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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO
SERVIÇO SOCIAL
TIAGO SILVEIRA
O PROCESSO MIGRATÓRIO E SUAS INFLUÊNCIAS NA
CONSTRUÇÃO DO VALOR DO TRABALHO,
REMUNERAÇÃO E RENDA
Serrinha
2015
TIAGO SILVEIRA
O PROCESSO MIGRATÓRIO E SUAS INFLUÊNCIAS NA
CONSTRUÇÃO DO VALOR DO TRABALHO,
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Trabalho apresentado ao Curso SERVIÇO SOCIAL da
UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, para as
disciplinas: fundamentos históricos, teóricos e
metodológicos do Serviço Social I; Sociologia; Ciência
Política; Filosofia
Prof. Rosane Ap. Belieiro, Sergio de Goes Barbosa e
Wilson Sanches
Serrinha - BA
2015
1- Introdução
O estudo dos movimentos migratórios tem papel relevante na literatura
econômica, principalmente no que se refere aos fatores que motivam as pessoas a saírem
de seu local de origem para outro país ou região, ao perfil do migrante e ao impacto desses
fluxos sobre a desigualdade de renda entre países ou entre regiões de um mesmo país.
Entre as diversas perspectivas teóricas sobre as quais a migração é tratada, Bettrel e
Hollifield (2000) apontam o contraste entre aquelas que abordam o problema no nível
macro, examinando as condições estruturais (políticas, legais e econômicas) que
configuram os fluxos migratórios e aquelas que se reportam ao nível micro, examinando
como essas forças maiores formam as decisões e ações dos indivíduos e famílias.
Sob o ponto de vista macroeconômico, conforme Wood (1982), a abordagem
histórico-estrutural assume que fatores estruturais influenciam a mobilidade do trabalho
através de seu impacto sobre o grau e a distribuição espacial da demanda por trabalho e
sobre as formas associadas de recrutamento de trabalho e de remuneração. Um exemplo
dessa abordagem pode ser encontrado em Singer (1980), segundo o qual o processo de
migração estaria diretamente associado ao desenvolvimento capitalista, principalmente
com o processo de industrialização provocado por este. A industrialização levaria à
concentração das atividades econômicas, gerando desequilíbrios regionais, que, por sua
vez, motivariam as migrações. Nesse sentido, o processo migratório poderia contribuir para
reforçar as desigualdades regionais.
Por outro lado, de acordo com o modelo microeconômico, o processo migratório
é compreendido, entre outras razões,1 como uma resposta dos indivíduos às vantagens
econômicas, principalmente às vantagens salariais. Assim, o ator racional individual decide
migrar porque o cálculo do custo-benefício o leva a esperar um retorno líquido positivo, em
geral monetário, do movimento.
2 – Desenvolvimento
E muitos momentos da história da humanidade, observa-se que as migrações
internas e externas acontecidas em várias parte do mundo estão relacionadas a busca
incessante do homem por te melhores condições de vida.
Porém o que se ver é que apenas uma parcela da população mundial consegue
usufruir dos bens materiais produzidos que deveria estar disponível para todos, isso ocorre
devido a ganância daqueles que fazem parte da classe dominante, dividindo o mundo entre
ricos e pobres
O processo migratório da atualidade esta relacionado á globalização da
economia mundial, uma vez que através dos meios de comunicação , se tem a falsa
impressão de ter o mundo ao alcance de todos, ou seja, as mercadorias oferecidas.
A causa da motivação de muitos cidadãos migrarem para outros países ou
regiões mais desenvolvidas dentro de seus próprio país, em busca de melhores condições
de vida,ocasionando uma disparidade entre os países, alguns torna-se desenvolvidos e
outros subdesenvolvidos.
Dados lançados pela ONU, afirma que nas últimas décadas de 1960 á 2000, o
número de pessoas que residiam num país diferente do que nasceu passou de 76 para 175
milhões, então nos baseando nestes dados vemos que o problema não estar apenas em
um país, mas sim no mundo.
