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UNIVERSIDADE ABERTA DO SUS – UNASUS
UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS
ESPECIALIZAÇÃO EM SAÚDE DA FAMÍLIA
MODALIDADE A DISTÂNCIA
TURMA 1 – JULHO DE 2011
ATENÇÃO À SAÚDE DA CRIANÇA
NO MUNICÍPIO DE SANTO
ANTONIO DO IÇA/ AM
Orientadora : Cleusa Marfiza Guimarães Jaccottet
Aluna: Fabiane Rodrigues Bessa
Introdução
O Município de Santo Antônio do Içá possui em
média 24.000 habitantes e esta localizado numa
das regiões mais precárias do Estado do
Amazonas, o acesso é somente fluvial e não
possui nenhum tipo de serviço especializado.
A UBS onde se deu a intervenção, abriga duas
ESF com uma media de 2.800 pessoas em cada
área de abrangência. Os trabalhos realizados
estão fundamentalmente voltados para
prevenção de doenças e promoção da saúde.
Introdução
O acompanhamento das crianças de 0 a 6 anos
de idade já era realizado, porém de forma pouca
sistematizada e sem nenhuma metodologia.
Os Serviços de Atenção à Saúde da Criança no
de Município de Santo Antônio do Içá ainda estão
pouco estruturados. No conjunto de ações falta
implementação, atitude, conhecimento e
principalmente comprometimento das Equipes.
OBJETIVO GERAL
Melhorar a atenção à saúde da criança no
Município de Santo Antonio do Iça/ AM
OBJETIVOS ESPECIFICOS
Aumentar a cobertura do acompanhamento do
crescimento e desenvolvimento (puericultura) das
crianças residentes na área de abrangência da UBS.
Melhorar a qualidade da atenção à saúde da criança.
Promover educação em saúde destacando educação
sanitária.
Identificar precocemente as crianças em situação de
risco.
Metas
 Acompanhar 100% das crianças de 0 a 6 anos de idade residentes na
área.
 Aumentar para 100% o aleitamento exclusivo no primeiro trimestre de
vida.
 Vacinar 100% das crianças que fazem puericultura.
 Capacitar 100% da equipe para realizar atividades de educação em
saúde.
 Envolver 80% das mães de crianças atendidas pelo programa de
puericultura em atividades de educação em saúde.
 Realizar avaliação de risco em 80% das crianças atendidas pelo
programa de puericultura.
Metodologia
 Levantamento das crianças de 0 a 6 anos de idade
residentes na área de abrangência.
 Capacitação da equipe.
 Identificação das crianças na faixa etária que não
realizavam a puericultura .
 Durante os quatro meses de intervenção acompanhamos e
avaliamos todas as crianças que haviam sido identificadas
no início.
Metodologia
 Atualização do calendário vacinal e do censo vacinal.
 Alcançada 99% de cobertura vacinal, o esperado para o
período era imunizar 100% das crianças acompanhadas.
 Achados antropométricos : a partir do terceiro mês
100% das crianças da área de abrangência foram
acompanhadas.
Implantação do programa de Suplementação de Ferro.
Todas as crianças entre 6 e 18 meses de idade receberam
a suplementação de ferro, uma dose supervisionada na UBS
e as demais doses no domicilio semanalmente.
 Realizada avaliação de risco em todas as crianças
acompanhas desde o primeiro mês. Desafio
superado, tendo em vista que, a meta prevista foi
alcançada.
 O médico nunca participou da avaliação das
crianças, e durante a intervenção a equipe
conseguiu sensibilizá-lo da importância da sua
participação, não só na puericultura como também
em todas as atividades da UBS.
Resultados
Total de 309 crianças de 0 a 6 anos de idade na
área de abrangência.
Aumento de 4.2% do primeiro para o segundo
mês, 2,9% do segundo para o terceiro e a partir do
terceiro mês, 100% de acompanhamento.
 A medida que o número de crianças
acompanhadas aumentou, o número de crianças
com atraso no atendimento também cresceu em
média 7%, contudo, estas crianças foram
acompanhadas mesmo com atraso, o que se
justifica pela logística da região.
 Apesar de ter havido um aumento de 14,1%do primeiro
para o segundo mês e de 1,3% do segundo para o
terceiro, não conseguimos alcançar a meta de cobertura
vacinal, o esperado para o período era imunizar 100% das
crianças acompanhadas, porém algumas limitações
relacionadas ao transporte dos imunobiológicos, devido
às particularidades da região não possibilitaram o
alcance total da meta.
Nenhuma das crianças de 0 a 6 anos de idade
acompanhadas foi identificada com baixo déficit de
peso.
Nenhuma das crianças de 0 a 6 anos de idade
acompanhadas foi identificada com excesso de
peso.
