. Também aborda complicações como infecção e consolidação viciosa.
1. 02/08/2013
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FRATURAS
Prof.Esp.: Rui Araújo Junior
FRATURAS
A fratura é uma lesão potencialmente grave,
danificando não apenas o osso, mas também
as partes moles que circundam a área, como:
tendões, ligamentos, músculos, nervos, vasos
sangüíneos e pele. As fraturas podem ser resul-
tado de trauma DIRETO (como impacto na
perna) ou INDIRETO (como quando o pé fica
preso), fazendo o atleta cair de "mau jeito" e
fraturar a perna.
A fratura é uma lesão potencialmente grave,
danificando não apenas o osso, mas também
as partes moles que circundam a área, como:
tendões, ligamentos, músculos, nervos, vasos
sangüíneos e pele. As fraturas podem ser resul-
tado de trauma DIRETO (como impacto na
perna) ou INDIRETO (como quando o pé fica
preso), fazendo o atleta cair de "mau jeito" e
fraturar a perna.
TRAUMA
DIRETO
TRAUMA
DIRETO
TRAUMA
INDIRETO
TIPOS DE LESÃO
As fraturas ósseas podem ser TRANSVERSAIS, OBLÍQUAS,
ESPIRAIS OU COMINUTIVAS. Quando a extremidade óssea
perfura a pele, a fratura é denominada aberta ou exposta;
quando a pele não é danificada, a fratura é simples ou
fechada.
Nas fraturas expostas, existe um grande risco de infecção
do osso, e tratamentos especiais são necessários. A fratura
que envolve uma superfície articular adjacente é
denominada fratura articular. Fraturas por avulsão são
aquelas em que a união do osso com o músculo (tendão)
ou ligamento é desfeita.
TIPOS DE LESÃO
Os diferentes tipos de fratura por
deslocamento são angulação,
rotação e encurtamento.
O objetivo de qualquer tratamento deve ser
reposicionar as extremidades fraturadas com o
máximo possível de precisão, ou seja, reduzir o
deslocamento e retornar o osso ao alinhamento
normal por meio de manipulação.
TIPOS DE LESÃO
Transversa Oblíqua Espiral Cominutiva
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SINTOMAS E DIAGNÓSTICO
Os fatores a seguir
indicam a ocorrência de
fratura:
equimose e inchaço
progressivos na área
lesada;
sensibilidade e dor em
volta da lesão,
causadas por
movimentação e sobre-
carga do membro;
deformidade e
mobilidade anormal do
osso fraturado.
Algumas vezes a fratura pode
causar poucos ou nenhum
desses sinais e sintomas, o
que pode ocorrer no caso de
fraturas do colo do fêmur ou
do úmero, quando as
superfícies do osso fraturado
se chocam umas contra as
outras, ficando firmemente
impactadas e estabilizando a
fratura.
SINTOMAS E DIAGNÓSTICO
Complicações
• Infecção Uma infecção óssea (osteomielite) é
especialmente grave devido à baixa irrigação
sanguínea e escassez de células vivas, já que o
osso é constituido predominantemente
por matriz extracelular. Fraturas expostas e
procedimentos cirúrgicos que atinjam o osso
(tal como osteotomia) implicam
procedimentos de assepsia e administração de
antibióticos.
• Pseudartrose
• Ocorre a formação de uma articulação entre
SUPERFÍCIES da fratura, que não se juntam
após um determinado período de tempo. Em
geral o ortopedista observa o exame
radiológico seriado e quando ocorre uma
interrupção da formação de calo ósseo esta
formada a pseudartrose. O tratamento implica
a correção através de cirurgia.
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• CONSOLIDAÇÃO VICIOSA
AS SUPERFÍCIES da fratura consolidam FORA da
sua posição anatómica. Pode ser devido a uma
má redução da fratura, ou de uma imobilização
em posição inadequada. As implicações podem
ser apenas estéticas, como acontece
frequentemente em fraturas da clavícula, mas
em algumas situações pode haver limitação ou
até perda da função do membro afetado.
TRATAMENTO
QUANDO HOUVER SUSPEITA DE FRATURA, O ATLETA OU O
TREINADOR DEVE:
Cobrir a lesão aberta com compressas estéreis,
bandagens ou panos limpos;
Imobilizar o membro com gesso ou tala;
Elevar o membro lesado;
Providenciar transporte para o hospital o mais
rápido possível
A aparência final não é importante, porém a
imobilização eficaz é essencial para prevenir o
agravamento da dor e da lesão. Para promover a
sustentação de um braço lesado é comum que este
seja amarrado ao corpo; no caso de acometimento
da perna, esta pode ser amarrada à outra. A
imobilização deve incluir as articulações de ambos
os lados da fratura. O atleta deve evitar comer e
beber se houver possibilidade de intervenção
cirúrgica
TRATAMENTO
TRATAMENTO FISIOTERAPÊUTICO FRATURAS POR ESTRESSE
Fraturas por estresse (também
denominadas fraturas por fadiga ou por
insuficiência) com freqüência ocorrem
como resultado de carga repetida sobre o
esqueleto por longos períodos e é provável
que sejam precedidas de periostites.
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FRATURA POR ESTRESSE
Estágio precoce da fratura Ossificação, sinal de recuperação
TRATAMENTO
No caso de fratura por estresse, o atleta deve:
manter a área lesada em repouso por 2-8 semanas,
dependendo do tipo da lesão, até que a dor cesse e a
recuperação possa ser visualizada por raios X;
manter o condicionamento físico com natação ou
ciclismo;
retomar as atividades cotidianas gradualmente quando
estas não causarem mais dor e se não houver
sensibilidade local.