SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 58
Baixar para ler offline
FACULDADES INTEGRADAS DE FERNANDÓPOLIS (FIFE)
       FUNDAÇÃO EDUCACIONAL DE FERNANDÓPOLIS (FEF)




           ANA PAULA COSTA VASCONCELOS
                   ELAINE DALBELO
                JOYCE MARA B. BORGES
         PAULA VANESSA MARETTI DE CARVALHO




PERFIL DOS ANTIMIROBIANOS MAIS UTILIZADOS NO MUNICÍPIO
                 DE VITÓRIA BRASIL-SP




                  FERNANDÓPOLIS/SP
                          2012
ANA PAULA COSTA VASCONCELOS
                     ELAINE DALBELO
                  JOYCE MARA B. BORGES
            PAULA VANESSA MARETTI DE CARVALHO




PERFIL DOS ANTIMICROBIANOS MAIS UTILIZADOS NO MUNICÍPIO
                  DE VITÓRIA BRASIL-SP




                     Trabalho de conclusão de curso apresentado à
                     Banca Examinadora do Curso de Graduação em
                     Farmácia       da   Fundação         Educacional   de
                     Fernandópolis como exigência parcial para obtenção
                     do título de bacharel em farmácia.


                          Orientador: Prof. MSc. Roney Eduardo Zaparoli




         FUNDAÇÃO EDUCACIONAL DE FERNANDÓPOLIS
                   FERNANDÓPOLIS – SP
                             2012
PERFIL DOS ANTIMICROBIANOS MAIS UTILIZADOS NO MUNICÍPIO
                         DE VITÓRIA BRASIL-SP




                                  Trabalho de conclusão de curso aprovado como
                                  requisito parcial para obtenção do título de
                                  bacharel em farmácia.


                                  Aprovado em: 30 de novembro de 2012.




      Banca examinadora                      Assinatura           Conceito
Prof. MSc. Roney Eduardo Zaparoli
Profa.Vanessa M. Rizzato Silveira
 Prof. Ocimar Antonio de Castro




                      Prof. MSc. Roney Eduardo Zaparoli
                      Presidente da Banca Examinadora
DEDICATÓRIA




    Dedicamos este trabalho primeiramente a
    Deus, pois sem ele, nada seria possível, e
    nossos sonhos não seriam concretizados.
    Aos nossos pais, que sempre nos deram
    apoio, e estiveram presentes acreditando
    em nosso potencial, nos incentivando na
    busca de novas realizações e descobertas.
AGRADECIMENTOS


       Agradecemos primeiramente a DEUS, pois sem ele não teríamos força para
essa longa jornada, ao nosso orientador Roney que nos ajudou na conclusão desse
trabalho, aos nossos familiares que sempre nos apoiaram em nossas decisões, e
nossos amigos que de alguma forma contribuíram para a realização desse trabalho.
Uma pessoa grande se faz de pequena para tornar pessoas
                               verdadeiramente grandes
                                         (Augusto Curi)
RESUMO

A utilização inadequada dos antimicrobianos gera grandes preocupações quanto aos
problemas propiciados pelo seu uso indevido. Os índices elevados da população
que realiza a utilização de antimicrobianos de forma errônea e muitas vezes
desconhecendo aspectos importantes para eficácia do tratamento e prevalecendo
como consequência aumento no nível de resistência bacteriana. O desconhecimento
quanto ao diagnóstico, posologia adequada, e outras informações e orientações
sobre o uso racional de antimicrobianos são um dos principais problemas na
utilização dessa classe de medicamentos. O objetivo do presente estudo foi analisar
os antimicrobianos mais utilizados com um enfoque no uso indiscriminado e a
importância da atenção farmacêutica no âmbito da população de Vitória Brasil. O
método presente para está analise foi através de um questionário, onde foram
realizadas 120 entrevistas, dentre essa população foi maior do sexo feminino, com
idade entre 21 a 30 anos. O antimicrobiano mais utilizado foi a amoxicilina com
52,36%. Com enfoque nas prescrições cerca de 42%,           não faz utilização da
prescrição médica, fato este que evidencia a automedição, consequentemente
proliferando efeitos adversos e desenvolvimento de uma possível resistência
bacteriana. Cerca de 63% revela realizar automedição. Apenas 24% recebem
informações sobre o que pode acarretar o uso indevido de antimicrobianos. Em
relação aos efeitos adversos 40% relatam ter percebido. Os dados obtidos com a
pesquisa sugerem que o uso dos antimicrobianos é feita pela população de forma
indevida decorrente da falta de conhecimentos e informações explicitas quanto ao
seu uso, encontrou-se ainda, no presente estudo a falta de atenção farmacêutica, o
que leva a população a realizarem utilizações inadequadas dessa classe de
medicamento, os dados encontrados sugerem que o uso de antimicrobianos é feita
de maneira empírica, sem controle dos riscos que podem proliferar o uso
indiscriminado.

Palavras-chave: antimicrobianos; uso indiscriminado de antimicrobianos; resistência
bacteriana; atenção farmacêutica.
ABSTRACT


Improper use of antimicrobials generates great concerns about problems propitiated
by its misuse. High rates of the population which carries the use of antimicrobials and
often erroneously ignoring important aspects to prevailing treatment efficacy and as a
consequence increased level of bacterial resistance. Ignorance regarding diagnosis,
appropriate dosage, and other information and guidance on the use of antimicrobials
is a major problem in the use of this drug class. The aim of this study was to analyze
the most commonly used antimicrobials with a focus on the indiscriminate use and
importance of pharmaceutical care within the population of Brazil Victoria. The
method is for this analysis was through a questionnaire, where 120 interviews were
conducted among this population was higher than females, aged 21 to 30 years. The
most commonly used antibiotic was amoxicillin with 52.36%. Focusing on
prescriptions about 42%, it makes use of prescription drugs, a fact that highlights the
automedição thus proliferating adverse effects and possible development of bacterial
resistance. About 63% automedição reveals perform. Only 24% receive information
about what can cause the misuse of antimicrobials. Regarding adverse effects 40%
report having noticed. The data obtained from the survey suggest that the use of
antimicrobials is made by people improperly due to the lack of explicit knowledge and
information about their use, also met in the present study the lack of pharmaceutical
care, which leads to population to carry out inappropriate uses of this class of drug,
the findings suggest that the use of antimicrobials is such empérica, without control
of the risks that can proliferate indiscriminate use.


Key words: antimicrobial, indiscriminate use of antimicrobials, bacterial resistance;
pharmaceutical care.
LISTA DE GRÁFICOS


Gráfico 1: Percentual de indivíduos avaliados de acordo com o sexo. ..................... 36
Gráfico 2: Percentual de indivíduos avaliados de acordo com a faixa etária............. 37
Gráfico 3: valores percentuais do nível de conhecimento sobre antimicrobianos dos
indivíduos avaliados. ................................................................................................. 38
Gráfico 4: Frequência do uso de antimicrobianos. .................................................... 39
Gráfico 5: Utilização de prescrição médica para aquisição de antimicrobiano. ......... 41
Gráfico 6: Automedicação com antimicrobianos. ...................................................... 42
Gráfico 7: Sabe que o uso incorreto de antimicrobianos pode levar a resistência
bacteriana?................................................................................................................ 43
Gráfico 8: Foi percebido resistência bacteriana durante a terapia medicamentosa. . 45
Gráfico 9: Apresentação de efeitos adversos. ........................................................... 46
Gráfico 10: Antimicrobianos mais utilizados. ............................................................. 47
Gráfico 11: Tem conhecimentos sobre as interações medicamentosas? ................. 48
LISTA DE ABREVIATURAS


6 APA - ácido 6- aminopenicilânico
AINES - antiflamatório não- esteroidal.
ANVISA − Agência Nacional de Vigilância Sanitária.
OMS - Organização Mundial da Saúde.
PRM - Problemas relacionados ao medicamento.
SUS - Sistema Único de Saúde.
UBS - Unidade Básica de Saúde.
SUMÁRIO
INTRODÇÃO..............................................................................................................12

1.        A HISTÓRIA DOS ANTIMICROBIANOS ........................................................... 14

     1.1 Resistência bacteriana .................................................................................. 14

     2.     ANTIMICROBIANOS ...................................................................................... 15

     2.1 Classificação dos antimicrobianos .............................................................. 16

3.        PENICILINAS ..................................................................................................... 17

     3.1 Classificação das penicilinas........................................................................ 17

     3.2 Amoxicilina ..................................................................................................... 20

4.        CEFALOSPORINAS .......................................................................................... 21

     4.1 Cefalexinas ..................................................................................................... 23

5.        MACROLÍDEOS ................................................................................................. 24

     5.1 Azitromicinas .................................................................................................. 24

6.        QUINOLONAS ................................................................................................... 25

     6.1       Norfloxacino ............................................................................................... 28

     6.2 Ciprofloxacino ................................................................................................ 29

7.        USO INDISCRIMINADO DE ANTIMICROBIANOS ............................................ 30

8.        ATENÇÃO FARMACÊUTICA ............................................................................ 31

     9.     OBJETIVO ...................................................................................................... 34

     9.1 Objetivos gerais ............................................................................................. 34

     9.2 Objetivos específicos .................................................................................... 34

10.         MATERIAIS E MÉTODOS .............................................................................. 35

11.         RESULTADOS E DISCUSSÃO ...................................................................... 36

12.         CONSIDERAÇÕES FINAIS ............................................................................ 50

13.         CONCLUSÃO ................................................................................................. 51

REFERENCIA............................................................................................................52
12



                                         INTRODUÇÃO

          Os antimicrobianos são elementos químicos terapêuticos antibacterianos
mais amplamente distribuídos pelo mundo. O seu amplo uso é de suma importância
na manutenção da saúde humana. Possuem extensos agentes antimicrobianos que
foram utilizados      e    ainda   são    utilizados   desde   a    origem dos        primeiros
antimicrobianos, sendo modificados constantemente pelo avanço civilizacional.

         O uso constante de antimicrobianos tem possibilitado não só qualidades
benéficas no tratamento terapêutico de enfermidades, mas como também levou ao
uso próprio incorreto propriamente dito. Segundo Aquino (2008) a irracionalidade no
uso de medicamentos principalmente de antimicrobianos compõe se uns dos graves
problemas da saúde pública levando a consequências econômicas e terapêuticas, e
citou que de acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS) realizara um
estudo    relatando       que   50%      dos   medicamentos        prescritos   são     usados
indiscriminadamente, 75% dos antimicrobianos dispensados tem algum erro na
prescrição e 2/3 dos antimicrobianos utilizado em vários países não apresentam
prescrição(BARRETO, 2011).
         O uso irracional de antimicrobianos podem oferecer várias consequências,
seja para a saúde pública como para os microorganismos. Os constantes
tratamentos terapêuticos ineficientes por parte dos prescritores ou pelos usuários
utilizam-los sem indicação médica, podem ocasionar vários riscos. Segundo Papine,
et al., (2008) a utilização indiscriminada e equivocada de antimicrobianos facilita o
surgimento de bactérias e outros microorganismos cada vez mais resistentes,
reduzindo a eficiência medicamentosa. Internações mais longas, o uso de
antimicrobianos mais orenosos e mais tóxicos são algumas das consequências do
uso inadequado dessas drogas, o que, além de dificultar e encarecer os tratamentos
pode até impossibilitá-los.
         De acordo com Wannmacher (2004), a resistência bacteriana é uma
situação mundialmente preocupante, sendo objeto das mais recentes publicações
sobre antimicrobianos, estes fármacos afetam não apenas o usuário do
medicamento, mas todo o ecossistema onde ele está inserido, com repercussões
potenciais importantes. E segundo Oliveira et al., (2010) citado por Hass et al.,
(2006) relataram que as taxas de morbidade e mortalidade relacionadas às
infecções causadas por microorganismos resistentes são elevadas e acarretam
13



aumento substancial dos custos da assistência à saúde, especialmente entre a
população mais jovem, idosos e indivíduos imunocomprometidos.
       A racionalização do consumo de antimicrobianos precisa ser objetivo de
todos os profissionais da saúde, destacando-se entre eles os prescritores (médicos,
veterinários e odontólogos), farmacêuticos e seus auxiliares, usuários, governo e,
inclusive, a indústria farmacêutica (OLIVEIRA et al., 2010). A escolha racional dos
antimicrobianos deve ser feita de maneira cautelosa por meio de diagnósticos
clínicos laboratoriais e conhecimentos dos agentes geradores da infecção. A escolha
do profissional adequado e habilitado é de suma importância e de responsabilidade
médica farmacêutica (SOBRAVIME, 2001).
       A escolha do tema deste trabalho teve como proposta mostrar qual o
antimicrobiano mais utilizado no município de Vitória Brasil, e o conhecimento das
pessoas sobre o uso indiscriminado de medicamento.
        Verificamos que a atenção farmacêutica é fundamental para que se tenha
sucesso na terapia, melhorando a qualidade de vida do paciente, aderência ao
tratamento e consequentemente para que não haja nenhum problema relacionado a
medicamento principalmente por antimicrobianos.
14



   1. A HISTÓRIA DOS ANTIMICROBIANOS

         Os antimicrobianos foram descobertos “por acaso” por Alexander Fleming na
Segunda Guerra Mundial, desde então tem sido muito utilizado em todo o mundo.
(CALIXTO.,2012). Antimicrobianos são substancias sintéticas ou não que foram
utilizados na terapia de doenças gerada por algum tipo de infecção (ATHENEU et
al.,2008).Eles atuam ”matando” ou inibindo o crescimento da bactéria (CIQUEIRA.,
2006).

   1.1 Resistência bacteriana
         A resistência bacteriana vêm sendo um dos grandes problemas encontrados
no uso dos antimicrobianos. A melhor escolha nem sempre é feita da maneira
correta, muitas vezes o medico não faz analises microbiológicas antes da escolha do
medicamento, assim não respeitam as características microbianas para a melhor
escolha farmacológica. Há dois tipos de resistência, uma originaria de mutação e
outra transferível (SILVA., 2006).
         A mutação acontece espontaneamente e resulta da replicação do DNA.
Geralmente envolve deleção, substituição ou adição de um ou mais pares na bases,
modificando a composição dos aminoácidos de alguns peptídeos. Esse processo de
mutação ocorre na presença ou ausência dos antimicrobianos o que é cabível a
droga é a seleção dos mutantes (BRUTON., LAZO., PARKER, 2007).
         Resistência transferível é a troca de material genético entre microorganismo,
e um começa a apresentar características contidas no gene adquirido e é onde
contém as informações para a resistência apresentando como: transformação,
transdução, conjugação e transposição. Na transformação, ocorre a lise do
microorganismo, liberando o material genético para o meio, assim outra bactéria
capta o DNA adicionando ao seu genoma. Para que esse processo ocorra a
receptora tem que estar apta para receber o material. Transdução, ocorre através da
incorporação por acaso do DNA da bactéria por meio de um bacteriófago durante a
infecção celular. Esse bacteriófago lisa a célula introduzindo e infectando o DNA
com o gene de resistência . Esse processo acontece em bactérias da mesma
espécie. A conjugação é um processo que requer contato físico, bactéria – bactéria,
em que uma das células, a doadora, transfere através de fimbria ou plus sexual o
material genético a outra chamada receptora (FIOL et al.,2008).
15




   2. ANTIMICROBIANOS


       Distribuem-se em diversas classes farmacológicas com cada qual diferem
em seu espectro de ação, estrutura química, mecanismo de ação e modo de ação:
      Penicilinas; Cefalosporinas; Carbapenemas; Monobactâmicos; Inibidores de
      beta-Lactamases; Polipeptídeos; Glicopeptídeos; Lincosaminas; Macrolídeos;
      Tetraciclinas;   Aminoglicosídeos;   Anfenicóis;   Sulfonamidas;   Quinolonas;
      Oxazolidinonas; Rifocinas.
       Segundo Oliveira, (2008) os agentes antibacterianos beta-lactâmicos podem
ser classificados pelos seguintes mecanismos de ação:


    Inibidores da síntese da parede celular bacteriana;
    Antagonistas de folato;
    Inibidores da síntese de proteína;
    Quinolonicos;
    Fármacos antimicobactérias;
    Antibióticos com ação predominante sobre protozoários. (?)


       As principais classes de antibióticos beta-lactâmicos de ação inibitória sobre
a síntese de peptideoglicanos da parede celular bacteriana são as Penicilinas,
Cefalosporinas, Carbapenêmicos e Monobactâmicos. Com seu efeito bactericida,
destroem a parede celular ligando-se sobre enzimas específicas bacterianas
causando a morte. Os antagonistas de folato são os antibióticos com ação
bacteriostática. Os antibióticos pertencentes a essa classes são as Sulfonamidas e
Trimetoprimas. Agem sobre a inibição da produção de ácido fólico pelas bactérias
impedindo seu desenvolvimento e multiplicação.Os fármacos responsáveis sobre a
inibição da síntese de proteínas dos microoganismos são os Aminoglicosideos,
Tetraciclinas, Macrolídeos, Anfenicóis e Lincosamidas. Podem ter ação bactericida e
bacteriostática. As propriedades químicas desses fármacos atravessam a parede
celular ligando à proteínas receptoras especificas principalmente aos ribossomos
(subunidade 30S e/ou subunidade 50S) bloqueando a produção de proteínas
bacterianas.Os medicamentos quinolonicos ou quinolonas agem interferindo na
síntese de DNA bacteriano. Esses fármacos agem sobre a enzima denominada DNA
16



girase ou topoisomerase II impedindo a produção de DNA fundamental para a
duplicação      dos   microorganismos.Os        antibióticos   antimicobacterianos    beta-
lactamicos desse grupo são as Rifocinas. São drogas utilizadas para tratamento de
tuberculoses.


   2.1 Classificação dos antimicrobianos


a. Classificação química:

    Açucares;
    Aminoácidos;
    Acetatos, proprionatos;
    Outros.


b. Classificação pelo modo de ação:

    Bactericida: lise da parede bacteriana é letal para a bactéria
    Bacteriostatico: inibe o metabolismo e reprodução da bactéria


c. Classificação pelo espectro de aç ão:


    Bactérias        Gram-Positivas:       penicilinas,    cefalosporinas,   macrolideos,
      bacitracina;
    Bactérias Gram-Negativas: aminoglicosideos;
    Amplo espectro de ação (Gram + e Gram -): cloranfenicol, cefalosporinas,
      ampicilina;
    Micobactérias: aminoglicosideos, rifamicinas, macrolídeos;
    Fungos: nistatina, griseofulvina, anfotericina B;
    Protozoários: anfotericina B, tetraciclina;
    Riquétsias,       Micoplasmas      e      Clamídias:      macrolídeos,   tetraciclinas,
      cloranfenicol.
    Espiroquetas: penicilinas, eritromicina, tetraciclinas
17



   3. PENICILINAS


         O tão cobiçado poder da cura deu inicio graças à descoberta fascinante do
primeiro antibiótico pelos cientistas, a penicilina. Em meados do ano de 1928, o
pesquisador bacteriologista inglês Alexander Fleming pesquisava com seus
microorganismos bacterianos e ocasionalmente em uma de suas culturas acabaram
sendo contaminadas por um bolor do fungo do gênero Penicillium notando ausência
de bactérias, mais tarde, foi descoberto que o fungo produzia uma substância
química bactericida denominando-a de Penicilina (CALIXTO et al., 2012). A partir
desta descoberta importante permitiu um avanço da medicina em resposta a
sanidade da população humana por suas propriedades anti-bacterianas.




   3.1 Classificação das penicilinas


         A diversidade de antibióticos penicilâmicos existentes atualmente é
classificada de acordo com a potência, variando de acordo com a concentração do
fármaco que chega até o microorganismo e a sensibilidade deste (PAINE et al.,
2008).
         Segundo Oliveira, (2008) o modo de ação das penicilinas pode ser
classificado   como:   Bactericidas   (causa   a   morte   dos   microorganismos)   e
Bacteriostáticas (impedem o desenvolvimento bacteriano e consequentemente a
multiplicação dos microrganismos sem causar morte).


         Abaixo, seguem exemplos de alguns fármacos:


a. Penicilinas naturais
         Classes de penicilinas de primeira geração. Foram obtidas através da
fermentação do fungo Penicilium sp, extraindo penicilinas F, G, K, O, X e V,
portanto, somente a G e a V são utilizadas comercialmente.
18



        Considera-se penicilinas naturais, tais como: Benzilpenicilina ou penicilina G;
penicilina G procaína; penicilina G benzatina; penicilina V ou Fenoximetilpenicilina
(OLIVEIRA., 2008).


b. Penicilinas semi-sintéticas


        São derivados de produtos naturais que passaram por transformações
químicas (OLIVEIRA, 2008). As classes de penicilinas semi-sintéticas, de acordo
Muro et al., (2009) citado por Greenberger, (1996) são antibióticos de amplo
espectro de ação, visando obter maior eficiência na grande maioria dos agentes
infecciosos.     A   segunda    geração     de   penicilinas   é   denominada    de   alfa-
aminobenzilpenicilinas que englobam a amoxicilina e análogos como: hetacilina,
metanpecilina, pivancilina e bacamicilina; amoxicilina e ciclacilina.
        A      terceira   geração   de    penicilinas   pertence   ao   grupo   das   alfa-
carboxibenzilpenicilinas       ou   antipseudomononas,         exemplos:   carbenicilinas,
indanilcarbenicilina e a ticarcilina. São sensíveis a ação das enzimas beta-lactames.
Os grupos pertencentes às penicilinas de quarta geração são: acilureidopenicilina
(azlocilina e mezlocilina) e a piperazilinopenicilina (piperacilina). São sensíveis a
ação gástrica (MURO et al., (2009) citado por HOOSEN, 1995).
        Possui outro grupo de penicilinas denominadas antiestafilocócicas, são
resistentes a ação das enzimas penicilinases, tais como: oxacilina, nafcilina,
cloxacilina e dicloxacilina (OLIVEIRA., 2008).


                                    Mecanismo de ação


        A estrutura química beta-lactâmica das penicilinas inibem a síntese da
parede celular bacteriana. Quando os antibióticos entram em ação contra
microorganismos procariontes gram-positivos e/ou gram-negativos os anéis beta-
lactâmicos ligam-se em receptores específicos da parede celular bacteriana
bloqueando ou inativando a enzima de transpeptidação responsável pela síntese de
peptideoglicano, interferindo na funcionalidade normal destas. Podem, no entanto,
em decorrência desta ação provocar lise da parede celular procariótica levando a
morte (ação bactericida) e/ou interferir no crescimento e duplicação das bactérias
sem causar morte (bacteriostático) (PAPINE et al., 2008).
19



                                      Efeitos adversos


          As penicilinas praticamente não possuem efeitos adversos significantes em
humanos. Sua baixa toxicidade permite um bom desempenho terapêutico e seguro.
Os efeitos adversos mais comumente relatados são as reações alérgicas após o
tratamento com penicilinas, a sensibilidade predispõe uma serie de reações
decorrentes da alteração molecular das penicilinas pela biotransformação, formando
antígenos pela ligação com proteínas do sangue desencadeando uma resposta
imune e consequentemente liberando altas concentrações de histamina (OLIVEIRA.,
2008).
          Outros efeitos adversos que podem ser observados, exemplos:


    Dor no local de administração;
    Erupções cutâneas;
    Febre;
    Alteração da flora intestinal (administração por VO);
    Alterações plaquetárias (maior tempo de hemostasia);
    Choque anafilático agudo (raramente);
    Convulsões em pacientes com insuficiência renal (superdosagem).


                             Interações medicamentosas


          Ocorre antagonização das penicilinas quando associadas com fármacos não
penicilinicos bacteriostáticos como: macrolídeos.No entanto, em algumas ocasiões,
utilizam-se associações medicamentosas com macrolídeos na obtenção de efeito
antagônico sobre o efeito bactericida das penicilinas, é bastante importante
administrar a penicilina algumas horas antes da administração do antibiótico
macrolideo.
          Em outros casos, as penicilinas não são recomendadas a serem associadas
com      anticoncepcionais   orais,    anticoagulantes   orais,   beta-bloqueadores   e
antiinflamatórios   não-esteroidais      (AINES).   Anticoncepcionais   orais   quando
administrados fazendo uso medicamentoso da penicilina, consequentemente pode
ocorrer uma considerável diminuição do efeito contraceptivo. Os anticoagulantes
20



orais também podem sofrer interações medicamentosas com a penicilina gerando
um aumento da metabolização dos dois fármacos, o que pode interferir no
mecanismo de ação dos anticoagunlantes, e gerar uma redução em seu efeito
anticoagulante.    Os    beta-bloqueadores   exigem   bastante     cuidado   quando
administrados fazendo uso medicamentoso da penicilina, pois uma vez que estes
medicamentosos       geram     uma    redução    da    absorção      gastrointestinal,
consequentemente levando o individuo que faz uso destes medicamentos a
sofrerem um possível risco de taquicardia. Os antiinflamatórios não-esteroidais
(AINES) e as penicilinas quando são administradas podem gerar interações
medicamentosas, devido a competição por sítios de união em proteínas plasmáticas,
e esse fato pode ocasionar um considerável aumento do efeito tóxico dos fármacos
(PAPINE et al., 2008).




   3.2 Amoxicilina


       A criação da amoxicilina, ocorreu após a introdução de um grupo de p-
hidroxilo, na cadeia lateral das penicilinas.com isso observou-se que aumentava a
absorção do composto pela via gastrointestinal (FREITAS., 2006).


                                     Indicação


       Sua ação é de largo aspecto, utilizado contra gram positivos e gram
negativo, é largamente efetivo contra L. monocytogenes( BRUNTON., LAZO.,
PARKER,2007)


Efeitos adversos


       Pode apresentar cansaço, erupção cutânea, coceira, raramente coceiras,
diarréia, vômito, náuseas (VADE-MÉCUM., 2008/2009).


                             Interação medicamentosa
       Se administrado junto com contraceptivos observa-se aumento do
metabolismo, reduzindo o efeito do contraceptivo (FUCHS et al., 2004 ).
21



   4. CEFALOSPORINAS


       De acordo com Papine et al., (2008) a cefalosporina foi descoberta a partir
de um fungo, Cephalosporium acremonium, em 1954. Ela é classificada de acorda
com suas gerações; em primeira, segunda, terceira e quarta gerações.


Cefalosporina de 1ª Geração:

    Possui boa atividade em cocos gram-positivos;
    Enterococos possuem resistência;
    Sua atividade em bacilos gram-negativos está restrita a Escherichia coli.
      (cefalexina, cefalotina, cefazolina)

Cefalosporina de 2ª Geração


    Cefuroxima: Atividade em cocos gram-positivos;
    Cefamicina: age em bactérias gram-negativas, e tem menor espectro de
      atividade em gram-positivas ( cefaclor, cefuroxima, cefoxitina).


   Cefalosporina de 3ª Geração:


    Possuem atividade em bacilos gram-negativos (ceftazidima)


Cefalosporina de 4ª Geração:

       Possuem boa atividade em microorganismos gram-positivos e gram-
negativos (cefepima, cefpiroma).


                                Mecanismo de ação


       A estrutura química beta-lactâmica das penicilinas inibem a síntese da
parede celular bacteriana. Quando os antibióticos entram em ação contra
microorganismos procariontes gram-positivos e/ou gram-negativos os anéis beta-
lactâmicos ligam-se em receptores específicos da parede celular bacteriana
22



bloqueando ou inativando a enzima de transpeptidação responsável pela síntese de
peptideoglicano, interferindo na funcionalidade normal destas. Podem, no entanto,
em decorrência desta ação provocar lise da parede celular procariótica levando a
morte (ação bactericida) e/ou interferir no crescimento e duplicação das bactérias
sem causar morte (bacteriostático).


                                 Efeitos adversos


       Foram relatados efeitos adversos dentre as classes das cefalosporinas:


    Hipersensibilidade como rash cutâneo;
    Urticária (raramente relatada);
    Anafilaxia (raramente relatada);
    Eosinofilia;
    Trombocitose;
    Confusão mental;
    Confulsões (Normalmente com administração de doses excessivas (altas) em
      pacientes que apresentem insuficiência renal).


                           Interações medicamentosas


    Alimentos: Os alimentos podem ocasionar a diminuição da absorção das
      cefalosporinas. O ideal seria administrar esse medicamento respeitando um
      intervalo entre a alimentação e a administração do próprio medicamento.
    Probenicida: As penicilinas, geralmente, podem ser interagidas com outros
      fármacos a fim de potencializar a ação. A associação de penicilinas com
      probenicida eleva em a meia-vida sérica.
    Aminoglicosideos:     Os   aminoglicosídeos    não   podem   ser   interagidos
      farmacologicamente com as carboxipenicilinas e as ureidopenicilinas. Pode
      ocorrer inativação das penicilinas aminoglicosídicas, portanto, não devem ser
      administradas conjuntamente.
    Diuréticos: O ideal seria não administrar diuréticos conjuntamente com
      cefalosporina, visando que possa ocorrer uma possível ação tóxica, devido há
23



      um aumento da concentração de renina e/ou de cefalosporina localizadas no
      interior das células renais.
       Anticoagulantes      Orais:     O    anticoagunlante   quando    administrado
conjuntamente com cefalosporinas pode interagir e como conseqüência potencializar
sua ação, com isso ocasionar hemorragia.


   4.1 Cefalexinas


       É uma cefalosporina de primeira geração. Sua principal ação é contra
bactéria gram positivas e tem pouca ação contra bactérias gram negativa, sua ação
é feita pela quebra da parede celular da bactéria. A cefalexina pode ser administrada
junto com alimentos, tem uma absorção rápida, e atinge sua concentração
plasmática uma hora após sua administração (BRUNTON., LAZO., PARKER, 2007).


                                       Indicações


       É eficaz contra bactérias gram positivas, lesões menores provocadas por
bactérias estafilocócocicas, infecções das vias urinárias, infecções como celulite e
abscesso de tecidos moles (KATZUNG.,2006).


                                     Efeitos adversos


       Os mais comuns são diarreia, o uso de cefalexina pode ocorrer reação da
glicose na urina com resultado falso positivo (VADE-MÉCUM., 2008/2009).


                            Interações medicamentosas


       Quando administrada junto com acetilsalicílico aumenta o risco de
sangramento. Administrado com metilmicina potencializam a toxidade renal da
metilmicina (VADE-MÉCUM., 2008/2009).
24



   5. MACROLÍDEOS
         Os macrolídeos são compostos por um anel de lactona onde esses estão
fixados em um ou mais açucares (PAPINE et al., 2008).


                                Mecanismo de ação


                                     São quimioterápico bacteriostático, que inibe a síntese
                                     de proteína através de uma ligação reversível às
                                     subunidades ribossômicas 50s de microorganismos
                                     sensíveis impedindo reações de translocação e
                                     transpeptidação (BRUNTON et al.,2007).




                                 Efeitos adversos


         Raramente apresentam afeitos adversos graves, os mais comuns são
reações alérgicas, raramente febre, eosinofilia, e erupções cutâneas (BRUNTON.,
LAZO., PARKER, 2007).


                           Interações medicamentosas


         Macrolídeos usado simultaneamente com carbamazepina, aumenta o efeito
sobre a concentração plasmática do antipirético. Se administrado junto com teofilina
aumenta os níveis séricos da mesma, por retardo na eliminação (FUGHS et al.,
2006).


   5.1 Azitromicinas


         Antimicrobianos semi-sintético derivado da eritromicina. Ela é diferente da
eritromicina por causa de um átomo de nitrogênio no anel lactâmico. Essa
modificação fez com que a azitromicina seja de ação mais ampla contra alguns
microorganismos gram negativo e proporcionando uma melhor penetração nos
tecidos, aumentando a meia-vida do fármaco (SILVA, 2006).
25




                                     Indicações


        A uma maior efetividade, contra microorganismos gram negativos e menos
contra gram positivo.É eficaz contra M.avium e T.gondii, H influenzae e Clamidias.
Sua eficácia é menor contra estafilococos e estreptococos (KATZUNG et al.,2006).


                                 Efeitos adversos


        Tem baixa incidência de efeitos adversos, mas foram observados
moderadamente diarréia, vômito, náuseas (VADE-MÉCUM, 2008/2009).


                           Interações medicamentosas


        A azitromicina se administrada juntamente com a carbamazepina tem que
ser observado e monitorados os níveis da carbamazepina. Se usado junto com ácido
retinóico pode aumentar o nível séricos e da toxicidade do mesmo (VADE-MÉCUM.,
2008/2009).


   6. QUINOLONAS


        As quinolonas ou flúorquinolonas são uma classe de antimicrobianos que
abrange varias infecções bacterianas esses, antimicrobianos são muito usados pela
população brasileira, em infecções mais fortes, os mais conhecidos são
ciprofloxacino, levofloxacino, norfloxacino ,acrosoxacino e pefloxacino esses são
fármacos que se dividem em segunda terceira e quarta geração. A cinoxacino e o
ácido nalidíxico são fármacos que não tem tanta ação antibacteriana no trato
urinário, o ácido nalidíxico foi a primeira forma sintetizada de quinolona, este
fármaco não é fluorado, portanto não se pode chamar de fluorquinolona, porem os
outros de segunda geração são fluorados como o ciprofloxacino e o norfloxacino,
podemos então chamá-lo de flúor quinolonas o que se diz fluorado isso porque
apresenta uma molécula de flúor fazendo com que essa classe seja mais potente
contra as infecções bacterianas (LIMA et al., 2001).
26



        Essa classe tem como agentes atuantes na inibição, a topoisomerase II
(uma DNA girase) a também enzimas que produzem uma superespiral negativa do
DNA que permite a transcrição ou replicação sendo assim que em geral as
quinolonas agem na síntese de proteínas do DNA da bactéria para conseguir então
levar a lise das bactérias (SILVA, 2006).
        As quinolonas começou seu uso em 1962, por Lesher e Cols. , que relatarão
o ácido nalidíxico, que foi o que originou as 4-quinolonas. (JACKSON., LOONEY.,
HAMINTON, 1997).
        Porém na década de 80 encontrou novas quinolonas, pela mudança
estrutural sendo assim que houve a adição de um átomo de flúor na posição 6 e do
grupo piperazínico na posição 7 do núcleo básico de 4-quinolonas essa descoberta
veio então acrescentar, um grande avanço para terapias com antimicrobianos assim
tratando com sua ação antibacteriana maior e um campo de ação mais amplo por
ser uma droga bem absorvida no sistema gastrointestinal e uma excelente
distribuição tecidual e com relatos de efeitos colaterais menor (KATZUNG, 2006).


                                Mecanismo de ação


        As quinolonas tem o mecanismo de ação agindo na lise das bactérias no
DNA da bactéria fazendo com que a síntese de proteínas não ocorra eles agem na
topoisomerase assim como essa enzima é importante para ajudá-la a manter a
replicação então as quinolonas age exatamente ai fazendo que elas não se
repliquem mais causando a lise da bactéria (BRUNTON., LAZO., PARKER, 2007).
        As quinolonas, são absorvidas rapidamente pela via oral, sua maior
concentração sérica aparece entre 1 á 2 horas, a uma melhor absorção quando
ingerido 2 horas após as refeições, nos idosos pode haver um atraso na
concentração máxima, isso ocorre em pacientes idosos e com grave deteriorização
da função renal (JACKSON., LOONEY., HAMINTON, 1997).


                                  Efeitos adversos


        Os efeitos adversos mais relatados é náusea, vômitos, diarréia, desconforto
gástrico, dispepsia e flatulência a casos entre 3 a 6%, isso em drogas que age na via
oral. A também relatos de efeitos colaterais no sistema nervoso central em cerca de
27



0,9 a 11% dos pacientes que tem os seguintes sintomas: tonturas, cefaléia, astenia,
agitação, insônia, sonolência, ansiedade ou depressão, o uso elevado de
norfloxacina e ciprofloxacina por tempo prolongado esta levando pacientes
apresentar cristaluria. Também possui casos esporádicos de lesão tubular renal e
nefrite intersticial, também foi relatado (FUCHS et al., 2006).


                            Interações medicamentosas


      As    quinolonas   com     anticoagulantes   orais,    hipoglicemiantes   orais   e
antiinflamatórios potencializa a ação pela afinidade com as proteínas plasmáticas. O
norfloxacino bloqueia a secreção tubular da cinoxina que então diminui a ação de
eliminação de urina e prolonga sua meia vida e sua concentração sérica. A acidez
da urina também aumenta a ação antibacteriana das quinolonas pela diminuição da
velocidade de eliminação urinaria que então sobe o risco de cristaluria. A
nitrofurantoina também cessa a ação antibacteriana do ácido nalidíxico, as
quinolonas de segunda terceira e quarta geração também aumentam as
concentrações séricas da teofilina. Ocorre um aumento de teofilina sérica e
importante com a enoxacina (111%) e com menor importância na utilização com
ciprofloxacino (23%),ofloxacino(12%) e pefloxacino (20%) e indicado que faça
freqüentemente a monitoração de níveis plasmáticos da teofilina em pacientes em
uso dessa droga com alguma quinolona. Os antiácidos que tem alumínio ou
magnésio cessa a absorção gastrointestinal das quinolonas, diminuindo a
biodisponibilidade dessas drogas não fazendo assim o uso das duas ao mesmo
tempo como o sucralfato que tem íons de alumínio e sua composição. Também
possui relatos de que usar as quinolonas com AINES (antiflamatorios não-
esteróidais)   pode   aumentar    o   efeito   estimulante    central   das   quinolonas.
Normalmente, antagonistas de bomba de prótons e anti H2 não aponta nem uma
interferência significativa na absorção das quinolonas, a não ser a ranitidina. A
ranitidina diminui a absorção em ate 60% da enoxacina e o omeprazol reduz
absorção da trovafloxacina em 17% sulfato ferroso e complexo multivitamínico que
tenha zinco também pode diminui a absorção das quinolonas (RANG et al., 2004).
28



   6.1 Norfloxacino


        O norfloxacino foi à primeira fluorquinolona patenteada e com potente
espectro de eficácia contra infecções bacterianas, abrangendo maior eficácia, como
fármaco de primeira escolha foi sintetizado e patenteado em 1978, e foi assim a
primeira fluorquinolona a ser patenteada para ser usado em pacientes e animais
resistentes a outros antimicrobianos (JENSEN et al. , 2010).


                                    Indicações


        Norfloxacino é indicado a patogenias como, infecções como trato urinário
inferior como, (cistite, uretrite, prostatite agudas e crônicas) e também a indicação
para, pielonefrite, uretrite gonocócica não complicada. Também possui indicações
para fármaco de primeira escolha para combate da tuberculose. (SOUZA.,
Vasconcelos, 2005).


                                 Efeitos adversos


        Leves distúrbios gastrointestinais, cefaléias, reações cutâneas, raramente
anomalias, como leucopenia e esinofilia, bilirrubina, creatina (VADE-MÉCUM,
2008/2009).


                           Interações medicamentosas


        Como outros antimicrobianos quinolônicos, o norfloxacino juntamente com
antiácidos pode haver uma diminuição da ação do norfloxaxino, a probenecida há
uma diminuição da secreção tubular renal da droga que levando assim a diminuição
da excreção urinaria do fármaco, levando o aumento de riscos de toxicidade (LACY
et al., 2009).
29



       6.2 Ciprofloxacino


       Após a descoberta do norfloxacino, em seguida veio a sintetizarão o
ciprofloxacino, que é considerado um importante quimioterápico, e um fármaco de 3ª
geração das fluorquinolonas, com sua eficácia melhor e sua absorção mais eficaz, o
ciprofloxacino é um fármaco relativamente caro porem já distribuído na rede pública
de saúde no Brasil (PITA., PRATES., FERRAZ, 2004).


                                   Indicações


       O ciprofloxacino é indicado a infecções pulmonares, relacionada a vias
respiratórias tais como, broncopneumonia, pneumonia lombar, bronquite aguda,
bronquiectasias, empiemia, a também infecções do trato geniturinário como as
uretrites complicadas, pielonefrite ,prostatite, e gonorréia. Infecções ósseas ou
osteoarticulares como à osteomielite, artrite séptica. A também indicação para
infecções gastrointestinais que são as diarréias infecciosas e febre entérica.
Infecções sistêmicas graves: septcemias, bacteremias, infecções das vias biliares,
pélvicas e otorrinolaringológicas (VADE-MÉCUM et al., 2008/2009).




                                 Efeitos adversos


       Raramente    provoca    náuseas,   diarréias,   dispepsia,   pode   apresentar
vertigens, cefaléias, cansaço, insônia, raramente sudorese, convulsões e ansiedade.
(KATZUNG, 2006).


                            Interações medicamentosas


       A teofilina administrada com ciprofloxacino ou qualquer outra quinolonas, os
níveis séricos da mesma se elevam. Juntamente com ciclosporinas, a um aumento
dos valores séricos da creatinina, se houver administração de antiácidos como
hidróxido de magnésio ou alumínio só se deve administrar uma hora ou duas horas
depois da ingestão de ciprofloxacino (VADE-MÉCUM., 2008-2009)
30




   7. USO INDISCRIMINADO DE ANTIMICROBIANOS


         No Brasil cerca de 80 milhões de pessoas se auto-medicam. A
automedicação é uma pratica realizada por pacientes, a fim de obter benefícios no
tratamento das doenças e promover o alivio de sintomas (ARRAIA et al., 1997).
         Esta pratica é realizada pelo fato da facilidade que as pessoas têm na
obtenção do medicamento sem receita médica, fazendo a posologia que mais o com
vem, prolongando ou interrompendo o tratamento conforme desejar. Este ato pode
gerar    graves    consequências,   como   mascaramento        das    doenças,      efeitos
indesejáveis, interações medicamentosas, resistência bacteriana (CARNEIRO et al.,
2009).
         O uso inapropriado de antimicrobianos é um grande problema para saúde
pública. Onde um estudo realizado nos Estados Unidos mostrou que os
antimicrobianos está entre os medicamentos mais prescritos, sendo que 50% do seu
uso é feito sem necessidade (WANNMACHER, 2004).
         Vários fatores contribuíram para o uso excessivo, como: a realização de
diagnóstico incerto, a falta de conhecimento sobre o assunto tanto por parte dos que
prescrevem como dos pacientes, sistema de saúde fragilizado, falta de fiscalização,
busca pelo lucro, fatores culturais e econômicos (TAVARES., BERTOLDI., BAISCH,
2008).
         O uso indiscriminado de antimicrobianos é um problema mundial, e esse é
um dos principais fatores que contribuem para o aumento da resistência a
antimicrobianos.
                                      Este termo de resistência microbiana refere-se a capas
                                     de microorganismos que são capazes de se multiplicar-
                                     se em presença de concentrações de antimicrobianos
                                     mais altos do que as que provêm de doses terapêuticas
                                     dadas a humanos. O desenvolvimento que tem
                                     contribuído para o aumento do problema. As taxas de
                                     resistência variam localmente da dependência
                                     Resistência é um fenômeno biológico natural que se
                                     seguiu á Introdução de agentes antimicrobianos na
                                     pratica clínica. O uso desmedido e irracional desses
                                     agentes tem consumo local de antimicrobianos
                                     (Wannmacher, 2004).

         São necessárias estratégias para que ocorra a diminuição da resistência a
antimicrobianos, por parte do mundo inteiro, só assim seu efeito total será
31



significativo. O uso racional de medicamentos é uma destas, e tem que ser feito
tanto na atenção individual quanto na saúde publica (TAVARES et al., 2008).
        Segundo Scarsela et al., (2011) para que ocorra o uso racional de
medicamentos o paciente tem que receber o medicamento de acordo com sua
necessidade a fim de obter o máximo efeito terapêutico com o mínimo de toxidade,
na dose e posologia adequada, por um tempo correto e satisfatório, com o menor
gasto possível para o paciente e para a saúde publica. O uso racional inclui:
      Necessidade do uso da terapêutica medicamentosa;
      Indicação adequada, baseada em evidencias clinica;
      Escolha do medicamento certo, levando em consideração sua eficácia e
       segurança, facilidade ao paciente e de custo acessível;
      Posologia e período de tratamento apropriado;
      Dispensação correta, com informações sobre o medicamento e seus
       possíveis efeitos adversos;
      Adesão do paciente ao medicamento;
      Acompanhamento ao paciente no período de tratamento.
        O farmacêutico tem papel fundamental para que haja o uso racional de
medicamentos, mas para isso eles devem ter conhecimento e capacidade para
tomar decisões sobre a utilização do medicamento. E se necessário fazer a
indicação de um médico para o paciente se achar que a automedicação é
inadequada.   O   profissional   farmacêutico deve     sempre    prestar a      atenção
farmacêutica para toda a população, com o objetivo de diminuir a automedicação e
os problemas relacionados. Visando sempre a melhor qualidade de vida do paciente
(CELLA et al., 2012).


   8. ATENÇÃO FARMACÊUTICA


        A atenção farmacêutica foi definida pela primeira vez no de 1990, com a
publicação de um artigo escrito por Hapler e Strang que definiu a atenção
farmacêutica como a responsável pelo tratamento terapêutico com o intuito de
alcançar resultados que melhorem a qualidade de vida dos pacientes (FREITAS et
al., 2006).
32



        Este conceito foi debatido, aceito e melhorado na reunião da Organização
Mundial da saúde (OMS), que foi realizado em Tóquio, onde o farmacêutico ficou
conhecido como dispensador de atenção e saúde, a atenção farmacêutica tem que
ser direcionada ao publico, atuando junto com a equipe sanitária promovendo a
saúde e fazendo a prevenção das doenças (PEREIRA et al., 2008).
        Quase ao mesmo tempo surgiu na Espanha o método de Dader que se
baseia no acompanhamento farmacoterapêutico do paciente, os problemas de
saúde que eles apresentam, e fazer a avaliação dos medicamentos que eles
utilizam, com o objetivo de identificar, prevenir e resolver os problemas relacionados
com o medicamento (PRM) queixados pelos pacientes. Onde logo após a
identificação dos problemas a interferência do farmacêutico a fim de resolver os
problemas relacionado com o medicamento e analisar os resultados obtidos de
maneira sistematizada e documentada (YOKOYAMA et al., 2011).
        O termo atenção farmacêutica foi, implantado no Brasil após reuniões feitas
pela organização Pan-Americana de Saúde (OPAS), a organização mundial da
saúde (OMS) e outras organizações relacionadas. Que definiu atenção farmacêutica
como:
                                     “um modelo de prática farmacêutica, desenvolvida no
                                     contexto da Assistência Farmacêutica. Compreende
                                     atitudes, valores éticos, comportamentos, habilidades,
                                     compromissos e co-responsabilidades na prevenção de
                                     doenças, promoção e recuperação da saúde, de forma
                                     integrada à equipe de saúde. É a interação direta do
                                     farmacêutico com o usuário, visando uma farmacoterapia
                                     racional e a obtenção de resultados definidos e
                                     mensuráveis, voltados para a melhoria da qualidade de
                                     vida. Esta interação também deve envolver as
                                     concepções dos seus sujeitos, respeitadas as suas
                                     especificidades bio-psico-sociais, sob a ótica da
                                     integralidade das ações de saúde” (BRASIL.,2010)


        O relatório fala da valorização do farmacêutico dentre os profissionais de
saúde   e   da   equipe   multiprofissional.   Enxerga    as    farmácias     como     um
estabelecimento de saúde. E fala da incorporação do farmacêutico junto ao Sistema
Único de Saúde, visando que a atenção farmacêutica é uma atividade exclusiva do
farmacêutico (BRANDÃO, 2003).
        Pode-se dizer que a atenção farmacêutica começa quando termina a
assistência farmacêutica e é uma ferramenta que veio para facilita a comunicação
do farmacêutico com o usuário de medicamento. Esta pratica tem a finalidade de
33



identificar, resolver e prevenir os problemas relacionados ao medicamento,
buscando avaliar a segurança e efetividade do mesmo, para obter melhores
resultados ao termino da farmacoterapia (PALHANO et al., 2010).
         A atenção farmacêutica no Brasil esta em construção, apesar da grande
dificuldade de implantação da atenção farmacêutica nas unidades de saúde, devido
o alto fluxo de usuários de medicamentos, reduzindo o tempo de atendimento ao
paciente. E a dificuldade nas farmácias e drogarias ocorrem devido ao farmacêutico
e ao balconista que estão sempre em busca de comissão de venda e a falta de
tempo para se dedicar ao atendimento mais completo ao paciente. Para uma boa
realização desta pratica é necessário a confiança e respeito entre farmacêutico e o
usuário de medicamento, além de capacitar, preparar e treinar o farmacêutico para a
realização desta nova atividade. Demonstrando o beneficio que a atenção
farmacêutica proporciona como a diminuição das reações adversas, diminuição das
interações medicamentosas, aderência ao tratamento medicamentoso (PEREIRA et
al., 2008).
         Com a publicação da RDC n 44/09 houve a regularização da pratica da
atenção farmacêutica em farmácias e drogarias, nesta resolução encontra-se
aspectos regulatórios, qualidade de serviço, estrutura de serviço, processo de
serviço da atenção farmacêutica entre outros que ajudam a fazer uma atenção
farmacêutica com qualidade, segurança e eficiência. Sempre visando a melhora de
qualidade de vida do paciente (ROCHA et al., 2010).
34



   9. OBJETIVO


   9.1 Objetivos gerais


        Verificar qual os antimicrobianos mais utilizado pela população da cidade de
Vitória Brasil SP.


   9.2 Objetivos específicos


    Verificar: Antimicrobianos mais utilizados pela população de Vitória Brasil-SP
    Verificar: o uso indiscriminado da população aos antimicrobianos.
    Verificar: a importância da atenção farmacêutica.
    Verificar: os conhecimentos da população sobre o risco do uso indiscriminado
       de antimicrobianos.
35



      10. MATERIAIS E MÉTODOS




       A pesquisa foi realizada por meio de um questionário elaborado pelo grupo,
com perguntas especificas e de linguagem simples que esta anexado no apêndice 1,


       essas perguntas foram respondidas pela população que fazia uso de
antimicrobianos, foi realizada no mês de setembro de 2012, na unidade básica de
saúde de Vitória Brasil e nas ruas da cidade, também fizemos algumas abordagens
pedindo se poderiam estar respondendo ao questionário.
       Tivemos como resultados 120 pacientes de sexo e idade variadas sendo que
todos usaram ou utilizavam antimicrobianos durante o mês de setembro.
36




      11. RESULTADOS E DISCUSSÃO


        Foram analisadas todas as informações necessárias de acordo com a
metodologia aplicada nesta presente pesquisa. Os questionários permitiram-nos
avaliar o perfil estatístico sobre o uso de antimicrobianos na Unidade Básica de
Saúde na cidade de Vitória Brasil.
        Os resultados obtidos permitiu-nos esclarecer em valores percentuais a
quantidade de pessoas que utilizam medicamentos e seus conhecimentos sobre
antimicrobianos, como: sexo, idade, automedicação, resistência bacteriana, efeitos
adversos e os antimicrobianos mais utilizados durante o estudo.
        No Gráfico 1 foram apresentados os valores percentuais da quantidade de
indivíduos na comunidade de Vitória Brasil por sexo (homens e mulheres) avaliadas
durante o experiment


        Gráfico 1: Percentual de indivíduos avaliados de acordo com o sexo.




        Fonte: Elaboração Própria


        No período avaliado analisou-se maior incidência quanto ao uso de
antimicrobianos em pessoas do sexo feminino quando comparado ao sexo
masculino.
        Esse fato também foi observado segundo Feitosa (2006) na qual revelou que
a proporção de pacientes do sexo feminino foram os maiores usuários de
37



antimicrobianos, e uns dos fatos que mencionou pelo maior uso de antimicrobiano
são sexo feminino podem estar relacionados aos diversos programas de saúde
existentes voltados para a mulher, literalmente, a busca pelos serviços de saúde é
evidentemente maior por mulheres do que por homens. Esses fatos podem explicar
os resultados avaliados no presente estudo.


  Gráfico 2: Percentual de indivíduos avaliados de acordo com a faixa etária.




       Fonte: Elaboração Própria


       Os resultados em relação à faixa etária estudada foram observados.
Percentual de indivíduos estudados divididos em diversas faixas de idade variando
de 0 a 10 anos, 11 a 20 anos, 21 a 30 anos, 31 a 40 anos e 41 a 50 anos, e
observou-se os valores sendo em maior percentual entre 21 a 30 anos que
correspondem á 46,66% da população entrevistada, segue como a segunda faixa
etária de idade que responderam a pesquisa entre 31 a 40 anos que correspondem
entre 24,16 %.
       A pesquisa com o questionário avaliou a população da cidade de Vitória
Brasil, com o intuito de analisar qual o medicamento dispensado na UBS da cidade
de Vitória Brasil é mais utilizado pela mesma, e analisar os conhecimentos dos
entrevistados frente a uma classe de medicamentos mais prescritos e utilizados de
forma incorreta que são os antimicrobianos .A faixa etária de idade dos
entrevistados que mais responderam ao nosso questionário foram entre 21 a 30
anos, com um percentual bastante significativo 46,66%. Os indivíduos desta faixa
38



etária de idade possuíram maior disponibilidade em relação a responder a pesquisa.
Provavelmente devido a ser uma faixa de idade, que acometem mais erros quanto
ao seu uso.


         Gráfico 3: Valores percentuais do nível de conhecimento sobre
                        antimicrobianos dos indivíduos avaliados.




        Fonte: Elaboração Própria


        Analisando o gráfico 3, observa-se que 65% dos entrevistados tem
conhecimentos sobre os antimicrobianos, entretanto saber o significado do que é um
antimicrobianos e que provavelmente seja eficaz para uma determinada infecção, é
um conceito bem distinto em relação ao saber sua verdadeira utilização e função
específica, visando que cada antimicrobianos é especifico para determinadas
infecções.Provavelmente grande parte da população entrevistada não possuem
conhecimentos aprofundados, sobre interações medicamentosas,            sobre as
resistências bacterianas, sobre qual antimicrobianos que tenha melhor efetividade
para determinada infecção, sobre a posologia adequada entre outros fatores que é
de suma importância para quem faz utilização dos antimicrobianos, cabendo assim a
procura de um profissional médico para orientação e assim fazer uma correta
utilização.
39




               Gráfico 4: Frequência do uso de antimicrobianos.




Fonte: Elaboração Própria


       Observando o Gráfico 4, é possível analisar que 31% da população
entrevistada relata fazer o uso frequente do antimicrobiano, 58% diz realizar o uso
frequente as vezes, 10% fala que raramente faz o uso frequente e apenas 1% diz
não realizar o uso frequente de antimicrobianos. Fato este preocupante uma vez que
é possível analisar um percentual bastante significativo da população entrevistada
que faz o uso frequente de antimicrobianos.
       Estudos feito por ABRANTES (2008) relatou que há uma porcentagem
bastante considerável de receitas que não continham em suas prescrições a
definição da duração do tempo de tratamento com o antimicrobiano, visando que a
terapia medicamentosa em tempo inferior do que deve ser preconizado de acordo
com a literatura, pode proliferar a ineficácia do tratamento e até mesmo provocar
resistência bacteriana, o mesmo ocorre com intervalos de tratamento superiores,
que não aumentam a efetividade do tratamento assim como muitos acreditam, e
pode trazer como conseqüência do uso indiscriminado um risco de toxicidade com o
medicamento, levando também o desenvolvimento da resistência bacteriana e sem
falar que pode elevar os custos da terapia e como conseqüências decorrentes do
uso abusivo dos antimicrobianos, desencadeados pelos problemas evidenciados em
relação a prescrição e à dispensação de antimicrobianos tem como um resultado
negativo o desperdício de medicamentos, tratamentos ineficazes e inefetividade da
40



terapêutica, que são decorrente da inadequação da posologia, da dose, do tempo de
duração do tratamento, do diagnostico, mediante isto proliferando o agravamento da
infecção e o desenvolvimento da resistência bacteriana; este estudo evidencia para
que haja a melhoria deste contexto seria útil enquadrar a ampla necessidade de
medidas de informações que visem a melhoria na qualidade quanto as prescrições
de antimicrobianos, onde a mesma deve ser bem elaborada e completa em todos os
aspectos desde o diagnostico preciso e explicito, enfatizando a seleção adequado
do medicamento, a dose e posologia adequada e o tempo de duração do tratamento
medicamentoso, critérios esses que devem ser estabelecidos desde o inicio da
terapêutica até seu termino (ABRANTES et al., 2008).
Outro estudo evidencia que a duração do tempo de tratamento, depende do
antimicrobiano utilizado e do grau que a infecção presente está, foi relatado que
apenas 28% dos pacientes analisados no hospital realizaram o tratamento adequado
em relação ao tempo de tratamento com o antimicrobianos, o restante dos pacientes
pararam o uso com o medicamento antes do tempo de duração correto do
tratamento e outra porcentagem dos pacientes realiza o uso do antimicrobiano
durante dias a mais do que preconizava o tratamento (OLIVEIRA et al.,2006).
       Segundo Wannmacher (2004) outro fato que influência neste uso indevido
de antimicrobianos, que resulta no uso frequente de antimicrobianos é a repetição
automática das prescrições, propiciando deste modo que a duração de tempo do
antimicrobianos se prolongue além do uso racional. Provavelmente os entrevistados
utilizam antimicrobianos com frequência por escassez de conhecimentos em relação
ao tempo de duração do tratamento, visando que falta informações sobre o uso
racional do medicamento, dentre essas informações que não são explicitas aos
pacientes está o tempo de duração tratamento que como podemos observar no
presente estudo enquadrado nesta pesquisa, o que consequentemente acarreta o
uso incorreto do antimicrobiano, e por meio deste pode ocasionar o desenvolvimento
da resistência bacteriana, dificultando no tratamento de doenças que antes eram
facilmente tratadas, este é um dos fatores mais preocupantes uma vez que o uso
frequente de antimicrobianos contribuam desta forma para a ineficácia no
tratamento.
41



 Gráfico 5: Utilização de prescrição médica para aquisição de antimicrobiano.




Fonte: Elaboração Própria


       Avaliando o Gráfico 5, observa-se que 58% da população entrevistada relata
fazer a utilização de antimicrobianos mediante prescrição médica, entretanto a um
percentual bastante significativo da população entrevistada (42%) que não utilizam
prescrição médica, fator de extrema preocupação.
       Uma análise relatou que dos 100 clientes estudados, cerca de 37% foram ao
estabelecimento farmacêutico comprar antimicrobianos sem prescrição médica, o
que evidencia a automedicação, enquanto que a maioria dos clientes com um
percentual de (63%) levaram prescrição médica para aquisição do antimicrobiano.
Embora a grande maioria utilize a prescrição médica, este estudo enfatiza uma
grande preocupação quanto à população entrevistada que não utiliza prescrição
médica, pois se considera um percentual significativo que gera preocupações
decorrentes, com bases em soluções para minimizar esta situação seria de grande
importância promover ações para racionalizar o uso de antimicrobianos e a
automedicação que de fato é um problema bastante presente, enfatizando que para
realização dessa meta é de suma importância à participação dos profissionais de
saúde, pacientes, indústria farmacêutica e governo para possibilitar uma melhora
neste contexto. Este presente estudo conceitua a importância do farmacêutico no
compromisso da saúde, é fundamental a atenção farmacêutica para que seja
promovido o uso racional de antimicrobianos (MENEZES et al.,2004).
42



       Segundo a Organização Mundial de Saúde, há um percentual significativo
dos antimicrobianos que são utilizados sem prescrição do profissional médico,
estudo relatou que isso ocorre em muitos países.
       Para antibioticoterapia correta e apropriada aos indivíduos, não é viável e
nem benéfico ao paciente, utilizar antimicrobianos na ausência da indicação do
profissional médico, nem em esquemas terapêuticos errôneos ou por tempo
demasiado, quando não seguidos estes fatores explícitos acima é grande o risco ao
individuo que faz o uso irracional do medicamento, e por consequência ocorre o
agravamento das infecções, aumenta subsequente a possibilidade de interações
medicamentosas e consequentemente o aparecimento de reações adversas, sem
falar que são grandes as chances do futuro desenvolvimento de resistência
bacteriana.
       Uma das medidas neste presente estudo, para que haja um controle visando
uma diminuição ou não ocorrência de resistência bacteriana seria que fosse
realizado somente a dispensação de antimicrobianos com prescrição médica
(WANNMACHER., 2004).


                Gráfico 6: Automedicação com antimicrobianos.




Fonte: Elaboração Própria




       É possível observar uma porcentagem significativa de entrevistados que
realizam automedicação.
43



       Segundo a Associação das Indústrias Farmacêuticas, aproximadamente 80
milhões de pessoas realizam a automedicação, estudos relatam que alguns fatores
influenciam ao ato de se automedicar, dentre eles se destacam: a insatisfação com o
sistema de saúde, que está relacionado com o atendimento muitas vezes demorado,
muitos estabelecimentos farmacêuticos não respeitam os medicamentos que são
obrigatoriamente   dispensados   com receituário    médico;   a   maneira   que   o
medicamento é ofertado. Estudos relatam que um percentual bastante significativo
de indivíduos que interromperam o tratamento com o antimicrobiano, guardam as
‘’sobras’’ dos medicamentos em casa, fator este que gera preocupações,
enfatizando que reter as sobras do medicamento em domicilio, é uma possível
utilização desses antimicrobianos numa automedicação, visando que com este uso
indevido não iram ser observados o diagnostico clinico, a concentração e a validade
do medicamento que pode ser perdida devido ao tempo e ao risco do
armazenamento inadequado; a automedicação é um dos fatores que contribuem
para o desenvolvimento da resistência bacteriana (KORB et al., 2009).


     Gráfico 7: Sabe que o uso incorreto de antimicrobianos pode levar a
                                  resistência bacteriana?




Fonte: Elaboração Própria


       De acordo com o Gráfico 7, é possível observar que 76 % das pessoas
entrevistadas desconhecem que o uso indiscriminado de antimicrobianos podem
acarretar resistência bacteriana e apenas 24 % alegaram ter alguma fonte de
44



conhecimento. Esse fato também foi analisado por (KORB et al.,2009) apresentando
resultados semelhantes, observou em seu estudo que o nível de conhecimentos da
população sobre a resistência bacteriana era baixa para a maioria dos entrevistados
e apenas uma pequena parte alegaram ter alguma informação, mas não
conseguiram expressar o significado da questão.
        Segundo (KORB et al.,2009) afirma que a população desconhece do que se
trata uma resistência bacteriana e as malefícios que ela pode acarretar a saúde.
        O principal fator que desencadeia a resistência bacteriana é o uso
indiscriminado dos antimicrobianos, motivo este que se cria aderência pelo fato que
profissionais da área da saúde, muitas vezes não enfatizam ao paciente o
diagnostico, a prescrição e a orientação adequada, para que este possa ter garantia
da eficácia em uma terapia medicamentosa. É importante enfatizar que é função do
profissional médico, prestar explicações e orientações sobre que o uso indevido dos
antimicrobianos pode acarretar resistência bacteriana. (KORB et al.,2009)
        A   alta   prevalência    de   desconhecimento    da   população    deve-se
provavelmente porque o paciente não procura ou não possui orientação médica
sobre o uso racional de antimicrobianos, resultando no uso de antimicrobianos não
específicos para sua doença, ocasionando assim a resistência bacteriana.
        Muitas vezes os pacientes leigos administram os antimicrobianos de forma
errônea, realizando o uso frequente de administração, doses inadequadas, falta de
conhecimento sobre as posologias corretas, desconhecimento das interações
medicamentosas como a administração do antimicrobianos concomitante com outros
medicamentos, ingestão com alimentos e bebidas alcoólicas, resultando no uso
indiscriminado dos antimicrobianos, estes são dados que requerem mais atenção
devido à gravidade que o uso incorreto dessa classe de medicamento pode
acarretar, seria de suma importância orientação médica e a realização de
antibiograma, pois para utilizar um antimicrobiano é indispensável determinar se a
bactéria isolada é sensível ou resistente.
45



       Gráfico 8: Foi percebido resistência bacteriana durante a terapia
                                     medicamentosa.




Fonte: Elaboração Própria


          Perante o Gráfico 8 presente é possível verificar que 41% desconhece
observar resistência   bacteriana   durante a   terapia   medicamentosa    com o
antimicrobiano, e 47 % relatam não saber se houve resistência bacteriana durante o
tratamento e apenas 12% da população entrevistada constatou que notaram a
resistência bacteriana durante a terapia medicamentosa.
          Provavelmente este fato se concretiza pelo possível desconhecimento
dos indivíduos sobre o verdadeiro significado do que seja uma resistência
bacteriana; muitas pessoas que são leigas no assunto, e desconhecem os motivos
que levam o desenvolvimento da resistência bacteriana e as consequências que
está pode gerar para a saúde humana. A discussão do gráfico 8, revela segundo
estudos que grande percentual da população entrevistadas desconhecem ter
conhecimentos sobre o que seja uma resistência bacteriana (KORB et al.,2009),
provavelmente este fato explica a questão neste presente trabalho, onde a
população entrevistada relatam que não souberam ou não notaram resistência
bacteriana, pelo simples fato do desconhecimento em relação a resistência
bacteriana.
46




                 Gráfico 9: Apresentação de efeitos adversos.




Fonte: Elaboração Própria


       De acordo com o Gráfico 9, é possível compreender que a população que
diz sentir algum tipo de efeito adverso é evidentemente proporcional ao percentual
que relatam não saber se o antimicrobiano propiciou-lhes algum efeito adverso,
onde 40% evidenciaram e 41% não soube falar se apresentou efeitos adversos.
       Estudo evidenciou eventos adversos nos pacientes que realizava a terapia
medicamentosa, analisou-se neste estudo que as reações adversas propiciaram
decorrente de erros de prescrição incorretas quanto as doses e interações
medicamentosas     decorrentes    da   associação    com      betalactâmicos   com
aminoglicosídeos, os fatores que desencadearam estas reações adversas segundo
o estudo foram a falta de conhecimento sobre o medicamentos e ainda falta de
informações em relação aos pacientes. (LOURO et al., 2007).
       Outro estudo relatou que a população entrevistada possui falta de
entendimento sobre o diagnostico médico, posologia adequada em relação ao
tratamento com antimicrobianos, enfatizando que a pesquisa mostrou que muitos
pacientes têm serias dificuldades no entendimento do tratamento medicamentoso,
visando que profissionais médicos não prestam orientações especificas sobre o
diagnostico, não propiciando aos pacientes informações de extrema importância
sobre o medicamento e como este deve ser utilizado e seus efeitos adversos. A falta
de entendimento do tratamento compromete o quadro clinico do paciente, para
47



melhor eficácia no tratamento seria necessário que a população fosse devidamente
orientada e informado quanto desde ao diagnostico até o termino do tratamento
(NICOLINI et al., 2008). Com os estudos presente nesta pesquisa é possivelmente
compreender que a população entrevistada, que relata ter reações é devidamente
pelo motivo de fazer o uso incorreto, por falta de conhecimentos e informações
sobre o medicamento e a maneira correta da utilização do mesmo.


                  Gráfico 10: Antimicrobianos mais utilizados.




Fonte: Elaboração Própria


       Avaliando o gráfico, é possível observar nitidamente que a amoxicilina foi um
dos medicamentos mais utilizados pela população de Vitória Brasil, com um
percentual bastante significativo, mais de 50% da população entrevistada realiza
terapia medicamentosa com a amoxicilina.
       A amoxicilina foi o antimicrobiano mais utilizados e requisitado como
evidencia está pesquisa, pois possui um amplo/largo espectro de atividade
bacteriana, sua facilidade na forma de administração, fato decorrente devido a sua
forma farmacêutica,uma vez que as suspensões e as cápsulas são mais prescritas e
dispensadas pelo fato de possuírem melhor forma de administração e comodidade
ao usuário, sendo realizada pela via oral pode preconizar sua preferência, assim
48



como sua ótima tolerabilidade, o que justifica que este antimicrobiano esteja em
primeira escolha nos tratamentos das infecções primarias (ABRANTES et al.,2008).


    Gráfico 11: Tem conhecimentos sobre as interações medicamentosas?




Fonte: Elaboração Própria


       Avaliando o Gráfico 11, é possível observar um percentual bastante
significativo e preocupante, onde o estudo presente enfatiza que 74% da população
entrevistada relatam que não possuem conhecimentos sobre as possíveis interações
medicamentos relacionados com os antimicrobianos.
       Estudos mostram que receitas com as prescrições médicas continham
interações medicamentosas. Comparando os medicamentos prescritos nas mesmas
receitas foi possível analisar mais de uma interação medicamentosa, o que
devidamente pode comprometer a eficácia do tratamento, este fato se torna
preocupante e simultaneamente nos esclarece que os profissionais médicos e os
demais profissionais da saúde não estão atentos em relação às interações
medicamentosas,    este     estudo   também   evidencia   que   o   tratamento   com
antimicrobianos está comprometido devido a falta de entendimento dos pacientes
quando ao diagnóstico e posologia, pois prescritores e outros profissionais da saúde
não lhes fornecem informações a respeito do diagnóstico, assim como explicações
sobre o medicamento e sua utilização correta, é importante enfatizar que a eficácia
do tratamento corresponde em grande parte tanto pelo conhecimento que deve ser
passado aos pacientes, quanto para a atenção farmacêutica, que deve ser prestada
49



por parte de todos os profissionais de saúde, visando que é responsabilidade do
médico e dos demais profissionais da saúde a correta escolha do antimicrobiano e o
esclarecimento devido quanto ao seu uso, e prestar atenção farmacêutico contribui
para o tratamento, é dever do farmacêutico, este que deve ser capacitado para
avaliar a prescrição medica, dando informações e orientações ao paciente, propondo
assim o uso racional do antimicrobiano, com profissionais de saúde fornecendo
conhecimentos específicos, orientação adequada e atenção farmacêutica ao
paciente, seria possível cada vez mais combater a resistência bacteriana, as
interações medicamentosas e consequentemente as reações adversas propiciadas
pelo uso incorreto do antimicrobiano (NICOLINI et al.,2008).
50



      12. CONSIDERAÇÕES FINAIS


       Nossa proposta ao desenvolver este trabalho foi analisar se a população de
Vitória Brasil faz uso indiscriminado de antimicrobianos. Ao término deste trabalho
verificamos que a mesma faz uso indevido.
       E entendemos que umas das alternativas para melhorar este perfil, seria
uma atenção maior por parte do profissional médico voltada ao paciente e a
implantação da atenção farmacêutica, com o intuito de informar corretamente sobre
o uso racional dos antimicrobianos com objetivo de alcançar resultados terapêuticos
definidos na saúde e na qualidade de vida dos pacientes da cidade de Vitória Brasil.
51



      13. CONCLUSÃO


        No presente estudo foi evidenciado o uso indiscriminado dos antimicrobianos
durante o tratamento medicamentoso. Perante os resultados analisados podemos
enfatizar que a população carece de esclarecimentos sobre a forma correta de usar
os antimicrobianos e seus possíveis efeitos adversos. É possível afirmar que essa
carência parta de uma deficiência de informações, que deveriam ser prestadas ao
paciente pelo profissional de saúde habilitado.
        Na pesquisa verificou que a amoxicilina foi o antimicrobiano mais utilizado
com 52,36 % em seguida a cefalexina com 21,04%. Grande parte dos entrevistados
não sabem que a automedição pode levar a resistência bacteriana, e não possuem
conhecimento sobre interações medicamentosas com antimicrobianos. Relatou que
58% dos entrevistados faz as vezes o uso de antimicrobianos sendo a maioria do
sexo feminino e com idade entre 20 a 30 anos.
        Com ênfase na pesquisa a qualidade dos serviços de saúde pública, e das
próprias farmácias e drogarias deixam a desejar e não suprem as necessidades
básicas da população em relação a escassez da atenção farmacêutica.
        Verificamos que a atenção farmacêutica é fundamental para que se tenha
sucesso na terapia, melhorando a qualidade de vida do paciente, aderência ao
tratamento e consequentemente para que não haja nenhum problema relacionado a
medicamento principalmente por antimicrobianos.
52



                                 REFERÊNCIAS



ABRANTES, P. M. et al,. A qualidade da prescrição de antimicrobianos em
ambulatórios públicos da Secretaria Municipal de Saúde de Belo Horizonte,
MG. Ciência e Saúde Coletiva. Rio de Janeiro, v. 13, 2008. Disponivel em:
http://www.scielo.br/pdf/csc/v13s0/a21v13s0.pdf



ARRAIAS P.S.D etal., Aspects of self-medication in Brazil., Rev. Saúde Pública
31 (1), 1997Caixa -60431-327 Postal 3212 Fortaleza, CE - Brasil.
Disponível em:<http://www.escolacit.rs.gov.br/links/links.html>




BARRETO R E. T., Perfil de Utilização de Antimicrobianos em Usuários do Sistema
Único de Saude de uma Cidade do Interior paulista., Sorocaba/SP 2011.




BRANDÃO A.,Uma Proposta de Consenso para a Atenção Farmaceutica.
Pharmacia Brasileira - Mai/Jun 2003.




BRASIL.,Rocha B.J.B., Silva D.T., Júnior D.L, Brito G.D.C e Aguiar P. M. O
Percursor Historico da Atenção Farmacêutica no Mundo e no Brasil., Fascículo
5., Tiragem: 1ª edição, 2010 - 50.000 exemplares Elaboração, distribuição e
informações (idioma português)CONSELHO REGIONAL DE FARMÁCIA DO
ESTADO DE SÃO PAULO ,Rua Capote Valente, 487 – Jardim América,CEP: 05409-
001 São Paulo/SP – Brasil.




BRUNTON L.L; LAZO, JS; PARKER, KL. Goodmane Gilman- As bases
farmacológicas da terapêutica. 11. Ed. Rio de Janeiro: Mc Graw- Hill, 2007asil.
53



CALIXTO C. M. F.,et al., Penicilina: Efeito do Acaso e Momento Histórico no
Desenvolvimento Científico., Vol. 34, N° 3, p. 118-123, AGOSTO 2012.

CARNEIRO T. M.,Uso indiscriminado dos antimicrobianos., Rio de Janeiro
Agosto – 2009.disponivel em:

http://www.essex.ensino.eb.br/doc/PDF/PCC_2009_CFO_PDF/GBravo/TCC%20Fin
al%20Ten%20Al%20Mansini.pdf.


CELLA E et al., Auto medicação: Enfoque Pediatrico., Rev. Saúde Pública . Santa
Catarina ., Florianópolis, v. 5, n. 1, jan./abr. 2012..disponivel em:
http://esp.saude.sc.gov.br/sistemas/revista/index.php/inicio/article/viewFile/109/146.



CORRER .C.J . Departamento de farmácia –Universidade Federal do Paraná.
Métodos clínicos para a pratica da atenção farmacêutica. Parána.




FEITOSA F.P. J., O Papel do Farmacêutico no Controle do Uso Racional de
Antibióticos., 2006 monografia , Crato –Ceará.




FERREIRA M.B.C et al.,Farmacologia Clínica: Fundamentos da Terapêutica.,
edição 9ª,Rio de Janeiro.,ano 2004 editora Guanabara Koogan.




FREITAS E.L d. , OLIVEIRA D.R.D & PERINI. E. Atenção Farmacêutica Teoria e
Prática: um Diálogo Possível?. acta farmacéutica bonaerense - vol. 25 n° 3 –
2006., Avenida Presidente Antônio Carlos, 6627 - Pampulha -CEP: 31270-901 - Belo
Horizonte (MG) – Brasil.



IVAMA A. M.,et al., Consenso brasileiro de atenção farmacêutica., Brasília:
Organização Pan-Americana da Saúde, 2002. 24 p. ISBN 85-87 943-12-
X.,.disponível em:
<http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/PropostaConsensoAtenfar.pdf>
54




JACKSON L. C .,LOONEY R. A. M e HAMILTON M. L.C., Quinolonas e terapia
antimicrobiana., Recebido: 23 de outubro de 1997. Aprovado: 02 de dezembro de
1997.Hospital de Clínicas "Hermanos Ameijeiras". San Lazaro n.,701 entre elascoaín
e González Marqués, centro de Havana, Havana, Cuba. Disponível em:
<http://www.bvs.sld.cu/revistas/act/vol8_1_98/act08198.htm>




KATZUNG B. G., Farmacologia geral e clinica., 9ª Edição.,Rio de Janeiro ., ano
2006.



KORB A et al., O conhecimento como fator determinante para o enfrentamento
dos problemas ambientais e de saúde ., 26 a 29 de outubro de 2009.disponivel
em :

http://www.isad.br/eventos/educere/educere2009/anais/pdf/3029_1500.pdf



LACY F.C.,et AL.Medicamentos Lexi-Comp Manole.,edição1ªbrasileira .,avenida
Ceci,nª672-Tamboré 06460-120 Barueri –SP-Brasil ,.2009.




LIMA A. L. H ., Moeller C.T.A .,Yude M.C.Z ., Branco B.C e Farah M.E ., Eficácia
microbiológica de lomefloxacina e microorganismos em relação a outra droga
é isolado a partir da conjuntiva .,Arq. Bras. Oftalmol. v.64 n.2 São Paulo março abr
/. 2001. Disponivem em:
<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0004-
27492001000200011&lng=pt&nrm=iso&tlng=en>.


LOURO .E ., et al., Eventos adversos a antibióticos em pacientes internados em
um hospital universitário., ARTIGO ORIGINA Rev. Saúde Pública v.41 n.6 São
Paulo dez. 2007 Epub 01-Nov-2007 encontra-
se:http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-
89102007000600020.
55




MENEZES E. A.,et al., Automedicação com Antimicrobianos
para o Tratamento de Infecções Urinária em Estabelecimentos Farmacêutico
de Fortaleza (CE)., v.16, nº 11-12, 2004., Fortaleza - Ceará.


MOSCHETA M.R.,Editorial Automedicação e Farmácia Magistral.,Rua General
Andrade Neves,100 sala 401,centro,Porto Alegre RS:5132277724., setembr/outubro
de 2007.

MURO L.F. F., et al., Farmacocinética e dinâmica da penicilina., Rev ,ano 7ª– N,
12 – Janeiro de 2009 – Periódicos Semestral., Rua das Flores, 740 – Vila
Labienópolis – CEP: 17400-000 – Garça/SP.
NICOLINI. P., Willian. J. , Nascimento L., Greco. K.V., Menezes F. G.D., Fatores
relacionados à prescrição médica de antibióticos em farmácia pública da
região Oeste da cidade de São Paulo., Revistas Científicas de América Latina y
el Caribe, España .,Portugal.,ano.,2008.,Universidad Autónoma del Estado de
México.,http://redalyc.uaemex.mx.,Ciência e Saúde Coletiva, abril, año/vol. 13.




OLIVEIRA E. A. S., Antibióticos Antibacterianos. 2008. Disponível em:
<http://www.easo.com.br/Downloads/Antibioticos%20Antibacterianos.pdf>.




OLIVEIRA K. R ., et al., Ra tional use of ant ibiotic : r esponsabil ity of
pr escr ibe rs, pat ient and pharmacy profes sional., REVISTA CONTEXTO &
SAÚDE IJUÍ EDITORA UNIJUÍ v. 9 n. 18 JAN./JUN. 2010.



PALHANO A. T .,et al., Evaluation of the pharmaceutical care in pharmacies and
drugstores in Erechim city., Erechim. v.34, n.125, p. 159-164,
Março/2010.,disponível em:
<http://www.uricer.edu.br/new/site/pdfs/perspectiva/125_83.pdf>.
56



PAPINE J.M., et al., Programa de Desenvolvimento Profissional ao
Farmacêutico: Módulo V: Antibióticos. 2008. Disponível em:
<http://www.medley.com.br/aofarmaceutico/_files/dbarquivos/modulo5.pdf>.




PEREIRA L. R. L et al., A evolução da Atenção Farmacêutica e a perspectiva
para o Brasil., Revista vol. 44, n. 4, out./dez., 2008.




PITA N.O.G.,Prates E.D. C e Ferraz H. G., Avaliação do perfil de dissolução de
comprimidos de ciprofloxacino 250 mg comercializados como similares no
Brasil., Revista Brasileira de Ciências Farmacêuticas Brazilian Journal of
Pharmaceutical Sciencesvol. 40, n. 3, jul./set., 2004.




P.R. VADE-MÉCUM de medicamentos. 14. ed. São Paulo: Soriak, 2008/2009.



RANG, H.P.; Dale, M.M. et al. “Farmacologia”. Elsevier: tradução da 5 ª edição
americana, 2004.




SCARCELA A. M. et al., Indiscriminate use of amoxixillin in children Ageda 2 to
10 Years., Cenarium Pharmacêutico, ano 4, n° 4, Maio/Nov 2011.




SILVA, P. Farmacologia. 7ª edição, Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006.
SOBRAVIME & AIS – LAC 2001. O que é uso racional de medicamentos.
Sobravime São Paulo: p. 50, 56.




SOUZA M.V.N e Vasconcelos T.R.A., Fármacos no Combate á Tuberculose:
Passado, Presente e Futuro. Vol. 28, No. 4, 678-682, 2005 Far-Manguinhos, Rua
57



Sizenando Nabuco, 100, 21041-250 Rio de Janeiro – RJ Recebido em 23/6/04;
aceito em 15/10/04; publicado na web em 17/02/2005.Disponível no site:
<http://www.scielo.br/pdf/%0D/qn/v28n4/25117.pdf>




SMITH, R.D.; COAST, J. Antimicrobial resistance: a global response. Bull. World
Health Organ., v.80, n.2, p.126-133, 2002. Disponível em:
http://www.who.int/bulletin/archives/80(2)126.pdf




TAVARES N. U. L., Bertoldi A. D.., Baisch A. L. M., Antimicrobial prescription in
family health units in Southern Brazil., Saúde Pública, Rio de Janeiro, 24
(8):1791-1800, ago, 2008.




TRABULSI L.R.,et al., Microbiologia, São Paulo: Atheneu, 2008.,5ª edição.




Yokoyama C.S., et al., Proposta de Sistema de Informação para Atenção
Farmacêutica baseado no Método Dáder., Rev Ciênc Farm Básica Apl.,
2011;32(1):19-26.,Rua Imaculada Conceição, 1155-Prado Velho CCBS – 2º andar -
CEP.80215-901 - Curitiba-Paraná-Brasil.disponível em:
http://servbib.fcfar.unesp.br/seer/index.php/Cien_Farm/article/viewFile/883/1054.




WANNMACHER L., Uso indiscriminado de antibióticos e resistência
microbiana:Uma guerra perdida?., ISSN 1810-0791 Vol. 1, Nº 4Brasília, Março de
2004.
58



                                       APENDICE 1

                 FUNDAÇÃO EDUCACIONAL DE FERNANDOPOLIS

                     TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO

       Questionário para levantamento de dados sobre os antimicrobianos
mais utilizados pela população de Vitória Brasil-SP

    1- Sexo: ( ) F             ()M

    2- Idade: ( ) 0 à 10 anos ( ) 11 à 20 anos ( ) 21 à 30 anos ( ) 31 à 40 anos ( )
       41 à 50 anos
    3- Você conhece a respeito dos antimicrobianos?
     ( ) sim                 ( ) não
    4- Faz uso frequente de antimicrobianos?
     ( ) sempre ( ) as vezes ( ) raramente           ( ) nunca
    5- A indicação de antimicrobianos é feita por prescrição médica?
     ( ) sim                 ( ) não
    6- Tem o habito de auto se medicar?
     ( ) sim                 ( ) não        ( ) as vezes
    7- Sabe que o uso indiscriminado de antimicrobianos pode acarretar
       resistência bacteriana?
       ( )sim        ( ) não
    8- Ao realizar o uso de antimicrobianos já notou resistência bacteriana?
     ( ) sim                 ( ) não            ( ) não soube
    9- Sentiu algum efeito adverso após o uso de antimicribianos?
     ( ) sim       ( ) não      ( ) não soube
    10- Quais antimicrobianos dispensado na Unidade Básica de Saúde você mais
       utilizou?
       ( ) amoxicilina ( ) cefalexina ( ) amoxicilina/clavulanato
       ( ) azitromicina ( ) norfloxacino ( ) ciprofloxacino
    11- Você tem conhecimento sobre as interações medicamentosas em relação
       ao uso de antimicrobianos
       ( ) sim       ( ) não       ( ) não soube

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Tcc 2012 o uso de anticoncepcionais por mulheres de uma escola técnica de f...
Tcc 2012   o uso de anticoncepcionais por mulheres de uma escola técnica de f...Tcc 2012   o uso de anticoncepcionais por mulheres de uma escola técnica de f...
Tcc 2012 o uso de anticoncepcionais por mulheres de uma escola técnica de f...TCC_FARMACIA_FEF
 
Da teoria à realidade uma analise do conhecimento das legislaçoes
Da teoria à realidade uma analise do conhecimento das legislaçoesDa teoria à realidade uma analise do conhecimento das legislaçoes
Da teoria à realidade uma analise do conhecimento das legislaçoesGiovanni Oliveira
 
Perfil dos portadores de alzheimer
Perfil dos portadores de alzheimerPerfil dos portadores de alzheimer
Perfil dos portadores de alzheimerTCC_FARMACIA_FEF
 
Análise sociodemográfica dos pacientes portadores do vírus hiv aids no municí...
Análise sociodemográfica dos pacientes portadores do vírus hiv aids no municí...Análise sociodemográfica dos pacientes portadores do vírus hiv aids no municí...
Análise sociodemográfica dos pacientes portadores do vírus hiv aids no municí...TCC_FARMACIA_FEF
 
Perfil das usuárias de contraceptivos orais na ubs do município de são joão d...
Perfil das usuárias de contraceptivos orais na ubs do município de são joão d...Perfil das usuárias de contraceptivos orais na ubs do município de são joão d...
Perfil das usuárias de contraceptivos orais na ubs do município de são joão d...TCC_FARMACIA_FEF
 
Grau de aceitação dos medicamentos genéricos por idosos.pdf
Grau de aceitação dos medicamentos genéricos por idosos.pdfGrau de aceitação dos medicamentos genéricos por idosos.pdf
Grau de aceitação dos medicamentos genéricos por idosos.pdfGiovanni Oliveira
 
TCC EVOLUÇÃO HISTÓRICA DO MEDICAMENTO GENÉRICO: intercambialidade e aceitabil...
TCC EVOLUÇÃO HISTÓRICA DO MEDICAMENTO GENÉRICO: intercambialidade e aceitabil...TCC EVOLUÇÃO HISTÓRICA DO MEDICAMENTO GENÉRICO: intercambialidade e aceitabil...
TCC EVOLUÇÃO HISTÓRICA DO MEDICAMENTO GENÉRICO: intercambialidade e aceitabil...Giovanni Oliveira
 
Fitoterapia um confronto entre conhecimento popular e ciêntífico
Fitoterapia um confronto entre conhecimento popular e ciêntíficoFitoterapia um confronto entre conhecimento popular e ciêntífico
Fitoterapia um confronto entre conhecimento popular e ciêntíficoGiovanni Oliveira
 
Avaliação do nível de informações dos usuários de antimicrobianos na rede púb...
Avaliação do nível de informações dos usuários de antimicrobianos na rede púb...Avaliação do nível de informações dos usuários de antimicrobianos na rede púb...
Avaliação do nível de informações dos usuários de antimicrobianos na rede púb...Giovanni Oliveira
 

Mais procurados (9)

Tcc 2012 o uso de anticoncepcionais por mulheres de uma escola técnica de f...
Tcc 2012   o uso de anticoncepcionais por mulheres de uma escola técnica de f...Tcc 2012   o uso de anticoncepcionais por mulheres de uma escola técnica de f...
Tcc 2012 o uso de anticoncepcionais por mulheres de uma escola técnica de f...
 
Da teoria à realidade uma analise do conhecimento das legislaçoes
Da teoria à realidade uma analise do conhecimento das legislaçoesDa teoria à realidade uma analise do conhecimento das legislaçoes
Da teoria à realidade uma analise do conhecimento das legislaçoes
 
Perfil dos portadores de alzheimer
Perfil dos portadores de alzheimerPerfil dos portadores de alzheimer
Perfil dos portadores de alzheimer
 
Análise sociodemográfica dos pacientes portadores do vírus hiv aids no municí...
Análise sociodemográfica dos pacientes portadores do vírus hiv aids no municí...Análise sociodemográfica dos pacientes portadores do vírus hiv aids no municí...
Análise sociodemográfica dos pacientes portadores do vírus hiv aids no municí...
 
Perfil das usuárias de contraceptivos orais na ubs do município de são joão d...
Perfil das usuárias de contraceptivos orais na ubs do município de são joão d...Perfil das usuárias de contraceptivos orais na ubs do município de são joão d...
Perfil das usuárias de contraceptivos orais na ubs do município de são joão d...
 
Grau de aceitação dos medicamentos genéricos por idosos.pdf
Grau de aceitação dos medicamentos genéricos por idosos.pdfGrau de aceitação dos medicamentos genéricos por idosos.pdf
Grau de aceitação dos medicamentos genéricos por idosos.pdf
 
TCC EVOLUÇÃO HISTÓRICA DO MEDICAMENTO GENÉRICO: intercambialidade e aceitabil...
TCC EVOLUÇÃO HISTÓRICA DO MEDICAMENTO GENÉRICO: intercambialidade e aceitabil...TCC EVOLUÇÃO HISTÓRICA DO MEDICAMENTO GENÉRICO: intercambialidade e aceitabil...
TCC EVOLUÇÃO HISTÓRICA DO MEDICAMENTO GENÉRICO: intercambialidade e aceitabil...
 
Fitoterapia um confronto entre conhecimento popular e ciêntífico
Fitoterapia um confronto entre conhecimento popular e ciêntíficoFitoterapia um confronto entre conhecimento popular e ciêntífico
Fitoterapia um confronto entre conhecimento popular e ciêntífico
 
Avaliação do nível de informações dos usuários de antimicrobianos na rede púb...
Avaliação do nível de informações dos usuários de antimicrobianos na rede púb...Avaliação do nível de informações dos usuários de antimicrobianos na rede púb...
Avaliação do nível de informações dos usuários de antimicrobianos na rede púb...
 

Semelhante a Perfil dos antimicrobianos mais utilizados no município de Vitória Brasil-SP

Avaliação sobre o nível de conhecimento e a utilização de anticoncepcionais d...
Avaliação sobre o nível de conhecimento e a utilização de anticoncepcionais d...Avaliação sobre o nível de conhecimento e a utilização de anticoncepcionais d...
Avaliação sobre o nível de conhecimento e a utilização de anticoncepcionais d...TCC_FARMACIA_FEF
 
Interação medicamentosa antibióticos x contraceptivos orais
Interação medicamentosa antibióticos x contraceptivos oraisInteração medicamentosa antibióticos x contraceptivos orais
Interação medicamentosa antibióticos x contraceptivos oraisTCC_FARMACIA_FEF
 
Uso racional de medicamentos em idosos no município de fernandópolis
Uso racional de medicamentos em idosos no município de fernandópolisUso racional de medicamentos em idosos no município de fernandópolis
Uso racional de medicamentos em idosos no município de fernandópolisTCC_FARMACIA_FEF
 
Uso racional de medicamentos em idosos no município de fernandópolis
Uso racional de medicamentos em idosos no município de fernandópolisUso racional de medicamentos em idosos no município de fernandópolis
Uso racional de medicamentos em idosos no município de fernandópolisGiovanni Oliveira
 
Estudo sobre o uso de anorexígenos
Estudo sobre o uso de anorexígenos Estudo sobre o uso de anorexígenos
Estudo sobre o uso de anorexígenos TCC_FARMACIA_FEF
 
Estudo sobre o uso de anorexígenos
Estudo sobre o uso de anorexígenos Estudo sobre o uso de anorexígenos
Estudo sobre o uso de anorexígenos Giovanni Oliveira
 
Aceitação dos medicamentos genéricos pelos alunos da fef.pdf
Aceitação dos medicamentos genéricos pelos alunos da fef.pdfAceitação dos medicamentos genéricos pelos alunos da fef.pdf
Aceitação dos medicamentos genéricos pelos alunos da fef.pdfTCC_FARMACIA_FEF
 
Avaliação do nível de informações dos usuários de antimicrobianos na rede púb...
Avaliação do nível de informações dos usuários de antimicrobianos na rede púb...Avaliação do nível de informações dos usuários de antimicrobianos na rede púb...
Avaliação do nível de informações dos usuários de antimicrobianos na rede púb...TCC_FARMACIA_FEF
 
Perfil das usuárias de contraceptivos orais na ubs do município de são joão d...
Perfil das usuárias de contraceptivos orais na ubs do município de são joão d...Perfil das usuárias de contraceptivos orais na ubs do município de são joão d...
Perfil das usuárias de contraceptivos orais na ubs do município de são joão d...TCC_FARMACIA_FEF
 
Tcc 2012 o uso de anticoncepcionais por mulheres de uma escola técnica de f...
Tcc 2012   o uso de anticoncepcionais por mulheres de uma escola técnica de f...Tcc 2012   o uso de anticoncepcionais por mulheres de uma escola técnica de f...
Tcc 2012 o uso de anticoncepcionais por mulheres de uma escola técnica de f...TCC_FARMACIA_FEF
 
O uso de anticoncepcionais revisão bibliográfica
O uso de anticoncepcionais revisão bibliográficaO uso de anticoncepcionais revisão bibliográfica
O uso de anticoncepcionais revisão bibliográficaTCC_FARMACIA_FEF
 
Fitoterapia um confronto entre conhecimento popular e ciêntífico
Fitoterapia um confronto entre conhecimento popular e ciêntíficoFitoterapia um confronto entre conhecimento popular e ciêntífico
Fitoterapia um confronto entre conhecimento popular e ciêntíficoTCC_FARMACIA_FEF
 
O uso de benzodiazepínicos por idosos revisão da literatura
O uso de benzodiazepínicos por idosos revisão da literaturaO uso de benzodiazepínicos por idosos revisão da literatura
O uso de benzodiazepínicos por idosos revisão da literaturaTCC_FARMACIA_FEF
 
O uso de benzodiazepínicos por idosos revisão da literatura
O uso de benzodiazepínicos por idosos revisão da literaturaO uso de benzodiazepínicos por idosos revisão da literatura
O uso de benzodiazepínicos por idosos revisão da literaturaTCC_FARMACIA_FEF
 
Conhecimento a cerca de produtos manipulados no bairro cdhu albino mininel na...
Conhecimento a cerca de produtos manipulados no bairro cdhu albino mininel na...Conhecimento a cerca de produtos manipulados no bairro cdhu albino mininel na...
Conhecimento a cerca de produtos manipulados no bairro cdhu albino mininel na...TCC_FARMACIA_FEF
 
Prescrição e dispensação de antimicrobianos
Prescrição e dispensação de antimicrobianosPrescrição e dispensação de antimicrobianos
Prescrição e dispensação de antimicrobianosTCC_FARMACIA_FEF
 
A importância dos medicamentos genéricos
A importância dos medicamentos genéricosA importância dos medicamentos genéricos
A importância dos medicamentos genéricosTCC_FARMACIA_FEF
 
Assistência farmacêutica a importância do farmacêutico na
Assistência farmacêutica   a importância do farmacêutico na Assistência farmacêutica   a importância do farmacêutico na
Assistência farmacêutica a importância do farmacêutico na TCC_FARMACIA_FEF
 
Assistência farmacêutica a importância do farmacêutico na
Assistência farmacêutica   a importância do farmacêutico na Assistência farmacêutica   a importância do farmacêutico na
Assistência farmacêutica a importância do farmacêutico na TCC_FARMACIA_FEF
 
Assistência farmacêutica a importância do farmacêutico na
Assistência farmacêutica   a importância do farmacêutico na Assistência farmacêutica   a importância do farmacêutico na
Assistência farmacêutica a importância do farmacêutico na TCC_FARMACIA_FEF
 

Semelhante a Perfil dos antimicrobianos mais utilizados no município de Vitória Brasil-SP (20)

Avaliação sobre o nível de conhecimento e a utilização de anticoncepcionais d...
Avaliação sobre o nível de conhecimento e a utilização de anticoncepcionais d...Avaliação sobre o nível de conhecimento e a utilização de anticoncepcionais d...
Avaliação sobre o nível de conhecimento e a utilização de anticoncepcionais d...
 
Interação medicamentosa antibióticos x contraceptivos orais
Interação medicamentosa antibióticos x contraceptivos oraisInteração medicamentosa antibióticos x contraceptivos orais
Interação medicamentosa antibióticos x contraceptivos orais
 
Uso racional de medicamentos em idosos no município de fernandópolis
Uso racional de medicamentos em idosos no município de fernandópolisUso racional de medicamentos em idosos no município de fernandópolis
Uso racional de medicamentos em idosos no município de fernandópolis
 
Uso racional de medicamentos em idosos no município de fernandópolis
Uso racional de medicamentos em idosos no município de fernandópolisUso racional de medicamentos em idosos no município de fernandópolis
Uso racional de medicamentos em idosos no município de fernandópolis
 
Estudo sobre o uso de anorexígenos
Estudo sobre o uso de anorexígenos Estudo sobre o uso de anorexígenos
Estudo sobre o uso de anorexígenos
 
Estudo sobre o uso de anorexígenos
Estudo sobre o uso de anorexígenos Estudo sobre o uso de anorexígenos
Estudo sobre o uso de anorexígenos
 
Aceitação dos medicamentos genéricos pelos alunos da fef.pdf
Aceitação dos medicamentos genéricos pelos alunos da fef.pdfAceitação dos medicamentos genéricos pelos alunos da fef.pdf
Aceitação dos medicamentos genéricos pelos alunos da fef.pdf
 
Avaliação do nível de informações dos usuários de antimicrobianos na rede púb...
Avaliação do nível de informações dos usuários de antimicrobianos na rede púb...Avaliação do nível de informações dos usuários de antimicrobianos na rede púb...
Avaliação do nível de informações dos usuários de antimicrobianos na rede púb...
 
Perfil das usuárias de contraceptivos orais na ubs do município de são joão d...
Perfil das usuárias de contraceptivos orais na ubs do município de são joão d...Perfil das usuárias de contraceptivos orais na ubs do município de são joão d...
Perfil das usuárias de contraceptivos orais na ubs do município de são joão d...
 
Tcc 2012 o uso de anticoncepcionais por mulheres de uma escola técnica de f...
Tcc 2012   o uso de anticoncepcionais por mulheres de uma escola técnica de f...Tcc 2012   o uso de anticoncepcionais por mulheres de uma escola técnica de f...
Tcc 2012 o uso de anticoncepcionais por mulheres de uma escola técnica de f...
 
O uso de anticoncepcionais revisão bibliográfica
O uso de anticoncepcionais revisão bibliográficaO uso de anticoncepcionais revisão bibliográfica
O uso de anticoncepcionais revisão bibliográfica
 
Fitoterapia um confronto entre conhecimento popular e ciêntífico
Fitoterapia um confronto entre conhecimento popular e ciêntíficoFitoterapia um confronto entre conhecimento popular e ciêntífico
Fitoterapia um confronto entre conhecimento popular e ciêntífico
 
O uso de benzodiazepínicos por idosos revisão da literatura
O uso de benzodiazepínicos por idosos revisão da literaturaO uso de benzodiazepínicos por idosos revisão da literatura
O uso de benzodiazepínicos por idosos revisão da literatura
 
O uso de benzodiazepínicos por idosos revisão da literatura
O uso de benzodiazepínicos por idosos revisão da literaturaO uso de benzodiazepínicos por idosos revisão da literatura
O uso de benzodiazepínicos por idosos revisão da literatura
 
Conhecimento a cerca de produtos manipulados no bairro cdhu albino mininel na...
Conhecimento a cerca de produtos manipulados no bairro cdhu albino mininel na...Conhecimento a cerca de produtos manipulados no bairro cdhu albino mininel na...
Conhecimento a cerca de produtos manipulados no bairro cdhu albino mininel na...
 
Prescrição e dispensação de antimicrobianos
Prescrição e dispensação de antimicrobianosPrescrição e dispensação de antimicrobianos
Prescrição e dispensação de antimicrobianos
 
A importância dos medicamentos genéricos
A importância dos medicamentos genéricosA importância dos medicamentos genéricos
A importância dos medicamentos genéricos
 
Assistência farmacêutica a importância do farmacêutico na
Assistência farmacêutica   a importância do farmacêutico na Assistência farmacêutica   a importância do farmacêutico na
Assistência farmacêutica a importância do farmacêutico na
 
Assistência farmacêutica a importância do farmacêutico na
Assistência farmacêutica   a importância do farmacêutico na Assistência farmacêutica   a importância do farmacêutico na
Assistência farmacêutica a importância do farmacêutico na
 
Assistência farmacêutica a importância do farmacêutico na
Assistência farmacêutica   a importância do farmacêutico na Assistência farmacêutica   a importância do farmacêutico na
Assistência farmacêutica a importância do farmacêutico na
 

Mais de TCC_FARMACIA_FEF

Tuberculose revisão bibliográfica
Tuberculose revisão bibliográficaTuberculose revisão bibliográfica
Tuberculose revisão bibliográficaTCC_FARMACIA_FEF
 
Transtorno de déficit de atenção e hiperatividade (tdah)
Transtorno de déficit de atenção e hiperatividade (tdah)Transtorno de déficit de atenção e hiperatividade (tdah)
Transtorno de déficit de atenção e hiperatividade (tdah)TCC_FARMACIA_FEF
 
Tcc aceitação de medicamentos genéricos pdf
Tcc aceitação de medicamentos genéricos pdfTcc aceitação de medicamentos genéricos pdf
Tcc aceitação de medicamentos genéricos pdfTCC_FARMACIA_FEF
 
Processo de reversão sexual mtf
Processo de reversão sexual mtfProcesso de reversão sexual mtf
Processo de reversão sexual mtfTCC_FARMACIA_FEF
 
Perfil medicamentoso de pacientes hipertensos e diabéticos na cidade de popul...
Perfil medicamentoso de pacientes hipertensos e diabéticos na cidade de popul...Perfil medicamentoso de pacientes hipertensos e diabéticos na cidade de popul...
Perfil medicamentoso de pacientes hipertensos e diabéticos na cidade de popul...TCC_FARMACIA_FEF
 
Perfil medicamentoso da asma na rede pública de palmeira d’oeste
Perfil medicamentoso da asma na rede pública de palmeira d’oestePerfil medicamentoso da asma na rede pública de palmeira d’oeste
Perfil medicamentoso da asma na rede pública de palmeira d’oesteTCC_FARMACIA_FEF
 
Perfil dos portadores de alzheimer
Perfil dos portadores de alzheimerPerfil dos portadores de alzheimer
Perfil dos portadores de alzheimerTCC_FARMACIA_FEF
 
Levantamento epidemiológico da hepatite b no período de 2000 a 2011 no estado...
Levantamento epidemiológico da hepatite b no período de 2000 a 2011 no estado...Levantamento epidemiológico da hepatite b no período de 2000 a 2011 no estado...
Levantamento epidemiológico da hepatite b no período de 2000 a 2011 no estado...TCC_FARMACIA_FEF
 
Levantamento da incidência das doenças negligenciadas
Levantamento da incidência das doenças negligenciadasLevantamento da incidência das doenças negligenciadas
Levantamento da incidência das doenças negligenciadasTCC_FARMACIA_FEF
 
Leucemia mielóide crônica
Leucemia mielóide crônicaLeucemia mielóide crônica
Leucemia mielóide crônicaTCC_FARMACIA_FEF
 
Hanseníase efetividade da terapia medicamentosa
Hanseníase efetividade da terapia medicamentosaHanseníase efetividade da terapia medicamentosa
Hanseníase efetividade da terapia medicamentosaTCC_FARMACIA_FEF
 
Farmacologia e farmacovigilância relacionadas ao câncer da mama
Farmacologia e farmacovigilância relacionadas ao câncer da mamaFarmacologia e farmacovigilância relacionadas ao câncer da mama
Farmacologia e farmacovigilância relacionadas ao câncer da mamaTCC_FARMACIA_FEF
 
Dmae bitartarato e talasferas de vitamina c na atenuação dos sinais do envelh...
Dmae bitartarato e talasferas de vitamina c na atenuação dos sinais do envelh...Dmae bitartarato e talasferas de vitamina c na atenuação dos sinais do envelh...
Dmae bitartarato e talasferas de vitamina c na atenuação dos sinais do envelh...TCC_FARMACIA_FEF
 
Aspectos gerais da obesidade infantil
Aspectos gerais da obesidade infantilAspectos gerais da obesidade infantil
Aspectos gerais da obesidade infantilTCC_FARMACIA_FEF
 
Aspectos farmacogeneticos relacionados a depressao
Aspectos farmacogeneticos relacionados a depressaoAspectos farmacogeneticos relacionados a depressao
Aspectos farmacogeneticos relacionados a depressaoTCC_FARMACIA_FEF
 
Análises das infecções do trato urinário e do perfil de sensibilidade e resis...
Análises das infecções do trato urinário e do perfil de sensibilidade e resis...Análises das infecções do trato urinário e do perfil de sensibilidade e resis...
Análises das infecções do trato urinário e do perfil de sensibilidade e resis...TCC_FARMACIA_FEF
 
Análise sociodemográfica dos pacientes portadores do vírus hiv aids no municí...
Análise sociodemográfica dos pacientes portadores do vírus hiv aids no municí...Análise sociodemográfica dos pacientes portadores do vírus hiv aids no municí...
Análise sociodemográfica dos pacientes portadores do vírus hiv aids no municí...TCC_FARMACIA_FEF
 
Análise parasitológica em fezes de crianças da zona rural e urbana de fernand...
Análise parasitológica em fezes de crianças da zona rural e urbana de fernand...Análise parasitológica em fezes de crianças da zona rural e urbana de fernand...
Análise parasitológica em fezes de crianças da zona rural e urbana de fernand...TCC_FARMACIA_FEF
 
Análise do grau de sobrepeso e obesidade em alunos
Análise do grau de sobrepeso e obesidade em alunosAnálise do grau de sobrepeso e obesidade em alunos
Análise do grau de sobrepeso e obesidade em alunosTCC_FARMACIA_FEF
 

Mais de TCC_FARMACIA_FEF (20)

Tuberculose revisão bibliográfica
Tuberculose revisão bibliográficaTuberculose revisão bibliográfica
Tuberculose revisão bibliográfica
 
Transtorno de déficit de atenção e hiperatividade (tdah)
Transtorno de déficit de atenção e hiperatividade (tdah)Transtorno de déficit de atenção e hiperatividade (tdah)
Transtorno de déficit de atenção e hiperatividade (tdah)
 
Tcc anemia falciforme
Tcc anemia falciformeTcc anemia falciforme
Tcc anemia falciforme
 
Tcc aceitação de medicamentos genéricos pdf
Tcc aceitação de medicamentos genéricos pdfTcc aceitação de medicamentos genéricos pdf
Tcc aceitação de medicamentos genéricos pdf
 
Processo de reversão sexual mtf
Processo de reversão sexual mtfProcesso de reversão sexual mtf
Processo de reversão sexual mtf
 
Perfil medicamentoso de pacientes hipertensos e diabéticos na cidade de popul...
Perfil medicamentoso de pacientes hipertensos e diabéticos na cidade de popul...Perfil medicamentoso de pacientes hipertensos e diabéticos na cidade de popul...
Perfil medicamentoso de pacientes hipertensos e diabéticos na cidade de popul...
 
Perfil medicamentoso da asma na rede pública de palmeira d’oeste
Perfil medicamentoso da asma na rede pública de palmeira d’oestePerfil medicamentoso da asma na rede pública de palmeira d’oeste
Perfil medicamentoso da asma na rede pública de palmeira d’oeste
 
Perfil dos portadores de alzheimer
Perfil dos portadores de alzheimerPerfil dos portadores de alzheimer
Perfil dos portadores de alzheimer
 
Levantamento epidemiológico da hepatite b no período de 2000 a 2011 no estado...
Levantamento epidemiológico da hepatite b no período de 2000 a 2011 no estado...Levantamento epidemiológico da hepatite b no período de 2000 a 2011 no estado...
Levantamento epidemiológico da hepatite b no período de 2000 a 2011 no estado...
 
Levantamento da incidência das doenças negligenciadas
Levantamento da incidência das doenças negligenciadasLevantamento da incidência das doenças negligenciadas
Levantamento da incidência das doenças negligenciadas
 
Leucemia mielóide crônica
Leucemia mielóide crônicaLeucemia mielóide crônica
Leucemia mielóide crônica
 
Hanseníase efetividade da terapia medicamentosa
Hanseníase efetividade da terapia medicamentosaHanseníase efetividade da terapia medicamentosa
Hanseníase efetividade da terapia medicamentosa
 
Farmacologia e farmacovigilância relacionadas ao câncer da mama
Farmacologia e farmacovigilância relacionadas ao câncer da mamaFarmacologia e farmacovigilância relacionadas ao câncer da mama
Farmacologia e farmacovigilância relacionadas ao câncer da mama
 
Dmae bitartarato e talasferas de vitamina c na atenuação dos sinais do envelh...
Dmae bitartarato e talasferas de vitamina c na atenuação dos sinais do envelh...Dmae bitartarato e talasferas de vitamina c na atenuação dos sinais do envelh...
Dmae bitartarato e talasferas de vitamina c na atenuação dos sinais do envelh...
 
Aspectos gerais da obesidade infantil
Aspectos gerais da obesidade infantilAspectos gerais da obesidade infantil
Aspectos gerais da obesidade infantil
 
Aspectos farmacogeneticos relacionados a depressao
Aspectos farmacogeneticos relacionados a depressaoAspectos farmacogeneticos relacionados a depressao
Aspectos farmacogeneticos relacionados a depressao
 
Análises das infecções do trato urinário e do perfil de sensibilidade e resis...
Análises das infecções do trato urinário e do perfil de sensibilidade e resis...Análises das infecções do trato urinário e do perfil de sensibilidade e resis...
Análises das infecções do trato urinário e do perfil de sensibilidade e resis...
 
Análise sociodemográfica dos pacientes portadores do vírus hiv aids no municí...
Análise sociodemográfica dos pacientes portadores do vírus hiv aids no municí...Análise sociodemográfica dos pacientes portadores do vírus hiv aids no municí...
Análise sociodemográfica dos pacientes portadores do vírus hiv aids no municí...
 
Análise parasitológica em fezes de crianças da zona rural e urbana de fernand...
Análise parasitológica em fezes de crianças da zona rural e urbana de fernand...Análise parasitológica em fezes de crianças da zona rural e urbana de fernand...
Análise parasitológica em fezes de crianças da zona rural e urbana de fernand...
 
Análise do grau de sobrepeso e obesidade em alunos
Análise do grau de sobrepeso e obesidade em alunosAnálise do grau de sobrepeso e obesidade em alunos
Análise do grau de sobrepeso e obesidade em alunos
 

Perfil dos antimicrobianos mais utilizados no município de Vitória Brasil-SP

  • 1. FACULDADES INTEGRADAS DE FERNANDÓPOLIS (FIFE) FUNDAÇÃO EDUCACIONAL DE FERNANDÓPOLIS (FEF) ANA PAULA COSTA VASCONCELOS ELAINE DALBELO JOYCE MARA B. BORGES PAULA VANESSA MARETTI DE CARVALHO PERFIL DOS ANTIMIROBIANOS MAIS UTILIZADOS NO MUNICÍPIO DE VITÓRIA BRASIL-SP FERNANDÓPOLIS/SP 2012
  • 2. ANA PAULA COSTA VASCONCELOS ELAINE DALBELO JOYCE MARA B. BORGES PAULA VANESSA MARETTI DE CARVALHO PERFIL DOS ANTIMICROBIANOS MAIS UTILIZADOS NO MUNICÍPIO DE VITÓRIA BRASIL-SP Trabalho de conclusão de curso apresentado à Banca Examinadora do Curso de Graduação em Farmácia da Fundação Educacional de Fernandópolis como exigência parcial para obtenção do título de bacharel em farmácia. Orientador: Prof. MSc. Roney Eduardo Zaparoli FUNDAÇÃO EDUCACIONAL DE FERNANDÓPOLIS FERNANDÓPOLIS – SP 2012
  • 3. PERFIL DOS ANTIMICROBIANOS MAIS UTILIZADOS NO MUNICÍPIO DE VITÓRIA BRASIL-SP Trabalho de conclusão de curso aprovado como requisito parcial para obtenção do título de bacharel em farmácia. Aprovado em: 30 de novembro de 2012. Banca examinadora Assinatura Conceito Prof. MSc. Roney Eduardo Zaparoli Profa.Vanessa M. Rizzato Silveira Prof. Ocimar Antonio de Castro Prof. MSc. Roney Eduardo Zaparoli Presidente da Banca Examinadora
  • 4. DEDICATÓRIA Dedicamos este trabalho primeiramente a Deus, pois sem ele, nada seria possível, e nossos sonhos não seriam concretizados. Aos nossos pais, que sempre nos deram apoio, e estiveram presentes acreditando em nosso potencial, nos incentivando na busca de novas realizações e descobertas.
  • 5. AGRADECIMENTOS Agradecemos primeiramente a DEUS, pois sem ele não teríamos força para essa longa jornada, ao nosso orientador Roney que nos ajudou na conclusão desse trabalho, aos nossos familiares que sempre nos apoiaram em nossas decisões, e nossos amigos que de alguma forma contribuíram para a realização desse trabalho.
  • 6. Uma pessoa grande se faz de pequena para tornar pessoas verdadeiramente grandes (Augusto Curi)
  • 7. RESUMO A utilização inadequada dos antimicrobianos gera grandes preocupações quanto aos problemas propiciados pelo seu uso indevido. Os índices elevados da população que realiza a utilização de antimicrobianos de forma errônea e muitas vezes desconhecendo aspectos importantes para eficácia do tratamento e prevalecendo como consequência aumento no nível de resistência bacteriana. O desconhecimento quanto ao diagnóstico, posologia adequada, e outras informações e orientações sobre o uso racional de antimicrobianos são um dos principais problemas na utilização dessa classe de medicamentos. O objetivo do presente estudo foi analisar os antimicrobianos mais utilizados com um enfoque no uso indiscriminado e a importância da atenção farmacêutica no âmbito da população de Vitória Brasil. O método presente para está analise foi através de um questionário, onde foram realizadas 120 entrevistas, dentre essa população foi maior do sexo feminino, com idade entre 21 a 30 anos. O antimicrobiano mais utilizado foi a amoxicilina com 52,36%. Com enfoque nas prescrições cerca de 42%, não faz utilização da prescrição médica, fato este que evidencia a automedição, consequentemente proliferando efeitos adversos e desenvolvimento de uma possível resistência bacteriana. Cerca de 63% revela realizar automedição. Apenas 24% recebem informações sobre o que pode acarretar o uso indevido de antimicrobianos. Em relação aos efeitos adversos 40% relatam ter percebido. Os dados obtidos com a pesquisa sugerem que o uso dos antimicrobianos é feita pela população de forma indevida decorrente da falta de conhecimentos e informações explicitas quanto ao seu uso, encontrou-se ainda, no presente estudo a falta de atenção farmacêutica, o que leva a população a realizarem utilizações inadequadas dessa classe de medicamento, os dados encontrados sugerem que o uso de antimicrobianos é feita de maneira empírica, sem controle dos riscos que podem proliferar o uso indiscriminado. Palavras-chave: antimicrobianos; uso indiscriminado de antimicrobianos; resistência bacteriana; atenção farmacêutica.
  • 8. ABSTRACT Improper use of antimicrobials generates great concerns about problems propitiated by its misuse. High rates of the population which carries the use of antimicrobials and often erroneously ignoring important aspects to prevailing treatment efficacy and as a consequence increased level of bacterial resistance. Ignorance regarding diagnosis, appropriate dosage, and other information and guidance on the use of antimicrobials is a major problem in the use of this drug class. The aim of this study was to analyze the most commonly used antimicrobials with a focus on the indiscriminate use and importance of pharmaceutical care within the population of Brazil Victoria. The method is for this analysis was through a questionnaire, where 120 interviews were conducted among this population was higher than females, aged 21 to 30 years. The most commonly used antibiotic was amoxicillin with 52.36%. Focusing on prescriptions about 42%, it makes use of prescription drugs, a fact that highlights the automedição thus proliferating adverse effects and possible development of bacterial resistance. About 63% automedição reveals perform. Only 24% receive information about what can cause the misuse of antimicrobials. Regarding adverse effects 40% report having noticed. The data obtained from the survey suggest that the use of antimicrobials is made by people improperly due to the lack of explicit knowledge and information about their use, also met in the present study the lack of pharmaceutical care, which leads to population to carry out inappropriate uses of this class of drug, the findings suggest that the use of antimicrobials is such empérica, without control of the risks that can proliferate indiscriminate use. Key words: antimicrobial, indiscriminate use of antimicrobials, bacterial resistance; pharmaceutical care.
  • 9. LISTA DE GRÁFICOS Gráfico 1: Percentual de indivíduos avaliados de acordo com o sexo. ..................... 36 Gráfico 2: Percentual de indivíduos avaliados de acordo com a faixa etária............. 37 Gráfico 3: valores percentuais do nível de conhecimento sobre antimicrobianos dos indivíduos avaliados. ................................................................................................. 38 Gráfico 4: Frequência do uso de antimicrobianos. .................................................... 39 Gráfico 5: Utilização de prescrição médica para aquisição de antimicrobiano. ......... 41 Gráfico 6: Automedicação com antimicrobianos. ...................................................... 42 Gráfico 7: Sabe que o uso incorreto de antimicrobianos pode levar a resistência bacteriana?................................................................................................................ 43 Gráfico 8: Foi percebido resistência bacteriana durante a terapia medicamentosa. . 45 Gráfico 9: Apresentação de efeitos adversos. ........................................................... 46 Gráfico 10: Antimicrobianos mais utilizados. ............................................................. 47 Gráfico 11: Tem conhecimentos sobre as interações medicamentosas? ................. 48
  • 10. LISTA DE ABREVIATURAS 6 APA - ácido 6- aminopenicilânico AINES - antiflamatório não- esteroidal. ANVISA − Agência Nacional de Vigilância Sanitária. OMS - Organização Mundial da Saúde. PRM - Problemas relacionados ao medicamento. SUS - Sistema Único de Saúde. UBS - Unidade Básica de Saúde.
  • 11. SUMÁRIO INTRODÇÃO..............................................................................................................12 1. A HISTÓRIA DOS ANTIMICROBIANOS ........................................................... 14 1.1 Resistência bacteriana .................................................................................. 14 2. ANTIMICROBIANOS ...................................................................................... 15 2.1 Classificação dos antimicrobianos .............................................................. 16 3. PENICILINAS ..................................................................................................... 17 3.1 Classificação das penicilinas........................................................................ 17 3.2 Amoxicilina ..................................................................................................... 20 4. CEFALOSPORINAS .......................................................................................... 21 4.1 Cefalexinas ..................................................................................................... 23 5. MACROLÍDEOS ................................................................................................. 24 5.1 Azitromicinas .................................................................................................. 24 6. QUINOLONAS ................................................................................................... 25 6.1 Norfloxacino ............................................................................................... 28 6.2 Ciprofloxacino ................................................................................................ 29 7. USO INDISCRIMINADO DE ANTIMICROBIANOS ............................................ 30 8. ATENÇÃO FARMACÊUTICA ............................................................................ 31 9. OBJETIVO ...................................................................................................... 34 9.1 Objetivos gerais ............................................................................................. 34 9.2 Objetivos específicos .................................................................................... 34 10. MATERIAIS E MÉTODOS .............................................................................. 35 11. RESULTADOS E DISCUSSÃO ...................................................................... 36 12. CONSIDERAÇÕES FINAIS ............................................................................ 50 13. CONCLUSÃO ................................................................................................. 51 REFERENCIA............................................................................................................52
  • 12. 12 INTRODUÇÃO Os antimicrobianos são elementos químicos terapêuticos antibacterianos mais amplamente distribuídos pelo mundo. O seu amplo uso é de suma importância na manutenção da saúde humana. Possuem extensos agentes antimicrobianos que foram utilizados e ainda são utilizados desde a origem dos primeiros antimicrobianos, sendo modificados constantemente pelo avanço civilizacional. O uso constante de antimicrobianos tem possibilitado não só qualidades benéficas no tratamento terapêutico de enfermidades, mas como também levou ao uso próprio incorreto propriamente dito. Segundo Aquino (2008) a irracionalidade no uso de medicamentos principalmente de antimicrobianos compõe se uns dos graves problemas da saúde pública levando a consequências econômicas e terapêuticas, e citou que de acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS) realizara um estudo relatando que 50% dos medicamentos prescritos são usados indiscriminadamente, 75% dos antimicrobianos dispensados tem algum erro na prescrição e 2/3 dos antimicrobianos utilizado em vários países não apresentam prescrição(BARRETO, 2011). O uso irracional de antimicrobianos podem oferecer várias consequências, seja para a saúde pública como para os microorganismos. Os constantes tratamentos terapêuticos ineficientes por parte dos prescritores ou pelos usuários utilizam-los sem indicação médica, podem ocasionar vários riscos. Segundo Papine, et al., (2008) a utilização indiscriminada e equivocada de antimicrobianos facilita o surgimento de bactérias e outros microorganismos cada vez mais resistentes, reduzindo a eficiência medicamentosa. Internações mais longas, o uso de antimicrobianos mais orenosos e mais tóxicos são algumas das consequências do uso inadequado dessas drogas, o que, além de dificultar e encarecer os tratamentos pode até impossibilitá-los. De acordo com Wannmacher (2004), a resistência bacteriana é uma situação mundialmente preocupante, sendo objeto das mais recentes publicações sobre antimicrobianos, estes fármacos afetam não apenas o usuário do medicamento, mas todo o ecossistema onde ele está inserido, com repercussões potenciais importantes. E segundo Oliveira et al., (2010) citado por Hass et al., (2006) relataram que as taxas de morbidade e mortalidade relacionadas às infecções causadas por microorganismos resistentes são elevadas e acarretam
  • 13. 13 aumento substancial dos custos da assistência à saúde, especialmente entre a população mais jovem, idosos e indivíduos imunocomprometidos. A racionalização do consumo de antimicrobianos precisa ser objetivo de todos os profissionais da saúde, destacando-se entre eles os prescritores (médicos, veterinários e odontólogos), farmacêuticos e seus auxiliares, usuários, governo e, inclusive, a indústria farmacêutica (OLIVEIRA et al., 2010). A escolha racional dos antimicrobianos deve ser feita de maneira cautelosa por meio de diagnósticos clínicos laboratoriais e conhecimentos dos agentes geradores da infecção. A escolha do profissional adequado e habilitado é de suma importância e de responsabilidade médica farmacêutica (SOBRAVIME, 2001). A escolha do tema deste trabalho teve como proposta mostrar qual o antimicrobiano mais utilizado no município de Vitória Brasil, e o conhecimento das pessoas sobre o uso indiscriminado de medicamento. Verificamos que a atenção farmacêutica é fundamental para que se tenha sucesso na terapia, melhorando a qualidade de vida do paciente, aderência ao tratamento e consequentemente para que não haja nenhum problema relacionado a medicamento principalmente por antimicrobianos.
  • 14. 14 1. A HISTÓRIA DOS ANTIMICROBIANOS Os antimicrobianos foram descobertos “por acaso” por Alexander Fleming na Segunda Guerra Mundial, desde então tem sido muito utilizado em todo o mundo. (CALIXTO.,2012). Antimicrobianos são substancias sintéticas ou não que foram utilizados na terapia de doenças gerada por algum tipo de infecção (ATHENEU et al.,2008).Eles atuam ”matando” ou inibindo o crescimento da bactéria (CIQUEIRA., 2006). 1.1 Resistência bacteriana A resistência bacteriana vêm sendo um dos grandes problemas encontrados no uso dos antimicrobianos. A melhor escolha nem sempre é feita da maneira correta, muitas vezes o medico não faz analises microbiológicas antes da escolha do medicamento, assim não respeitam as características microbianas para a melhor escolha farmacológica. Há dois tipos de resistência, uma originaria de mutação e outra transferível (SILVA., 2006). A mutação acontece espontaneamente e resulta da replicação do DNA. Geralmente envolve deleção, substituição ou adição de um ou mais pares na bases, modificando a composição dos aminoácidos de alguns peptídeos. Esse processo de mutação ocorre na presença ou ausência dos antimicrobianos o que é cabível a droga é a seleção dos mutantes (BRUTON., LAZO., PARKER, 2007). Resistência transferível é a troca de material genético entre microorganismo, e um começa a apresentar características contidas no gene adquirido e é onde contém as informações para a resistência apresentando como: transformação, transdução, conjugação e transposição. Na transformação, ocorre a lise do microorganismo, liberando o material genético para o meio, assim outra bactéria capta o DNA adicionando ao seu genoma. Para que esse processo ocorra a receptora tem que estar apta para receber o material. Transdução, ocorre através da incorporação por acaso do DNA da bactéria por meio de um bacteriófago durante a infecção celular. Esse bacteriófago lisa a célula introduzindo e infectando o DNA com o gene de resistência . Esse processo acontece em bactérias da mesma espécie. A conjugação é um processo que requer contato físico, bactéria – bactéria, em que uma das células, a doadora, transfere através de fimbria ou plus sexual o material genético a outra chamada receptora (FIOL et al.,2008).
  • 15. 15 2. ANTIMICROBIANOS Distribuem-se em diversas classes farmacológicas com cada qual diferem em seu espectro de ação, estrutura química, mecanismo de ação e modo de ação: Penicilinas; Cefalosporinas; Carbapenemas; Monobactâmicos; Inibidores de beta-Lactamases; Polipeptídeos; Glicopeptídeos; Lincosaminas; Macrolídeos; Tetraciclinas; Aminoglicosídeos; Anfenicóis; Sulfonamidas; Quinolonas; Oxazolidinonas; Rifocinas. Segundo Oliveira, (2008) os agentes antibacterianos beta-lactâmicos podem ser classificados pelos seguintes mecanismos de ação:  Inibidores da síntese da parede celular bacteriana;  Antagonistas de folato;  Inibidores da síntese de proteína;  Quinolonicos;  Fármacos antimicobactérias;  Antibióticos com ação predominante sobre protozoários. (?) As principais classes de antibióticos beta-lactâmicos de ação inibitória sobre a síntese de peptideoglicanos da parede celular bacteriana são as Penicilinas, Cefalosporinas, Carbapenêmicos e Monobactâmicos. Com seu efeito bactericida, destroem a parede celular ligando-se sobre enzimas específicas bacterianas causando a morte. Os antagonistas de folato são os antibióticos com ação bacteriostática. Os antibióticos pertencentes a essa classes são as Sulfonamidas e Trimetoprimas. Agem sobre a inibição da produção de ácido fólico pelas bactérias impedindo seu desenvolvimento e multiplicação.Os fármacos responsáveis sobre a inibição da síntese de proteínas dos microoganismos são os Aminoglicosideos, Tetraciclinas, Macrolídeos, Anfenicóis e Lincosamidas. Podem ter ação bactericida e bacteriostática. As propriedades químicas desses fármacos atravessam a parede celular ligando à proteínas receptoras especificas principalmente aos ribossomos (subunidade 30S e/ou subunidade 50S) bloqueando a produção de proteínas bacterianas.Os medicamentos quinolonicos ou quinolonas agem interferindo na síntese de DNA bacteriano. Esses fármacos agem sobre a enzima denominada DNA
  • 16. 16 girase ou topoisomerase II impedindo a produção de DNA fundamental para a duplicação dos microorganismos.Os antibióticos antimicobacterianos beta- lactamicos desse grupo são as Rifocinas. São drogas utilizadas para tratamento de tuberculoses. 2.1 Classificação dos antimicrobianos a. Classificação química:  Açucares;  Aminoácidos;  Acetatos, proprionatos;  Outros. b. Classificação pelo modo de ação:  Bactericida: lise da parede bacteriana é letal para a bactéria  Bacteriostatico: inibe o metabolismo e reprodução da bactéria c. Classificação pelo espectro de aç ão:  Bactérias Gram-Positivas: penicilinas, cefalosporinas, macrolideos, bacitracina;  Bactérias Gram-Negativas: aminoglicosideos;  Amplo espectro de ação (Gram + e Gram -): cloranfenicol, cefalosporinas, ampicilina;  Micobactérias: aminoglicosideos, rifamicinas, macrolídeos;  Fungos: nistatina, griseofulvina, anfotericina B;  Protozoários: anfotericina B, tetraciclina;  Riquétsias, Micoplasmas e Clamídias: macrolídeos, tetraciclinas, cloranfenicol.  Espiroquetas: penicilinas, eritromicina, tetraciclinas
  • 17. 17 3. PENICILINAS O tão cobiçado poder da cura deu inicio graças à descoberta fascinante do primeiro antibiótico pelos cientistas, a penicilina. Em meados do ano de 1928, o pesquisador bacteriologista inglês Alexander Fleming pesquisava com seus microorganismos bacterianos e ocasionalmente em uma de suas culturas acabaram sendo contaminadas por um bolor do fungo do gênero Penicillium notando ausência de bactérias, mais tarde, foi descoberto que o fungo produzia uma substância química bactericida denominando-a de Penicilina (CALIXTO et al., 2012). A partir desta descoberta importante permitiu um avanço da medicina em resposta a sanidade da população humana por suas propriedades anti-bacterianas. 3.1 Classificação das penicilinas A diversidade de antibióticos penicilâmicos existentes atualmente é classificada de acordo com a potência, variando de acordo com a concentração do fármaco que chega até o microorganismo e a sensibilidade deste (PAINE et al., 2008). Segundo Oliveira, (2008) o modo de ação das penicilinas pode ser classificado como: Bactericidas (causa a morte dos microorganismos) e Bacteriostáticas (impedem o desenvolvimento bacteriano e consequentemente a multiplicação dos microrganismos sem causar morte). Abaixo, seguem exemplos de alguns fármacos: a. Penicilinas naturais Classes de penicilinas de primeira geração. Foram obtidas através da fermentação do fungo Penicilium sp, extraindo penicilinas F, G, K, O, X e V, portanto, somente a G e a V são utilizadas comercialmente.
  • 18. 18 Considera-se penicilinas naturais, tais como: Benzilpenicilina ou penicilina G; penicilina G procaína; penicilina G benzatina; penicilina V ou Fenoximetilpenicilina (OLIVEIRA., 2008). b. Penicilinas semi-sintéticas São derivados de produtos naturais que passaram por transformações químicas (OLIVEIRA, 2008). As classes de penicilinas semi-sintéticas, de acordo Muro et al., (2009) citado por Greenberger, (1996) são antibióticos de amplo espectro de ação, visando obter maior eficiência na grande maioria dos agentes infecciosos. A segunda geração de penicilinas é denominada de alfa- aminobenzilpenicilinas que englobam a amoxicilina e análogos como: hetacilina, metanpecilina, pivancilina e bacamicilina; amoxicilina e ciclacilina. A terceira geração de penicilinas pertence ao grupo das alfa- carboxibenzilpenicilinas ou antipseudomononas, exemplos: carbenicilinas, indanilcarbenicilina e a ticarcilina. São sensíveis a ação das enzimas beta-lactames. Os grupos pertencentes às penicilinas de quarta geração são: acilureidopenicilina (azlocilina e mezlocilina) e a piperazilinopenicilina (piperacilina). São sensíveis a ação gástrica (MURO et al., (2009) citado por HOOSEN, 1995). Possui outro grupo de penicilinas denominadas antiestafilocócicas, são resistentes a ação das enzimas penicilinases, tais como: oxacilina, nafcilina, cloxacilina e dicloxacilina (OLIVEIRA., 2008). Mecanismo de ação A estrutura química beta-lactâmica das penicilinas inibem a síntese da parede celular bacteriana. Quando os antibióticos entram em ação contra microorganismos procariontes gram-positivos e/ou gram-negativos os anéis beta- lactâmicos ligam-se em receptores específicos da parede celular bacteriana bloqueando ou inativando a enzima de transpeptidação responsável pela síntese de peptideoglicano, interferindo na funcionalidade normal destas. Podem, no entanto, em decorrência desta ação provocar lise da parede celular procariótica levando a morte (ação bactericida) e/ou interferir no crescimento e duplicação das bactérias sem causar morte (bacteriostático) (PAPINE et al., 2008).
  • 19. 19 Efeitos adversos As penicilinas praticamente não possuem efeitos adversos significantes em humanos. Sua baixa toxicidade permite um bom desempenho terapêutico e seguro. Os efeitos adversos mais comumente relatados são as reações alérgicas após o tratamento com penicilinas, a sensibilidade predispõe uma serie de reações decorrentes da alteração molecular das penicilinas pela biotransformação, formando antígenos pela ligação com proteínas do sangue desencadeando uma resposta imune e consequentemente liberando altas concentrações de histamina (OLIVEIRA., 2008). Outros efeitos adversos que podem ser observados, exemplos:  Dor no local de administração;  Erupções cutâneas;  Febre;  Alteração da flora intestinal (administração por VO);  Alterações plaquetárias (maior tempo de hemostasia);  Choque anafilático agudo (raramente);  Convulsões em pacientes com insuficiência renal (superdosagem). Interações medicamentosas Ocorre antagonização das penicilinas quando associadas com fármacos não penicilinicos bacteriostáticos como: macrolídeos.No entanto, em algumas ocasiões, utilizam-se associações medicamentosas com macrolídeos na obtenção de efeito antagônico sobre o efeito bactericida das penicilinas, é bastante importante administrar a penicilina algumas horas antes da administração do antibiótico macrolideo. Em outros casos, as penicilinas não são recomendadas a serem associadas com anticoncepcionais orais, anticoagulantes orais, beta-bloqueadores e antiinflamatórios não-esteroidais (AINES). Anticoncepcionais orais quando administrados fazendo uso medicamentoso da penicilina, consequentemente pode ocorrer uma considerável diminuição do efeito contraceptivo. Os anticoagulantes
  • 20. 20 orais também podem sofrer interações medicamentosas com a penicilina gerando um aumento da metabolização dos dois fármacos, o que pode interferir no mecanismo de ação dos anticoagunlantes, e gerar uma redução em seu efeito anticoagulante. Os beta-bloqueadores exigem bastante cuidado quando administrados fazendo uso medicamentoso da penicilina, pois uma vez que estes medicamentosos geram uma redução da absorção gastrointestinal, consequentemente levando o individuo que faz uso destes medicamentos a sofrerem um possível risco de taquicardia. Os antiinflamatórios não-esteroidais (AINES) e as penicilinas quando são administradas podem gerar interações medicamentosas, devido a competição por sítios de união em proteínas plasmáticas, e esse fato pode ocasionar um considerável aumento do efeito tóxico dos fármacos (PAPINE et al., 2008). 3.2 Amoxicilina A criação da amoxicilina, ocorreu após a introdução de um grupo de p- hidroxilo, na cadeia lateral das penicilinas.com isso observou-se que aumentava a absorção do composto pela via gastrointestinal (FREITAS., 2006). Indicação Sua ação é de largo aspecto, utilizado contra gram positivos e gram negativo, é largamente efetivo contra L. monocytogenes( BRUNTON., LAZO., PARKER,2007) Efeitos adversos Pode apresentar cansaço, erupção cutânea, coceira, raramente coceiras, diarréia, vômito, náuseas (VADE-MÉCUM., 2008/2009). Interação medicamentosa Se administrado junto com contraceptivos observa-se aumento do metabolismo, reduzindo o efeito do contraceptivo (FUCHS et al., 2004 ).
  • 21. 21 4. CEFALOSPORINAS De acordo com Papine et al., (2008) a cefalosporina foi descoberta a partir de um fungo, Cephalosporium acremonium, em 1954. Ela é classificada de acorda com suas gerações; em primeira, segunda, terceira e quarta gerações. Cefalosporina de 1ª Geração:  Possui boa atividade em cocos gram-positivos;  Enterococos possuem resistência;  Sua atividade em bacilos gram-negativos está restrita a Escherichia coli. (cefalexina, cefalotina, cefazolina) Cefalosporina de 2ª Geração  Cefuroxima: Atividade em cocos gram-positivos;  Cefamicina: age em bactérias gram-negativas, e tem menor espectro de atividade em gram-positivas ( cefaclor, cefuroxima, cefoxitina). Cefalosporina de 3ª Geração:  Possuem atividade em bacilos gram-negativos (ceftazidima) Cefalosporina de 4ª Geração: Possuem boa atividade em microorganismos gram-positivos e gram- negativos (cefepima, cefpiroma). Mecanismo de ação A estrutura química beta-lactâmica das penicilinas inibem a síntese da parede celular bacteriana. Quando os antibióticos entram em ação contra microorganismos procariontes gram-positivos e/ou gram-negativos os anéis beta- lactâmicos ligam-se em receptores específicos da parede celular bacteriana
  • 22. 22 bloqueando ou inativando a enzima de transpeptidação responsável pela síntese de peptideoglicano, interferindo na funcionalidade normal destas. Podem, no entanto, em decorrência desta ação provocar lise da parede celular procariótica levando a morte (ação bactericida) e/ou interferir no crescimento e duplicação das bactérias sem causar morte (bacteriostático). Efeitos adversos Foram relatados efeitos adversos dentre as classes das cefalosporinas:  Hipersensibilidade como rash cutâneo;  Urticária (raramente relatada);  Anafilaxia (raramente relatada);  Eosinofilia;  Trombocitose;  Confusão mental;  Confulsões (Normalmente com administração de doses excessivas (altas) em pacientes que apresentem insuficiência renal). Interações medicamentosas  Alimentos: Os alimentos podem ocasionar a diminuição da absorção das cefalosporinas. O ideal seria administrar esse medicamento respeitando um intervalo entre a alimentação e a administração do próprio medicamento.  Probenicida: As penicilinas, geralmente, podem ser interagidas com outros fármacos a fim de potencializar a ação. A associação de penicilinas com probenicida eleva em a meia-vida sérica.  Aminoglicosideos: Os aminoglicosídeos não podem ser interagidos farmacologicamente com as carboxipenicilinas e as ureidopenicilinas. Pode ocorrer inativação das penicilinas aminoglicosídicas, portanto, não devem ser administradas conjuntamente.  Diuréticos: O ideal seria não administrar diuréticos conjuntamente com cefalosporina, visando que possa ocorrer uma possível ação tóxica, devido há
  • 23. 23 um aumento da concentração de renina e/ou de cefalosporina localizadas no interior das células renais. Anticoagulantes Orais: O anticoagunlante quando administrado conjuntamente com cefalosporinas pode interagir e como conseqüência potencializar sua ação, com isso ocasionar hemorragia. 4.1 Cefalexinas É uma cefalosporina de primeira geração. Sua principal ação é contra bactéria gram positivas e tem pouca ação contra bactérias gram negativa, sua ação é feita pela quebra da parede celular da bactéria. A cefalexina pode ser administrada junto com alimentos, tem uma absorção rápida, e atinge sua concentração plasmática uma hora após sua administração (BRUNTON., LAZO., PARKER, 2007). Indicações É eficaz contra bactérias gram positivas, lesões menores provocadas por bactérias estafilocócocicas, infecções das vias urinárias, infecções como celulite e abscesso de tecidos moles (KATZUNG.,2006). Efeitos adversos Os mais comuns são diarreia, o uso de cefalexina pode ocorrer reação da glicose na urina com resultado falso positivo (VADE-MÉCUM., 2008/2009). Interações medicamentosas Quando administrada junto com acetilsalicílico aumenta o risco de sangramento. Administrado com metilmicina potencializam a toxidade renal da metilmicina (VADE-MÉCUM., 2008/2009).
  • 24. 24 5. MACROLÍDEOS Os macrolídeos são compostos por um anel de lactona onde esses estão fixados em um ou mais açucares (PAPINE et al., 2008). Mecanismo de ação São quimioterápico bacteriostático, que inibe a síntese de proteína através de uma ligação reversível às subunidades ribossômicas 50s de microorganismos sensíveis impedindo reações de translocação e transpeptidação (BRUNTON et al.,2007). Efeitos adversos Raramente apresentam afeitos adversos graves, os mais comuns são reações alérgicas, raramente febre, eosinofilia, e erupções cutâneas (BRUNTON., LAZO., PARKER, 2007). Interações medicamentosas Macrolídeos usado simultaneamente com carbamazepina, aumenta o efeito sobre a concentração plasmática do antipirético. Se administrado junto com teofilina aumenta os níveis séricos da mesma, por retardo na eliminação (FUGHS et al., 2006). 5.1 Azitromicinas Antimicrobianos semi-sintético derivado da eritromicina. Ela é diferente da eritromicina por causa de um átomo de nitrogênio no anel lactâmico. Essa modificação fez com que a azitromicina seja de ação mais ampla contra alguns microorganismos gram negativo e proporcionando uma melhor penetração nos tecidos, aumentando a meia-vida do fármaco (SILVA, 2006).
  • 25. 25 Indicações A uma maior efetividade, contra microorganismos gram negativos e menos contra gram positivo.É eficaz contra M.avium e T.gondii, H influenzae e Clamidias. Sua eficácia é menor contra estafilococos e estreptococos (KATZUNG et al.,2006). Efeitos adversos Tem baixa incidência de efeitos adversos, mas foram observados moderadamente diarréia, vômito, náuseas (VADE-MÉCUM, 2008/2009). Interações medicamentosas A azitromicina se administrada juntamente com a carbamazepina tem que ser observado e monitorados os níveis da carbamazepina. Se usado junto com ácido retinóico pode aumentar o nível séricos e da toxicidade do mesmo (VADE-MÉCUM., 2008/2009). 6. QUINOLONAS As quinolonas ou flúorquinolonas são uma classe de antimicrobianos que abrange varias infecções bacterianas esses, antimicrobianos são muito usados pela população brasileira, em infecções mais fortes, os mais conhecidos são ciprofloxacino, levofloxacino, norfloxacino ,acrosoxacino e pefloxacino esses são fármacos que se dividem em segunda terceira e quarta geração. A cinoxacino e o ácido nalidíxico são fármacos que não tem tanta ação antibacteriana no trato urinário, o ácido nalidíxico foi a primeira forma sintetizada de quinolona, este fármaco não é fluorado, portanto não se pode chamar de fluorquinolona, porem os outros de segunda geração são fluorados como o ciprofloxacino e o norfloxacino, podemos então chamá-lo de flúor quinolonas o que se diz fluorado isso porque apresenta uma molécula de flúor fazendo com que essa classe seja mais potente contra as infecções bacterianas (LIMA et al., 2001).
  • 26. 26 Essa classe tem como agentes atuantes na inibição, a topoisomerase II (uma DNA girase) a também enzimas que produzem uma superespiral negativa do DNA que permite a transcrição ou replicação sendo assim que em geral as quinolonas agem na síntese de proteínas do DNA da bactéria para conseguir então levar a lise das bactérias (SILVA, 2006). As quinolonas começou seu uso em 1962, por Lesher e Cols. , que relatarão o ácido nalidíxico, que foi o que originou as 4-quinolonas. (JACKSON., LOONEY., HAMINTON, 1997). Porém na década de 80 encontrou novas quinolonas, pela mudança estrutural sendo assim que houve a adição de um átomo de flúor na posição 6 e do grupo piperazínico na posição 7 do núcleo básico de 4-quinolonas essa descoberta veio então acrescentar, um grande avanço para terapias com antimicrobianos assim tratando com sua ação antibacteriana maior e um campo de ação mais amplo por ser uma droga bem absorvida no sistema gastrointestinal e uma excelente distribuição tecidual e com relatos de efeitos colaterais menor (KATZUNG, 2006). Mecanismo de ação As quinolonas tem o mecanismo de ação agindo na lise das bactérias no DNA da bactéria fazendo com que a síntese de proteínas não ocorra eles agem na topoisomerase assim como essa enzima é importante para ajudá-la a manter a replicação então as quinolonas age exatamente ai fazendo que elas não se repliquem mais causando a lise da bactéria (BRUNTON., LAZO., PARKER, 2007). As quinolonas, são absorvidas rapidamente pela via oral, sua maior concentração sérica aparece entre 1 á 2 horas, a uma melhor absorção quando ingerido 2 horas após as refeições, nos idosos pode haver um atraso na concentração máxima, isso ocorre em pacientes idosos e com grave deteriorização da função renal (JACKSON., LOONEY., HAMINTON, 1997). Efeitos adversos Os efeitos adversos mais relatados é náusea, vômitos, diarréia, desconforto gástrico, dispepsia e flatulência a casos entre 3 a 6%, isso em drogas que age na via oral. A também relatos de efeitos colaterais no sistema nervoso central em cerca de
  • 27. 27 0,9 a 11% dos pacientes que tem os seguintes sintomas: tonturas, cefaléia, astenia, agitação, insônia, sonolência, ansiedade ou depressão, o uso elevado de norfloxacina e ciprofloxacina por tempo prolongado esta levando pacientes apresentar cristaluria. Também possui casos esporádicos de lesão tubular renal e nefrite intersticial, também foi relatado (FUCHS et al., 2006). Interações medicamentosas As quinolonas com anticoagulantes orais, hipoglicemiantes orais e antiinflamatórios potencializa a ação pela afinidade com as proteínas plasmáticas. O norfloxacino bloqueia a secreção tubular da cinoxina que então diminui a ação de eliminação de urina e prolonga sua meia vida e sua concentração sérica. A acidez da urina também aumenta a ação antibacteriana das quinolonas pela diminuição da velocidade de eliminação urinaria que então sobe o risco de cristaluria. A nitrofurantoina também cessa a ação antibacteriana do ácido nalidíxico, as quinolonas de segunda terceira e quarta geração também aumentam as concentrações séricas da teofilina. Ocorre um aumento de teofilina sérica e importante com a enoxacina (111%) e com menor importância na utilização com ciprofloxacino (23%),ofloxacino(12%) e pefloxacino (20%) e indicado que faça freqüentemente a monitoração de níveis plasmáticos da teofilina em pacientes em uso dessa droga com alguma quinolona. Os antiácidos que tem alumínio ou magnésio cessa a absorção gastrointestinal das quinolonas, diminuindo a biodisponibilidade dessas drogas não fazendo assim o uso das duas ao mesmo tempo como o sucralfato que tem íons de alumínio e sua composição. Também possui relatos de que usar as quinolonas com AINES (antiflamatorios não- esteróidais) pode aumentar o efeito estimulante central das quinolonas. Normalmente, antagonistas de bomba de prótons e anti H2 não aponta nem uma interferência significativa na absorção das quinolonas, a não ser a ranitidina. A ranitidina diminui a absorção em ate 60% da enoxacina e o omeprazol reduz absorção da trovafloxacina em 17% sulfato ferroso e complexo multivitamínico que tenha zinco também pode diminui a absorção das quinolonas (RANG et al., 2004).
  • 28. 28 6.1 Norfloxacino O norfloxacino foi à primeira fluorquinolona patenteada e com potente espectro de eficácia contra infecções bacterianas, abrangendo maior eficácia, como fármaco de primeira escolha foi sintetizado e patenteado em 1978, e foi assim a primeira fluorquinolona a ser patenteada para ser usado em pacientes e animais resistentes a outros antimicrobianos (JENSEN et al. , 2010). Indicações Norfloxacino é indicado a patogenias como, infecções como trato urinário inferior como, (cistite, uretrite, prostatite agudas e crônicas) e também a indicação para, pielonefrite, uretrite gonocócica não complicada. Também possui indicações para fármaco de primeira escolha para combate da tuberculose. (SOUZA., Vasconcelos, 2005). Efeitos adversos Leves distúrbios gastrointestinais, cefaléias, reações cutâneas, raramente anomalias, como leucopenia e esinofilia, bilirrubina, creatina (VADE-MÉCUM, 2008/2009). Interações medicamentosas Como outros antimicrobianos quinolônicos, o norfloxacino juntamente com antiácidos pode haver uma diminuição da ação do norfloxaxino, a probenecida há uma diminuição da secreção tubular renal da droga que levando assim a diminuição da excreção urinaria do fármaco, levando o aumento de riscos de toxicidade (LACY et al., 2009).
  • 29. 29 6.2 Ciprofloxacino Após a descoberta do norfloxacino, em seguida veio a sintetizarão o ciprofloxacino, que é considerado um importante quimioterápico, e um fármaco de 3ª geração das fluorquinolonas, com sua eficácia melhor e sua absorção mais eficaz, o ciprofloxacino é um fármaco relativamente caro porem já distribuído na rede pública de saúde no Brasil (PITA., PRATES., FERRAZ, 2004). Indicações O ciprofloxacino é indicado a infecções pulmonares, relacionada a vias respiratórias tais como, broncopneumonia, pneumonia lombar, bronquite aguda, bronquiectasias, empiemia, a também infecções do trato geniturinário como as uretrites complicadas, pielonefrite ,prostatite, e gonorréia. Infecções ósseas ou osteoarticulares como à osteomielite, artrite séptica. A também indicação para infecções gastrointestinais que são as diarréias infecciosas e febre entérica. Infecções sistêmicas graves: septcemias, bacteremias, infecções das vias biliares, pélvicas e otorrinolaringológicas (VADE-MÉCUM et al., 2008/2009). Efeitos adversos Raramente provoca náuseas, diarréias, dispepsia, pode apresentar vertigens, cefaléias, cansaço, insônia, raramente sudorese, convulsões e ansiedade. (KATZUNG, 2006). Interações medicamentosas A teofilina administrada com ciprofloxacino ou qualquer outra quinolonas, os níveis séricos da mesma se elevam. Juntamente com ciclosporinas, a um aumento dos valores séricos da creatinina, se houver administração de antiácidos como hidróxido de magnésio ou alumínio só se deve administrar uma hora ou duas horas depois da ingestão de ciprofloxacino (VADE-MÉCUM., 2008-2009)
  • 30. 30 7. USO INDISCRIMINADO DE ANTIMICROBIANOS No Brasil cerca de 80 milhões de pessoas se auto-medicam. A automedicação é uma pratica realizada por pacientes, a fim de obter benefícios no tratamento das doenças e promover o alivio de sintomas (ARRAIA et al., 1997). Esta pratica é realizada pelo fato da facilidade que as pessoas têm na obtenção do medicamento sem receita médica, fazendo a posologia que mais o com vem, prolongando ou interrompendo o tratamento conforme desejar. Este ato pode gerar graves consequências, como mascaramento das doenças, efeitos indesejáveis, interações medicamentosas, resistência bacteriana (CARNEIRO et al., 2009). O uso inapropriado de antimicrobianos é um grande problema para saúde pública. Onde um estudo realizado nos Estados Unidos mostrou que os antimicrobianos está entre os medicamentos mais prescritos, sendo que 50% do seu uso é feito sem necessidade (WANNMACHER, 2004). Vários fatores contribuíram para o uso excessivo, como: a realização de diagnóstico incerto, a falta de conhecimento sobre o assunto tanto por parte dos que prescrevem como dos pacientes, sistema de saúde fragilizado, falta de fiscalização, busca pelo lucro, fatores culturais e econômicos (TAVARES., BERTOLDI., BAISCH, 2008). O uso indiscriminado de antimicrobianos é um problema mundial, e esse é um dos principais fatores que contribuem para o aumento da resistência a antimicrobianos. Este termo de resistência microbiana refere-se a capas de microorganismos que são capazes de se multiplicar- se em presença de concentrações de antimicrobianos mais altos do que as que provêm de doses terapêuticas dadas a humanos. O desenvolvimento que tem contribuído para o aumento do problema. As taxas de resistência variam localmente da dependência Resistência é um fenômeno biológico natural que se seguiu á Introdução de agentes antimicrobianos na pratica clínica. O uso desmedido e irracional desses agentes tem consumo local de antimicrobianos (Wannmacher, 2004). São necessárias estratégias para que ocorra a diminuição da resistência a antimicrobianos, por parte do mundo inteiro, só assim seu efeito total será
  • 31. 31 significativo. O uso racional de medicamentos é uma destas, e tem que ser feito tanto na atenção individual quanto na saúde publica (TAVARES et al., 2008). Segundo Scarsela et al., (2011) para que ocorra o uso racional de medicamentos o paciente tem que receber o medicamento de acordo com sua necessidade a fim de obter o máximo efeito terapêutico com o mínimo de toxidade, na dose e posologia adequada, por um tempo correto e satisfatório, com o menor gasto possível para o paciente e para a saúde publica. O uso racional inclui:  Necessidade do uso da terapêutica medicamentosa;  Indicação adequada, baseada em evidencias clinica;  Escolha do medicamento certo, levando em consideração sua eficácia e segurança, facilidade ao paciente e de custo acessível;  Posologia e período de tratamento apropriado;  Dispensação correta, com informações sobre o medicamento e seus possíveis efeitos adversos;  Adesão do paciente ao medicamento;  Acompanhamento ao paciente no período de tratamento. O farmacêutico tem papel fundamental para que haja o uso racional de medicamentos, mas para isso eles devem ter conhecimento e capacidade para tomar decisões sobre a utilização do medicamento. E se necessário fazer a indicação de um médico para o paciente se achar que a automedicação é inadequada. O profissional farmacêutico deve sempre prestar a atenção farmacêutica para toda a população, com o objetivo de diminuir a automedicação e os problemas relacionados. Visando sempre a melhor qualidade de vida do paciente (CELLA et al., 2012). 8. ATENÇÃO FARMACÊUTICA A atenção farmacêutica foi definida pela primeira vez no de 1990, com a publicação de um artigo escrito por Hapler e Strang que definiu a atenção farmacêutica como a responsável pelo tratamento terapêutico com o intuito de alcançar resultados que melhorem a qualidade de vida dos pacientes (FREITAS et al., 2006).
  • 32. 32 Este conceito foi debatido, aceito e melhorado na reunião da Organização Mundial da saúde (OMS), que foi realizado em Tóquio, onde o farmacêutico ficou conhecido como dispensador de atenção e saúde, a atenção farmacêutica tem que ser direcionada ao publico, atuando junto com a equipe sanitária promovendo a saúde e fazendo a prevenção das doenças (PEREIRA et al., 2008). Quase ao mesmo tempo surgiu na Espanha o método de Dader que se baseia no acompanhamento farmacoterapêutico do paciente, os problemas de saúde que eles apresentam, e fazer a avaliação dos medicamentos que eles utilizam, com o objetivo de identificar, prevenir e resolver os problemas relacionados com o medicamento (PRM) queixados pelos pacientes. Onde logo após a identificação dos problemas a interferência do farmacêutico a fim de resolver os problemas relacionado com o medicamento e analisar os resultados obtidos de maneira sistematizada e documentada (YOKOYAMA et al., 2011). O termo atenção farmacêutica foi, implantado no Brasil após reuniões feitas pela organização Pan-Americana de Saúde (OPAS), a organização mundial da saúde (OMS) e outras organizações relacionadas. Que definiu atenção farmacêutica como: “um modelo de prática farmacêutica, desenvolvida no contexto da Assistência Farmacêutica. Compreende atitudes, valores éticos, comportamentos, habilidades, compromissos e co-responsabilidades na prevenção de doenças, promoção e recuperação da saúde, de forma integrada à equipe de saúde. É a interação direta do farmacêutico com o usuário, visando uma farmacoterapia racional e a obtenção de resultados definidos e mensuráveis, voltados para a melhoria da qualidade de vida. Esta interação também deve envolver as concepções dos seus sujeitos, respeitadas as suas especificidades bio-psico-sociais, sob a ótica da integralidade das ações de saúde” (BRASIL.,2010) O relatório fala da valorização do farmacêutico dentre os profissionais de saúde e da equipe multiprofissional. Enxerga as farmácias como um estabelecimento de saúde. E fala da incorporação do farmacêutico junto ao Sistema Único de Saúde, visando que a atenção farmacêutica é uma atividade exclusiva do farmacêutico (BRANDÃO, 2003). Pode-se dizer que a atenção farmacêutica começa quando termina a assistência farmacêutica e é uma ferramenta que veio para facilita a comunicação do farmacêutico com o usuário de medicamento. Esta pratica tem a finalidade de
  • 33. 33 identificar, resolver e prevenir os problemas relacionados ao medicamento, buscando avaliar a segurança e efetividade do mesmo, para obter melhores resultados ao termino da farmacoterapia (PALHANO et al., 2010). A atenção farmacêutica no Brasil esta em construção, apesar da grande dificuldade de implantação da atenção farmacêutica nas unidades de saúde, devido o alto fluxo de usuários de medicamentos, reduzindo o tempo de atendimento ao paciente. E a dificuldade nas farmácias e drogarias ocorrem devido ao farmacêutico e ao balconista que estão sempre em busca de comissão de venda e a falta de tempo para se dedicar ao atendimento mais completo ao paciente. Para uma boa realização desta pratica é necessário a confiança e respeito entre farmacêutico e o usuário de medicamento, além de capacitar, preparar e treinar o farmacêutico para a realização desta nova atividade. Demonstrando o beneficio que a atenção farmacêutica proporciona como a diminuição das reações adversas, diminuição das interações medicamentosas, aderência ao tratamento medicamentoso (PEREIRA et al., 2008). Com a publicação da RDC n 44/09 houve a regularização da pratica da atenção farmacêutica em farmácias e drogarias, nesta resolução encontra-se aspectos regulatórios, qualidade de serviço, estrutura de serviço, processo de serviço da atenção farmacêutica entre outros que ajudam a fazer uma atenção farmacêutica com qualidade, segurança e eficiência. Sempre visando a melhora de qualidade de vida do paciente (ROCHA et al., 2010).
  • 34. 34 9. OBJETIVO 9.1 Objetivos gerais Verificar qual os antimicrobianos mais utilizado pela população da cidade de Vitória Brasil SP. 9.2 Objetivos específicos  Verificar: Antimicrobianos mais utilizados pela população de Vitória Brasil-SP  Verificar: o uso indiscriminado da população aos antimicrobianos.  Verificar: a importância da atenção farmacêutica.  Verificar: os conhecimentos da população sobre o risco do uso indiscriminado de antimicrobianos.
  • 35. 35 10. MATERIAIS E MÉTODOS A pesquisa foi realizada por meio de um questionário elaborado pelo grupo, com perguntas especificas e de linguagem simples que esta anexado no apêndice 1, essas perguntas foram respondidas pela população que fazia uso de antimicrobianos, foi realizada no mês de setembro de 2012, na unidade básica de saúde de Vitória Brasil e nas ruas da cidade, também fizemos algumas abordagens pedindo se poderiam estar respondendo ao questionário. Tivemos como resultados 120 pacientes de sexo e idade variadas sendo que todos usaram ou utilizavam antimicrobianos durante o mês de setembro.
  • 36. 36 11. RESULTADOS E DISCUSSÃO Foram analisadas todas as informações necessárias de acordo com a metodologia aplicada nesta presente pesquisa. Os questionários permitiram-nos avaliar o perfil estatístico sobre o uso de antimicrobianos na Unidade Básica de Saúde na cidade de Vitória Brasil. Os resultados obtidos permitiu-nos esclarecer em valores percentuais a quantidade de pessoas que utilizam medicamentos e seus conhecimentos sobre antimicrobianos, como: sexo, idade, automedicação, resistência bacteriana, efeitos adversos e os antimicrobianos mais utilizados durante o estudo. No Gráfico 1 foram apresentados os valores percentuais da quantidade de indivíduos na comunidade de Vitória Brasil por sexo (homens e mulheres) avaliadas durante o experiment Gráfico 1: Percentual de indivíduos avaliados de acordo com o sexo. Fonte: Elaboração Própria No período avaliado analisou-se maior incidência quanto ao uso de antimicrobianos em pessoas do sexo feminino quando comparado ao sexo masculino. Esse fato também foi observado segundo Feitosa (2006) na qual revelou que a proporção de pacientes do sexo feminino foram os maiores usuários de
  • 37. 37 antimicrobianos, e uns dos fatos que mencionou pelo maior uso de antimicrobiano são sexo feminino podem estar relacionados aos diversos programas de saúde existentes voltados para a mulher, literalmente, a busca pelos serviços de saúde é evidentemente maior por mulheres do que por homens. Esses fatos podem explicar os resultados avaliados no presente estudo. Gráfico 2: Percentual de indivíduos avaliados de acordo com a faixa etária. Fonte: Elaboração Própria Os resultados em relação à faixa etária estudada foram observados. Percentual de indivíduos estudados divididos em diversas faixas de idade variando de 0 a 10 anos, 11 a 20 anos, 21 a 30 anos, 31 a 40 anos e 41 a 50 anos, e observou-se os valores sendo em maior percentual entre 21 a 30 anos que correspondem á 46,66% da população entrevistada, segue como a segunda faixa etária de idade que responderam a pesquisa entre 31 a 40 anos que correspondem entre 24,16 %. A pesquisa com o questionário avaliou a população da cidade de Vitória Brasil, com o intuito de analisar qual o medicamento dispensado na UBS da cidade de Vitória Brasil é mais utilizado pela mesma, e analisar os conhecimentos dos entrevistados frente a uma classe de medicamentos mais prescritos e utilizados de forma incorreta que são os antimicrobianos .A faixa etária de idade dos entrevistados que mais responderam ao nosso questionário foram entre 21 a 30 anos, com um percentual bastante significativo 46,66%. Os indivíduos desta faixa
  • 38. 38 etária de idade possuíram maior disponibilidade em relação a responder a pesquisa. Provavelmente devido a ser uma faixa de idade, que acometem mais erros quanto ao seu uso. Gráfico 3: Valores percentuais do nível de conhecimento sobre antimicrobianos dos indivíduos avaliados. Fonte: Elaboração Própria Analisando o gráfico 3, observa-se que 65% dos entrevistados tem conhecimentos sobre os antimicrobianos, entretanto saber o significado do que é um antimicrobianos e que provavelmente seja eficaz para uma determinada infecção, é um conceito bem distinto em relação ao saber sua verdadeira utilização e função específica, visando que cada antimicrobianos é especifico para determinadas infecções.Provavelmente grande parte da população entrevistada não possuem conhecimentos aprofundados, sobre interações medicamentosas, sobre as resistências bacterianas, sobre qual antimicrobianos que tenha melhor efetividade para determinada infecção, sobre a posologia adequada entre outros fatores que é de suma importância para quem faz utilização dos antimicrobianos, cabendo assim a procura de um profissional médico para orientação e assim fazer uma correta utilização.
  • 39. 39 Gráfico 4: Frequência do uso de antimicrobianos. Fonte: Elaboração Própria Observando o Gráfico 4, é possível analisar que 31% da população entrevistada relata fazer o uso frequente do antimicrobiano, 58% diz realizar o uso frequente as vezes, 10% fala que raramente faz o uso frequente e apenas 1% diz não realizar o uso frequente de antimicrobianos. Fato este preocupante uma vez que é possível analisar um percentual bastante significativo da população entrevistada que faz o uso frequente de antimicrobianos. Estudos feito por ABRANTES (2008) relatou que há uma porcentagem bastante considerável de receitas que não continham em suas prescrições a definição da duração do tempo de tratamento com o antimicrobiano, visando que a terapia medicamentosa em tempo inferior do que deve ser preconizado de acordo com a literatura, pode proliferar a ineficácia do tratamento e até mesmo provocar resistência bacteriana, o mesmo ocorre com intervalos de tratamento superiores, que não aumentam a efetividade do tratamento assim como muitos acreditam, e pode trazer como conseqüência do uso indiscriminado um risco de toxicidade com o medicamento, levando também o desenvolvimento da resistência bacteriana e sem falar que pode elevar os custos da terapia e como conseqüências decorrentes do uso abusivo dos antimicrobianos, desencadeados pelos problemas evidenciados em relação a prescrição e à dispensação de antimicrobianos tem como um resultado negativo o desperdício de medicamentos, tratamentos ineficazes e inefetividade da
  • 40. 40 terapêutica, que são decorrente da inadequação da posologia, da dose, do tempo de duração do tratamento, do diagnostico, mediante isto proliferando o agravamento da infecção e o desenvolvimento da resistência bacteriana; este estudo evidencia para que haja a melhoria deste contexto seria útil enquadrar a ampla necessidade de medidas de informações que visem a melhoria na qualidade quanto as prescrições de antimicrobianos, onde a mesma deve ser bem elaborada e completa em todos os aspectos desde o diagnostico preciso e explicito, enfatizando a seleção adequado do medicamento, a dose e posologia adequada e o tempo de duração do tratamento medicamentoso, critérios esses que devem ser estabelecidos desde o inicio da terapêutica até seu termino (ABRANTES et al., 2008). Outro estudo evidencia que a duração do tempo de tratamento, depende do antimicrobiano utilizado e do grau que a infecção presente está, foi relatado que apenas 28% dos pacientes analisados no hospital realizaram o tratamento adequado em relação ao tempo de tratamento com o antimicrobianos, o restante dos pacientes pararam o uso com o medicamento antes do tempo de duração correto do tratamento e outra porcentagem dos pacientes realiza o uso do antimicrobiano durante dias a mais do que preconizava o tratamento (OLIVEIRA et al.,2006). Segundo Wannmacher (2004) outro fato que influência neste uso indevido de antimicrobianos, que resulta no uso frequente de antimicrobianos é a repetição automática das prescrições, propiciando deste modo que a duração de tempo do antimicrobianos se prolongue além do uso racional. Provavelmente os entrevistados utilizam antimicrobianos com frequência por escassez de conhecimentos em relação ao tempo de duração do tratamento, visando que falta informações sobre o uso racional do medicamento, dentre essas informações que não são explicitas aos pacientes está o tempo de duração tratamento que como podemos observar no presente estudo enquadrado nesta pesquisa, o que consequentemente acarreta o uso incorreto do antimicrobiano, e por meio deste pode ocasionar o desenvolvimento da resistência bacteriana, dificultando no tratamento de doenças que antes eram facilmente tratadas, este é um dos fatores mais preocupantes uma vez que o uso frequente de antimicrobianos contribuam desta forma para a ineficácia no tratamento.
  • 41. 41 Gráfico 5: Utilização de prescrição médica para aquisição de antimicrobiano. Fonte: Elaboração Própria Avaliando o Gráfico 5, observa-se que 58% da população entrevistada relata fazer a utilização de antimicrobianos mediante prescrição médica, entretanto a um percentual bastante significativo da população entrevistada (42%) que não utilizam prescrição médica, fator de extrema preocupação. Uma análise relatou que dos 100 clientes estudados, cerca de 37% foram ao estabelecimento farmacêutico comprar antimicrobianos sem prescrição médica, o que evidencia a automedicação, enquanto que a maioria dos clientes com um percentual de (63%) levaram prescrição médica para aquisição do antimicrobiano. Embora a grande maioria utilize a prescrição médica, este estudo enfatiza uma grande preocupação quanto à população entrevistada que não utiliza prescrição médica, pois se considera um percentual significativo que gera preocupações decorrentes, com bases em soluções para minimizar esta situação seria de grande importância promover ações para racionalizar o uso de antimicrobianos e a automedicação que de fato é um problema bastante presente, enfatizando que para realização dessa meta é de suma importância à participação dos profissionais de saúde, pacientes, indústria farmacêutica e governo para possibilitar uma melhora neste contexto. Este presente estudo conceitua a importância do farmacêutico no compromisso da saúde, é fundamental a atenção farmacêutica para que seja promovido o uso racional de antimicrobianos (MENEZES et al.,2004).
  • 42. 42 Segundo a Organização Mundial de Saúde, há um percentual significativo dos antimicrobianos que são utilizados sem prescrição do profissional médico, estudo relatou que isso ocorre em muitos países. Para antibioticoterapia correta e apropriada aos indivíduos, não é viável e nem benéfico ao paciente, utilizar antimicrobianos na ausência da indicação do profissional médico, nem em esquemas terapêuticos errôneos ou por tempo demasiado, quando não seguidos estes fatores explícitos acima é grande o risco ao individuo que faz o uso irracional do medicamento, e por consequência ocorre o agravamento das infecções, aumenta subsequente a possibilidade de interações medicamentosas e consequentemente o aparecimento de reações adversas, sem falar que são grandes as chances do futuro desenvolvimento de resistência bacteriana. Uma das medidas neste presente estudo, para que haja um controle visando uma diminuição ou não ocorrência de resistência bacteriana seria que fosse realizado somente a dispensação de antimicrobianos com prescrição médica (WANNMACHER., 2004). Gráfico 6: Automedicação com antimicrobianos. Fonte: Elaboração Própria É possível observar uma porcentagem significativa de entrevistados que realizam automedicação.
  • 43. 43 Segundo a Associação das Indústrias Farmacêuticas, aproximadamente 80 milhões de pessoas realizam a automedicação, estudos relatam que alguns fatores influenciam ao ato de se automedicar, dentre eles se destacam: a insatisfação com o sistema de saúde, que está relacionado com o atendimento muitas vezes demorado, muitos estabelecimentos farmacêuticos não respeitam os medicamentos que são obrigatoriamente dispensados com receituário médico; a maneira que o medicamento é ofertado. Estudos relatam que um percentual bastante significativo de indivíduos que interromperam o tratamento com o antimicrobiano, guardam as ‘’sobras’’ dos medicamentos em casa, fator este que gera preocupações, enfatizando que reter as sobras do medicamento em domicilio, é uma possível utilização desses antimicrobianos numa automedicação, visando que com este uso indevido não iram ser observados o diagnostico clinico, a concentração e a validade do medicamento que pode ser perdida devido ao tempo e ao risco do armazenamento inadequado; a automedicação é um dos fatores que contribuem para o desenvolvimento da resistência bacteriana (KORB et al., 2009). Gráfico 7: Sabe que o uso incorreto de antimicrobianos pode levar a resistência bacteriana? Fonte: Elaboração Própria De acordo com o Gráfico 7, é possível observar que 76 % das pessoas entrevistadas desconhecem que o uso indiscriminado de antimicrobianos podem acarretar resistência bacteriana e apenas 24 % alegaram ter alguma fonte de
  • 44. 44 conhecimento. Esse fato também foi analisado por (KORB et al.,2009) apresentando resultados semelhantes, observou em seu estudo que o nível de conhecimentos da população sobre a resistência bacteriana era baixa para a maioria dos entrevistados e apenas uma pequena parte alegaram ter alguma informação, mas não conseguiram expressar o significado da questão. Segundo (KORB et al.,2009) afirma que a população desconhece do que se trata uma resistência bacteriana e as malefícios que ela pode acarretar a saúde. O principal fator que desencadeia a resistência bacteriana é o uso indiscriminado dos antimicrobianos, motivo este que se cria aderência pelo fato que profissionais da área da saúde, muitas vezes não enfatizam ao paciente o diagnostico, a prescrição e a orientação adequada, para que este possa ter garantia da eficácia em uma terapia medicamentosa. É importante enfatizar que é função do profissional médico, prestar explicações e orientações sobre que o uso indevido dos antimicrobianos pode acarretar resistência bacteriana. (KORB et al.,2009) A alta prevalência de desconhecimento da população deve-se provavelmente porque o paciente não procura ou não possui orientação médica sobre o uso racional de antimicrobianos, resultando no uso de antimicrobianos não específicos para sua doença, ocasionando assim a resistência bacteriana. Muitas vezes os pacientes leigos administram os antimicrobianos de forma errônea, realizando o uso frequente de administração, doses inadequadas, falta de conhecimento sobre as posologias corretas, desconhecimento das interações medicamentosas como a administração do antimicrobianos concomitante com outros medicamentos, ingestão com alimentos e bebidas alcoólicas, resultando no uso indiscriminado dos antimicrobianos, estes são dados que requerem mais atenção devido à gravidade que o uso incorreto dessa classe de medicamento pode acarretar, seria de suma importância orientação médica e a realização de antibiograma, pois para utilizar um antimicrobiano é indispensável determinar se a bactéria isolada é sensível ou resistente.
  • 45. 45 Gráfico 8: Foi percebido resistência bacteriana durante a terapia medicamentosa. Fonte: Elaboração Própria Perante o Gráfico 8 presente é possível verificar que 41% desconhece observar resistência bacteriana durante a terapia medicamentosa com o antimicrobiano, e 47 % relatam não saber se houve resistência bacteriana durante o tratamento e apenas 12% da população entrevistada constatou que notaram a resistência bacteriana durante a terapia medicamentosa. Provavelmente este fato se concretiza pelo possível desconhecimento dos indivíduos sobre o verdadeiro significado do que seja uma resistência bacteriana; muitas pessoas que são leigas no assunto, e desconhecem os motivos que levam o desenvolvimento da resistência bacteriana e as consequências que está pode gerar para a saúde humana. A discussão do gráfico 8, revela segundo estudos que grande percentual da população entrevistadas desconhecem ter conhecimentos sobre o que seja uma resistência bacteriana (KORB et al.,2009), provavelmente este fato explica a questão neste presente trabalho, onde a população entrevistada relatam que não souberam ou não notaram resistência bacteriana, pelo simples fato do desconhecimento em relação a resistência bacteriana.
  • 46. 46 Gráfico 9: Apresentação de efeitos adversos. Fonte: Elaboração Própria De acordo com o Gráfico 9, é possível compreender que a população que diz sentir algum tipo de efeito adverso é evidentemente proporcional ao percentual que relatam não saber se o antimicrobiano propiciou-lhes algum efeito adverso, onde 40% evidenciaram e 41% não soube falar se apresentou efeitos adversos. Estudo evidenciou eventos adversos nos pacientes que realizava a terapia medicamentosa, analisou-se neste estudo que as reações adversas propiciaram decorrente de erros de prescrição incorretas quanto as doses e interações medicamentosas decorrentes da associação com betalactâmicos com aminoglicosídeos, os fatores que desencadearam estas reações adversas segundo o estudo foram a falta de conhecimento sobre o medicamentos e ainda falta de informações em relação aos pacientes. (LOURO et al., 2007). Outro estudo relatou que a população entrevistada possui falta de entendimento sobre o diagnostico médico, posologia adequada em relação ao tratamento com antimicrobianos, enfatizando que a pesquisa mostrou que muitos pacientes têm serias dificuldades no entendimento do tratamento medicamentoso, visando que profissionais médicos não prestam orientações especificas sobre o diagnostico, não propiciando aos pacientes informações de extrema importância sobre o medicamento e como este deve ser utilizado e seus efeitos adversos. A falta de entendimento do tratamento compromete o quadro clinico do paciente, para
  • 47. 47 melhor eficácia no tratamento seria necessário que a população fosse devidamente orientada e informado quanto desde ao diagnostico até o termino do tratamento (NICOLINI et al., 2008). Com os estudos presente nesta pesquisa é possivelmente compreender que a população entrevistada, que relata ter reações é devidamente pelo motivo de fazer o uso incorreto, por falta de conhecimentos e informações sobre o medicamento e a maneira correta da utilização do mesmo. Gráfico 10: Antimicrobianos mais utilizados. Fonte: Elaboração Própria Avaliando o gráfico, é possível observar nitidamente que a amoxicilina foi um dos medicamentos mais utilizados pela população de Vitória Brasil, com um percentual bastante significativo, mais de 50% da população entrevistada realiza terapia medicamentosa com a amoxicilina. A amoxicilina foi o antimicrobiano mais utilizados e requisitado como evidencia está pesquisa, pois possui um amplo/largo espectro de atividade bacteriana, sua facilidade na forma de administração, fato decorrente devido a sua forma farmacêutica,uma vez que as suspensões e as cápsulas são mais prescritas e dispensadas pelo fato de possuírem melhor forma de administração e comodidade ao usuário, sendo realizada pela via oral pode preconizar sua preferência, assim
  • 48. 48 como sua ótima tolerabilidade, o que justifica que este antimicrobiano esteja em primeira escolha nos tratamentos das infecções primarias (ABRANTES et al.,2008). Gráfico 11: Tem conhecimentos sobre as interações medicamentosas? Fonte: Elaboração Própria Avaliando o Gráfico 11, é possível observar um percentual bastante significativo e preocupante, onde o estudo presente enfatiza que 74% da população entrevistada relatam que não possuem conhecimentos sobre as possíveis interações medicamentos relacionados com os antimicrobianos. Estudos mostram que receitas com as prescrições médicas continham interações medicamentosas. Comparando os medicamentos prescritos nas mesmas receitas foi possível analisar mais de uma interação medicamentosa, o que devidamente pode comprometer a eficácia do tratamento, este fato se torna preocupante e simultaneamente nos esclarece que os profissionais médicos e os demais profissionais da saúde não estão atentos em relação às interações medicamentosas, este estudo também evidencia que o tratamento com antimicrobianos está comprometido devido a falta de entendimento dos pacientes quando ao diagnóstico e posologia, pois prescritores e outros profissionais da saúde não lhes fornecem informações a respeito do diagnóstico, assim como explicações sobre o medicamento e sua utilização correta, é importante enfatizar que a eficácia do tratamento corresponde em grande parte tanto pelo conhecimento que deve ser passado aos pacientes, quanto para a atenção farmacêutica, que deve ser prestada
  • 49. 49 por parte de todos os profissionais de saúde, visando que é responsabilidade do médico e dos demais profissionais da saúde a correta escolha do antimicrobiano e o esclarecimento devido quanto ao seu uso, e prestar atenção farmacêutico contribui para o tratamento, é dever do farmacêutico, este que deve ser capacitado para avaliar a prescrição medica, dando informações e orientações ao paciente, propondo assim o uso racional do antimicrobiano, com profissionais de saúde fornecendo conhecimentos específicos, orientação adequada e atenção farmacêutica ao paciente, seria possível cada vez mais combater a resistência bacteriana, as interações medicamentosas e consequentemente as reações adversas propiciadas pelo uso incorreto do antimicrobiano (NICOLINI et al.,2008).
  • 50. 50 12. CONSIDERAÇÕES FINAIS Nossa proposta ao desenvolver este trabalho foi analisar se a população de Vitória Brasil faz uso indiscriminado de antimicrobianos. Ao término deste trabalho verificamos que a mesma faz uso indevido. E entendemos que umas das alternativas para melhorar este perfil, seria uma atenção maior por parte do profissional médico voltada ao paciente e a implantação da atenção farmacêutica, com o intuito de informar corretamente sobre o uso racional dos antimicrobianos com objetivo de alcançar resultados terapêuticos definidos na saúde e na qualidade de vida dos pacientes da cidade de Vitória Brasil.
  • 51. 51 13. CONCLUSÃO No presente estudo foi evidenciado o uso indiscriminado dos antimicrobianos durante o tratamento medicamentoso. Perante os resultados analisados podemos enfatizar que a população carece de esclarecimentos sobre a forma correta de usar os antimicrobianos e seus possíveis efeitos adversos. É possível afirmar que essa carência parta de uma deficiência de informações, que deveriam ser prestadas ao paciente pelo profissional de saúde habilitado. Na pesquisa verificou que a amoxicilina foi o antimicrobiano mais utilizado com 52,36 % em seguida a cefalexina com 21,04%. Grande parte dos entrevistados não sabem que a automedição pode levar a resistência bacteriana, e não possuem conhecimento sobre interações medicamentosas com antimicrobianos. Relatou que 58% dos entrevistados faz as vezes o uso de antimicrobianos sendo a maioria do sexo feminino e com idade entre 20 a 30 anos. Com ênfase na pesquisa a qualidade dos serviços de saúde pública, e das próprias farmácias e drogarias deixam a desejar e não suprem as necessidades básicas da população em relação a escassez da atenção farmacêutica. Verificamos que a atenção farmacêutica é fundamental para que se tenha sucesso na terapia, melhorando a qualidade de vida do paciente, aderência ao tratamento e consequentemente para que não haja nenhum problema relacionado a medicamento principalmente por antimicrobianos.
  • 52. 52 REFERÊNCIAS ABRANTES, P. M. et al,. A qualidade da prescrição de antimicrobianos em ambulatórios públicos da Secretaria Municipal de Saúde de Belo Horizonte, MG. Ciência e Saúde Coletiva. Rio de Janeiro, v. 13, 2008. Disponivel em: http://www.scielo.br/pdf/csc/v13s0/a21v13s0.pdf ARRAIAS P.S.D etal., Aspects of self-medication in Brazil., Rev. Saúde Pública 31 (1), 1997Caixa -60431-327 Postal 3212 Fortaleza, CE - Brasil. Disponível em:<http://www.escolacit.rs.gov.br/links/links.html> BARRETO R E. T., Perfil de Utilização de Antimicrobianos em Usuários do Sistema Único de Saude de uma Cidade do Interior paulista., Sorocaba/SP 2011. BRANDÃO A.,Uma Proposta de Consenso para a Atenção Farmaceutica. Pharmacia Brasileira - Mai/Jun 2003. BRASIL.,Rocha B.J.B., Silva D.T., Júnior D.L, Brito G.D.C e Aguiar P. M. O Percursor Historico da Atenção Farmacêutica no Mundo e no Brasil., Fascículo 5., Tiragem: 1ª edição, 2010 - 50.000 exemplares Elaboração, distribuição e informações (idioma português)CONSELHO REGIONAL DE FARMÁCIA DO ESTADO DE SÃO PAULO ,Rua Capote Valente, 487 – Jardim América,CEP: 05409- 001 São Paulo/SP – Brasil. BRUNTON L.L; LAZO, JS; PARKER, KL. Goodmane Gilman- As bases farmacológicas da terapêutica. 11. Ed. Rio de Janeiro: Mc Graw- Hill, 2007asil.
  • 53. 53 CALIXTO C. M. F.,et al., Penicilina: Efeito do Acaso e Momento Histórico no Desenvolvimento Científico., Vol. 34, N° 3, p. 118-123, AGOSTO 2012. CARNEIRO T. M.,Uso indiscriminado dos antimicrobianos., Rio de Janeiro Agosto – 2009.disponivel em: http://www.essex.ensino.eb.br/doc/PDF/PCC_2009_CFO_PDF/GBravo/TCC%20Fin al%20Ten%20Al%20Mansini.pdf. CELLA E et al., Auto medicação: Enfoque Pediatrico., Rev. Saúde Pública . Santa Catarina ., Florianópolis, v. 5, n. 1, jan./abr. 2012..disponivel em: http://esp.saude.sc.gov.br/sistemas/revista/index.php/inicio/article/viewFile/109/146. CORRER .C.J . Departamento de farmácia –Universidade Federal do Paraná. Métodos clínicos para a pratica da atenção farmacêutica. Parána. FEITOSA F.P. J., O Papel do Farmacêutico no Controle do Uso Racional de Antibióticos., 2006 monografia , Crato –Ceará. FERREIRA M.B.C et al.,Farmacologia Clínica: Fundamentos da Terapêutica., edição 9ª,Rio de Janeiro.,ano 2004 editora Guanabara Koogan. FREITAS E.L d. , OLIVEIRA D.R.D & PERINI. E. Atenção Farmacêutica Teoria e Prática: um Diálogo Possível?. acta farmacéutica bonaerense - vol. 25 n° 3 – 2006., Avenida Presidente Antônio Carlos, 6627 - Pampulha -CEP: 31270-901 - Belo Horizonte (MG) – Brasil. IVAMA A. M.,et al., Consenso brasileiro de atenção farmacêutica., Brasília: Organização Pan-Americana da Saúde, 2002. 24 p. ISBN 85-87 943-12- X.,.disponível em: <http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/PropostaConsensoAtenfar.pdf>
  • 54. 54 JACKSON L. C .,LOONEY R. A. M e HAMILTON M. L.C., Quinolonas e terapia antimicrobiana., Recebido: 23 de outubro de 1997. Aprovado: 02 de dezembro de 1997.Hospital de Clínicas "Hermanos Ameijeiras". San Lazaro n.,701 entre elascoaín e González Marqués, centro de Havana, Havana, Cuba. Disponível em: <http://www.bvs.sld.cu/revistas/act/vol8_1_98/act08198.htm> KATZUNG B. G., Farmacologia geral e clinica., 9ª Edição.,Rio de Janeiro ., ano 2006. KORB A et al., O conhecimento como fator determinante para o enfrentamento dos problemas ambientais e de saúde ., 26 a 29 de outubro de 2009.disponivel em : http://www.isad.br/eventos/educere/educere2009/anais/pdf/3029_1500.pdf LACY F.C.,et AL.Medicamentos Lexi-Comp Manole.,edição1ªbrasileira .,avenida Ceci,nª672-Tamboré 06460-120 Barueri –SP-Brasil ,.2009. LIMA A. L. H ., Moeller C.T.A .,Yude M.C.Z ., Branco B.C e Farah M.E ., Eficácia microbiológica de lomefloxacina e microorganismos em relação a outra droga é isolado a partir da conjuntiva .,Arq. Bras. Oftalmol. v.64 n.2 São Paulo março abr /. 2001. Disponivem em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0004- 27492001000200011&lng=pt&nrm=iso&tlng=en>. LOURO .E ., et al., Eventos adversos a antibióticos em pacientes internados em um hospital universitário., ARTIGO ORIGINA Rev. Saúde Pública v.41 n.6 São Paulo dez. 2007 Epub 01-Nov-2007 encontra- se:http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034- 89102007000600020.
  • 55. 55 MENEZES E. A.,et al., Automedicação com Antimicrobianos para o Tratamento de Infecções Urinária em Estabelecimentos Farmacêutico de Fortaleza (CE)., v.16, nº 11-12, 2004., Fortaleza - Ceará. MOSCHETA M.R.,Editorial Automedicação e Farmácia Magistral.,Rua General Andrade Neves,100 sala 401,centro,Porto Alegre RS:5132277724., setembr/outubro de 2007. MURO L.F. F., et al., Farmacocinética e dinâmica da penicilina., Rev ,ano 7ª– N, 12 – Janeiro de 2009 – Periódicos Semestral., Rua das Flores, 740 – Vila Labienópolis – CEP: 17400-000 – Garça/SP. NICOLINI. P., Willian. J. , Nascimento L., Greco. K.V., Menezes F. G.D., Fatores relacionados à prescrição médica de antibióticos em farmácia pública da região Oeste da cidade de São Paulo., Revistas Científicas de América Latina y el Caribe, España .,Portugal.,ano.,2008.,Universidad Autónoma del Estado de México.,http://redalyc.uaemex.mx.,Ciência e Saúde Coletiva, abril, año/vol. 13. OLIVEIRA E. A. S., Antibióticos Antibacterianos. 2008. Disponível em: <http://www.easo.com.br/Downloads/Antibioticos%20Antibacterianos.pdf>. OLIVEIRA K. R ., et al., Ra tional use of ant ibiotic : r esponsabil ity of pr escr ibe rs, pat ient and pharmacy profes sional., REVISTA CONTEXTO & SAÚDE IJUÍ EDITORA UNIJUÍ v. 9 n. 18 JAN./JUN. 2010. PALHANO A. T .,et al., Evaluation of the pharmaceutical care in pharmacies and drugstores in Erechim city., Erechim. v.34, n.125, p. 159-164, Março/2010.,disponível em: <http://www.uricer.edu.br/new/site/pdfs/perspectiva/125_83.pdf>.
  • 56. 56 PAPINE J.M., et al., Programa de Desenvolvimento Profissional ao Farmacêutico: Módulo V: Antibióticos. 2008. Disponível em: <http://www.medley.com.br/aofarmaceutico/_files/dbarquivos/modulo5.pdf>. PEREIRA L. R. L et al., A evolução da Atenção Farmacêutica e a perspectiva para o Brasil., Revista vol. 44, n. 4, out./dez., 2008. PITA N.O.G.,Prates E.D. C e Ferraz H. G., Avaliação do perfil de dissolução de comprimidos de ciprofloxacino 250 mg comercializados como similares no Brasil., Revista Brasileira de Ciências Farmacêuticas Brazilian Journal of Pharmaceutical Sciencesvol. 40, n. 3, jul./set., 2004. P.R. VADE-MÉCUM de medicamentos. 14. ed. São Paulo: Soriak, 2008/2009. RANG, H.P.; Dale, M.M. et al. “Farmacologia”. Elsevier: tradução da 5 ª edição americana, 2004. SCARCELA A. M. et al., Indiscriminate use of amoxixillin in children Ageda 2 to 10 Years., Cenarium Pharmacêutico, ano 4, n° 4, Maio/Nov 2011. SILVA, P. Farmacologia. 7ª edição, Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006. SOBRAVIME & AIS – LAC 2001. O que é uso racional de medicamentos. Sobravime São Paulo: p. 50, 56. SOUZA M.V.N e Vasconcelos T.R.A., Fármacos no Combate á Tuberculose: Passado, Presente e Futuro. Vol. 28, No. 4, 678-682, 2005 Far-Manguinhos, Rua
  • 57. 57 Sizenando Nabuco, 100, 21041-250 Rio de Janeiro – RJ Recebido em 23/6/04; aceito em 15/10/04; publicado na web em 17/02/2005.Disponível no site: <http://www.scielo.br/pdf/%0D/qn/v28n4/25117.pdf> SMITH, R.D.; COAST, J. Antimicrobial resistance: a global response. Bull. World Health Organ., v.80, n.2, p.126-133, 2002. Disponível em: http://www.who.int/bulletin/archives/80(2)126.pdf TAVARES N. U. L., Bertoldi A. D.., Baisch A. L. M., Antimicrobial prescription in family health units in Southern Brazil., Saúde Pública, