O documento discute a deficiência intelectual, definindo-a como limitações significativas no funcionamento intelectual e comportamento adaptativo que começam antes dos 18 anos. A deficiência é um construto social que recebeu diferentes nomes ao longo da história. Alunos com deficiência intelectual apresentam características como dificuldades em memória, transferência e uso de estratégias metacognitivas, que devem ser consideradas no ensino.
2. .
ABDALLA J. F. S. 2010
O conceito de deficiência é um
constructo que, ao longo do tempo, de
acordo com as convenções sociais e ou
científicas, vem recebendo
nomenclaturas distintas
3. ABDALLA J. F. S. 2010
• Ao longo da história, muitos conceitos existiram e a
pessoa com esta deficiência já foi chamada, nos círculos
acadêmicos, por vários nomes:
• o lig o frê nica ; cre tina; to nta; im be cil; idio ta; dé bilpro funda;
criança subno rm al; criança m e ntalm e nte ano rm al;
m o ng o ló ide ; criança atrasada ; criança e te rna ; criança
e xce pcio nal; re tardada m e ntalem nível
de pe nde nte /custo dial, tre ináve l/ade stráve lou e ducáve l;
de ficie nte m e ntalem nível le ve , m o de rado , se ve ro ou
pro fundo
• .
4. O que acreditamos...
ABDALLA J. F. S. 2010
A deficiência não está dada inicialmente, mas é “(...)
uma categoria historicamente construída (...) que
engloba, portanto, sujeitos que possuem
características pessoais que, conjugadas às
construídas nas e, até mesmo, produzidas pelas
exigências sociais, interferem no seu processo
de humanização” (BUENO, 2004, 69).
5. Deficiência Visão Multifuncional
(AAIDD 2002)
ABDALLA J. F. S. 2010
“por limitações significativas, tanto no
funcionamento intelectual quanto no
comportamento adaptativo, está
expresso nas habilidades adaptativas,
conceituais, sociais e práticas. Essa
incapacidade tem inicio antes dos
dezoito anos de idade” (AAIDD, 2002,
p.20).
6. ABDALLA J. F. S. 2010
Isto é, a deficiência aqui é
compreendida a partir do
entrelaçamento dos aspectos
biológicos e socioculturais. Cada um
deles não pode ser pensado apenas
em si mesmo, mas na sua inter-
relação. As possibilidades
pedagógicas surgem justamente do
“choque” entre ambas e da sua
relação com as condições do contexto
social.
7. O Aluno com Deficiência
Intelectual: Aspectos a considerar
→ Identificação das potencialidades
→ Características deficiência
ABDALLA J. F. S. 2010
8. O Aluno com Deficiência
Intelectual: Aspectos a considerar
→Qualidade das interações e da mediação
pedagógica
→Repercussão das interações sociais
ABDALLA J. F. S. 2010
9. CARACTERÍSTICAS DO
FUNCIONAMENTO INTELECTUAL
(INHELDER, 1963; PAOUR, 1988; FIGUEIREDO, 1995; POULIN, 1989;
LUSTOSA, 2000; LUSTOSA; FIGUEIREDO, 2000, 2002, 2003).
No aspecto estrutural
No aspecto funcional
ABDALLA J. F. S. 2010
11. ASPECTO FUNCIONAL
Etapas do desenvolvimento intelectual (gênese
semelhante);
Ritmo mais lento de desenvolvimento das suas
estruturas intelectuais;
Podem não conseguir finalizar o
desenvolvimento das suas estruturas
intelectuais;
ABDALLA J. F. S. 2010
12. PARA LEMBRAR...
Alunos com Deficiência Intelectual desenvolvem
esquemas e evoluem nas suas conceitualizações,
mas demonstram dificuldades em conservar
esses esquemas sem mediação;
Fatores extra-cognitivos podem influenciar os
mecanismos operatórios.
ABDALLA J. F. S. 2010
13. PARA LEMBRAR...
Maior apelo aos recursos do meio ambiente que
aos próprios recursos cognitivos (o apoio
cognitivo deve estar no ambiente)
É importante distinguir os fatores cognitivos dos
motivacionais que afetam o desempenho do
aluno com deficiência intelectual;
Os aspectos emocionais tem um papel importante
no modo de resolução de problema (Zigler,
2002)
ABDALLA J. F. S. 2010
14. OS MECANISMOS DE APRENDIZAGEM
MOTIVAÇÃO
ATENÇÃO
MEMÓRIA
TRANSFERÊNCIA
METACOGNIÇÃO
ABDALLA J. F. S. 2010
15. MOTIVAÇÃO
Os fatores motivacionais afetam o
desempenho de alunos com Deficiência
Intelectual. Dentre esses fatores se destacam
a qualidade das relações sociais, as interações
sociais negativas, a expectativa de fracasso, a
dependência dos outros e a baixa auto-
estima.
ABDALLA J. F. S. 2010
16. ATENÇÃO
Alguns alunos com deficiência intelectual
apresentam uma fragilidade no nível do
reflexo de orientação;
Alguns alunos apresentam muitas dificuldades
para focalizar sua atenção sobre os elementos
pertinentes para realizarem uma tarefa
ABDALLA J. F. S. 2010
17. MEMÓRIA
As pessoas com deficiência intelectual
apresentam uma fragilidade na memória de
curto prazo.
Elas não utilizam espontaneamente as
estratégias cognitivas de codificação.
ABDALLA J. F. S. 2010
18. TRANSFERÊNCIA
A transferência das aprendizagens em novos
contextos constitui uma das maiores
dificuldades. Problemas de natureza
metacognitiva poderiam explicar, em parte,
essas dificuldades de transferência.
ABDALLA J. F. S. 2010
19. METACOGNIÇÃO
É a reflexão sobre sua ação, é pensar sua
ação, é a consciência dos atos mentais que
são utilizados numa situação de resolução de
problemas.
ABDALLA J. F. S. 2010
20. ESTRATÉGIAS METACOGNITIVAS
As pessoas com deficiência intelectual não
solicitam espontaneamente as estratégias
metacognitivas tais como:
Antecipar a natureza e as implicações do
problema;
Comparar e selecionar as estratégias de
execução pertinentes;
ABDALLA J. F. S. 2010
21. ESTRATÉGIAS METACOGNITIVAS
Comparar e selecionar as estratégias de
execução pertinentes;
Planejar as estratégias escolhidas;
Controlar e regular o processo de resolução do
problema.
ABDALLA J. F. S. 2010
22. O ALUNO COM DEFICIÊNCIA
INTELECTUAL...
Não automatiza procedimentos que liberem o
tratamento das informações;
Não desenvolve boas estratégias de
aprendizagem;
ABDALLA J. F. S. 2010
23. O ALUNO COM DEFICIÊNCIA
INTELECTUAL...
Trata cada tarefa como se estivesse vendo
pela primeira vez;
Apresenta dificuldade de fazer transferência e
estabelecer generalizações
Utiliza mais das informações do contexto.
ABDALLA J. F. S. 2010
24. PRINCÍPIOS PARA A PRÁTICA
PEDAGÓGICA DE ATENÇÃO ÀS
DIFERENÇAS –
ABDALLA J. F. S. 2010
25. Princípios da Prática Pedagógica
Assumir as diferenças na sala de aula
Expectativas positivas dos docentes
Mudar práticas pedagógicas
Criar redes de apoios
ABDALLA J. F. S. 2010
26. Tornar a aprendizagem mais
significativa para todos
Ensino contextualizado, com função
social, pautado em centros de interesse
e na emergência de estratégias
metacognitivas;
Ensino com foco no desenvolvimento da
capacidade de planejamento,
antecipação, inferência, transferência e
generalização, auto-regulação e
autonomia social
ABDALLA J. F. S. 2010
27. Estratégias de ensino
Possibilitar que os alunos pratiquem e utilizem
(funcionalidade) o que
estudaram/aprenderam, operando com os
conhecimentos e habilidades em diversas
situações e contextos;
ABDALLA J. F. S. 2010
28. Privilegiar na ação docente
A situação contextual (sentido e significado)
O tipo/a tarefa solicitada (nível);
A utilização do material concreto (cuidado para
não proceder a lei do “reforço”!);
Mediação (conflito sócio-cognitivo;
desenvolvimento dos esquemas de abstração);
ABDALLA J. F. S. 2010
29. Como tornar a aprendizagem mais
significativa?
