O documento descreve um projeto de reflorestamento no semi-árido brasileiro chamado CarbonoNeutro Social que tem como objetivos promover o desenvolvimento sustentável das comunidades locais, gerar renda através da produção de biodiesel e fixar carbono para combater a mudança climática. O projeto envolve parcerias entre organizações para plantar árvores oleaginosas que beneficiam agricultores familiares e protegem o meio ambiente.
2. O QUE É
A CarbonoNeutro Social é um consórcio de organizações
com a missão de reunir diversas competências em
mecanismos ambientais e sociais com vistas a promover o
desenvolvimento sustentável, alcançando benefícios para
as comunidades mais pobres no semi-árido do Brasil
INICIATIVA: PARCEIROS:
VALE DA CIDADANIA EPAMIG
BIOVALE ENERGIA IDENE -INSTITUTO DE DESENVOLVIMENTO
DO NORTE DE MINAS
CERTIFICADORA
YKS
RC COMUNICAÇÃO
MINASINVEST
3. REUNIÃO E RESPONSABILIDADE
“ Por que é que todos não se reúnem, para sofrer e
vencer juntos, de uma vez?”
“ A gente tem de sair do sertão! Mas só se sai do
sertão é tomando conta dele a dentro...”
“ Tudo corre e chega tão ligeiro; será que se há
lume de responsabilidade? Se sonha; já se fez...”
“ A colheita é comum, mas a capina é sozinho...”
Guimarães Rosa
4. O DESAFIO
Nas economias modernas, a pobreza em larga escala impõe enorme
perda econômica, perda de talentos e energia de milhares de pessoas
deslocadas de atividades socialmente produtivas que poderiam gerar
riqueza para a sociedade ao invés de lutar pela mera sobrevivência
As parcerias devem
no nível global e no
nível nacional com
os agentes nacionais
locais e parceiros
externos agindo
juntos; as
instituições do setor
privado e da
sociedade civil MAS a parceria fundamental e, por fim, a única que
colaborando para efetivamente conta é com os próprios desprovidos
criar condições
agindo como protagonistas. Eles têm talentos,
capazes de
habilidades e conhecimento para operarem com
emancipar os
grupos desprovidos eficácia em seu próprio ambiente
5. OBJETIVOS
Contribuir para a redução das emissões de dióxido de carbono, e fixação de
carbono, em projetos de agricultura familiar e manejo florestal em regiões
degradadas e em avançado processo de desertificação, com plantio de
árvores de ciclo longo de vida, principalmente o pinhão manso – (jatropha
curcas), que é uma das mais importantes fornecedoras de matéria-prima
(oleaginosa) para a produção de biocombustíveis.
Objetivos estratégicos:
▪ Restauração florestal de áreas degradadas
▪ Enriquecimento de florestas secundárias
▪ Proteção de florestas sob risco de desmatamento e
queimada
▪ Produção de energia renovável (biodiesel)
▪ Educação contra o processo de desertificação e erosão
▪ Conservação da biodiversidade
▪ Desenvolvimento sustentável
▪ Créditos de carbono
7. CENÁRIO MUNDIAL
Dois graves problemas afligem e alarmam a
humanidade de forma sem precedente - a
mudança climática abrupta no âmbito
ambiental e o aumento sem paralelo da
pobreza. Ambos provocam conseqüências
desastrosas para o bem-estar da humanidade.
Mas enquanto todos concordam que
precisamos fazer alguma coisa, o desafio
parece ser grande, caro e complicado demais
para ser atacado.
8. CENÁRIO MUNDIAL
Cientistas prevêem que as rápidas
mudanças climáticas vão causar prejuízos
devastadores para os sistemas sociais,
econômicos e ambientais sobre os quais a
humanidade depende para sua
sobrevivência.
algumas projeções de tendências
demográficas passar a trabalhar com sua
redução, causada por mudanças climáticas
e suas consequências catastróficas.
Sociólogos prevêem que o êxodo rural
para os centros urbanos e agravamento
da pobreza levarão ao desequilíbrio das
relações sociais e ao aumento sem
precedente da violência.
9. LOCALIZAÇÃO
Brasil: semi-árido – 9 municípios
Início do projeto: Minas Gerais
Região norte
Jequitinhonha e Mucuri
Cidades-piloto:
Pai Pedro
Porteirinha (MG)
10. ENTORNO DA CIDADE-PILOTO
Município População Pop.Rural Área Total Área Cultivada % Cultivado
(HAB) (HAB) (Km² ) ( Km² ) (%)
Porteirinha 38.460 18.775 ( 48,81%) 1.751,86 63,32 3,61
Mata Verde 7.855 1.397 (8,18%) 230,40 8,18 3,55
Pai Pedro 6.016 4.237 (70,42%) 840,13 8,95 1,06
Janauba 68.807 7.753 (11,26%) 2 .180,56 55,02 2,52
Nova Porteirinha 7.588 3.204 (42,22%) 122,30 28,80 23,54
Riacho dos Machados 10.262 7.179 (69,25%) 1.307,12 73,64 5,63
Serranópolis de Minas 3.979 2.411 (60,59%) 552,84 9,54 1,72
Rio Pardo de Minas 26.892 16.418 (61,05¨%) 3.121,33 85,72 2,74
Jaiba 27.295 14.149(51,83%) 2.625,94 67,45 2,56
_______________________________________________________________________________
197.154 75.523(38,30%) 12.732,48 400,62 3,15
14. REGIÃO DE ABRANGÊNCIA
O Semi-árido: perfil a situação e crianças e adolescentes
▪ Quase 11 milhões de crianças e adolescentes vivem no
Semi-árido brasileiro,com o futuro comprometido pelos
graves indicadores sociais
▪ Em 95% das cidades do Semi-árido, a taxa de
mortalidade infantil é superior à média nacional
▪ Mais de 350 mil crianças, entre 10 e 14 anos, não
freqüentam a escola
▪ No Semi-árido brasileiro, os alunos demoram 11 anos
para concluir o ensino fundamental
▪ Mais de 390 mil adolescentes (10,15%) são analfabetos
▪ Mais de 317 mil crianças e adolescentes trabalham
▪ Quase a metade (42%) não têm acesso à ÁGUA
▪ Cerca de 75% das crianças e adolescentes do Semi-árido
vivem em famílias onde a renda per capta é menor do que
½ salário mínimo
▪ Em 38,47% das casas de crianças e adolescentes, não há
rede geral, fossa séptica ou rudimentar
▪ Menos de 3% das famílias com criança e adolescente têm
acesso a computador
15. PRINCÍPIO ORIENTADOR
Agir proativamente na consecução de três
objetivos do Desenvolvimento do Milênio da
ONU
16. ESTRUTURA DA OPERAÇÃO
▪ Mobilização dos agricultores familiares para
conscientização sobre todas as etapas do Projeto,
objetivos e os resultados esperados (uso de técnicas de
empreendedorismo, motivação, conscientização).
▪ Organização em formas associativas/cooperativas de
produção e comercialização. O processo será
desenvolvido em sistema de co-gestão, para que os
produtores rurais/grupo familiar assumam o processo à
medida que as atividades forem sendo implantadas
▪ Os associados e cooperados participam na
elaboração do plano de desenvolvimento local
▪ O plantio observa um projeto de conservação
ambiental
▪ Todos os passos do Projeto são apoiados pela
educação para a convivência com o semi-árido
17. PROPOSTA DE INTERVENÇÃO
SOCIAL - Qualidade de vida concebida como redução das desigualdades, da pobreza, da
miséria. A conquista do acesso a direitos, bens e serviços que garantem vida digna. Significa
também mudar as relações sociais de dominação entre poderosos e desempoderados, entre
os que concentram terra e riquezas e os miseráveis, relações de dominação de gênero), entre
brancos e negros e geração.
CULTURAL – Valorizar a reconstrução dos saberes sobre o meio ambiente como forma de
encontrar alternativas para conviver nele.
ECONÔMICA - Geração de renda através de alternativas de produção apropriadas. São
valorizadas as alternativas baseadas na agroecologia, no manejo sustentável do bioma
caatinga, nos projetos associativos comunitários, nas agroindústrias apropriadas, na economia
popular solidária.
AMBIENTAL/ECOLÓGICO – O uso sustentável, conservação e preservação de recursos
naturais, principalmente do bioma caatinga. Essa dimensão tem a ver com os
comportamentos de reconciliação com a natureza. Aqui também estão as ações de
conservação e de preservação das paisagens e dos recursos naturais, bem com a recuperação
de solos degradados através da implantação de unidades florestais.
POLÍTICA – A convivência com o semi-árido requer o fortalecimento da sociedade civil,
potenciando a organização popular, o associativismo e o cooperativismo.
