O documento discute a mudança da noção de segmentos de consumo para públicos de interesse no contexto de mudanças organizacionais. Aponta que marketing e relações públicas devem se adaptar a esses novos tempos de incerteza e globalização, se comunicando diretamente com o consumidor de forma transparente. Também aborda as transformações nas estruturas e processos organizacionais previstas por autores como Toffler para acompanhar a sociedade em constante mudança.
1. “Migrando da noção de segmentos de consumo para a de
públicos de interesse no ambiente de mudança radical das
organizações”
2. “Em tempos de incerteza,
de mudança de paradigmas,
de desregulamentação dos
mercados nacionais e de
globalização, às
organizações (...) cabe
adaptar-se ao saber
acumulado sobre mercados
e consumo (...)” (Relações
Públicas e Marketing, pg
83).
As organizações passam a se
mostrar mais, a se
comunicar diretamente com
o consumidor, adotando um
modelo de transparência
administrativa onde a esfera
pública é passiva de
explicação em relação às
ações da empresa.
3. Marketing e Relações Públicas são funções que se
correlacionam com o fato de atuarem diretamente e
estrategicamente nesse campo atual de mudanças.
“John Naisbitt afirmava, já em 1982, em seu livro
“Megatendências”, que a sociedade passava por
grandes transformações, por tendências genéricas (ou
megatendências), cujos reflexos na administração das
empresas e dos países seriam profundos e marcantes:
- Da tecnologia simples para a alta tecnologia;
- Das hierarquias para a comunicação lateral intensiva;
- Da opção dual (isto ou aquilo) para a opção múltipla.”
4. De acordo com o escritor
e futurista norte-
americano Alvin Toffler, a
sociedade do futuro será
extremamente dinâmica
e mutável, com
transformações contínuas
e aceleradas, fazendo
com que as organizações,
para acompanharem essa
intensa movimentação,
transformem-se em
mecanismos inovadores,
temporários e
antiburocráticos, ou
seja, deverão ser
práticas e ágeis.
5. Toffler também aborda a questão das
transformações na estrutura interna das
organizações, com cargos que mudam
semanalmente, funções que se mesclam e
perdem nomenclaturas e características até
então únicas e restritivas.
Há ainda a formação de equipes transitórias,
funcionando com espécies de “força-tarefa”,
cujos membros se juntam para solucionar um
problema específico e se separam, estando
sempre em movimento, tanto empresarialmente
quanto geograficamente. Eles são característicos
dessa nova realidade que procura contornar a
burocracia e dinamizar os processos, melhorando
a qualidade de todas as etapas do processo
decisório.
6. Esse ambiente de mudanças intensas também
é acompanhado pela imprevisibilidade e
complexidade, o que faz com que se procure
rever todos os estudos científicos a fim de se
chegar à conclusões de previsibilidade. A
velocidade dessas transformações acaba
impedindo que seja feito um planejamento
estático ou qualquer outra limitação, não
havendo embasamento nos acontecimentos
do passado nem compreensão do futuro.
7. Surgem durante a Ditadura Militar – Transição
entre os anos 1960/70;
Marketing: ligado a industrialização e ao
“Milagre Econômico”;
Relações Públicas: ligada ao regime
governamental;
Após a fase inicial: Busca pelo
reconhecimento das profissões;
8. Cândido Teobaldo: Doutor em
Comunicação, com habilitação em Relações
Públicas. Criador do curso de RP na Escola
de Comunicação e Artes da Universidade de
São Paulo (ECA/USP).
9. Walter Poyares – Relações Públicas.
criador do primeiro departamento de
RP e Promoções na imprensa brasileira;
10. Manoel Maria de Vasconcellos - Um dos
fundadores dos pensamentos e das práticas
mercadológicas no Brasil e o primeiro diretor
da Faculdade de Comunicação Social, criada
em 1986, na UERJ.
11. Reconhecimento da profissão de Relações
Públicas nos âmbitos acadêmicos e
empresariais após meados dos anos 1980;
Crise na área de Marketing desde os anos
1990. Necessidade de mudança das práticas
da atividade para conquistar novamente o
seu espaço;
Aproximação dos conceitos de MKT aos de
RP: Comunicação de massa, “fatias” de
consumidores e venda.
13. Forças positivas na economia
Transformações sociais
Funções além da venda
14. Lucro coletivo
Valor X preço
Opinião
O cliente é o chefe
“Servindo-o bem, serviremos igualmente bem a nós mesmos.” McCarthy
15. PRODUTO
O que é ofertado?
Público compra satisfação.
PONTO
Onde/ quando o consumidor deseja ter o produto.
PROMOÇÃO
Comunicação entre vendedor e comprador
PREÇO
Não é o fator determinante na compra, porém é um fator
de qualificação.
Exemplo: Compra compulsiva
PRODUTO – PONTO – PROMOÇÃO – PREÇO
16. Apesar do “sistema” proposto por McCathy
ter sido ampliado, pelo desmembramento
dos 4 componentes principais, a ideia
original ainda se adequa a análise
mercadológica atual de qualquer serviço,
ideia, produto ou instituição.
Modelo proposto por Raimar Richers,
professor da Escola de Administração de
Empresas da Fundação Getúlio Vargas, em
São Paulo (EAESP/FGV)
17. ANÁLISE
Pesquisas em geral
Desenvolvimento de produto/serviço
ADAPTAÇÃO
Tornar o produto ou serviço, o mais habituado ao que o
mercado demanda
AÇÃO
Ativação de distribuição, divulgação, promoção e vendas
AVALIAÇÃO
Levantamento dos dados acerca da aceitação ou não do
produto/serviço no mercado
Feedback servirá para aperfeiçoamento
18. Post Place (pós Venda);
Providers (fornecedores);
People (pessoal da empresa);
Positioning ( posicionamento da marca na
mente do consumidor);
Protection (tudo relacionado a cumprimento
de leis em defesa do consumidor);
19. Phocus (concetração de esforço no Core
Business da operação);
Percognition (ou gestão de conhecimento e
inteligência competitiva que apoiam uma
operação de marketing);
E com pensamento semelhante a que o
marketing dá à propaganda, é inserido um
décimo-segundo “P”: Powerbrandig.
Powerbranding (é reconhecimento do peso -
e do preço - imposto pelas marcas no
mercado)