Ativar os conhecimentos prévios e
estabelecer conexões com conhecimentos
anteriores;
Incentivar a expressão de ideias pela
oralidade;
Despertar o interesse pelo tema a ser
estudado (contação de histórias, roda de
conversa, predições);
ABDALLA J. F. S. 2010
30. O que considerar na gestão do
ensino e na gestão da sala de
aula?
ABDALLA J. F. S. 2010
31. Gestão do ensino
Organiza atividades que suscitam
questionamentos por parte dos alunos
Apresenta atividades que mobilizam o
interesse e a curiosidade dos alunos
Organiza atividades em que os alunos
manifestam prazer e atenção durante sua
realização
ABDALLA J. F. S. 2010
32. Gestão do ensino
Apresenta as atividades com dinamismo e
entusiasmo
Acompanha o desenvolvimento das atividades
propostas junto aos alunos
Circula na sala para verificar se os alunos
executam o que foi solicitado
ABDALLA J. F. S. 2010
33. Gestão do ensino
Elabora de forma clara o que espera que os
alunos façam em relação às atividades
Explicita de forma clara o que espera que os
alunos façam em relação às atividades
Utiliza um vocabulário claro e apropriado ao
conteúdo ensinado
ABDALLA J. F. S. 2010
34. Gestão do ensino
Utiliza um vocabulário claro e apropriado ao
nível de compreensão dos alunos
Se expressa com entonação, ritmo e
articulação adequada das palavras
Verifica se os alunos entenderam o que foi
solicitado na atividade
ABDALLA J. F. S. 2010
35. Gestão do ensino
Solicita a participação dos alunos
independentemente dos seus níveis de
aprendizagem
Verifica a participação dos alunos nas
atividades independentemente dos níveis de
aprendizagem
ABDALLA J. F. S. 2010
36. Gestão do ensino
Está atento às perguntas e aos comentários
dos alunos
Responde as perguntas e as solicitações dos
alunos
Estabelece diálogo com os alunos
ABDALLA J. F. S. 2010
37. Gestão do ensino
Encoraja os alunos a realizarem as atividades
Encoraja os alunos a concluírem as atividades
ABDALLA J. F. S. 2010
38. Gestão do ensino
Solicita que os alunos apresentem de forma oral
ou escrita o que compreenderam dos conteúdos
ensinados
Utiliza os resultados obtidos nas avaliações de
aprendizagem dos alunos para ajustar ações às
necessidades detectadas
ABDALLA J. F. S. 2010
39. Planejamento das atividades
concepção de aulas mais criativas e significativas;
previsão de recursos, metodologias e apoios às
atividade dos alunos com dificuldades, mantendo os
mesmos objetivos e metas em trabalhados para a
turma toda; elaboração de um plano de trabalho para
a turma toda e para o aluno com deficiência, em
particular (Plano de Intervenção baseado no estudo
de caso do aluno, contendo metas, objetivos, formas
de apoio, progressão das aprendizagens);
planejamento de atividades, tendo como base o
currículo da série em que atua, entre outros;
ABDALLA J. F. S. 2010
40. Variedade dos métodos de
ensino
adoção da Pedagogia de Projetos; investimentos
na diversificação dos métodos de ensino (aula
expositiva, trabalhos concretos, experimentação,
pesquisa, aulas de campo, debates e “cantos de
atividades”, trabalho em oficinas, laboratórios de
aprendizagem etc); exploração de aulas de
campo, passeios e visitas a espaços da
comunidades (mobilização de recursos da
comunidade), entre outros;
ABDALLA J. F. S. 2010
41. Atenção aos estilos e ritmos
proposição de atividades diversificadas (distintos
“canais” de aprendizagem dos alunos e aos níveis
conceituais); desenvolvimento de tarefas
desafiadoras (atividades baseadas na proposição
de conflitos sociocognitivos, resolução de
situações-problemas, sequência didática dos
conteúdos/atividades desdobramentos, ou seja,
de continuidade, com ampliação gradativa da
complexidade, dentro do mesmo tema ou
contexto); identificação e adoção de formas de
apoio e tutorias, entre outros;
ABDALLA J. F. S. 2010
42. Centros de interesse e iniciativa
dos alunos
disponibilização das mais variadas formas de
comunicação, priorizando atividades de acordo
com as potencialidades do aluno; proposição de
atividades em que o aluno faz sua opção de
acordo com seus interesses; identificação das
maiores habilidades/potencialidades dos
alunos, entre outros;
ABDALLA J. F. S. 2010
43. Gestão da sala de aula
(re)configuração espacial da sala (formação de
círculo ou semicírculo); implementação dos
princípios da aprendizagem
colaborativa/cooperativa; utilização de uma rotina
definida/sistemática/diária (agenda, calendário
anual e mensal, cartazes de identificação dos
nomes dos meninos e das meninas do grupo da
sala de aula); organização dos espaços da sala e
dos recursos (organização em “cantos de
atividades” - de literatura, arte, leitura, poesia, etc);
ABDALLA J. F. S. 2010
44. textualização da sala e exposição dos trabalhos dos
alunos; disposição dos materiais de trabalho em
sala acessíveis aos alunos); utilização das diversas
linguagens - verbais, matemática, gráfica, plástica e
corporal - como ferramentas para a expressão e
comunicação de ideias; produção de materiais de
suporte para o acesso ao conhecimento em sala de
aula (tecnologia assistiva), inclusive pelos próprios
alunos também, tendo em vista as necessidades
específicas dos alunos, entre outros;
ABDALLA J. F. S. 2010
45. interação de alunos e de professor
com alunos
organização dos tempos e do espaço como
promotores de aprendizagem em pares (formação de
várias formas de agrupamentos, tendo em vista a
criação de ZDP: agrupamentos produtivos, em
pequenos grupos, duplas, trios ou dependendo dos
objetivos da atividade, considerando níveis e/ou
centros de interesse, empatia entre as crianças etc);
promoção de atividades simultâneas, mantendo os
mesmos objetivos para todos os alunos;
ABDALLA J. F. S. 2010
46. Avaliação
instauração de práticas avaliativas baseadas no
percurso de aprendizagem de cada aluno (o aluno
com deficiência deve ser avaliado em relação ao
seu próprio percurso); utilização de variadas formas
de registro (relatório dos comportamentos e
aprendizagens, portfólio das produções); articulação
de tipos distintos de avaliação (individual, coletiva,
diagnóstica/interventiva, processual e de produto),
entre outros.
ABDALLA J. F. S. 2010
49. Escola e aluno DI
Cabe à escola flexibilizar suas estruturas, sistemas
e processos, por meio de estratégias de
diferenciação educativa.
Fernández (2005) considera como elementos de
diferenciação, os conteúdos curriculares, os
processos de ensino e os produtos da ação
pedagógica.
Também, o conhecimento das necessidades
educacionais e a mediação regulada dos
procedimentos de ensino, intencionalmente e de
modo contextual.
