SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 7
Baixar para ler offline
2º Workshop Técnico-Científico de Computação (WTCC), 16 e 17 de Junho de 2011, Mossoró, RN, Brasil.




      Virtualização: Um comparativo entre Xen e VMware
           Diego Grosmann1, Fábio Abrantes Diniz1, Thiago Reis da Silva1
                             1
                          Mestrado em Ciência da Computação
                 Universidade do Estado do Rio Grande do Norte - UERN
                  Universidade Federal Rural do Semi-Árido - UFERSA

       {diegogrosmann, fabio.abrantes.diniz, trsilva.si}@gmail.com

    Abstract. The constant pursuit of innovation by firms became each day new
    technologies are created. One such technology is virtualization, which allows
    to install multiple operating systems, independent of each other in a single
    physical machine. This paper aims at presenting basic concepts about virtual-
    ization and how it works. It will show the existing types of virtualization, as
    well as comparative performance between the two main solutions available in
    the free market as the: VMware ESXi and XenServer.

    Resumo. A constante busca das empresas por inovações faz com que a cada
    dia novas tecnologias sejam criadas. Uma dessas tecnologias é a virtualiza-
    ção, a qual possibilita instalar vários sistemas operacionais, independentes
    entre si, em uma única máquina física. O presente artigo tem por objetivo
    apresentar os conceitos básicos sobre o que é a virtualização e como ela fun-
    ciona. Serão apresentados os tipos de virtualização existentes, assim como um
    comparativo de desempenho entre as duas principais soluções gratuitas dis-
    poníveis no mercado: VMware ESXi e XenServer.

1. Introdução
Com o constante aumento da demanda por informações rápidas e seguras, provenientes
de sistemas informatizados, tem-se a necessidade de se investir cada vez mais em servi-
dores. Porém, alguns obstáculos são identificados desde a etapa de instalação até a utili-
zação dos servidores pelas empresas. Entre as várias dificuldades destacam-se os altos
custos relacionados às complexidades das tarefas de customização e as dificuldades de
operação. Para tentar diminuir o custo desse investimento surgiu a virtualização.
        Para a empresa VMware [1], “virtualização é a possibilidade de se executar vá-
rias máquinas virtuais com sistemas operacionais independentes em cima de uma única
máquina física compartilhando os hardwares entre elas”. Logo, virtualização é uma for-
ma de esconder as características físicas de uma plataforma computacional dos utiliza-
dores, utilizando hardwares virtuais para emular um ou mais ambientes isolados. Fazen-
do com que seja possível instalar vários Sistemas Operacionais (SO) independentes en-
tre si em uma única máquina física. Trazendo um melhor aproveitamento do hardware
físico, pois, elimina a necessidade de termos um computador físico para cada SO ou
serviço.


                                                  175
2º Workshop Técnico-Científico de Computação (WTCC), 16 e 17 de Junho de 2011, Mossoró, RN, Brasil.




        A ideia da virtualização dos servidores não é nova, ela começou na década de 60
como é retratado em [2]. Na década de 70 era comum que cada fabricante de computa-
dor tivesse o seu próprio SO o qual causava grandes problemas de compatibilidade com
sistemas legados1. Na época o conceito de virtualização foi explorado a risca, com a
criação de uma camada de software que ficava entre o SO e a aplicação. A Criação dos
hardwares virtuais fazia a ponte entre os sistemas legados e o hardware físico [3].
       No entanto, com o aumento da capacidade computacional surge outro problema.
Os administradores de rede, pensando em melhorar a disponibilidade de servidores, ten-
dem a colocar um serviço por SO (técnica conhecida como consolidação de servidores),
o que acarreta um desperdício de recursos, já que dificilmente um serviço irá utilizar
toda a capacidade de hardware disponibilizada. Frente a esse novo problema a virtuali-
zação volta com força total.
        A perspectiva é utilizar, ao máximo, cada recurso de hardware existente. Com
uma melhor utilização dos hardwares o gasto com eles diminui, aumentando o custo
benefício dos mesmos [3]. Tendo visto a importância que a virtualização tem atualmen-
te, algumas empresas têm desenvolvido produtos para suprir as necessidades do merca-
do. Segundo [4] os três principais fornecedores de software de virtualização que existem
hoje no mercado são VMware (ESXServer, VMware ESXi, e VMware vSphere), Mi-
crosoft (Hyper-V) e Citrix (Xen Server).
        Deste modo, o artigo está estruturado da seguinte forma: na seção 2 apresentam-
se as técnicas de virtualização, a seção seguinte aborda os tipos de virtualização. Na
seção 4 são apresentados os testes e na subseção 4.1 são apresentados os resultados, e
por fim a seção 5 traz as conclusões.

2. Virtualização
A virtualização é um recurso utilizado para esconder ou mascarar detalhes da infraestru-
tura de hardware ou de software. Dessa forma o que é executado sobre a plataforma vir-
tualizada passa a dar mais foco na superestrutura, ou seja, na lógica do negócio. Nesta
perspectiva [5], identificou três níveis de virtualização:
       Nível de hardware em que a camada de virtualização é colocada diretamente so-
        bre a máquina física e são apresentadas as camadas superiores como um hardwa-
        re abstrato ou similar;
       Nível de sistema operacional permite a criação de partições lógicas em uma pla-
        taforma de modo que cada partição seja vista como uma máquina isolada, mas
        que compartilha os mesmos recursos de sistema;
       Nível de linguagem de programação, em que a virtualização é um programa de
        aplicação do SO. O objetivo é definir uma máquina abstrata sobre a qual é exe-
        cutada uma aplicação desenvolvida em uma linguagem de programação de alto
        nível.


1
 Sistemas legados é o termo utilizado em referência aos sistemas computacionais de uma organização que,
apesar de serem bastante antigos, fornecem serviços essenciais.
                                                   176
2º Workshop Técnico-Científico de Computação (WTCC), 16 e 17 de Junho de 2011, Mossoró, RN, Brasil.




        O software que gerencia a distribuição de recursos de hardware para cada SO
virtualizado, criando um ambiente virtual isolado para cada um deles, é chamado de
Monitor de Máquina Virtual (MMV), também chamado hypervisor. Um ponto impor-
tante a se destacar é que o MMV trabalha diretamente sobre o hardware isso quer dizer
que o MMV é o primeiro processo a ser executado. Nesse sentido, primeiro executamos
o MMV e este, por sua vez, coloca as máquinas virtuais em execução.

3. Tipos de Virtualização
Com a Evolução dos computadores, a arquitetura x86 se tornou a mais utilizada. Ela
provê quatro modos de operação para o processador os quais são chamados de anéis de
proteção (rings) ou CPL (Current privilege mode) e que são identificados de zero a três.
Os SOs convencionais, tais como Windows e Linux, utilizam apenas dois desses modos.
Usam o modo zero que tem o maior privilégio para executar as informações privilegia-
das pelo sistema e o modo três que é responsável por executar as instruções que estive-
rem em modo usuário [3].
        Devido às arquiteturas citadas não conterem instruções específicas para a virtua-
lização, desenvolveu-se duas técnicas de virtualização: a virtualização total e a paravir-
tualização. Na virtualização total é feita uma simulação completa dos hardwares subja-
centes, resultando em um sistema capaz de executar qualquer software que execute dire-
tamente sobre o hardware [6]. Com essa técnica temos o problema do SO virtualizado,
tentar acessar o processador no modo privilegiado. Para resolver esse problema, a MMV
intercepta as instruções da máquina virtual (MV), em seguida as analisa e depois as exe-
cuta. A grande vantagem desse sistema é que o SO virtualizado não precisa ser modifi-
cado para ser executado pelo MMV [3].
        Porém, há alguns problemas neste tipo de virtualização. Primeiro, por causa da
grande diversidade de dispositivos que compõem um computador, é inviável implemen-
tar uma versão virtual para todos os dispositivos. A solução foi utilizar versões genéri-
cas para eles, o que acarreta na perda de algumas características dos dispositivos reais
acabando por subutilizá-los. Outro problema é a perda de desempenho ocasionada pelos
testes para verificação da sensibilidade das instruções da MV [3].
        Já a paravirtualização, a princípio, parece uma virtualização de hardware, porém,
propõe-se que o SO saiba que está sendo executado na camada virtual e interaja com a
mesma. Isso implica na alteração do SO virtualizado, mas garante uma grande coopera-
ção entre as duas camadas. O que gera um grande ganho de desempenho. Outro impor-
tante ganho é que a paravirtualização não simula um novo hardware para a MV. Através
de modificações no núcleo do sistema, possibilita que as chamadas de sistemas que se
relacionem ao hardware sejam controladas pelo MMV. O que causa na MV a sensação
de estar acessando diretamente o hardware, logo não necessitando mais o uso de drivers
genéricos, permitindo, assim, o uso da capacidade total do hardware [7]. Um inconveni-
ente da paravirtualização é a incapacidade de se alterar o SO de sistemas de código fe-
chado, como é o caso dos SOs da Microsoft.
        Embora a paravirtualização apresente um ganho de desempenho expressivo fren-
te à virtualização total, essa disparidade tem sido superada pela presença de instruções
de virtualização nos processadores da Intel-VT e da AMD-V.
                                                  177
2º Workshop Técnico-Científico de Computação (WTCC), 16 e 17 de Junho de 2011, Mossoró, RN, Brasil.




4. Testes
Com o objetivo de realizar uma análise mais minuciosa das soluções de virtualização
gratuitas disponíveis no mercado (VMware ESXi e XenServer da Citrix) foi montado
um ambiente de testes de desempenho. Os sistemas foram instalados em dois servidores
idênticos, e através de softwares para medição de desempenho, foram analisados o de-
sempenho do processador, da memória e do disco rígido. Para os testes foram utilizados
os seguintes equipamentos e softwares:
      VMware ESXi 4.1 e XenServer 5.6;
      Duas máquinas de servidor da marca HP modelo DL380 G7, cujas configurações
       são: dois processadores Xeon Quad-Core E5630 2.53 GHz, memória RAM 16
       GB DDR3 1333 MHz, 2 HDs SAS 146 GB 15.000 RPM, placa controladora ar-
       ray SAS com cache de 256 MB, 6 placas de rede Gigabit Ethernet;
      Inquisitor 3.1: um sistema para testes de hardware, baseado em Debian, sob li-
        cença GPLv3. É um sistema de certificação, adequado tanto para empresas e
        uso doméstico, personalizável, modular e disponível em formato Live CD/DVD.
        Esse sistema disponibiliza vários softwares que analisam e testam hardware.
       Tanto o sistema VMware ESXi como o XenServer da Citrix fazem virtualização
em nível de SO. Ambos utilizaram a virtualização completa e foram beneficiados pelo
suporte a instruções de virtualização presentes no processador Xeon Quad-Core E5630.

4.1. Resultados
Para o teste utilizou-se a versão completa do pacote de testes do programa Inquisitor o
qual foi executada 20 vezes. Avaliou-se as médias dos resultados para poder identificar
qual teve o melhor desempenho, e avaliou-se o desvio padrão2. Com o desvio padrão
identificou-se o quanto o sistema é estável. Desvios muito altos significam pouca estabi-
lidade.
        Para avaliar o desempenho do processador, o teste utilizado foi o Whetstone. O
Whetstone é um programa, com poucas linhas de código, composto de vários módulos.
Cada módulo utiliza um tipo diferente de variável, e explora diferentes características da
linguagem de programação sendo executadas várias vezes através de loops "FOR". Os
resultados são medidos em termos de MWIPS (Mega Whetstone Instructions per Second
- Milhões de Instruções Whetstone por Segundo). As vantagens deste benchmark são o
seu tamanho reduzido e simplicidade no código, além de explorar bastante as operações
em ponto-flutuante. Portanto, serve como comparativo para pequenas aplicações cientí-
ficas em computadores de pequeno e médio porte. É apresentado na Figura 1, os resul-
tados do teste Whetstone.




2
  Desvio padrão é a média dos valores absolutos da diferença da média de um conjunto de valores e um
valor específico
                                                   178
2º Workshop Técnico-Científico de Computação (WTCC), 16 e 17 de Junho de 2011, Mossoró, RN, Brasil.




                       Figura 1: Gráficos dos resultados do teste Whetstone

          Em média o VMware alcançou um desempenho 1,69% maior que o Xen neste
teste. Esta diferença é pequena, mas se pensarmos que cada SO cliente que estiver sendo
executado sobre a MV terá uma perda de 1,69%, a perda acumulada de 5 SOs será de
8,45% o que já é um valor bastante alto. Também observamos que o VMware apresen-
tou um desvio padrão 6,58% menor que o do Xen o que indica que o VMware tem uma
estabilidade maior no processamento. Para avaliarmos a memória, foram testadas as
operações de cópia, comparação, adição e cópia/comparação e adição juntas. Os resulta-
dos são apresentados na Figura 2.




                       Figura 2: Gráfico dos resultados do teste de memória

       O Xen obteve um desempenho 12,26% maior que o VMware na operação de
cópia dos dados da memória e 0,17% maior na operação de comparação de dados. Já na
operação de adição de dados na memória o VMware teve uma taxa de bits 5,02% maior
que a do Xen e na operação em bloco (adicionar, copiar e comparar) o VMware foi
11,86% mais eficiente. Assim o Xen tem um desempenho melhor em funções que exi-
gem um acesso rápido a dados da memória, e o VMware se destaca em operações que
exigem muita escrita e interação com a memória. Contudo, o Xen apresentou um desvio
padrão muito elevado, em média 57,33% maior que o VMware o que mostra que o Xen
apesar de ser melhor na leitura de dados da memória é muito instável.




                                                  179
2º Workshop Técnico-Científico de Computação (WTCC), 16 e 17 de Junho de 2011, Mossoró, RN, Brasil.




                      Figura 3: Gráfico dos resultados do teste de disco

       No comparativo de acesso ao disco rígido mostrado na Figura 3, o VMware
apresentou um desempenho muito superior ao do Xen no acesso ao disco, já no acesso a
memória cache do disco o Xen apresentou em desempenho 0,48% maior do que o
VMware. Entretanto, o VMware apresentou um desvio padrão muito superior ao do Xen
isso mostra uma grande instabilidade no VMware.

Conclusão
A virtualização é uma saída para as empresas que precisam ter vários SO sendo execu-
tados em paralelo e não tem recurso para a compra de vários servidores. Existem várias
empresas que disponibilizam SO para a virtualização de servidores, cada uma com ca-
racterísticas específicas, mas seguindo um mesmo padrão.
        Os testes feitos mostraram que no quesito processamento, o VMware mostrou-se
superior ao Xen. O Xen por sua vez mostrou superioridade no acesso ao disco rígido, e
ambos tiveram uma instabilidade no critério memória. Portanto, se a intenção for utili-
zar aplicações que requeiram muito do processador, seria conveniente utilizar o VMwa-
re. Porém, já se a intenção for utilizar aplicações que necessitem muita leitura e escrita
em disco a melhor opção é o Xen.
       No entanto, ainda devemos levar em consideração outros fatores que não foram
abordados neste artigo, como a disponibilidade de ferramentas de apoio. Algumas em-
presas disponibilizam ferramentas que podem auxiliar muito no gerenciamento dos re-
cursos dos servidores.
Referência
[1] VMware. Noções básicas da virtualização. Disponível em: http://www.vmware.
   com/br/virtualization/what-is-virtualization.html. Acessado em: 09 out 2010.
[2] Goldberg, Robert. Survey of Virtual Machine research. IEEE Computer Magazi-
   ne, Vol 7: 1974.
[3] Carissimi, Alexandre. Virtualização: da teoria a soluções. In: Simpósio brasileiro de
   redes de computadores e sistemas distribuídos, 2008, Rio de Janeiro. Livro texto dos
   minicursos. Rio de Janeiro: SBC, 2008. p. 174-199.

                                                  180
2º Workshop Técnico-Científico de Computação (WTCC), 16 e 17 de Junho de 2011, Mossoró, RN, Brasil.




[4] Veras, Manoel; Carissimi, Alexandre; Kassick, Rodrigo; Souza, Sergio. Virtualiza-
   ção de Servidores. Rio de Janeiro: RNP. 2010.
[5] Carissimi, Alexandre. Virtualização: Princípios básicos e aplicações. In: Ricardo
   Vargas Dorneles; Benhur Stein; Carlos Holbig; Phlippe Olivier Alexandre Navaux.
   (Org.). ERAD 2009 - 9a Escola Regional de Alto Desempenho. Porto Alegre: SBC,
   2009, v. 1, p. 39-69.
[6] Ribas, Marcelo. Consolidação de Servidores: Estudo de Caso. Novo Hamburgo:
   Instituto de Ciências Exatas e Tecnológicas, 2008. 42p. Tese. Curso de Ciência da
   Computação. Novo Hamburgo. 2008.
[7] Rossi, Fábio. Alocação dinâmica de Recursos no Xen. 18 jan 2008. 68f. Dis-
   sertação (Mestrado em Ciência da Computação). Programa de Pós-Graduação em
   Ciência da Computação , Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul.
   Porto Alegre. 2008.




                                                  181

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Virtualização Teste
Virtualização TesteVirtualização Teste
Virtualização Testegabrielca200
 
Virtualização e Administração de Servidores com Xen: Um estudo no Instituto F...
Virtualização e Administração de Servidores com Xen: Um estudo no Instituto F...Virtualização e Administração de Servidores com Xen: Um estudo no Instituto F...
Virtualização e Administração de Servidores com Xen: Um estudo no Instituto F...Arley Rodrigues
 
Introduction to the citrix xenserver
Introduction to the citrix xenserverIntroduction to the citrix xenserver
Introduction to the citrix xenserverLorscheider Santiago
 
Conhecendo o Windows Server 2012
Conhecendo o Windows Server 2012Conhecendo o Windows Server 2012
Conhecendo o Windows Server 2012Eduardo Sena
 
Virtualizacao
VirtualizacaoVirtualizacao
Virtualizacaohome
 
O que é virtualização
O que é virtualizaçãoO que é virtualização
O que é virtualizaçãoWILSON GOMES
 
Virtualização a Nível de Sistema Operacional e sua Proposta de Segurança
Virtualização a Nível de Sistema Operacional e sua Proposta de SegurançaVirtualização a Nível de Sistema Operacional e sua Proposta de Segurança
Virtualização a Nível de Sistema Operacional e sua Proposta de SegurançaAugusto Giles
 
Explicação Virtualização Guilherme Lima
Explicação Virtualização Guilherme LimaExplicação Virtualização Guilherme Lima
Explicação Virtualização Guilherme LimaGuilherme Lima
 
Comparação de Desempenho entre máquinas virtuais e containers - por Bruno Rod...
Comparação de Desempenho entre máquinas virtuais e containers - por Bruno Rod...Comparação de Desempenho entre máquinas virtuais e containers - por Bruno Rod...
Comparação de Desempenho entre máquinas virtuais e containers - por Bruno Rod...Joao Galdino Mello de Souza
 
Simulado traduzido 70 410
Simulado traduzido 70   410Simulado traduzido 70   410
Simulado traduzido 70 410dionilson lemos
 
Aula 1: Virtualização
Aula 1: VirtualizaçãoAula 1: Virtualização
Aula 1: Virtualizaçãocamila_seixas
 
Apresentação Windows Server 2012 R2
Apresentação Windows Server 2012 R2Apresentação Windows Server 2012 R2
Apresentação Windows Server 2012 R2Invent IT Solutions
 
Introdução ao windows server
Introdução ao windows serverIntrodução ao windows server
Introdução ao windows serverGuiTelmoRicardo
 
Windows Server 2008 - Marcio
Windows Server 2008 - MarcioWindows Server 2008 - Marcio
Windows Server 2008 - MarcioAnderson Favaro
 

Mais procurados (20)

Virtualização com Xen
Virtualização com XenVirtualização com Xen
Virtualização com Xen
 
Virtualização Teste
Virtualização TesteVirtualização Teste
Virtualização Teste
 
Virtualização e Administração de Servidores com Xen: Um estudo no Instituto F...
Virtualização e Administração de Servidores com Xen: Um estudo no Instituto F...Virtualização e Administração de Servidores com Xen: Um estudo no Instituto F...
Virtualização e Administração de Servidores com Xen: Um estudo no Instituto F...
 
Introduction to the citrix xenserver
Introduction to the citrix xenserverIntroduction to the citrix xenserver
Introduction to the citrix xenserver
 
Conhecendo o Windows Server 2012
Conhecendo o Windows Server 2012Conhecendo o Windows Server 2012
Conhecendo o Windows Server 2012
 
Virtualizacao
VirtualizacaoVirtualizacao
Virtualizacao
 
O que é virtualização
O que é virtualizaçãoO que é virtualização
O que é virtualização
 
Virtualização
VirtualizaçãoVirtualização
Virtualização
 
Virtualização - Máquinas Virtuais
Virtualização - Máquinas VirtuaisVirtualização - Máquinas Virtuais
Virtualização - Máquinas Virtuais
 
Virtualização a Nível de Sistema Operacional e sua Proposta de Segurança
Virtualização a Nível de Sistema Operacional e sua Proposta de SegurançaVirtualização a Nível de Sistema Operacional e sua Proposta de Segurança
Virtualização a Nível de Sistema Operacional e sua Proposta de Segurança
 
Explicação Virtualização Guilherme Lima
Explicação Virtualização Guilherme LimaExplicação Virtualização Guilherme Lima
Explicação Virtualização Guilherme Lima
 
Virtualiza%e7%e3o(3)
Virtualiza%e7%e3o(3)Virtualiza%e7%e3o(3)
Virtualiza%e7%e3o(3)
 
Comparação de Desempenho entre máquinas virtuais e containers - por Bruno Rod...
Comparação de Desempenho entre máquinas virtuais e containers - por Bruno Rod...Comparação de Desempenho entre máquinas virtuais e containers - por Bruno Rod...
Comparação de Desempenho entre máquinas virtuais e containers - por Bruno Rod...
 
Artigo
ArtigoArtigo
Artigo
 
Simulado traduzido 70 410
Simulado traduzido 70   410Simulado traduzido 70   410
Simulado traduzido 70 410
 
Aula 1: Virtualização
Aula 1: VirtualizaçãoAula 1: Virtualização
Aula 1: Virtualização
 
Hyper-V
Hyper-VHyper-V
Hyper-V
 
Apresentação Windows Server 2012 R2
Apresentação Windows Server 2012 R2Apresentação Windows Server 2012 R2
Apresentação Windows Server 2012 R2
 
Introdução ao windows server
Introdução ao windows serverIntrodução ao windows server
Introdução ao windows server
 
Windows Server 2008 - Marcio
Windows Server 2008 - MarcioWindows Server 2008 - Marcio
Windows Server 2008 - Marcio
 

Semelhante a Virtualização: Um comparativo entre Xen e VMware

Desempenho de um Servidor Web em Ambientes de Computação Isolados
Desempenho de um Servidor Web em Ambientes de Computação IsoladosDesempenho de um Servidor Web em Ambientes de Computação Isolados
Desempenho de um Servidor Web em Ambientes de Computação IsoladosAndre Danelon
 
Virtualização - Diego Zilli
Virtualização - Diego ZilliVirtualização - Diego Zilli
Virtualização - Diego ZilliDiego Zilli
 
Virtualizacao e o uso de Software Livre
Virtualizacao e o uso de Software LivreVirtualizacao e o uso de Software Livre
Virtualizacao e o uso de Software LivreJUAREZ DE OLIVEIRA
 
Beneficios da virtualização
Beneficios da virtualizaçãoBeneficios da virtualização
Beneficios da virtualizaçãoKelsen Lima
 
Arquitetura de Computadores e Sistemas Operacionais Etapa 08.pdf
Arquitetura de Computadores e Sistemas Operacionais Etapa 08.pdfArquitetura de Computadores e Sistemas Operacionais Etapa 08.pdf
Arquitetura de Computadores e Sistemas Operacionais Etapa 08.pdfFabianoGisbert1
 
Sistemas Distribuidos Java
Sistemas Distribuidos JavaSistemas Distribuidos Java
Sistemas Distribuidos Javalimadavi
 
Virtualizacao esclarecida-oito-diferentes-modos-wp
Virtualizacao esclarecida-oito-diferentes-modos-wpVirtualizacao esclarecida-oito-diferentes-modos-wp
Virtualizacao esclarecida-oito-diferentes-modos-wpfmcosta70
 
Proxmox uma solução alternativa aos virtualizadores propietários - FLISOL DF ...
Proxmox uma solução alternativa aos virtualizadores propietários - FLISOL DF ...Proxmox uma solução alternativa aos virtualizadores propietários - FLISOL DF ...
Proxmox uma solução alternativa aos virtualizadores propietários - FLISOL DF ...Alcyon Ferreira de Souza Junior, MSc
 
Cloud computing infraestrutura sem stress
Cloud computing   infraestrutura sem stressCloud computing   infraestrutura sem stress
Cloud computing infraestrutura sem stressLuiz Thiago
 
Escalonamento de processos em sistemas virtualizados
Escalonamento de processos em sistemas virtualizadosEscalonamento de processos em sistemas virtualizados
Escalonamento de processos em sistemas virtualizadosClaudio Eckert
 
Panorama Atual e Tendências do Desenvolvimento de Sistemas para Internet
Panorama Atual e Tendências do Desenvolvimento de Sistemas para InternetPanorama Atual e Tendências do Desenvolvimento de Sistemas para Internet
Panorama Atual e Tendências do Desenvolvimento de Sistemas para InternetElvis Fusco
 
Apresentação Monografia Virtualização
Apresentação Monografia VirtualizaçãoApresentação Monografia Virtualização
Apresentação Monografia VirtualizaçãoKleber Lyra
 
Virtualização - O Futuro é na NUVEM
Virtualização - O Futuro é na NUVEMVirtualização - O Futuro é na NUVEM
Virtualização - O Futuro é na NUVEMRodrigo Felipe Betussi
 

Semelhante a Virtualização: Um comparativo entre Xen e VMware (20)

Cap4 v2
Cap4 v2Cap4 v2
Cap4 v2
 
Artigo virtualização
Artigo virtualizaçãoArtigo virtualização
Artigo virtualização
 
Artigo vmware
Artigo vmware Artigo vmware
Artigo vmware
 
Aula01
Aula01Aula01
Aula01
 
Desempenho de um Servidor Web em Ambientes de Computação Isolados
Desempenho de um Servidor Web em Ambientes de Computação IsoladosDesempenho de um Servidor Web em Ambientes de Computação Isolados
Desempenho de um Servidor Web em Ambientes de Computação Isolados
 
Virtualização - Diego Zilli
Virtualização - Diego ZilliVirtualização - Diego Zilli
Virtualização - Diego Zilli
 
Virtualizacao e o uso de Software Livre
Virtualizacao e o uso de Software LivreVirtualizacao e o uso de Software Livre
Virtualizacao e o uso de Software Livre
 
Beneficios da virtualização
Beneficios da virtualizaçãoBeneficios da virtualização
Beneficios da virtualização
 
Arquitetura de Computadores e Sistemas Operacionais Etapa 08.pdf
Arquitetura de Computadores e Sistemas Operacionais Etapa 08.pdfArquitetura de Computadores e Sistemas Operacionais Etapa 08.pdf
Arquitetura de Computadores e Sistemas Operacionais Etapa 08.pdf
 
Aula01
Aula01Aula01
Aula01
 
Sistemas Distribuidos Java
Sistemas Distribuidos JavaSistemas Distribuidos Java
Sistemas Distribuidos Java
 
Arquitetura paralela
Arquitetura paralelaArquitetura paralela
Arquitetura paralela
 
Virtualizacao esclarecida-oito-diferentes-modos-wp
Virtualizacao esclarecida-oito-diferentes-modos-wpVirtualizacao esclarecida-oito-diferentes-modos-wp
Virtualizacao esclarecida-oito-diferentes-modos-wp
 
Proxmox uma solução alternativa aos virtualizadores propietários - FLISOL DF ...
Proxmox uma solução alternativa aos virtualizadores propietários - FLISOL DF ...Proxmox uma solução alternativa aos virtualizadores propietários - FLISOL DF ...
Proxmox uma solução alternativa aos virtualizadores propietários - FLISOL DF ...
 