18. PROGRAMA CARBONONEUTRO SOCIAL
O que é – É um programa inovador que
torna viável e fácil indivíduos, empresas
e comunidades serem ambiental e
socialmente responsáveis.
Independente do tamanho ou
orçamento, qualquer empresa ou
indivíduo pode assim dar a sua
contribuição para a diminuição do
aquecimento global e da pobreza no
planeta.
Cada interessado pode fazer uso do mecanismo de compensação de suas
emissões de carbono numa ação conjunta de impacto sócio-ambiental,
através de doações para um fundo para a plantação de unidades florestais
com árvores perenes produtivas. Essas árvores além de gerar renda para o
agricultor familiar, seqüestram carbono, em uma das regiões mais pobres
do Planeta.
19. OPORTUNIDADES SOCIAIS
▪ Aumento da renda familiar com a comercialização das bagas
de pinhão manso para produção de biocombustível.
Relatório do Banco Mundial atesta que as indústrias de
biocombustíveis precisam de cerca de 100 vezes a mais de
trabalhadores por unidade de energia produzida do que a
indústria de petróleo.
▪ A natureza dispersa da agricultura faz com que,
provavelmente, a produção de biocombustíveis não se torne
tão centralizada como ocorre com a indústria de óleo fóssil.
▪ Os projetos priorizam as regiões semi-áridas mais pobres do
país onde o acesso a formas modernas de energias é limitado
ou inexistente.
▪ O fornecimento de mudas de oleaginosas, insumos e
assistência técnica que integram a cadeia produtiva do
biodiesel é instrumental para promover renda e energia limpa
e acessível fundamental no desenvolvimento rural e alívio da
pobreza.
20. OPORTUNIDADES SOCIAIS
O projeto deverá ter a duração de 50
anos, e visa ser replicado em outras
regiões do País que tenham os mesmos
fatores-problemas sociais e ambientais.
A não intervenção deste projeto implicaria em:
▪ Um elevado grau de degradação do solo, e com um
progressão considerável do proceso de degradação.
▪ Sem o apoio proporcionado por esse projeto, as usinas
debiocombustível locais padecerão falta de matéria-prima para
a fabricação de biocombustível (gerando a potencial
necessidade de desmatamento de grandes áreas para
compensar a necessidade de oleaginosas para o processo e
fabricação)
▪ Da parte social, piora da qualidade de vida da população,
visto que são a cada dia menores as oportunidades em
ocupação e de renda local.
▪ Boom de migração daquela região (fato que já vem sendo
confirmado pelos últimos Censos feitos pelo IBGE)
21. OPORTUNIDADES CORPORATIVAS
O Programa CarbonoZero Social pode ajudar as empresas a desenvolver um eficaz
programa de custo benefício adotando algumas oportunidades de compensações
corporativas como:
▪ Emissões da sede corporativa
▪ Produção industrial SETINHA PARA& cadeia
de suprimento
▪ Campanhas de marketing relacionadas à causa
▪ Participação dos clientes
▪ Eventos, conferências
▪ Viagens e locomoção do pessoal
▪ Mensuracão e Cálculos
O rastro estimado de emissão de carbono é a soma do dióxido de carbono que é
produzido pelas atividades de consumo de energia e transporte em geral. O número total
de libras é convertido em toneladas. Na média, cada árvore de pinhão manso plantada
como parte do fundo do programa CarbonoZero Social captura aproximadamente xxxx
(calcular)1.33 toneladas de CO2 equivalente a um período de 100 anos. Todo valor
investido no projeto é destinado à aquisição de mudas, plantio e gerenciamento do
projeto.
22. OPORTUNIDADES CORPORATIVAS
▪ IMPERATIVOS DA CADEIA DE SUPRIMENTO. O “selo verde” da
cadeia de suprimento faz hoje parte do dicionário corporativo.
▪ REDUZINDO CUSTOS DA MATÉRIA-PRIMA. As grandes indústrias
dependentes pesadamente de energia e matéria–prima (como
cimento, siderurgia e metalurgia) sentirão imediatamente o impacto
e serão compelidas reduzirem a emissão de carbono, aumentando a
eficiência e cortando custos.
▪ PROTEGENDO O VALOR DAS AÇÕES. Responsabilidade
corporativa (meio ambiente, social e governanta) é cada vez mais
escrutinada pelos acionaista.