ABDALLA J. F. S. 2010
50. Adequações pedagógicas :Adequações pedagógicas :
Ensino = AprendizagemEnsino = Aprendizagem
ABDALLA J. F. S. 2010
necessita de intervenções de
qualidade, significando as suas formas
de linguagem e compreensão do
mundo;
Pode ser vista como alguém que pode
“satisfazer” padrões sociais de
comportamento, desde que lhe
possibilitem desenvolversuas
capacidades reflexivas de comparação
e julgamento
51. Adequações pedagógicas :Adequações pedagógicas :
O aluno DI- respostas educativasO aluno DI- respostas educativas
ABDALLA J. F. S. 2010
Pode realizar associações a partir de
uma relação de troca efetiva, ou seja,
dar-lhe permissão de ser um ser
social, investindo na socialização
como forma de autonomia e
consciência
52. Adequações pedagógicas :Adequações pedagógicas :
O aluno DI- respostas educativasO aluno DI- respostas educativas
todos os professores da sala tenham acesso a relatórios
anteriores deste aluno para detectarem o que já
aprendeu e o que tem mais dificuldade para reter,
traçar metas e metodologias diferenciadas e atenção
individualizada;
Será necessário conversar com a turma devem ajudá-lo
e a interagir com o mesmo
ABDALLA J. F. S. 2010
53. Adequações pedagógicasAdequações pedagógicas
O aluno DI- respostasO aluno DI- respostas
educativaseducativas
imprescindíveis tempos flexíveis, ou seja, os
mesmos necessitam de um tempo maior
para realizar uma atividade ou em
avaliações;
seqüência gradativa dos conteúdos: iniciar
do mais simples para o mais complexo,
Atividades complementares e reforço dos
conteúdos ministrados
ABDALLA J. F. S. 2010
54. Adequações pedagógicas :Adequações pedagógicas :
O aluno DI- respostas educativasO aluno DI- respostas educativas
Trazer sempre para a sala de aula vídeos ilustrativos dos
conteúdos, fotos, cartazes, esquemas, mapas, desenhos,
charges, tiras, jornais, revistas, dramatização, teatro, coral, júri
simulado, músicas, pois, o trabalho realizado no concreto
reforça e incita a construção mental do conhecimento;
Pode-se usar o recurso de gravação de conteúdos, caso o
alunos não consiga fazer uma leitura corrente ou tenha
dificuldade para memorização, este recurso é bastante
interessante, pois, pode-se em casa escutar quantas vezes
fizerem necessário;
ABDALLA J. F. S. 2010
55. Conteúdos essenciais
Para alunos com deficiência múltipla ou casos mais
acentuados da deficiência intelectual se fará necessário a
seleção de conteúdos, ou seja, dentre os conteúdos
ministrados no bimestre destacarem os mais relevantes para
junto com a equipe pedagógica e especialista adaptar o
material, nestes casos específicos contar-se-á com equipe
multidisciplinar dos sistemas de saúde- educação
ABDALLA J. F. S. 2010
56. Adequações pedagógicas :Adequações pedagógicas :
O aluno DI- processo avaliativoO aluno DI- processo avaliativo
Os alunos aqui tratados quase sempre estarão
vinculados à sala de recursos, assim, faz-se
necessário que o professor da sala regular
esteja sempre em contato com o professor
especialista traçando metas e observando o
progresso do conhecimento adquirido pelo
aluno;
ABDALLA J. F. S. 2010
57. Adequações pedagógicas :Adequações pedagógicas :
O aluno DI- processo avaliativoO aluno DI- processo avaliativo
Quanto à avaliação dos sujeitos com
deficiência intelectual deverá consistir
em flexível – dinâmica – diagnóstica –
e durante todo processo de aquisição
do conhecimento, ou seja, avaliar
continuamente, não sendo necessário
ao final de cada conteúdo aplicar
provas/avaliações tradicionais.