Cloud computing infraestrutura sem stress
Cloud computing   infraestrutura sem stressCloud computing   infraestrutura sem stress
Cloud computing infraestrutura sem stress
 
Escalonamento de processos em sistemas virtualizados
Escalonamento de processos em sistemas virtualizadosEscalonamento de processos em sistemas virtualizados
Escalonamento de processos em sistemas virtualizados
 
Panorama Atual e Tendências do Desenvolvimento de Sistemas para Internet
Panorama Atual e Tendências do Desenvolvimento de Sistemas para InternetPanorama Atual e Tendências do Desenvolvimento de Sistemas para Internet
Panorama Atual e Tendências do Desenvolvimento de Sistemas para Internet
 
Pres clusterpdf
Pres clusterpdfPres clusterpdf
Pres clusterpdf
 
Apresentação Monografia Virtualização
Apresentação Monografia VirtualizaçãoApresentação Monografia Virtualização
Apresentação Monografia Virtualização
 
Virtualização - O Futuro é na NUVEM
Virtualização - O Futuro é na NUVEMVirtualização - O Futuro é na NUVEM
Virtualização - O Futuro é na NUVEM
 

Mais de Thiago Reis da Silva

Apostila de Introdução a Programação
Apostila de Introdução a ProgramaçãoApostila de Introdução a Programação
Apostila de Introdução a ProgramaçãoThiago Reis da Silva
 
The use of games on the teaching of programming: a systematic review
The use of games on the teaching of programming: a systematic reviewThe use of games on the teaching of programming: a systematic review
The use of games on the teaching of programming: a systematic reviewThiago Reis da Silva
 
Desenvolvendo plug-in do Moodle em forma de módulo
Desenvolvendo plug-in do Moodle em forma de móduloDesenvolvendo plug-in do Moodle em forma de módulo
Desenvolvendo plug-in do Moodle em forma de móduloThiago Reis da Silva
 
Facilitando o aprendizado na tv digital interativa com a utilização de mapa d...
Facilitando o aprendizado na tv digital interativa com a utilização de mapa d...Facilitando o aprendizado na tv digital interativa com a utilização de mapa d...
Facilitando o aprendizado na tv digital interativa com a utilização de mapa d...Thiago Reis da Silva
 
O uso de ferramentas pedagógicas no desenvolvimento de objetos de aprendizagem
O uso de ferramentas pedagógicas no desenvolvimento de objetos de aprendizagemO uso de ferramentas pedagógicas no desenvolvimento de objetos de aprendizagem
O uso de ferramentas pedagógicas no desenvolvimento de objetos de aprendizagemThiago Reis da Silva
 
Integrando o network simulator 2.0 a um ambiente virtual de aprendizagem
Integrando o network simulator 2.0 a um ambiente virtual de aprendizagemIntegrando o network simulator 2.0 a um ambiente virtual de aprendizagem
Integrando o network simulator 2.0 a um ambiente virtual de aprendizagemThiago Reis da Silva
 
Ensino de programação utilizando jogos digitais: uma revisão sistemática da l...
Ensino de programação utilizando jogos digitais: uma revisão sistemática da l...Ensino de programação utilizando jogos digitais: uma revisão sistemática da l...
Ensino de programação utilizando jogos digitais: uma revisão sistemática da l...Thiago Reis da Silva
 
Um modelo de objeto de aprendizagem com ênfase no planejamento para o Moodle
Um modelo de objeto de aprendizagem com ênfase no planejamento para o MoodleUm modelo de objeto de aprendizagem com ênfase no planejamento para o Moodle
Um modelo de objeto de aprendizagem com ênfase no planejamento para o MoodleThiago Reis da Silva
 
Aplicação de uma técnica de visualização de dados baseado em árvores para au...
Aplicação de uma técnica de visualização de dados baseado  em árvores para au...Aplicação de uma técnica de visualização de dados baseado  em árvores para au...
Aplicação de uma técnica de visualização de dados baseado em árvores para au...Thiago Reis da Silva
 
OBA-MC: um modelo de objeto de aprendizagem centrado no processo de ensino-ap...
OBA-MC: um modelo de objeto de aprendizagem centrado no processo de ensino-ap...OBA-MC: um modelo de objeto de aprendizagem centrado no processo de ensino-ap...
OBA-MC: um modelo de objeto de aprendizagem centrado no processo de ensino-ap...Thiago Reis da Silva
 
Ferramentas avaliativas disponíveis em um ambiente virtual de aprendizagem us...
Ferramentas avaliativas disponíveis em um ambiente virtual de aprendizagem us...Ferramentas avaliativas disponíveis em um ambiente virtual de aprendizagem us...
Ferramentas avaliativas disponíveis em um ambiente virtual de aprendizagem us...Thiago Reis da Silva
 
Ampliando o aprendizado na TV digital com MCD-TV e ginga
Ampliando o aprendizado na TV digital com MCD-TV e gingaAmpliando o aprendizado na TV digital com MCD-TV e ginga
Ampliando o aprendizado na TV digital com MCD-TV e gingaThiago Reis da Silva
 
MCD-TV - aprendizagem significativa com objeto de aprendizagem OBA-MC na tv d...
MCD-TV - aprendizagem significativa com objeto de aprendizagem OBA-MC na tv d...MCD-TV - aprendizagem significativa com objeto de aprendizagem OBA-MC na tv d...
MCD-TV - aprendizagem significativa com objeto de aprendizagem OBA-MC na tv d...Thiago Reis da Silva
 
Análise espacial do perfil dos alunos do ifpi – campus floriano usando técnica...
Análise espacial do perfil dos alunos do ifpi – campus floriano usando técnica...Análise espacial do perfil dos alunos do ifpi – campus floriano usando técnica...
Análise espacial do perfil dos alunos do ifpi – campus floriano usando técnica...Thiago Reis da Silva
 
Uma proposta de padronização de objetos de aprendizagem com base em objetivos...
Uma proposta de padronização de objetos de aprendizagem com base em objetivos...Uma proposta de padronização de objetos de aprendizagem com base em objetivos...
Uma proposta de padronização de objetos de aprendizagem com base em objetivos...Thiago Reis da Silva
 
Scrum uma metodologia ágil paragestão e planejamento de projetos de software
Scrum uma metodologia ágil paragestão e planejamento de projetos de softwareScrum uma metodologia ágil paragestão e planejamento de projetos de software
Scrum uma metodologia ágil paragestão e planejamento de projetos de softwareThiago Reis da Silva
 

Mais de Thiago Reis da Silva (20)

Apostila de Introdução a Programação
Apostila de Introdução a ProgramaçãoApostila de Introdução a Programação
Apostila de Introdução a Programação
 
Introdução a Programação
Introdução a ProgramaçãoIntrodução a Programação
Introdução a Programação
 
The use of games on the teaching of programming: a systematic review
The use of games on the teaching of programming: a systematic reviewThe use of games on the teaching of programming: a systematic review
The use of games on the teaching of programming: a systematic review
 
Desenvolvendo plug-in do Moodle em forma de módulo
Desenvolvendo plug-in do Moodle em forma de móduloDesenvolvendo plug-in do Moodle em forma de módulo
Desenvolvendo plug-in do Moodle em forma de módulo
 
Facilitando o aprendizado na tv digital interativa com a utilização de mapa d...
Facilitando o aprendizado na tv digital interativa com a utilização de mapa d...Facilitando o aprendizado na tv digital interativa com a utilização de mapa d...
Facilitando o aprendizado na tv digital interativa com a utilização de mapa d...
 