0,6% crianças de 0 a 6 anos de idade acompanhadas
foram identificadas com curva de peso estacionária e
foram encaminhadas ao médico da Equipe para
avaliação.
100% das crianças entre 6 e 18 meses de idade
receberam a suplementação de ferro em todos os
meses de acompanhamento, uma dose
supervisionada na UBS e as demais doses no
domicílio semanalmente, 45 crianças no primeiro
mês, 47 crianças no segundo mês, 47 no terceiro e 47
crianças no quarto mês.
Foi realizada avaliação de risco em 90% das
crianças de 0 a 6 anos de idade, a meta esperada
para o período de intervenção era avaliar 80% das
crianças acompanhadas.
Discussão
A intervenção realizada na minha UBS propiciou
a melhoria da atenção à saúde da criança na área
de abrangência.
Aumentou a cobertura do acompanhamento do
crescimento e desenvolvimento das crianças de 0
a 6 anos de idade.
Melhorou a qualidade do acolhimento e do
atendimento tanto para as crianças, quanto para
as mães.
Aumentou a cobertura vacinal.
Oportunizou o acompanhar mais de perto das
crianças em situação de risco por toda a
Equipe.
Propiciou a implantação do programa de
Suplementação de Ferro
Melhorou a coleta de dados e os registros das
ações realizadas, tornando o serviço mais
sistematizado.
A intervenção foi totalmente incorporada à
rotina do serviço na UBS.
Agora, cada membro da Equipe sabe da sua
função em relação ao acompanhamento, já
existe uma agenda mensal estabelecida, além
da adesão das demais Equipes do Município
ao projeto.
Reflexão crítica sobre seu processo
pessoal de aprendizagem e na
implementação da intervenção
O Diagnóstico Situacional possibilitou o
planejamento e a implementação das ações de
acordo com as nossas necessidades.
 Nunca se tinha trabalhado de forma tão metódica e
sistematizada.
Confesso que no início não acreditei que a
implantação do programa fosse ter continuidade, haja
vista que, a maioria dos profissionais estavam sem
motivação.
Porém, à medida que a intervenção foi
fluindo, o interesse não só dos membros da
Equipe, como também dos demais colegas e
do Gestor aumentou.
A sensibilização foi tamanha que ninguém
ficou alheio ao processo de implantação da
Puericultura na UBS.
OBRIGADA PELA
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  • 1. UNIVERSIDADE ABERTA DO SUS – UNASUS UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS ESPECIALIZAÇÃO EM SAÚDE DA FAMÍLIA MODALIDADE A DISTÂNCIA TURMA 1 – JULHO DE 2011 ATENÇÃO À SAÚDE DA CRIANÇA NO MUNICÍPIO DE SANTO ANTONIO DO IÇA/ AM Orientadora : Cleusa Marfiza Guimarães Jaccottet Aluna: Fabiane Rodrigues Bessa
  • 2. Introdução O Município de Santo Antônio do Içá possui em média 24.000 habitantes e esta localizado numa das regiões mais precárias do Estado do Amazonas, o acesso é somente fluvial e não possui nenhum tipo de serviço especializado. A UBS onde se deu a intervenção, abriga duas ESF com uma media de 2.800 pessoas em cada área de abrangência. Os trabalhos realizados estão fundamentalmente voltados para prevenção de doenças e promoção da saúde.
  • 3. Introdução O acompanhamento das crianças de 0 a 6 anos de idade já era realizado, porém de forma pouca sistematizada e sem nenhuma metodologia. Os Serviços de Atenção à Saúde da Criança no de Município de Santo Antônio do Içá ainda estão pouco estruturados. No conjunto de ações falta implementação, atitude, conhecimento e principalmente comprometimento das Equipes.
  • 4. OBJETIVO GERAL Melhorar a atenção à saúde da criança no Município de Santo Antonio do Iça/ AM
  • 5. OBJETIVOS ESPECIFICOS Aumentar a cobertura do acompanhamento do crescimento e desenvolvimento (puericultura) das crianças residentes na área de abrangência da UBS. Melhorar a qualidade da atenção à saúde da criança. Promover educação em saúde destacando educação sanitária. Identificar precocemente as crianças em situação de risco.
  • 6. Metas  Acompanhar 100% das crianças de 0 a 6 anos de idade residentes na área.  Aumentar para 100% o aleitamento exclusivo no primeiro trimestre de vida.  Vacinar 100% das crianças que fazem puericultura.  Capacitar 100% da equipe para realizar atividades de educação em saúde.  Envolver 80% das mães de crianças atendidas pelo programa de puericultura em atividades de educação em saúde.  Realizar avaliação de risco em 80% das crianças atendidas pelo programa de puericultura.