ABDALLA J. F. S. 2010
58. Adequações pedagógicas :Adequações pedagógicas :
O aluno DI- processo avaliativoO aluno DI- processo avaliativo
Sempre registrar o processo avaliativo : o mais
importante é a capacidade de observação e de
registro do professor e da equipe da escola,
para que possam apreender a evolução no
desempenho escolar daqueles com deficiência
intelectual, porém é preciso um olhar capaz de
captar progressos, potencialidades e direções
para o planejamento pedagógico, considerando
a especificidade do seu processo de
aprendizagem.
ABDALLA J. F. S. 2010
59. Primeiras orientações sobre a prática
avaliativa
Transformar a prática avaliativa em prática de
aprendizagem.
TAVEIRA, C. C. ORIENTAÇÕES SOBRE AVALIAÇÃO Rio de Janeiro: SME ,
IHA ,2010
FERNANDES, C. O. Indagações sobre currículo: currículo e
avaliação. Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de
Educação Básica, 2008
60. Adaptações emprovas
São encontadas, em Literatura Especializada,
opções de adaptações em situação de teste e
de provas de que alunos da Educação
Especial se beneficiam.
61. Adaptações emsituações de testes e
provas (páginas 64 e 65)
Auxílio ou equipamento adaptativo;
Orientação para o aluno por meio de sinalização;
Explicações diretas de várias maneiras;
Leitura dos testes para os alunos;
Tempo extra para realização dos testes;
Intervalos nas sessões dos testes;
Respostas ditadas para um assistente [escriba];
Realização do teste em um local tranquilo;
Realização do teste em vários dias.
SMITH, D. D. Intro dução à e ducação e spe cial: e nsinar e m te m po s de inclusão . Po rto
Alegre: Artmed, 2008.
62. Opções para facilitaro acesso dos
alunos à aprendizagem(página 154 a 163)
STAINBACK, S & STAINBACK, W. Inclusão : um g uia para e ducado re s . Porto
Alegre: Artes Médicas Sul, 1999
63. Usar “dicas” variadas
Aplicar testes orais / verbais e escritos;
Usar a demonstração prática;
Usar testes gravados;
Usar gravuras;
Ler os testes para os alunos;
Antecipar a leitura das questões do teste;
Usar aplicações no ambiente real;
Providenciar para que o teste seja aplicado por uma pessoa
especializada;
Usar respostas curtas;
Usar múltipla escolha;
Modificar formato;
64. Usar várias instruções
Dar as instruções em passos separados
(escritas/sinalizadas/verbais);
Usar apoio escrito para as instruções orais;
Baixar o nível de dificuldade;
Reduzir as instruções;
Reduzir as tarefas com lápis e papel;
Ler as instruções para os alunos;
Usar instruções por sinais;
Dar sugestões ou “dicas” extras;
Permitir que o aluno grave ou datilografe [digite] as instruções;
Adaptar as folhas de teste;
Encurtar a extensão;
Estender a duração;
65. A deficiência intelectual, assim outras
características humanas,constitui parte
integral da experiência e da diversidade
humana. A deficiência intelectual é entendida
de maneira diferenciada pelas diversas
culturas o que faz com a comunidade
internacional deva reconhecer seus valores
universais de dignidade, autodeterminação,
igualdade e justiça para todos. (Montreal)
ABDALLA J. F. S. 2010
67. CONSTRUIRUMA ESCOLA
INCLUSIVA
É um caminho que cada um deve traçar,
experimentando, construindo suas próprias
iniciativas e seu próprio percurso, de acordo
com as necessidades, anseios, desejos de seus
alunos e profissionais, considerando, os
recursos e potencialidades de sua comunidade,
ou seja, sua realidade escolar!