O uso de ferramentas pedagógicas no desenvolvimento de objetos de aprendizagem
O uso de ferramentas pedagógicas no desenvolvimento de objetos de aprendizagemO uso de ferramentas pedagógicas no desenvolvimento de objetos de aprendizagem
O uso de ferramentas pedagógicas no desenvolvimento de objetos de aprendizagem
 
Integrando o network simulator 2.0 a um ambiente virtual de aprendizagem
Integrando o network simulator 2.0 a um ambiente virtual de aprendizagemIntegrando o network simulator 2.0 a um ambiente virtual de aprendizagem
Integrando o network simulator 2.0 a um ambiente virtual de aprendizagem
 
Ensino de programação utilizando jogos digitais: uma revisão sistemática da l...
Ensino de programação utilizando jogos digitais: uma revisão sistemática da l...Ensino de programação utilizando jogos digitais: uma revisão sistemática da l...
Ensino de programação utilizando jogos digitais: uma revisão sistemática da l...
 
Survey e Análise Estatística
Survey e Análise Estatística Survey e Análise Estatística
Survey e Análise Estatística
 
Um modelo de objeto de aprendizagem com ênfase no planejamento para o Moodle
Um modelo de objeto de aprendizagem com ênfase no planejamento para o MoodleUm modelo de objeto de aprendizagem com ênfase no planejamento para o Moodle
Um modelo de objeto de aprendizagem com ênfase no planejamento para o Moodle
 
Aplicação de uma técnica de visualização de dados baseado em árvores para au...
Aplicação de uma técnica de visualização de dados baseado  em árvores para au...Aplicação de uma técnica de visualização de dados baseado  em árvores para au...
Aplicação de uma técnica de visualização de dados baseado em árvores para au...
 
OBA-MC: um modelo de objeto de aprendizagem centrado no processo de ensino-ap...
OBA-MC: um modelo de objeto de aprendizagem centrado no processo de ensino-ap...OBA-MC: um modelo de objeto de aprendizagem centrado no processo de ensino-ap...
OBA-MC: um modelo de objeto de aprendizagem centrado no processo de ensino-ap...
 
Ferramentas avaliativas disponíveis em um ambiente virtual de aprendizagem us...
Ferramentas avaliativas disponíveis em um ambiente virtual de aprendizagem us...Ferramentas avaliativas disponíveis em um ambiente virtual de aprendizagem us...
Ferramentas avaliativas disponíveis em um ambiente virtual de aprendizagem us...
 
Ampliando o aprendizado na TV digital com MCD-TV e ginga
Ampliando o aprendizado na TV digital com MCD-TV e gingaAmpliando o aprendizado na TV digital com MCD-TV e ginga
Ampliando o aprendizado na TV digital com MCD-TV e ginga
 
MCD-TV - aprendizagem significativa com objeto de aprendizagem OBA-MC na tv d...
MCD-TV - aprendizagem significativa com objeto de aprendizagem OBA-MC na tv d...MCD-TV - aprendizagem significativa com objeto de aprendizagem OBA-MC na tv d...
MCD-TV - aprendizagem significativa com objeto de aprendizagem OBA-MC na tv d...
 
Minicurso SCRUM
Minicurso SCRUMMinicurso SCRUM
Minicurso SCRUM
 
Análise espacial do perfil dos alunos do ifpi – campus floriano usando técnica...
Análise espacial do perfil dos alunos do ifpi – campus floriano usando técnica...Análise espacial do perfil dos alunos do ifpi – campus floriano usando técnica...
Análise espacial do perfil dos alunos do ifpi – campus floriano usando técnica...
 
Uma proposta de padronização de objetos de aprendizagem com base em objetivos...
Uma proposta de padronização de objetos de aprendizagem com base em objetivos...Uma proposta de padronização de objetos de aprendizagem com base em objetivos...
Uma proposta de padronização de objetos de aprendizagem com base em objetivos...
 
Scrum uma metodologia ágil paragestão e planejamento de projetos de software
Scrum uma metodologia ágil paragestão e planejamento de projetos de softwareScrum uma metodologia ágil paragestão e planejamento de projetos de software
Scrum uma metodologia ágil paragestão e planejamento de projetos de software
 
