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É o acto de utilizar um bem ou serviço com vista à satisfação de necessidades. Essa necessidade
          tanto pode ser satisfeita recorrendo à utilização de um bem material como de um serviço prestado
          por alguém.
          É, também, um acto económico, pois é através dele que se satisfazem as necessidades humanas
          (finalidade última da actividade produtiva) e é um acto social, que constitui um importante
          indicador do nível de bem-estar de uma população, num determinado momento (a quantidade e o
          tipo de bens que consomem podem indicar-nos como satisfazem as suas necessidades).
          Tipos de consumo:
          · Final: a utilização do bem permite a satisfação directa e imediata da necessidade, implicando a sua
          destruição imediata (alimentos) ou progressiva (vestuário).
          · Intermédio: o bem é utilizado para produzir outros bens, desaparecendo no no ciclo produtivo (energia)
          ou sendo incorporado noutros bens (matérias-primas).
          · Individual: o uso de um bem ou serviço por uma pessoa impede o seu uso por outra em simultâneo
          (alimentos).
          · Colectivo: é efectuado para satisfazer necessidades colectivas (serviços de transporte públicos,
          estradas, etc.).
          · Essencial: satisfação de necessidades primárias (consumo e alimentação, cuidados de saúde, vestuário,
          etc.).
          · Supérfluo: satisfação de necessidades terciárias (jóias, perfumes, etc.).




          Fonte: http://pt.shvoong.com/social-sciences/economics/1730757-consumo-no%C3%A7%C3%A3o-
          tipos/#ixzz1bbygy8qW



" O comprador compulsivo, sente uma necessidade, que tem que satisfazer a

todo o custo, e para os psiquiatras é sintoma de depressão: compra-se para

compensar um vazio."

O consumo, é um fenómeno social complexo, condicionado por múltiplos factores e, com influência
sobre a vida humana e a do Planeta. Neste trabalho, foi escolhido o Consumo como assunto de
abordagem.      Irá ser focado e analisado o funcionamento do sistema de consumo actual, assim como
os seus efeitos e consequências na sociedade. Serão também abordados pontos positivos e negativos do
fenómeno, passando por medidas de controlo do consumo, explicitando também, o trabalho feito ao
nível da defesa do consumidor, com referência a instituições do ramo. O trabalho de desenvolvimento
que se segue tem como método de trabalho uma pequena pesquisa de conceitos. Estimular o interesse
dos cidadãos por este tema, em busca de uma sociedade em que haja mais cidadania.

O consumo, pode ter os seu benefícios, mas por outro lado é um fenómeno com que o consumidor deve
estar preocupado. Os consumidores procuram bens que as empresas possam fornecer, mas necessitam
de uma protecção contra negócios abusivos.

Para esse mesmo efeito, foram criadas instituições e leis de defesa do consumidor, como o Instituto do
Consumidor, Centros Autárquicos de Informação, Delegações Regionais do Ambiente e Recursos
Naturais. O consumo(ficção) pode ter os seu benefícios, mas por outro lado é um fenómeno com que o
consumidor deve estar preocupado. Os consumidores procuram bens que as empresas possam fornecer,
mas necessitam de uma protecção contra negócios abusivos. Para esse mesmo efeito, foram criadas
instituições e leis de defesa do consumidor, como o Instituto do Consumidor, Centros Autárquicos de
Informação, Delegações Regionais do Ambiente e Recursos Naturais. Entre muitas destas instituições,
podemos encontrar uma bastante conhecida, a DECO . Criada nos anos 70, esta associação foi
reconhecida como associação de utilidade pública em 1978 e destina-se a proteger e defender os direitos
legítimos dos consumidores. A instituição desenvolve ainda actividades dirigidas à informação, presta
serviços jurídicos, dedica-se também à publicação das revistas "Proteste, Dinheiro e Dinheiro", e ainda
"Teste Saúde".

