2. O Cenário
• zênite do Império Romano
• questões políticas insitavam banimentos
• garantia de liberdade religiosa
• existência de diversas associações
privadas (caráter superior e inferior)
• muitas pessoas devotadas à vida
religiosa
3. O Biógrafo
Flavius Filostrato era um homem letrado que
viveu
entre 175-245 d.C.
Informações foram coligidas:
• das cidades por onde passou o filósofo
• dos templos cujos ritos e regulamentos ele
restaurou
• dos que outros disseram a seu respeito
• de suas próprias cartas
• das anotações de Damis, seu discípulo
4. Os Primeiros Anos de sua Vida
• Nasceu em Tiana, cidade ao sul da Capadócia,
nos primeiros anos da era cristã
• Seus pais eram de uma antiga família e tinham
razoável fortuna
• Desde tenra idade apresentou prodigiosa
memória
• Com 14 anos foi enviado para Tarso para
completar os estudos
• Estudou todos os sistemas de pensamento e
aprofundou-se nas lições da escola pitagórica
• Aos 16 anos, atingiu o ápice do conhecimento
pitagórico
5. Os Primeiros Anos de sua Vida
• Aos 20 anos, perdeu o pai e recebe fortuna
considerável
• Fez voto de silêncio por cinco anos. Depois, vai
para Antióquia
• Distribuia metodicamente seu tempo: devotava
a manhã à ciência e a tarde à instrução acerca
da ética e vida prática
7. • Procurou ajudar seus ouvintes, quaisquer que
fossem, da forma mais apropriada a cada um
deles. Simplesmente procurava purificar e
explicar melhor aquilo em que eles já
acreditavam e o que praticavam
• Além de seu ensinamento público, tinha uma
vida secreta que nem mesmo seu discípulo
favorito teve acesso
• Controvérsia: Hierocles x Eusébio, Lactâncio,
Agostinho
• Plágio da vida de Jesus
Como era visto em seu tempo
8. • Sidônio Apolinário (Bispo de Claremont): ... Um
homem procurado pelos ricos e que, no entanto,
nunca procurou as riquezas; que amava a
sabedoria e desprezava o ouro; um homem
frugar em meio às festanças, vestido de linho em
meio àqueles vestidos de púrpura, austero em
meio ao luxo... Enfim, para falar francamente,
nenhum historiador encontrará talvez nos
tempos antigos um filósofo cuja vida seja igual a
de Apolônio”
Como era visto em seu tempo
9. Profeta e Operador de Milagres
• Foi um filósofo pitagórico (o que isso significa?)
• Admirador entusiástico da sabedoria da Índia
• Repudiava a ideia de vaticinador, embora a
maior parte dos feitos de Apolônio são casos de
profecia, ou de visão do futuro (presciência), de
ver à distância e ver o passado, de cura dos
doentes ou cura dos casos de obsessão ou
possessão
• Tinha ciência da natureza divina por meio de
seu daemon
10. Seu Modo de Vida
• Seguidor da disciplina pitagórica
• não se vestia com nada que tivesse origem
animal
• não comia nada que tivesse tido vida
• não consumia vinho
• não admitia sacrifícios de sangue
• mantinha a regra do silêncio em relação à
ciência divina
• não impunha seu modo de vida aos outros
• orava e meditava três vezes ao dia
11. Seu Modo de Vida
• Ensinava de forma clara e direta
• Não usava a dialética, mas conseguia total
atenção de seus ouvintes
• Usava como exemplos acontecimentos comuns
• Viveu sem medo de nada e fiel ao seu elevado
ideal
• Recusava qualquer soma em dinheiro por seus
serviços
• Apesar de sua disposição geralmente grave, às
vezes brincava com seus ouvintes para mostrar-lhes
a tolice (mesmo em momentos de grande perigo)
12. Seu Círculo
Traços
Teve uma presença
especialmente charmosa
e uma disposição
adorável
Seus discípulos
Musônio
Demétrio
Dioscórides
Mênipo
Fédimo
Nilo
Dâmis
13. Os Escritos
• acredita na prece, mas julgava uma blasfêmia a
ideia de que os Deuses pudessem modificar o curso
da reta justiça pelas súplicas dos homens
• “Dai-me, ó Deuses, o que me é devido”
• “Concedam-me, ó Deuses, ter pouco e não
necessitar de nada”
14. Os Escritos
• “Observem a tripulação de um barco. Enquanto
alguns tripulam o barco, outros levantam as
âncoras e as colocam em posição, outros estendem
as velas para aproveitar o vento, e outros aindam
cuidam da proa e da popa. Porém, se um único
homem não executar um destes deveres ou se o
fizer mal feito, eles velejarão mal e terão a
tempestade criando-lhes problemas. Mas se
estimularem uma rivalidade saudável, sendo sua
única disputa a que nenhum pareça pior do que
os demais companheiros, boa sorte terá tal barco,
e bom tempo e bonança os acompanharão”
15. Os Escritos
• “A lei obriga-nos a morrer pela liberdade, e a
natureza irdena-nos morrer por nossos pais, nossos
amigos e nossas crianças. Todos os homens são
compelidos por estes deveres. Porém, um dever
mais elevado é dado ao sábio, ele deve morrer por
seus princípios e pela verdade, que ele preza mais
do que a vida. Não é a lei que determina esta
escolha para ele, não é a natureza, é a força e a
coragem de sua alma”