No caso do Brasil umas das problemáticas existentes ainda hoje é o fluxo
migratório das populações do Nordeste para os grandes centros urbanos das regiões Sul e
Sudeste, onde existe os pólos industrias, a maioria dos trabalhadores que fazem este tipo
de migração vão em buscam de uma vida melhor. Já que nas suas regiões de origem não
há oferta de emprego e condições de vida digna e satisfatória para todos, a base
econômica de tais regiões é a agricultura, como freqüentemente ocorrem os fenômenos
das secas havendo a escassez da produção, daí a necessidade desses trabalhadores
procurarem empregos para garantir a sua sobrevivência. Um reflexo de tal situação, é o
aumenta da densidade demográfica na cidade de São Paulo que recebe todos os dias
centenas de imigrantes em busca de empregos que muitas vezes não encontram.
Para aqueles imigrantes quem tem uma escolaridade ainda consegue um
emprego digno, porém aqueles que não tem nem um grau de instrução sofrem bastante,
pois não conseguem emprego ou os empregos que arrumam mal dá para a sua
sobrevivência, muitos se tornam favelados ou moradores de rua, além de toda esta
situação ainda são descriminados pelos sulistas por serem nordestinos.
A situação dos nordestinos ao chegar na cidade grande é retratada nos
versos(Vozes da Seca) do rei do baião Luiz Gonzaga e Zé Dantas:
“Seu doutô, os nordestinos tem muita gratidão pelo auxílio dos solistas nesta
seca do sertão.
Mas douto uma esmola a um home que é são ou me mata de vergonha ou vicia
o cidadão.
É por isso que pedimos proteção a vosmicê home pur nóis escuido para as
rédeas Dodô pudê, pois doutô dos vinte estados temos oito sem chuvê veja bem, quase
quase a metade do Brasil tá sem cumê.
Dê serviço a nosso povo encha os de barrage de cumida a preço bom não
esqueça a açudage livre assim nos da esmola que no fim dessa estiage lhe pagamo até os
juro sem gastar nossa corage.
Se o doutô fizer assim salva o povo do sertão se um dia a chuva vim que riqueza
pra nação nunca mais nóis pensa em seca vai dá tudo nesse chão cumo vê, nosso distino
mecê tem na nossa mão.”
Em se tratando de trabalhadores homens versus mulheres, observa-se que não
houve mudanças na lei que garanta direitos de salários igualitárias para as mulheres, pois
apesar delas terem a mesma carga de trabalho ou até mais que as dos homens, já que
elas exercem uma dupla jornada de trabalho dentro e fora de suas casas, elas recebem
uma remuneração inferior a dos homes. Pesquisas mostram que a elevada diferença
salarial entre sexo verificada na população migrante residente fora da Região Sudeste
mantém-se devido à diferente valorização no mercado de trabalho do local de destino dos
atributos masculinos vis-à-vis os femininos. Já no caso do Sudeste, a menor diferença
salarial constatada entre homens e mulheres migrantes deve-se mais às características
específicas das trabalhadoras do que à valorização diferenciada no mercado de trabalho.
Apesar das mulheres atualmente exercerem funções antes reservadas apenas
aos homens elas ainda sofrem muitas discriminações por parte da sociedade.
Era raro as mulheres exercer uma dupla jornada de trabalho até meados dos
anos 70, entre o período de 1970 à 1990 a população ativa feminina teve um aumento de
260%, contra apenas 73% da masculina, ou seja: a mulher foi mais atuante em trabalhos
industriais.
Outro exemplo de migração que nos entristece é quando vemos nos noticiários
da TV é quando milhares de mexicanos tentam atravessar a fronteira dos Estados Unido, a
maioria acabam sendo morrendo quando seus naufragam, outros são interceptados e
presos pela policia norte-americana, isso mostra como a desigualdade social gera um
desespero naqueles que são vítimas da pobreza e da exploração do sistema capitalista.