  • 7. Metodologia  Levantamento das crianças de 0 a 6 anos de idade residentes na área de abrangência.  Capacitação da equipe.  Identificação das crianças na faixa etária que não realizavam a puericultura .  Durante os quatro meses de intervenção acompanhamos e avaliamos todas as crianças que haviam sido identificadas no início.
  • 8. Metodologia  Atualização do calendário vacinal e do censo vacinal.  Alcançada 99% de cobertura vacinal, o esperado para o período era imunizar 100% das crianças acompanhadas.
  • 9.  Achados antropométricos : a partir do terceiro mês 100% das crianças da área de abrangência foram acompanhadas. Implantação do programa de Suplementação de Ferro. Todas as crianças entre 6 e 18 meses de idade receberam a suplementação de ferro, uma dose supervisionada na UBS e as demais doses no domicilio semanalmente.
  • 10.  Realizada avaliação de risco em todas as crianças acompanhas desde o primeiro mês. Desafio superado, tendo em vista que, a meta prevista foi alcançada.  O médico nunca participou da avaliação das crianças, e durante a intervenção a equipe conseguiu sensibilizá-lo da importância da sua participação, não só na puericultura como também em todas as atividades da UBS.
  • 12. Total de 309 crianças de 0 a 6 anos de idade na área de abrangência. Aumento de 4.2% do primeiro para o segundo mês, 2,9% do segundo para o terceiro e a partir do terceiro mês, 100% de acompanhamento.
  • 13.  A medida que o número de crianças acompanhadas aumentou, o número de crianças com atraso no atendimento também cresceu em média 7%, contudo, estas crianças foram acompanhadas mesmo com atraso, o que se justifica pela logística da região.
  • 14.  Apesar de ter havido um aumento de 14,1%do primeiro para o segundo mês e de 1,3% do segundo para o terceiro, não conseguimos alcançar a meta de cobertura vacinal, o esperado para o período era imunizar 100% das crianças acompanhadas, porém algumas limitações relacionadas ao transporte dos imunobiológicos, devido às particularidades da região não possibilitaram o alcance total da meta.
  • 15. Nenhuma das crianças de 0 a 6 anos de idade acompanhadas foi identificada com baixo déficit de peso.
  • 16. Nenhuma das crianças de 0 a 6 anos de idade acompanhadas foi identificada com excesso de peso.
  • 17. 0,6% crianças de 0 a 6 anos de idade acompanhadas foram identificadas com curva de peso estacionária e foram encaminhadas ao médico da Equipe para avaliação.
  • 18. 100% das crianças entre 6 e 18 meses de idade receberam a suplementação de ferro em todos os meses de acompanhamento, uma dose supervisionada na UBS e as demais doses no domicílio semanalmente, 45 crianças no primeiro mês, 47 crianças no segundo mês, 47 no terceiro e 47 crianças no quarto mês.
  • 19. Foi realizada avaliação de risco em 90% das crianças de 0 a 6 anos de idade, a meta esperada para o período de intervenção era avaliar 80% das crianças acompanhadas.
  • 20. Discussão A intervenção realizada na minha UBS propiciou a melhoria da atenção à saúde da criança na área de abrangência. Aumentou a cobertura do acompanhamento do crescimento e desenvolvimento das crianças de 0 a 6 anos de idade. Melhorou a qualidade do acolhimento e do atendimento tanto para as crianças, quanto para as mães. Aumentou a cobertura vacinal.
  • 21. Oportunizou o acompanhar mais de perto das crianças em situação de risco por toda a Equipe. Propiciou a implantação do programa de Suplementação de Ferro Melhorou a coleta de dados e os registros das ações realizadas, tornando o serviço mais sistematizado.
  • 22. A intervenção foi totalmente incorporada à rotina do serviço na UBS. Agora, cada membro da Equipe sabe da sua função em relação ao acompanhamento, já existe uma agenda mensal estabelecida, além da adesão das demais Equipes do Município ao projeto.
  • 23. Reflexão crítica sobre seu processo pessoal de aprendizagem e na implementação da intervenção O Diagnóstico Situacional possibilitou o planejamento e a implementação das ações de acordo com as nossas necessidades.  Nunca se tinha trabalhado de forma tão metódica e sistematizada. Confesso que no início não acreditei que a implantação do programa fosse ter continuidade, haja vista que, a maioria dos profissionais estavam sem motivação.
  • 24. Porém, à medida que a intervenção foi fluindo, o interesse não só dos membros da Equipe, como também dos demais colegas e do Gestor aumentou. A sensibilização foi tamanha que ninguém ficou alheio ao processo de implantação da Puericultura na UBS.