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CUIDADOS E PROCEDIMENTOS DE ENFERMAGEM NO PRÉ E
POS PARTO
PRÉ PARTO
EXAMES
 Portaria MS nº 569, de 1º de junho de 2000, a realização do exame VDRL
para todas as gestantes internadas (parto ou aborto)
 Realização do teste rápido do HIV para as gestantes com exame anterior
a mais de 3 meses.
 Controle de sinais vitais maternos (freqüência cardíaca, pressão arterial e
temperatura): no momento da admissão e a cada 60 minutos.
 Realização de enema glicerinado: não deve ser realizado de rotina, pois
não se mostrou capaz de reduzir infecção materna ou fetal e traz
desconforto à paciente.
 Tricotomia: não diminui a morbidade materna e aumento o risco de
contaminação do RN por HIV e Hepatite C.
 Punção venosa e infusão de líquidos: não deve ser rotineiramente
empregada, uma vez que cerca de 80% das pacientes admitidas em TP
terão tido parto dentro de 8 horas.
 Dieta: na fase ativa do trabalho de parto, os alimentos sólidos devem ser
suspensos, sendo permitido, para as gestantes de baixo risco, a ingestão de
líquidos (água, suco de frutas sem polpa, chá, café, refrigerante).
 As gestantes de maior risco para procedimentos anestésicos
(obesas, diabéticas, com vias aéreas de difícil acesso) ou para parto
cirúrgico devem permanecer em jejum durante todo o trabalho de
parto, evitando-se inclusive a ingestão de líquidos.
 Higiene da parturiente: Durante o trabalho de parto, a gestante perde
secreções pela vagina e freqüentemente apresenta sudorese, devendo ser
estimulada a se higienizar. Além disso, a sensação de relaxamento físico e
mental após um banho pode contribuir para o bem estar das gestantes.
 Posição de parturiente: Salvo raras exceções, a parturiente não deve ser
obrigada a permanecer no leito. Deambular, sentar e deitar são condições
que a gestante pode adotar no trabalho de parto de acordo com a sua
preferência.
 Partograma
 Toques vaginais: a cada hora nas primeiras três horas, e a cada 2
horas no período subseqüente.
 Uso da Ocitocina: diluir 10 U em 1000 ml de SG5% em bomba de
infusão.
 Suspender:
 Mais de 5 contrações em 10 min
 Contrações com duração maior que 1 min
 Desaceleração nos BCfs
PÓS PARTO
Pós parto imediato:
 Observar involução uterina, a cada 15 minutos no período de Greenberg, ao
final deste período, deverá estar contraído e involuído na altura ca cicatriz
umbilical;
 Administrar ocitícitos e analgesia conforme prescrição médica;
 Observar formação do globo de segurança de Pinard, que nos garante que
não há restos placentários aderidos no miométrio;
 Controle do sangramento, lembrar que a hemorragia é a principal
complicação no pós imediato.
 Colocar o bebê no seio da mãe, estimular aleitamento precoce.
 Se parto vaginal: aplicar compressa de gelo na região perineal, para reduzir
edema e dor; Se cesareana: observar sinais de sangramento em ferida
operatória;
 Realizar troca de forro perineal e roupa de cama sempre que apresentar
manchas de sangue;
 Pacientes submetidas a cesareana não devem se levantar pela primeira vez
sozinhas, podem apresentar hipotensão postural;
 Encaminhar paciente para higiene corporal de aspersão uma hora após
parto normal sem analgesia e após liberação do anestesiologista em caso
de cesareana e parto com anestesia, para estimular deambulação precoce.
 Fornecer informações acerca dos cuidados com o RN que reduzam os
medos e mitos, de forma clara e humana, levando em conta a cultura e estilo
de vida da nova família;

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  • 1. CUIDADOS E PROCEDIMENTOS DE ENFERMAGEM NO PRÉ E POS PARTO PRÉ PARTO EXAMES  Portaria MS nº 569, de 1º de junho de 2000, a realização do exame VDRL para todas as gestantes internadas (parto ou aborto)  Realização do teste rápido do HIV para as gestantes com exame anterior a mais de 3 meses.  Controle de sinais vitais maternos (freqüência cardíaca, pressão arterial e temperatura): no momento da admissão e a cada 60 minutos.  Realização de enema glicerinado: não deve ser realizado de rotina, pois não se mostrou capaz de reduzir infecção materna ou fetal e traz desconforto à paciente.  Tricotomia: não diminui a morbidade materna e aumento o risco de contaminação do RN por HIV e Hepatite C.  Punção venosa e infusão de líquidos: não deve ser rotineiramente empregada, uma vez que cerca de 80% das pacientes admitidas em TP terão tido parto dentro de 8 horas.  Dieta: na fase ativa do trabalho de parto, os alimentos sólidos devem ser suspensos, sendo permitido, para as gestantes de baixo risco, a ingestão de líquidos (água, suco de frutas sem polpa, chá, café, refrigerante).  As gestantes de maior risco para procedimentos anestésicos (obesas, diabéticas, com vias aéreas de difícil acesso) ou para parto cirúrgico devem permanecer em jejum durante todo o trabalho de parto, evitando-se inclusive a ingestão de líquidos.  Higiene da parturiente: Durante o trabalho de parto, a gestante perde secreções pela vagina e freqüentemente apresenta sudorese, devendo ser estimulada a se higienizar. Além disso, a sensação de relaxamento físico e mental após um banho pode contribuir para o bem estar das gestantes.
  • 2.  Posição de parturiente: Salvo raras exceções, a parturiente não deve ser obrigada a permanecer no leito. Deambular, sentar e deitar são condições que a gestante pode adotar no trabalho de parto de acordo com a sua preferência.  Partograma  Toques vaginais: a cada hora nas primeiras três horas, e a cada 2 horas no período subseqüente.  Uso da Ocitocina: diluir 10 U em 1000 ml de SG5% em bomba de infusão.  Suspender:  Mais de 5 contrações em 10 min  Contrações com duração maior que 1 min  Desaceleração nos BCfs PÓS PARTO Pós parto imediato:  Observar involução uterina, a cada 15 minutos no período de Greenberg, ao final deste período, deverá estar contraído e involuído na altura ca cicatriz umbilical;  Administrar ocitícitos e analgesia conforme prescrição médica;  Observar formação do globo de segurança de Pinard, que nos garante que não há restos placentários aderidos no miométrio;  Controle do sangramento, lembrar que a hemorragia é a principal complicação no pós imediato.  Colocar o bebê no seio da mãe, estimular aleitamento precoce.  Se parto vaginal: aplicar compressa de gelo na região perineal, para reduzir edema e dor; Se cesareana: observar sinais de sangramento em ferida operatória;  Realizar troca de forro perineal e roupa de cama sempre que apresentar manchas de sangue;
  • 3.  Pacientes submetidas a cesareana não devem se levantar pela primeira vez sozinhas, podem apresentar hipotensão postural;  Encaminhar paciente para higiene corporal de aspersão uma hora após parto normal sem analgesia e após liberação do anestesiologista em caso de cesareana e parto com anestesia, para estimular deambulação precoce.  Fornecer informações acerca dos cuidados com o RN que reduzam os medos e mitos, de forma clara e humana, levando em conta a cultura e estilo de vida da nova família;