Esta instituição foi criada, existe e trabalha como elemento fundamental de pressão na luta pelos direitos
e interesses do consumidor. O Consumo é o acto económico que nos permite concretizar a satisfação
de uma necessidade, através da destruição, ou uso de um bem ou serviço. O acto de consumo é um
direito mas acarreta obrigações e responsabilidades económicas, sociais, políticas e ambientais. O
consumidor deve reconhecer a sua força económica e exigir que os seus direitos sejam respeitados, por
outro lado, ele tem obrigações a cumprir. Vários são os tipos de consumo, desde consumos essenciais e
supérfluos a consumo privado e público, individual ou colectivo. Existem pois, diversos padrões de
consumo, consoante a época, a localização geográfica, a cultura dos povos, o rendimento das
famílias,....A desprotecção dos consumidores sob o ponto de vista económico-social e jurídico, pode ser
compensada:
   pela consciência colectiva e acção conjunta (movimento associativo)

   pela consciência individual das suas necessidades e exercício pessoal dos direitos

   pela atribuição de direitos específicos e compensatórios da desprotecção (direitos dos consumidores




   Consumo responsável
   Consumo responsável significa adquirir produtos eticamente corretos, ou seja, cuja elaboração não
   envolva a exploração de seres humanos, animais e não provoque danos ao meio ambiente.

   Isto pode ser feito através das maneiras:

          compras corretas — favorecendo produtos eticamente corretos e realizar negociações baseadas em
          princípios no bem comum, e não só na satisfação de interesses individuais, permitindo a negociação para o
          interesse próprio apenas para perpetuar algum bem comum além deste interesse.
          boicotes morais — a compras e negociações que vão de encontro à proposta anterior

   Exemplos de Consumo Responsável

   [editar] Dê carona

   A ideia é reduzir o consumo de combustível, através da pratica de dar carona. Muito utilizada na
   Alemanha. Em um estudo do Ministério de transportes da Alemanha se estima que por volta de 2 milhões
   de motoristas poderiam dar carona aos seus colegas de trabalho diminuindo o consumo petróleo e a
   emissão de poluentes.

   [editar] Energia Solar

   Segundo a Abrava (Departamento Nacional de Aquecimento e Associação brasileira de Refrigeração, Ar
   condicionado, Ventilação e Aquecimento) cada metro quadrado de coletor solar evita a inundação de 56
Hoje, o consumismo faz parte do ser humano, do seu pensamento, comportamento e do seu quotidiano.
Aliás, a vida do ser humano é fundamentalmente alimentada e sustentada pelo forte consumo. O
fenómeno desenvolveu-se primeiramente nos EUA, pois este era já um país desenvolvido e possuía
também uma área larga e vasta de mercado, assim como um elevado número de população, ou seja, de
consumidores. Mas hoje, o conceito de consumo e os seus efeitos chegam-nos não de outros países, mas
sim do nosso próprio país, na nossa casa, emprego, escola, ou qualquer outro local em que nos
encontremos, através da publicidade / marketing nos média. A televisão fez-se agente de uma revolução
que impôs o audiovisual como uma realidade central da cultura e do quotidiano de larguíssimas camadas
da população.

Como veículo de informação e instrumento lúdico, a televisão influencia a vida dos cidadãos, modela-lhes
as crenças e os valores. Pelas suas características técnicas, acaba por condicionar o espectador a uma
atitude de observação passiva das mensagens que recebe. Ao mesmo tempo, a própria força audiovisual
dessas mensagens impõe-se de tal forma que os analistas chamam frequentemente a atenção para os
perigos de manipulação que podem advir do contacto exclusivo com um meio de comunicação de massas
tão imediato e, por isso, tão pouco estimulador da reflexão independente.
Mas, por outro lado, a dimensão informativa e democratizante da televisão no mundo actual não pode
deixar de ser apreciada. Com a revolução das telecomunicações, ligada à utilização de cabos e satélites,
multiplicaram-se as possibilidades de envio de informações à escala mundial. As populações podem
manter-se informadas muito rapidamente, tanto quanto os órgãos de decisão. Assim, torna-se mais difícil
o exercício de um poder único e central.