Artigo
ArtigoArtigo
Artigo
 

Virtualização: Um comparativo entre Xen e VMware

  • 1. 2º Workshop Técnico-Científico de Computação (WTCC), 16 e 17 de Junho de 2011, Mossoró, RN, Brasil. Virtualização: Um comparativo entre Xen e VMware Diego Grosmann1, Fábio Abrantes Diniz1, Thiago Reis da Silva1 1 Mestrado em Ciência da Computação Universidade do Estado do Rio Grande do Norte - UERN Universidade Federal Rural do Semi-Árido - UFERSA {diegogrosmann, fabio.abrantes.diniz, trsilva.si}@gmail.com Abstract. The constant pursuit of innovation by firms became each day new technologies are created. One such technology is virtualization, which allows to install multiple operating systems, independent of each other in a single physical machine. This paper aims at presenting basic concepts about virtual- ization and how it works. It will show the existing types of virtualization, as well as comparative performance between the two main solutions available in the free market as the: VMware ESXi and XenServer. Resumo. A constante busca das empresas por inovações faz com que a cada dia novas tecnologias sejam criadas. Uma dessas tecnologias é a virtualiza- ção, a qual possibilita instalar vários sistemas operacionais, independentes entre si, em uma única máquina física. O presente artigo tem por objetivo apresentar os conceitos básicos sobre o que é a virtualização e como ela fun- ciona. Serão apresentados os tipos de virtualização existentes, assim como um comparativo de desempenho entre as duas principais soluções gratuitas dis- poníveis no mercado: VMware ESXi e XenServer. 1. Introdução Com o constante aumento da demanda por informações rápidas e seguras, provenientes de sistemas informatizados, tem-se a necessidade de se investir cada vez mais em servi- dores. Porém, alguns obstáculos são identificados desde a etapa de instalação até a utili- zação dos servidores pelas empresas. Entre as várias dificuldades destacam-se os altos custos relacionados às complexidades das tarefas de customização e as dificuldades de operação. Para tentar diminuir o custo desse investimento surgiu a virtualização. Para a empresa VMware [1], “virtualização é a possibilidade de se executar vá- rias máquinas virtuais com sistemas operacionais independentes em cima de uma única máquina física compartilhando os hardwares entre elas”. Logo, virtualização é uma for- ma de esconder as características físicas de uma plataforma computacional dos utiliza- dores, utilizando hardwares virtuais para emular um ou mais ambientes isolados. Fazen- do com que seja possível instalar vários Sistemas Operacionais (SO) independentes en- tre si em uma única máquina física. Trazendo um melhor aproveitamento do hardware físico, pois, elimina a necessidade de termos um computador físico para cada SO ou serviço. 175
  • 2. 2º Workshop Técnico-Científico de Computação (WTCC), 16 e 17 de Junho de 2011, Mossoró, RN, Brasil. A ideia da virtualização dos servidores não é nova, ela começou na década de 60 como é retratado em [2]. Na década de 70 era comum que cada fabricante de computa- dor tivesse o seu próprio SO o qual causava grandes problemas de compatibilidade com sistemas legados1. Na época o conceito de virtualização foi explorado a risca, com a criação de uma camada de software que ficava entre o SO e a aplicação. A Criação dos hardwares virtuais fazia a ponte entre os sistemas legados e o hardware físico [3]. No entanto, com o aumento da capacidade computacional surge outro problema. Os administradores de rede, pensando em melhorar a disponibilidade de servidores, ten- dem a colocar um serviço por SO (técnica conhecida como consolidação de servidores), o que acarreta um desperdício de recursos, já que dificilmente um serviço irá utilizar toda a capacidade de hardware disponibilizada. Frente a esse novo problema a virtuali- zação volta com força total. A perspectiva é utilizar, ao máximo, cada recurso de hardware existente. Com uma melhor utilização dos hardwares o gasto com eles diminui, aumentando o custo benefício dos mesmos [3]. Tendo visto a importância que a virtualização tem atualmen- te, algumas empresas têm desenvolvido produtos para suprir as necessidades do merca- do. Segundo [4] os três principais fornecedores de software de virtualização que existem hoje no mercado são VMware (ESXServer, VMware ESXi, e VMware vSphere), Mi- crosoft (Hyper-V) e Citrix (Xen Server). Deste modo, o artigo está estruturado da seguinte forma: na seção 2 apresentam- se as técnicas de virtualização, a seção seguinte aborda os tipos de virtualização. Na seção 4 são apresentados os testes e na subseção 4.1 são apresentados os resultados, e por fim a seção 5 traz as conclusões. 2. Virtualização A virtualização é um recurso utilizado para esconder ou mascarar detalhes da infraestru- tura de hardware ou de software. Dessa forma o que é executado sobre a plataforma vir- tualizada passa a dar mais foco na superestrutura, ou seja, na lógica do negócio. Nesta perspectiva [5], identificou três níveis de virtualização:  Nível de hardware em que a camada de virtualização é colocada diretamente so- bre a máquina física e são apresentadas as camadas superiores como um hardwa- re abstrato ou similar;  Nível de sistema operacional permite a criação de partições lógicas em uma pla- taforma de modo que cada partição seja vista como uma máquina isolada, mas que compartilha os mesmos recursos de sistema;  Nível de linguagem de programação, em que a virtualização é um programa de aplicação do SO. O objetivo é definir uma máquina abstrata sobre a qual é exe- cutada uma aplicação desenvolvida em uma linguagem de programação de alto nível. 1 Sistemas legados é o termo utilizado em referência aos sistemas computacionais de uma organização que, apesar de serem bastante antigos, fornecem serviços essenciais. 176
  • 3. 2º Workshop Técnico-Científico de Computação (WTCC), 16 e 17 de Junho de 2011, Mossoró, RN, Brasil. O software que gerencia a distribuição de recursos de hardware para cada SO virtualizado, criando um ambiente virtual isolado para cada um deles, é chamado de Monitor de Máquina Virtual (MMV), também chamado hypervisor. Um ponto impor- tante a se destacar é que o MMV trabalha diretamente sobre o hardware isso quer dizer que o MMV é o primeiro processo a ser executado. Nesse sentido, primeiro executamos o MMV e este, por sua vez, coloca as máquinas virtuais em execução. 3. Tipos de Virtualização Com a Evolução dos computadores, a arquitetura x86 se tornou a mais utilizada. Ela provê quatro modos de operação para o processador os quais são chamados de anéis de proteção (rings) ou CPL (Current privilege mode) e que são identificados de zero a três. Os SOs convencionais, tais como Windows e Linux, utilizam apenas dois desses modos. Usam o modo zero que tem o maior privilégio para executar as informações privilegia- das pelo sistema e o modo três que é responsável por executar as instruções que estive- rem em modo usuário [3]. Devido às arquiteturas citadas não conterem instruções específicas para a virtua- lização, desenvolveu-se duas técnicas de virtualização: a virtualização total e a paravir- tualização. Na virtualização total é feita uma simulação completa dos hardwares subja- centes, resultando em um sistema capaz de executar qualquer software que execute dire- tamente sobre o hardware [6]. Com essa técnica temos o problema do SO virtualizado, tentar acessar o processador no modo privilegiado. Para resolver esse problema, a MMV intercepta as instruções da máquina virtual (MV), em seguida as analisa e depois as exe- cuta. A grande vantagem desse sistema é que o SO virtualizado não precisa ser modifi- cado para ser executado pelo MMV [3]. Porém, há alguns problemas neste tipo de virtualização. Primeiro, por causa da grande diversidade de dispositivos que compõem um computador, é inviável implemen- tar uma versão virtual para todos os dispositivos. A solução foi utilizar versões genéri- cas para eles, o que acarreta na perda de algumas características dos dispositivos reais acabando por subutilizá-los. Outro problema é a perda de desempenho ocasionada pelos testes para verificação da sensibilidade das instruções da MV [3]. Já a paravirtualização, a princípio, parece uma virtualização de hardware, porém, propõe-se que o SO saiba que está sendo executado na camada virtual e interaja com a mesma. Isso implica na alteração do SO virtualizado, mas garante uma grande coopera- ção entre as duas camadas. O que gera um grande ganho de desempenho. Outro impor- tante ganho é que a paravirtualização não simula um novo hardware para a MV. Através de modificações no núcleo do sistema, possibilita que as chamadas de sistemas que se relacionem ao hardware sejam controladas pelo MMV. O que causa na MV a sensação de estar acessando diretamente o hardware, logo não necessitando mais o uso de drivers genéricos, permitindo, assim, o uso da capacidade total do hardware [7]. Um inconveni- ente da paravirtualização é a incapacidade de se alterar o SO de sistemas de código fe- chado, como é o caso dos SOs da Microsoft. Embora a paravirtualização apresente um ganho de desempenho expressivo fren- te à virtualização total, essa disparidade tem sido superada pela presença de instruções de virtualização nos processadores da Intel-VT e da AMD-V. 177
  • 4. 2º Workshop Técnico-Científico de Computação (WTCC), 16 e 17 de Junho de 2011, Mossoró, RN, Brasil. 4. Testes Com o objetivo de realizar uma análise mais minuciosa das soluções de virtualização gratuitas disponíveis no mercado (VMware ESXi e XenServer da Citrix) foi montado um ambiente de testes de desempenho. Os sistemas foram instalados em dois servidores idênticos, e através de softwares para medição de desempenho, foram analisados o de- sempenho do processador, da memória e do disco rígido. Para os testes foram utilizados os seguintes equipamentos e softwares:  VMware ESXi 4.1 e XenServer 5.6;  Duas máquinas de servidor da marca HP modelo DL380 G7, cujas configurações são: dois processadores Xeon Quad-Core E5630 2.53 GHz, memória RAM 16 GB DDR3 1333 MHz, 2 HDs SAS 146 GB 15.000 RPM, placa controladora ar- ray SAS com cache de 256 MB, 6 placas de rede Gigabit Ethernet;  Inquisitor 3.1: um sistema para testes de hardware, baseado em Debian, sob li- cença GPLv3. É um sistema de certificação, adequado tanto para empresas e uso doméstico, personalizável, modular e disponível em formato Live CD/DVD. Esse sistema disponibiliza vários softwares que analisam e testam hardware. Tanto o sistema VMware ESXi como o XenServer da Citrix fazem virtualização em nível de SO. Ambos utilizaram a virtualização completa e foram beneficiados pelo suporte a instruções de virtualização presentes no processador Xeon Quad-Core E5630. 4.1. Resultados Para o teste utilizou-se a versão completa do pacote de testes do programa Inquisitor o qual foi executada 20 vezes. Avaliou-se as médias dos resultados para poder identificar qual teve o melhor desempenho, e avaliou-se o desvio padrão2. Com o desvio padrão identificou-se o quanto o sistema é estável. Desvios muito altos significam pouca estabi- lidade. Para avaliar o desempenho do processador, o teste utilizado foi o Whetstone. O Whetstone é um programa, com poucas linhas de código, composto de vários módulos. Cada módulo utiliza um tipo diferente de variável, e explora diferentes características da linguagem de programação sendo executadas várias vezes através de loops "FOR". Os resultados são medidos em termos de MWIPS (Mega Whetstone Instructions per Second - Milhões de Instruções Whetstone por Segundo). As vantagens deste benchmark são o seu tamanho reduzido e simplicidade no código, além de explorar bastante as operações em ponto-flutuante. Portanto, serve como comparativo para pequenas aplicações cientí- ficas em computadores de pequeno e médio porte. É apresentado na Figura 1, os resul- tados do teste Whetstone. 2 Desvio padrão é a média dos valores absolutos da diferença da média de um conjunto de valores e um valor específico 178
  • 5. 2º Workshop Técnico-Científico de Computação (WTCC), 16 e 17 de Junho de 2011, Mossoró, RN, Brasil. Figura 1: Gráficos dos resultados do teste Whetstone Em média o VMware alcançou um desempenho 1,69% maior que o Xen neste teste. Esta diferença é pequena, mas se pensarmos que cada SO cliente que estiver sendo executado sobre a MV terá uma perda de 1,69%, a perda acumulada de 5 SOs será de 8,45% o que já é um valor bastante alto. Também observamos que o VMware apresen- tou um desvio padrão 6,58% menor que o do Xen o que indica que o VMware tem uma estabilidade maior no processamento. Para avaliarmos a memória, foram testadas as operações de cópia, comparação, adição e cópia/comparação e adição juntas. Os resulta- dos são apresentados na Figura 2. Figura 2: Gráfico dos resultados do teste de memória O Xen obteve um desempenho 12,26% maior que o VMware na operação de cópia dos dados da memória e 0,17% maior na operação de comparação de dados. Já na operação de adição de dados na memória o VMware teve uma taxa de bits 5,02% maior que a do Xen e na operação em bloco (adicionar, copiar e comparar) o VMware foi 11,86% mais eficiente. Assim o Xen tem um desempenho melhor em funções que exi- gem um acesso rápido a dados da memória, e o VMware se destaca em operações que exigem muita escrita e interação com a memória. Contudo, o Xen apresentou um desvio padrão muito elevado, em média 57,33% maior que o VMware o que mostra que o Xen apesar de ser melhor na leitura de dados da memória é muito instável. 179
  • 6. 2º Workshop Técnico-Científico de Computação (WTCC), 16 e 17 de Junho de 2011, Mossoró, RN, Brasil. Figura 3: Gráfico dos resultados do teste de disco No comparativo de acesso ao disco rígido mostrado na Figura 3, o VMware apresentou um desempenho muito superior ao do Xen no acesso ao disco, já no acesso a memória cache do disco o Xen apresentou em desempenho 0,48% maior do que o VMware. Entretanto, o VMware apresentou um desvio padrão muito superior ao do Xen isso mostra uma grande instabilidade no VMware. Conclusão A virtualização é uma saída para as empresas que precisam ter vários SO sendo execu- tados em paralelo e não tem recurso para a compra de vários servidores. Existem várias empresas que disponibilizam SO para a virtualização de servidores, cada uma com ca- racterísticas específicas, mas seguindo um mesmo padrão. Os testes feitos mostraram que no quesito processamento, o VMware mostrou-se superior ao Xen. O Xen por sua vez mostrou superioridade no acesso ao disco rígido, e ambos tiveram uma instabilidade no critério memória. Portanto, se a intenção for utili- zar aplicações que requeiram muito do processador, seria conveniente utilizar o VMwa- re. Porém, já se a intenção for utilizar aplicações que necessitem muita leitura e escrita em disco a melhor opção é o Xen. No entanto, ainda devemos levar em consideração outros fatores que não foram abordados neste artigo, como a disponibilidade de ferramentas de apoio. Algumas em- presas disponibilizam ferramentas que podem auxiliar muito no gerenciamento dos re- cursos dos servidores. Referência [1] VMware. Noções básicas da virtualização. Disponível em: http://www.vmware. com/br/virtualization/what-is-virtualization.html. Acessado em: 09 out 2010. [2] Goldberg, Robert. Survey of Virtual Machine research. IEEE Computer Magazi- ne, Vol 7: 1974. [3] Carissimi, Alexandre. Virtualização: da teoria a soluções. In: Simpósio brasileiro de redes de computadores e sistemas distribuídos, 2008, Rio de Janeiro. Livro texto dos minicursos. Rio de Janeiro: SBC, 2008. p. 174-199. 180
  • 7. 2º Workshop Técnico-Científico de Computação (WTCC), 16 e 17 de Junho de 2011, Mossoró, RN, Brasil. [4] Veras, Manoel; Carissimi, Alexandre; Kassick, Rodrigo; Souza, Sergio. Virtualiza- ção de Servidores. Rio de Janeiro: RNP. 2010. [5] Carissimi, Alexandre. Virtualização: Princípios básicos e aplicações. In: Ricardo Vargas Dorneles; Benhur Stein; Carlos Holbig; Phlippe Olivier Alexandre Navaux. (Org.). ERAD 2009 - 9a Escola Regional de Alto Desempenho. Porto Alegre: SBC, 2009, v. 1, p. 39-69. [6] Ribas, Marcelo. Consolidação de Servidores: Estudo de Caso. Novo Hamburgo: Instituto de Ciências Exatas e Tecnológicas, 2008. 42p. Tese. Curso de Ciência da Computação. Novo Hamburgo. 2008. [7] Rossi, Fábio. Alocação dinâmica de Recursos no Xen. 18 jan 2008. 68f. Dis- sertação (Mestrado em Ciência da Computação). Programa de Pós-Graduação em Ciência da Computação , Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul. Porto Alegre. 2008. 181