ABDALLA J. F. S. 2010
68. ABDALLA J. F. S. 2010
LDBEN
O ARTIGO 26 TRATA SOBRE OS CURRÍCULOS DO ENSINO
FUNDAMENTAL E MÉDIO, QUE DEVEM TER UMA BASE NACIONAL
COMUM, A SER COMPLEMENTADA (...) POR UMA PARTE
DIVERSIFICADA EXIGIDA PELAS CARACTERÍSTICAS REGIONAIS E
LOCAIS DA SOCIEDADE, DA CULTURA, DA ECONOMIA E DA
CLIENTELA”. TAIS CURRÍCULOS DEVEM, OBRIGATORIAMENTE,
ABRANGER “OESTUDODA LÍNGUA PORTUGUESA E DA
MATEMÁTICA, OCONHECIMENTODO MUNDOFÍSICO E NATURAL E
DA REALIDADE SOCIAL E POLÍTICA, ESPECIALMENTE DOBRASIL”;
DEVEM AINDA ABRANGER O ENSINO DA ARTE, DA EDUCAÇÃO
FÍSICA; TRATAM TAMBÉM DA FORMA COMO DEVE SE DAR O
ENSINO DE HISTÓRIA DO BRASIL E QUE É OBRIGATÓRIO O
ENSINO DE PELO MENOS UMA LÍNGUA ESTRANGEIRA, A PARTIR
DA 5ª SÉRIE.
69. ABDALLA J. F. S. 2010
O ARTIGO 32, REFERE-SE MAIS ESPECIFICAMENTE À
TEMÁTICA DESTE TRABALHO, POIS TRATA DO ENSINO
FUNDAMENTAL QUE TERÁ COMO OBJETIVO A
FORMAÇÃO BÁSICA DO CIDADÃO, EMBORA DEVA-SE
RESSALVAR QUE O BÁSICO NA EDUCAÇÃO ESPECIAL
– NO TOCANTE À CONCESSÃO DA TERMINALIDADE
ESPECÍFICA – PODE NÃO SER O NECESSÁRIO PARA
ABRIR POSSIBILIDADES FUTURAS PARA ESTES
ALUNOS.
SEU INCISO I – TRATA DO DESENVOLVIMENTO DA
CAPACIDADE DE APRENDER DOS ALUNOS, QUE
DEVERÁ TER COMO MEIO BÁSICOS PARA TAL, O
PLENO DOMÍNIO DA LEITURA, DA ESCRITA E DO
CÁLCULO.
70. ABDALLA J. F. S. 2010
OS DEMAIS INCISOS – II, III E IV –
PRECONIZAM AINDA QUE A FORMAÇÃO
BÁSICA, OBJETIVO DO ENSINO
FUNDAMENTAL, DEVE ACONTECER
MEDIANTE: A COMPREENSÃO DO
AMBIENTE NATURAL E SOCIAL, DO
SISTEMA POLÍTICO, DA TECNOLOGIA, DAS
ARTES E DOS VALORES EM QUE SE
FUNDAMENTA A SOCIEDADE;
O DESENVOLVIMENTO DA CAPACIDADE
DE APRENDIZAGEM; FORTALECIMENTO
DA CAPACIDADE DE APRENDIZAGEM; O
FORTALECIMENTO DOS VÍNCULOS DE
FAMÍLIA, DOS LAÇOS DE SOLIDARIEDADE
HUMANA E DE TOLERÂNCIA RECÍPROCA
EM QUE SE ASSENTA A VIDA SOCIAL
71. Passar por email
Janaina Abdalla
2010
jfsabdalla@gmail.com
Referencias bibliográficas
O PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM DO ALUNO COM DEFICIÊNCIA INTELECTUAL.Profa. Dra. Adriana
Limaverde – UFC,Profa. Dra. Geny Lustosa – UFRN/CERES Congressos Internacional Educação Inclusiva MEC
Brasília ,2010
EDUCAÇÃO INCLUSIVA E DEFICÊNCIA INTELECTUAL; FLEXIBILIZAÇÃO CURRICULAR E PRÁTICA PEDAGÓGICA;
TERMINALIDADE ESPECÍFICA E DEFICIÊNCIA INTELECTUAL, Profa. Mt Janaina de Fátima Silva Abdalla, IHA/UFF,
Rio de Janeiro , 2010.
s
ABDALLA J. F. S. 2010