Exemplos de Consumo Responsável

Dê carona

A ideia é reduzir o consumo de combustível, através da pratica de dar carona. Muito utilizada na Alemanha. Em
um estudo do Ministério de transportes da Alemanha se estima que por volta de 2 milhões de motoristas
poderiam dar carona aos seus colegas de trabalho diminuindo o consumo petróleo e a emissão de poluentes.

Energia Solar

Segundo a Abrava (Departamento Nacional de Aquecimento e Associação brasileira de Refrigeração, Ar
condicionado, Ventilação e Aquecimento) cada metro quadrado de coletor solar evita a inundação de 56 metros
de áreas férteis.

Troca de eletro-domésticos

Optar sempre pelos eletro-domésticos mais econômicos, porém não trocar todos os anos. A obsolescência dos
produtos disponíveis no mercado é programada, isto é, ele é distribuído no mercado tendo outra tecnologia bem
mais avançada já pronta. Com isso, o consumidor é pressionado de várias maneiras a adquirir o produto novo,
mesmo tendo o seu em perfeitas condições de uso.

Portanto, cumpre observar sempre o produto mais econômico em relação ao gasto de energia e impacto
ambiental, porém não trocar com frequência e desnecessariamente.
Olá, estou a postar de novo para continuar o tema que está no post
Necessidades.
Os bens são usados para a satisfação das necessidades. Existem vários tipos de
bens: os materiais e os imateriais (serviços-escola, hospital...). Nos bens
materiais é que a coisa se complica, temos vários aspectos dentro deste tipo
de bens. Eles são:
>Quanto à função: bens de produção ou de consumo. Os bens de produção
podem ser por exemplo uma maçã (bem) que vai ser usada para se fazer uma
compota(outro bem). Um bem é usado para produzir outro a partir dele. Os
bens de consumo são para consumir sem se produzir.
>Quanto à duração: bens duradouros e não duradouros. Os duradouros
podem ter várias utilizações enquanto que os bens não duradouros como a
gasolina, não podem voltar a ser usados. Um lápis é um bem duradouro, pois
dura bastante tempo.
>Quanto às relações recíprocas: só é possível analisar este parâmetro
relacionando dois bens. Para uma necessidade, podemos usar dois bens que a
satisfaçam.(bens substituíveis -tanto um como outro satisfazem essa
necessidade e são complementares pois em conjunto podem satisfazê-la)
Bom, o próximo post será dedicado ao consumo....



Consumo- tipos de consumo
Ora, dando seguimento ao post anterior, em que se falou de bens, vou falar
de consumo, criando uma ligação entre necessidades e bens.O consumo é o
acto de usar um bem ou serviço para satisfazer uma necessidade, daí a ligação
que referi. Vendo agora como se podem distinguir diferentes
 tipos de consumo:
>Consumo final- uso de um bem para a eliminação imediata da necessidade.
(alimentos)
>Consumo intermédio-uso de um bem na produção de outro. (combustíveis)
>Consumo individual- aplicação de um bem apenas numa só pessoa(roupa-só
um indivíduo a usa individualmente).
>Consumo colectivo-uso de um bem ou serviço que pode eliminar uma
necessidade juntamente com outras pessoas(transportes públicos-são usados
por várias pessoas).
>Consumo essencial-uso de um bem para eliminação de uma necessidade
primária como a alimentação.
>Consumo supérfluo-uso de um bem na eliminação de uma necessidade
terciária como o uso de perfumes.