3 – Conclusão
A mobilidade do fator trabalho é considerada pela literatura econômica como um
investimento em capital humano, em que a mudança geográfica é justificada como
alternativa para obtenção de melhores rendimentos. O processo migratório no Brasil é
histórico e tem grande importância para o entendimento das desigualdades regionais. Há
evidências, tanto na literatura internacional como na literatura nacional, de que os
benefícios em termos de rendimentos médios são significativos para os migrantes.
Neste sentido, o objetivo geral do presente trabalho foi encontrar evidências da
existência de seleção positiva entre os migrantes internos no Brasil, com foco sobre o
tempo de migração e seu efeito sobre os diferenciais de rendimento, tratando cada região
particularmente. A questão central foi verificar se, ao longo do tempo, os migrantes se
tornam mais semelhantes em relação aos não migrantes, devido à assimilação de várias
características relevantes para o mercado de trabalho no local de destino, de tal forma que
os diferencias de rendimentos entre eles desapareçam.
Os resultados mostram que o migrante interestadual é positivamente
selecionado em relação ao não migrante, ou seja, as pessoas que saem de seu estado de
origem para morar em outros estados, além de possuírem características observáveis que
podem influenciar na determinação de seus rendimentos, também são pessoas mais
“dispostas” a enfrentar os custos monetários e não monetários associados à migração, ou
possuem melhores características não observáveis.
Com relação ao tempo de migração, foi possível verificar que o tempo de
chegada é estatisticamente significativo na determinação dos diferenciais de rendimento.
Os resultados mostram que, após a chegada do migrante na unidade da federação de
destino, seu rendimento é, em média, 17% maior do que o do não migrante, e que esse
diferencial diminui ao longo do tempo, em média, em 1,2%. Da mesma forma, quando se
considera o migrante de acordo com diferentes tempos de chegada, também se verifica
que os rendimentos tendem a diminuir com o tempo de migração; no entanto, não
desaparecem.
Estes resultados indicam que não há um processo de assimilação, uma vez que
o rendimento do migrante no momento da chegada é superior ao do não migrante e diminui
com o tempo, e que este diferencial a favor dos migrantes mais recentes pode estar
associado a uma mudança no padrão do migrante, relacionado às suas características,
como por exemplo à idade no momento da chegada, que é maior nos últimos anos, o que,
por sua vez, pode representar um maior investimento em capital humano pré-migração, o
que sugere que os migrantes recentes poderiam estar mais bem preparados para o
mercado de trabalho.
Quando se considera a migração por região de destino e de origem, observa-se
que o fenômeno de seleção positiva entre os migrantes não ocorre para todas as regiões.
Contudo, ao introduzir na análise o tempo de chegada, os migrantes passam a ser
positivamente selecionados em todas as regiões.
REFERÊNCIAS
BATISTA,Natália Nunes ferreira E Cacciamali,Maria Cristina,Diferencial de
salário entre homes e mulheres segundo a condição de migração.R.bras.Est.Pop.,Rio de
Janeiro,v.26,n.1,p.97-115,jan.|set.2005.
LUIZ GONZAGA- a vida e os maiores sucessos do rei do baião, publicação da
Editora Coqueiro,Recife-PE.p.1-37.
MARTINE,George, A globalização inacabada migrações internacionais e
pobreza no século 21.São Paulo em pespectiva,v.19,n.3,p.3-22.jul.|set.2005.
OLIVER,Carlos Wagner de Albuquerque. Crescimento econômico,diferenciais
regionais de renda e migração: teoria e evidências empíricas.2006.109f.Tese(Doutorado
em Ciências Econômicas)-Universidade de Brasília,Brasília,2006.
CAMARGO, A. T. Jovens migrantes em busca de melhores condições de vida.
Goiânia: Universidade Católica de Goiás, 2009
PACHECO, C. A.; PATARRA, N. Movimentos migratórios nos anos 80: novos
padrões? In: ENCONTRO NACIONAL SOBRE MIGRAÇÃO, 1., Curitiba, 1997. Anais...
Curitiba: IPARDES/FNUAP, 1998.
SINGER, P. Migrações internas: considerações teóricas sobre o seu estado. In:
MOURA, H. A. (org). Migração interna, textos selecionados. Fortaleza: BNB/Etene, 1980. p.
211-244.
associado a uma mudança no padrão do migrante, relacionado às suas características,
como por exemplo à idade no momento da chegada, que é maior nos últimos anos, o que,
por sua vez, pode representar um maior investimento em capital humano pré-migração, o
que sugere que os migrantes recentes poderiam estar mais bem preparados para o
mercado de trabalho.
Quando se considera a migração por região de destino e de origem, observa-se
que o fenômeno de seleção positiva entre os migrantes não ocorre para todas as regiões.
Contudo, ao introduzir na análise o tempo de chegada, os migrantes passam a ser
positivamente selecionados em todas as regiões.
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BATISTA,Natália Nunes ferreira E Cacciamali,Maria Cristina,Diferencial de
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CAMARGO, A. T. Jovens migrantes em busca de melhores condições de vida.
Goiânia: Universidade Católica de Goiás, 2009
PACHECO, C. A.; PATARRA, N. Movimentos migratórios nos anos 80: novos
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SINGER, P. Migrações internas: considerações teóricas sobre o seu estado. In:
MOURA, H. A. (org). Migração interna, textos selecionados. Fortaleza: BNB/Etene, 1980. p.
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  • 1. SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO SERVIÇO SOCIAL TIAGO SILVEIRA O PROCESSO MIGRATÓRIO E SUAS INFLUÊNCIAS NA CONSTRUÇÃO DO VALOR DO TRABALHO, REMUNERAÇÃO E RENDA Serrinha 2015 TIAGO SILVEIRA
  • 2. O PROCESSO MIGRATÓRIO E SUAS INFLUÊNCIAS NA CONSTRUÇÃO DO VALOR DO TRABALHO, REMUNERAÇÃO E RENDA Trabalho apresentado ao Curso SERVIÇO SOCIAL da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, para as disciplinas: fundamentos históricos, teóricos e metodológicos do Serviço Social I; Sociologia; Ciência Política; Filosofia Prof. Rosane Ap. Belieiro, Sergio de Goes Barbosa e Wilson Sanches Serrinha - BA 2015
  • 3. 1- Introdução O estudo dos movimentos migratórios tem papel relevante na literatura econômica, principalmente no que se refere aos fatores que motivam as pessoas a saírem de seu local de origem para outro país ou região, ao perfil do migrante e ao impacto desses fluxos sobre a desigualdade de renda entre países ou entre regiões de um mesmo país. Entre as diversas perspectivas teóricas sobre as quais a migração é tratada, Bettrel e Hollifield (2000) apontam o contraste entre aquelas que abordam o problema no nível macro, examinando as condições estruturais (políticas, legais e econômicas) que configuram os fluxos migratórios e aquelas que se reportam ao nível micro, examinando como essas forças maiores formam as decisões e ações dos indivíduos e famílias. Sob o ponto de vista macroeconômico, conforme Wood (1982), a abordagem histórico-estrutural assume que fatores estruturais influenciam a mobilidade do trabalho através de seu impacto sobre o grau e a distribuição espacial da demanda por trabalho e sobre as formas associadas de recrutamento de trabalho e de remuneração. Um exemplo dessa abordagem pode ser encontrado em Singer (1980), segundo o qual o processo de migração estaria diretamente associado ao desenvolvimento capitalista, principalmente com o processo de industrialização provocado por este. A industrialização levaria à concentração das atividades econômicas, gerando desequilíbrios regionais, que, por sua vez, motivariam as migrações. Nesse sentido, o processo migratório poderia contribuir para reforçar as desigualdades regionais. Por outro lado, de acordo com o modelo microeconômico, o processo migratório é compreendido, entre outras razões,1 como uma resposta dos indivíduos às vantagens econômicas, principalmente às vantagens salariais. Assim, o ator racional individual decide migrar porque o cálculo do custo-benefício o leva a esperar um retorno líquido positivo, em geral monetário, do movimento. 2 – Desenvolvimento E muitos momentos da história da humanidade, observa-se que as migrações internas e externas acontecidas em várias parte do mundo estão relacionadas a busca incessante do homem por te melhores condições de vida. Porém o que se ver é que apenas uma parcela da população mundial consegue usufruir dos bens materiais produzidos que deveria estar disponível para todos, isso ocorre devido a ganância daqueles que fazem parte da classe dominante, dividindo o mundo entre ricos e pobres O processo migratório da atualidade esta relacionado á globalização da economia mundial, uma vez que através dos meios de comunicação , se tem a falsa impressão de ter o mundo ao alcance de todos, ou seja, as mercadorias oferecidas. A causa da motivação de muitos cidadãos migrarem para outros países ou regiões mais desenvolvidas dentro de seus próprio país, em busca de melhores condições de vida,ocasionando uma disparidade entre os países, alguns torna-se desenvolvidos e outros subdesenvolvidos.
  • 4. Dados lançados pela ONU, afirma que nas últimas décadas de 1960 á 2000, o número de pessoas que residiam num país diferente do que nasceu passou de 76 para 175 milhões, então nos baseando nestes dados vemos que o problema não estar apenas em um país, mas sim no mundo. No caso do Brasil umas das problemáticas existentes ainda hoje é o fluxo migratório das populações do Nordeste para os grandes centros urbanos das regiões Sul e Sudeste, onde existe os pólos industrias, a maioria dos trabalhadores que fazem este tipo de migração vão em buscam de uma vida melhor. Já que nas suas regiões de origem não há oferta de emprego e condições de vida digna e satisfatória para todos, a base econômica de tais regiões é a agricultura, como freqüentemente ocorrem os fenômenos das secas havendo a escassez da produção, daí a necessidade desses trabalhadores procurarem empregos para garantir a sua sobrevivência. Um reflexo de tal situação, é o aumenta da densidade demográfica na cidade de São Paulo que recebe todos os dias centenas de imigrantes em busca de empregos que muitas vezes não encontram. Para aqueles imigrantes quem tem uma escolaridade ainda consegue um emprego digno, porém aqueles que não tem nem um grau de instrução sofrem bastante, pois não conseguem emprego ou os empregos que arrumam mal dá para a sua sobrevivência, muitos se tornam favelados ou moradores de rua, além de toda esta situação ainda são descriminados pelos sulistas por serem nordestinos. A situação dos nordestinos ao chegar na cidade grande é retratada nos versos(Vozes da Seca) do rei do baião Luiz Gonzaga e Zé Dantas: “Seu doutô, os nordestinos tem muita gratidão pelo auxílio dos solistas nesta seca do sertão. Mas douto uma esmola a um home que é são ou me mata de vergonha ou vicia o cidadão. É por isso que pedimos proteção a vosmicê home pur nóis escuido para as rédeas Dodô pudê, pois doutô dos vinte estados temos oito sem chuvê veja bem, quase quase a metade do Brasil tá sem cumê. Dê serviço a nosso povo encha os de barrage de cumida a preço bom não esqueça a açudage livre assim nos da esmola que no fim dessa estiage lhe pagamo até os juro sem gastar nossa corage. Se o doutô fizer assim salva o povo do sertão se um dia a chuva vim que riqueza pra nação nunca mais nóis pensa em seca vai dá tudo nesse chão cumo vê, nosso distino mecê tem na nossa mão.” Em se tratando de trabalhadores homens versus mulheres, observa-se que não houve mudanças na lei que garanta direitos de salários igualitárias para as mulheres, pois apesar delas terem a mesma carga de trabalho ou até mais que as dos homens, já que elas exercem uma dupla jornada de trabalho dentro e fora de suas casas, elas recebem uma remuneração inferior a dos homes. Pesquisas mostram que a elevada diferença salarial entre sexo verificada na população migrante residente fora da Região Sudeste mantém-se devido à diferente valorização no mercado de trabalho do local de destino dos atributos masculinos vis-à-vis os femininos. Já no caso do Sudeste, a menor diferença salarial constatada entre homens e mulheres migrantes deve-se mais às características específicas das trabalhadoras do que à valorização diferenciada no mercado de trabalho.
  • 5. Apesar das mulheres atualmente exercerem funções antes reservadas apenas aos homens elas ainda sofrem muitas discriminações por parte da sociedade. Era raro as mulheres exercer uma dupla jornada de trabalho até meados dos anos 70, entre o período de 1970 à 1990 a população ativa feminina teve um aumento de 260%, contra apenas 73% da masculina, ou seja: a mulher foi mais atuante em trabalhos industriais. Outro exemplo de migração que nos entristece é quando vemos nos noticiários da TV é quando milhares de mexicanos tentam atravessar a fronteira dos Estados Unido, a maioria acabam sendo morrendo quando seus naufragam, outros são interceptados e presos pela policia norte-americana, isso mostra como a desigualdade social gera um desespero naqueles que são vítimas da pobreza e da exploração do sistema capitalista. 3 – Conclusão A mobilidade do fator trabalho é considerada pela literatura econômica como um investimento em capital humano, em que a mudança geográfica é justificada como alternativa para obtenção de melhores rendimentos. O processo migratório no Brasil é histórico e tem grande importância para o entendimento das desigualdades regionais. Há evidências, tanto na literatura internacional como na literatura nacional, de que os benefícios em termos de rendimentos médios são significativos para os migrantes. Neste sentido, o objetivo geral do presente trabalho foi encontrar evidências da existência de seleção positiva entre os migrantes internos no Brasil, com foco sobre o tempo de migração e seu efeito sobre os diferenciais de rendimento, tratando cada região particularmente. A questão central foi verificar se, ao longo do tempo, os migrantes se tornam mais semelhantes em relação aos não migrantes, devido à assimilação de várias características relevantes para o mercado de trabalho no local de destino, de tal forma que os diferencias de rendimentos entre eles desapareçam. Os resultados mostram que o migrante interestadual é positivamente selecionado em relação ao não migrante, ou seja, as pessoas que saem de seu estado de origem para morar em outros estados, além de possuírem características observáveis que podem influenciar na determinação de seus rendimentos, também são pessoas mais “dispostas” a enfrentar os custos monetários e não monetários associados à migração, ou possuem melhores características não observáveis. Com relação ao tempo de migração, foi possível verificar que o tempo de chegada é estatisticamente significativo na determinação dos diferenciais de rendimento. Os resultados mostram que, após a chegada do migrante na unidade da federação de destino, seu rendimento é, em média, 17% maior do que o do não migrante, e que esse diferencial diminui ao longo do tempo, em média, em 1,2%. Da mesma forma, quando se considera o migrante de acordo com diferentes tempos de chegada, também se verifica que os rendimentos tendem a diminuir com o tempo de migração; no entanto, não desaparecem. Estes resultados indicam que não há um processo de assimilação, uma vez que o rendimento do migrante no momento da chegada é superior ao do não migrante e diminui com o tempo, e que este diferencial a favor dos migrantes mais recentes pode estar
  • 6. associado a uma mudança no padrão do migrante, relacionado às suas características, como por exemplo à idade no momento da chegada, que é maior nos últimos anos, o que, por sua vez, pode representar um maior investimento em capital humano pré-migração, o que sugere que os migrantes recentes poderiam estar mais bem preparados para o mercado de trabalho. Quando se considera a migração por região de destino e de origem, observa-se que o fenômeno de seleção positiva entre os migrantes não ocorre para todas as regiões. Contudo, ao introduzir na análise o tempo de chegada, os migrantes passam a ser positivamente selecionados em todas as regiões. REFERÊNCIAS BATISTA,Natália Nunes ferreira E Cacciamali,Maria Cristina,Diferencial de salário entre homes e mulheres segundo a condição de migração.R.bras.Est.Pop.,Rio de Janeiro,v.26,n.1,p.97-115,jan.|set.2005. LUIZ GONZAGA- a vida e os maiores sucessos do rei do baião, publicação da Editora Coqueiro,Recife-PE.p.1-37. MARTINE,George, A globalização inacabada migrações internacionais e pobreza no século 21.São Paulo em pespectiva,v.19,n.3,p.3-22.jul.|set.2005. OLIVER,Carlos Wagner de Albuquerque. Crescimento econômico,diferenciais regionais de renda e migração: teoria e evidências empíricas.2006.109f.Tese(Doutorado em Ciências Econômicas)-Universidade de Brasília,Brasília,2006. CAMARGO, A. T. Jovens migrantes em busca de melhores condições de vida. Goiânia: Universidade Católica de Goiás, 2009 PACHECO, C. A.; PATARRA, N. Movimentos migratórios nos anos 80: novos padrões? In: ENCONTRO NACIONAL SOBRE MIGRAÇÃO, 1., Curitiba, 1997. Anais... Curitiba: IPARDES/FNUAP, 1998. SINGER, P. Migrações internas: considerações teóricas sobre o seu estado. In: MOURA, H. A. (org). Migração interna, textos selecionados. Fortaleza: BNB/Etene, 1980. p. 211-244.
  • 7. associado a uma mudança no padrão do migrante, relacionado às suas características, como por exemplo à idade no momento da chegada, que é maior nos últimos anos, o que, por sua vez, pode representar um maior investimento em capital humano pré-migração, o que sugere que os migrantes recentes poderiam estar mais bem preparados para o mercado de trabalho. Quando se considera a migração por região de destino e de origem, observa-se que o fenômeno de seleção positiva entre os migrantes não ocorre para todas as regiões. Contudo, ao introduzir na análise o tempo de chegada, os migrantes passam a ser positivamente selecionados em todas as regiões. REFERÊNCIAS BATISTA,Natália Nunes ferreira E Cacciamali,Maria Cristina,Diferencial de salário entre homes e mulheres segundo a condição de migração.R.bras.Est.Pop.,Rio de Janeiro,v.26,n.1,p.97-115,jan.|set.2005. LUIZ GONZAGA- a vida e os maiores sucessos do rei do baião, publicação da Editora Coqueiro,Recife-PE.p.1-37. MARTINE,George, A globalização inacabada migrações internacionais e pobreza no século 21.São Paulo em pespectiva,v.19,n.3,p.3-22.jul.|set.2005. OLIVER,Carlos Wagner de Albuquerque. Crescimento econômico,diferenciais regionais de renda e migração: teoria e evidências empíricas.2006.109f.Tese(Doutorado em Ciências Econômicas)-Universidade de Brasília,Brasília,2006. CAMARGO, A. T. Jovens migrantes em busca de melhores condições de vida. Goiânia: Universidade Católica de Goiás, 2009 PACHECO, C. A.; PATARRA, N. Movimentos migratórios nos anos 80: novos padrões? In: ENCONTRO NACIONAL SOBRE MIGRAÇÃO, 1., Curitiba, 1997. Anais... Curitiba: IPARDES/FNUAP, 1998. SINGER, P. Migrações internas: considerações teóricas sobre o seu estado. In: MOURA, H. A. (org). Migração interna, textos selecionados. Fortaleza: BNB/Etene, 1980. p. 211-244.