▪ INCREMENTANDO A RECEITA. As empresas com compromisso
público às questões éticas, sociais e ambientais desempenham
financeiramente bem melhor (Instituto de Ética Empresarial, 2003).
Estas empresas, na média, têm um lucro 18% mais elevado.
24. PROGRAMA CARBONONEUTRO SOCIAL
A CarbonoNeutro Socia acaba de lançar um programa inovador que
torna viável e fácil para pessoas , empresas e comunidades viverem
“CarbonoZero Social ” – medindo e então compensando suas emissões
de carbono com acão conjunta de impacto social – simplesmente
plantando arvores perenes produtivas.
Independente do tamanho ou orçamento, qualquer empresa ou
indivíduo pode agora ter uma ação efetiva e responsável no alívio ao
aquecimento global e à exclusão social.
Assessoramos as organizações e empresas a mensurar e a reduzir o CO2
de suas operações, e então compensar emissões inevitáveis. Quando as
emissões são reduzidas a zero na forma de compensação, então a
organização, produto ou serviço é elegível a estampar o selo de
qualidade CarbonoNeutro Social, nossa marca registrada reconhecida e
validada por entidades de renome do setor ambiental e social.
25. SOLUÇÃO PROPOSTA
Os cientistas são unânimes de que uma redução significativa nas emissões de
carbono de 60% é fundamental para estabilizar o aquecimento global a níveis
que não ameacem a estabilidade de nossos sistemas econômicos, sociais e
ambientais.
O consenso está fortalecendo numa época em que as emissões globais e a
pobreza estão avançando a passos ainda mais rápidos .
A solução óbvia é reduzir significativamente nossa dependência dos
combustíveis fósseis e neutralizar nossas emissões de carbono plantando árvores
produtivas por meio de agricultores familiares correspondentes à nossa emissão
A questão é que a maioria de nosso consumo de energia depende desses
combustíveis e, na prática, eles não serão substituídos por alternativas nas
próximas décadas sem mudanças drásticas dos modelos atuais de produção e
consumo.
A enorme discrepância entre as reduções passíveis de serem implementadas tem
estimulado o surgimento rápido de ação voluntária da parte de indivíduos,
empresários e órgãos Públicos.
Ação voluntária é a decisão prática de mensurar e reduzir ou compensar
a emissão de gás de efeito estufa, antes de ser cobrado ou vitimizado.
26. COMO FUNCIONA
Arvores nativas e perenes ajudam a combater
a mudança climática como parte do processo
natural chamado fotossíntese. À medida que
crescem, as árvores absorvem o dióxido de
carbono da atmosfera e convertem-no em
oxigênio, protegendo a qualidade da água,
restaurando o habitat da vida selvagem.
Do ponto de vista social, as mudas da espécie selecionada (pinhã-
manso) pelo CarbonoZero Social são perenes e produtivas e doadas
para agricultores familiares desprovidos das regiões semi-áridas mais
pobres do Brasil.
Estas árvores são plantadas e monitoradas pela EPAMIG, organização
Estadual de renome internacional em pesquisa e desenvolvimento de
pinhão-manso, acompanhada por especialistas em reflorestamento e
monitoramento de captura de carbono, com a supervisão do Instituto
Estadual de Florestas e a Certificação da auditora internacional ...........
27. APLICAÇÃO RESPONSÁVEL
O projeto pode trazer substantivo fortalecimento econômico
criando renda e oportunidades de emprego tanto às comunidades
rurais como aos empreendedores.
O projeto pode ser utilizado como um elemento crucial para estimular
um sistema circular combinando efeitos ecológicos, econômicos e de
geração de renda (HEN. 1994), principalmente as comunidades rurais
susceptíveis a seca nas regiões semi-áridas do Brasil.
O projeto promove os principais
aspectos do desenvolvimento com
vistas a alcancar um modo de vida
sustentável para os pequenos
agricultores em termos de energia
renovável, controle da erosão,
fortalecimento e desenvolvimento
socio-econômico.
28. A ESPÉCIE- PINHÃO MANSO
Cultura que pode se desenvolver
nas pequenas propriedades, com
a mão-de-obra familiar
disponível, sendo mais uma fonte
de renda para as propriedades
rurais do semi-arido.
• Para Purcino e Drummond (1986) o pinhão manso é uma planta produtora de
óleo com todas as qualidades necessárias para ser transformado em óleo diesel.