     Oi, Bruninha lindinha, tentarei te ajudar na sua duvidazinha.
     segundo o Dicionário Houaiss, consumismo é " ato, efeito, fato ou prática de consumir
     ('comprar em demasia'). Consumo ilimitado de bens duráveis, esp. artigos supérfluos.
     doutrina de que um consumo crescente e ininterrupto é vantajoso para a economia."
     No site http://www.ccrenaux.com.br/ensinomedio/a… o professor Osmundo, em sua
     palestra "Ser para ter ou ter para ser," aborda o assunto com a autoridade que lhe é
     competente:
     "Todas as pessoas precisam consumir a fim de satisfazer suas necessidades básicas
     para a sobrevivência. O consumo apresenta-se como atividade natural e saudável,
     quando praticada de forma consciente e dentro do necessário, sendo assim
     indispensável.
     O fato é que esta aquisição de bens vem, de longa data, sendo feita de maneira
     desenfreada pelos diversos segmentos da sociedade a ponto de abalar as estruturas
     financeiras das pessoas. O sujeito, tentando se estruturar como um ser completo,
     mesmo que momentaneamente, usa o recurso das compras para aliviar seus conflitos.
     Tal comportamento desvirtua o pensamento do indivíduo que se confunde com as
     noções de ter e ser. Desta forma, percebe-se uma banalização da experiência humana
     que vem se caracterizar, dentre outras formas de atuação, pelo comportamento
     consumista irracional. Acredita-se que quanto menos o sujeito se percebe como tal,
     não se estruturando na base do ser, mais ele precisa ter, comprar, sentir-se dono de
     algo concreto, palpável, então menos ele consegue ser, transformando essa questão
     em um círculo vicioso.
     O ser humano, eterno insatisfeito por excelência, apresenta-se sempre com uma
     vontade a ser saciada, enquanto isso não acontece, o descontentamento é inevitável,
     então, quando o desejo é satisfeito, a vontade cessa por pouco tempo dando lugar a
     uma outra vontade.
     Dessa maneira o sujeito tende a uma satisfação superficial e imediata de seus conflitos
     interiores que se apresentam sintomaticamente através do consumismo. Quando o
     indivíduo é consciente desta dinâmica, mas não consegue viver de outra forma,
     acredita-se que o seu desconforto seja bem maior.
     Aos olhos da Psicanálise a pessoa apresenta-se como sujeito desejante e cheio de
     necessidades originadas das mais diversas etapas da vida, muitas derivadas de
     experiências da primeira infância. O ato de comprar, para a maioria, aparece mexendo
     com os sentimentos de gratificação e proteção que remetem a esta etapa inicial da
     vida da criança.
     Na fase do desenvolvimento da criança (0 a 02 anos de idade) ela tende a incorporar e
     possuir os objetos que a cercam, ou seja, tende a levar tudo o que vê à boca, na
     tentativa de conhecer esses objetos. As pessoas que não passaram bem por essa fase,
     ficando fixadas nela, possivelmente, desenvolvem comportamentos consumistas,
     comprando muito na tentativa inconsciente de adquirir mais e mais objetos
     independentes de sua utilidade prática. Pode-se referir-se ainda, nesse mesmo
     contexto, àqueles que comem demais, bebem demais, fumam demais ou tudo isso ao
     mesmo tempo. É perceptível a manipulação que o marketing realiza com seus apelos
     fascinantes em cima da fragilidade humana. Principalmente quando a pessoa nunca
     consegue se perceber satisfeita a não ser pela via da posse de algo. O consumismo
realmente descontrolado, que ocorre mesmo independente das possibilidades
econômicas da pessoa, pode evidenciar um comprometimento psíquico de maior
relevância, ou um simples descontrole emocional momentâneo.
 Nem todo comportamento consumista é fruto de uma psicopatologia. Muitos
convivem harmoniosamente com o seu desespero aquisitivo, evidenciando que essa é
sua forma de estar no mundo e que isso não os incomodam em nada.
 Também é interessante apontar que mesmo diante de uma sociedade basicamente
consumista, muitas pessoas vivem sem se sentirem fascinadas ou mesmo hipnotizadas
por vitrines extremamente bem elaboradas e promoções dos mais diversos tipos.
Naturalmente, compram o que necessitam, sem depender desse procedimento para
se sentirem felizes e realizadas."

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é O acto de utilizar um bem ou serviço com vista à satisfação de necessidades

  • 1. É o acto de utilizar um bem ou serviço com vista à satisfação de necessidades. Essa necessidade tanto pode ser satisfeita recorrendo à utilização de um bem material como de um serviço prestado por alguém. É, também, um acto económico, pois é através dele que se satisfazem as necessidades humanas (finalidade última da actividade produtiva) e é um acto social, que constitui um importante indicador do nível de bem-estar de uma população, num determinado momento (a quantidade e o tipo de bens que consomem podem indicar-nos como satisfazem as suas necessidades). Tipos de consumo: · Final: a utilização do bem permite a satisfação directa e imediata da necessidade, implicando a sua destruição imediata (alimentos) ou progressiva (vestuário). · Intermédio: o bem é utilizado para produzir outros bens, desaparecendo no no ciclo produtivo (energia) ou sendo incorporado noutros bens (matérias-primas). · Individual: o uso de um bem ou serviço por uma pessoa impede o seu uso por outra em simultâneo (alimentos). · Colectivo: é efectuado para satisfazer necessidades colectivas (serviços de transporte públicos, estradas, etc.). · Essencial: satisfação de necessidades primárias (consumo e alimentação, cuidados de saúde, vestuário, etc.). · Supérfluo: satisfação de necessidades terciárias (jóias, perfumes, etc.). Fonte: http://pt.shvoong.com/social-sciences/economics/1730757-consumo-no%C3%A7%C3%A3o- tipos/#ixzz1bbygy8qW " O comprador compulsivo, sente uma necessidade, que tem que satisfazer a todo o custo, e para os psiquiatras é sintoma de depressão: compra-se para compensar um vazio." O consumo, é um fenómeno social complexo, condicionado por múltiplos factores e, com influência sobre a vida humana e a do Planeta. Neste trabalho, foi escolhido o Consumo como assunto de abordagem. Irá ser focado e analisado o funcionamento do sistema de consumo actual, assim como os seus efeitos e consequências na sociedade. Serão também abordados pontos positivos e negativos do fenómeno, passando por medidas de controlo do consumo, explicitando também, o trabalho feito ao nível da defesa do consumidor, com referência a instituições do ramo. O trabalho de desenvolvimento que se segue tem como método de trabalho uma pequena pesquisa de conceitos. Estimular o interesse dos cidadãos por este tema, em busca de uma sociedade em que haja mais cidadania. O consumo, pode ter os seu benefícios, mas por outro lado é um fenómeno com que o consumidor deve estar preocupado. Os consumidores procuram bens que as empresas possam fornecer, mas necessitam de uma protecção contra negócios abusivos. Para esse mesmo efeito, foram criadas instituições e leis de defesa do consumidor, como o Instituto do Consumidor, Centros Autárquicos de Informação, Delegações Regionais do Ambiente e Recursos Naturais. O consumo(ficção) pode ter os seu benefícios, mas por outro lado é um fenómeno com que o consumidor deve estar preocupado. Os consumidores procuram bens que as empresas possam fornecer, mas necessitam de uma protecção contra negócios abusivos. Para esse mesmo efeito, foram criadas instituições e leis de defesa do consumidor, como o Instituto do Consumidor, Centros Autárquicos de
  • 2. Informação, Delegações Regionais do Ambiente e Recursos Naturais. Entre muitas destas instituições, podemos encontrar uma bastante conhecida, a DECO . Criada nos anos 70, esta associação foi reconhecida como associação de utilidade pública em 1978 e destina-se a proteger e defender os direitos legítimos dos consumidores. A instituição desenvolve ainda actividades dirigidas à informação, presta serviços jurídicos, dedica-se também à publicação das revistas "Proteste, Dinheiro e Dinheiro", e ainda "Teste Saúde". Esta instituição foi criada, existe e trabalha como elemento fundamental de pressão na luta pelos direitos e interesses do consumidor. O Consumo é o acto económico que nos permite concretizar a satisfação de uma necessidade, através da destruição, ou uso de um bem ou serviço. O acto de consumo é um direito mas acarreta obrigações e responsabilidades económicas, sociais, políticas e ambientais. O consumidor deve reconhecer a sua força económica e exigir que os seus direitos sejam respeitados, por outro lado, ele tem obrigações a cumprir. Vários são os tipos de consumo, desde consumos essenciais e supérfluos a consumo privado e público, individual ou colectivo. Existem pois, diversos padrões de consumo, consoante a época, a localização geográfica, a cultura dos povos, o rendimento das famílias,....A desprotecção dos consumidores sob o ponto de vista económico-social e jurídico, pode ser compensada: pela consciência colectiva e acção conjunta (movimento associativo) pela consciência individual das suas necessidades e exercício pessoal dos direitos pela atribuição de direitos específicos e compensatórios da desprotecção (direitos dos consumidores Consumo responsável Consumo responsável significa adquirir produtos eticamente corretos, ou seja, cuja elaboração não envolva a exploração de seres humanos, animais e não provoque danos ao meio ambiente. Isto pode ser feito através das maneiras: compras corretas — favorecendo produtos eticamente corretos e realizar negociações baseadas em princípios no bem comum, e não só na satisfação de interesses individuais, permitindo a negociação para o interesse próprio apenas para perpetuar algum bem comum além deste interesse. boicotes morais — a compras e negociações que vão de encontro à proposta anterior Exemplos de Consumo Responsável [editar] Dê carona A ideia é reduzir o consumo de combustível, através da pratica de dar carona. Muito utilizada na Alemanha. Em um estudo do Ministério de transportes da Alemanha se estima que por volta de 2 milhões de motoristas poderiam dar carona aos seus colegas de trabalho diminuindo o consumo petróleo e a emissão de poluentes. [editar] Energia Solar Segundo a Abrava (Departamento Nacional de Aquecimento e Associação brasileira de Refrigeração, Ar condicionado, Ventilação e Aquecimento) cada metro quadrado de coletor solar evita a inundação de 56
  • 3. Hoje, o consumismo faz parte do ser humano, do seu pensamento, comportamento e do seu quotidiano. Aliás, a vida do ser humano é fundamentalmente alimentada e sustentada pelo forte consumo. O fenómeno desenvolveu-se primeiramente nos EUA, pois este era já um país desenvolvido e possuía também uma área larga e vasta de mercado, assim como um elevado número de população, ou seja, de consumidores. Mas hoje, o conceito de consumo e os seus efeitos chegam-nos não de outros países, mas sim do nosso próprio país, na nossa casa, emprego, escola, ou qualquer outro local em que nos encontremos, através da publicidade / marketing nos média. A televisão fez-se agente de uma revolução que impôs o audiovisual como uma realidade central da cultura e do quotidiano de larguíssimas camadas da população. Como veículo de informação e instrumento lúdico, a televisão influencia a vida dos cidadãos, modela-lhes as crenças e os valores. Pelas suas características técnicas, acaba por condicionar o espectador a uma atitude de observação passiva das mensagens que recebe. Ao mesmo tempo, a própria força audiovisual dessas mensagens impõe-se de tal forma que os analistas chamam frequentemente a atenção para os perigos de manipulação que podem advir do contacto exclusivo com um meio de comunicação de massas tão imediato e, por isso, tão pouco estimulador da reflexão independente. Mas, por outro lado, a dimensão informativa e democratizante da televisão no mundo actual não pode deixar de ser apreciada. Com a revolução das telecomunicações, ligada à utilização de cabos e satélites, multiplicaram-se as possibilidades de envio de informações à escala mundial. As populações podem manter-se informadas muito rapidamente, tanto quanto os órgãos de decisão. Assim, torna-se mais difícil o exercício de um poder único e central. Exemplos de Consumo Responsável Dê carona A ideia é reduzir o consumo de combustível, através da pratica de dar carona. Muito utilizada na Alemanha. Em um estudo do Ministério de transportes da Alemanha se estima que por volta de 2 milhões de motoristas poderiam dar carona aos seus colegas de trabalho diminuindo o consumo petróleo e a emissão de poluentes. Energia Solar Segundo a Abrava (Departamento Nacional de Aquecimento e Associação brasileira de Refrigeração, Ar condicionado, Ventilação e Aquecimento) cada metro quadrado de coletor solar evita a inundação de 56 metros de áreas férteis. Troca de eletro-domésticos Optar sempre pelos eletro-domésticos mais econômicos, porém não trocar todos os anos. A obsolescência dos produtos disponíveis no mercado é programada, isto é, ele é distribuído no mercado tendo outra tecnologia bem mais avançada já pronta. Com isso, o consumidor é pressionado de várias maneiras a adquirir o produto novo, mesmo tendo o seu em perfeitas condições de uso. Portanto, cumpre observar sempre o produto mais econômico em relação ao gasto de energia e impacto ambiental, porém não trocar com frequência e desnecessariamente.
  • 4. Olá, estou a postar de novo para continuar o tema que está no post Necessidades. Os bens são usados para a satisfação das necessidades. Existem vários tipos de bens: os materiais e os imateriais (serviços-escola, hospital...). Nos bens materiais é que a coisa se complica, temos vários aspectos dentro deste tipo de bens. Eles são: >Quanto à função: bens de produção ou de consumo. Os bens de produção podem ser por exemplo uma maçã (bem) que vai ser usada para se fazer uma compota(outro bem). Um bem é usado para produzir outro a partir dele. Os bens de consumo são para consumir sem se produzir. >Quanto à duração: bens duradouros e não duradouros. Os duradouros podem ter várias utilizações enquanto que os bens não duradouros como a gasolina, não podem voltar a ser usados. Um lápis é um bem duradouro, pois dura bastante tempo. >Quanto às relações recíprocas: só é possível analisar este parâmetro relacionando dois bens. Para uma necessidade, podemos usar dois bens que a satisfaçam.(bens substituíveis -tanto um como outro satisfazem essa necessidade e são complementares pois em conjunto podem satisfazê-la) Bom, o próximo post será dedicado ao consumo.... Consumo- tipos de consumo Ora, dando seguimento ao post anterior, em que se falou de bens, vou falar de consumo, criando uma ligação entre necessidades e bens.O consumo é o acto de usar um bem ou serviço para satisfazer uma necessidade, daí a ligação que referi. Vendo agora como se podem distinguir diferentes tipos de consumo: >Consumo final- uso de um bem para a eliminação imediata da necessidade. (alimentos) >Consumo intermédio-uso de um bem na produção de outro. (combustíveis) >Consumo individual- aplicação de um bem apenas numa só pessoa(roupa-só um indivíduo a usa individualmente). >Consumo colectivo-uso de um bem ou serviço que pode eliminar uma necessidade juntamente com outras pessoas(transportes públicos-são usados por várias pessoas). >Consumo essencial-uso de um bem para eliminação de uma necessidade primária como a alimentação.
  • 5. >Consumo supérfluo-uso de um bem na eliminação de uma necessidade terciária como o uso de perfumes. Oi, Bruninha lindinha, tentarei te ajudar na sua duvidazinha. segundo o Dicionário Houaiss, consumismo é " ato, efeito, fato ou prática de consumir ('comprar em demasia'). Consumo ilimitado de bens duráveis, esp. artigos supérfluos. doutrina de que um consumo crescente e ininterrupto é vantajoso para a economia." No site http://www.ccrenaux.com.br/ensinomedio/a… o professor Osmundo, em sua palestra "Ser para ter ou ter para ser," aborda o assunto com a autoridade que lhe é competente: "Todas as pessoas precisam consumir a fim de satisfazer suas necessidades básicas para a sobrevivência. O consumo apresenta-se como atividade natural e saudável, quando praticada de forma consciente e dentro do necessário, sendo assim indispensável. O fato é que esta aquisição de bens vem, de longa data, sendo feita de maneira desenfreada pelos diversos segmentos da sociedade a ponto de abalar as estruturas financeiras das pessoas. O sujeito, tentando se estruturar como um ser completo, mesmo que momentaneamente, usa o recurso das compras para aliviar seus conflitos. Tal comportamento desvirtua o pensamento do indivíduo que se confunde com as noções de ter e ser. Desta forma, percebe-se uma banalização da experiência humana que vem se caracterizar, dentre outras formas de atuação, pelo comportamento consumista irracional. Acredita-se que quanto menos o sujeito se percebe como tal, não se estruturando na base do ser, mais ele precisa ter, comprar, sentir-se dono de algo concreto, palpável, então menos ele consegue ser, transformando essa questão em um círculo vicioso. O ser humano, eterno insatisfeito por excelência, apresenta-se sempre com uma vontade a ser saciada, enquanto isso não acontece, o descontentamento é inevitável, então, quando o desejo é satisfeito, a vontade cessa por pouco tempo dando lugar a uma outra vontade. Dessa maneira o sujeito tende a uma satisfação superficial e imediata de seus conflitos interiores que se apresentam sintomaticamente através do consumismo. Quando o indivíduo é consciente desta dinâmica, mas não consegue viver de outra forma, acredita-se que o seu desconforto seja bem maior. Aos olhos da Psicanálise a pessoa apresenta-se como sujeito desejante e cheio de necessidades originadas das mais diversas etapas da vida, muitas derivadas de experiências da primeira infância. O ato de comprar, para a maioria, aparece mexendo com os sentimentos de gratificação e proteção que remetem a esta etapa inicial da vida da criança. Na fase do desenvolvimento da criança (0 a 02 anos de idade) ela tende a incorporar e possuir os objetos que a cercam, ou seja, tende a levar tudo o que vê à boca, na tentativa de conhecer esses objetos. As pessoas que não passaram bem por essa fase, ficando fixadas nela, possivelmente, desenvolvem comportamentos consumistas, comprando muito na tentativa inconsciente de adquirir mais e mais objetos independentes de sua utilidade prática. Pode-se referir-se ainda, nesse mesmo contexto, àqueles que comem demais, bebem demais, fumam demais ou tudo isso ao mesmo tempo. É perceptível a manipulação que o marketing realiza com seus apelos fascinantes em cima da fragilidade humana. Principalmente quando a pessoa nunca consegue se perceber satisfeita a não ser pela via da posse de algo. O consumismo
  • 6. realmente descontrolado, que ocorre mesmo independente das possibilidades econômicas da pessoa, pode evidenciar um comprometimento psíquico de maior relevância, ou um simples descontrole emocional momentâneo. Nem todo comportamento consumista é fruto de uma psicopatologia. Muitos convivem harmoniosamente com o seu desespero aquisitivo, evidenciando que essa é sua forma de estar no mundo e que isso não os incomodam em nada. Também é interessante apontar que mesmo diante de uma sociedade basicamente consumista, muitas pessoas vivem sem se sentirem fascinadas ou mesmo hipnotizadas por vitrines extremamente bem elaboradas e promoções dos mais diversos tipos. Naturalmente, compram o que necessitam, sem depender desse procedimento para se sentirem felizes e realizadas."