• Além de perene e de fácil cultivo, apresenta boa conservação da semente
colhida.
• como é uma cultura perene, segundo Peixoto (1973), pode ser utilizado na
conservação do solo, pois o cobre com uma camada de matéria seca,
reduzindo,dessa forma, a erosão e a perda de água por evaporação, evitando
enxurradas e enriquecendo o solo com matéria orgânica decomposta.
• Segundo Cortesão (1956) e Peixoto (1973), sua distribuição geográfica é bastante
vasta devido a sua rusticidade, resistência a longas estiagens, bem como às
pragas e doenças, sendo adaptável a condições edafoclimáticas muito variáveis
29. RESULTADOS ESPERADOS
Benefícios municipais
▪ Conservação e/ou preservação de áreas naturais;
▪ Estudos e criação de oportunidades para o desenvolvimento de
atividades econômicas sustentáveis;
▪ ICMS Ecológico;
▪ Empregos diretos e indiretos.
Relevância para as prioridades sócio-econômicas
Permite o apoio ao desenvolvimento sustentável e o
uso de energia limpa
▪ A atividade florestal é criadora de ocupação e renda,
principalmente em áreas rurais
▪ Desenvolve a qualificação e educação
▪ A atividade florestal encoraja a abertura de novas
escolas,, levando desenvolvimento das comunidades
pobres
▪ A ocupação rural evita o êxodo rural
▪ Do ponto de vista sócio-econômico, a atividade
mantém o nicho da atividade tipicamente regional
30. IMPACTO SOCIAL
Educação dos agricultores
familiares sobre métodos
alternativos de convivência com o
semi-árido
Disponibilização de insumos
necessários para a Instalação de
parques industriais de extração
de óleo vegetal e sub-produtos
Melhoraria dos níveis de segurança alimentar, promovendo a
adoção de tecnologias dirigidas ao manejo sustentável dos cultivos
no modelo agroflorestal
Reforço às organizações comunitárias para sua autogestão sobre
a base do processo participativo, de autodiagnose e priorização
das necessidades e potencialidades locais
31. IMPACTO AMBIENTAL
• A implantação de florestamento de pinhão-manso, que tem um ciclo de
vida maior do que 50 anos, com raízes profundas e que podem ser
cultivadas no semi-árido. Pode ser usada em ações de contenção de
processos de erosão, atuar contra a desertificação, além de fertilizar o
solo com húmus produzidos a partir das folhas que caem.
• O cultivo de pinhão-manso pode gerar alterações microclimáticas,
sendo que o seu cultivo como cultura permanente lucrativa serve para
uma revitalização sustentável e o reflorestamento em terrenos
degradados.
• A utilização de energia renovável poderá diminui a renovação de CO2
(Protocolo de Quioto).
• O uso de biodiesel e biolubrificantes aumenta a durabilidade dos
motores e os biolubrificantes uma vez que são biodegradáveis serão
destruídos rapidamente por bactérias.
• A qualidade do biodiesel faz aumentar a vida útil de filtros de partículas
de carbono bem como os catalisadores. O uso de biodiesel com design
ecológico nos grandes centros urbanos diminuirá sensivelmente os
problemas de saúde de origem respiratória.
32. CRITÉRIOS
O CarbonoNeutro Social adota padrões e princípios científicos ambientais
rigorosos. São usados métodos de cálculo e padrões estabelecidos pela
“Iniciativa de Protocolo de gás de efeito estufa ( Greenhouse Gás Protocol
Initiative -GHG Protocol). O objetivo deste protocolo é harmonizar a
forma de contabilização e os padrões de relatório mundialmente, no
sentido de assegurar que plataformas diferentes e outras iniciativas
relacionadas ao clima adotem abordagens consistentes na contabilização da
emissão de gás de efeito estufa.
Todos os projeto do CarbonoNeutro Social aderem aos seguintes
princípios:
• Plantas produtivas perenes: todos os plantios são compreendidos por
mudas de qualidade, elaborados para restaurar sistemas naturais e
produtivas na geração de renda para agricultores familiares cadastrados no
Ministério do Desenvolvimento Agrário.
• Permanência: O CarbonoNeutro Social trabalha com organizações
nacionais líderes em recursos naturais e sociais no sentido de que as árvores
sejam plantadas em áreas permanentemente protegidas e monitoradas que
tenham planos de gestão a longo-prazo, assegurando precisão e segurança
na captura de carbono e proteção dos interesses sociais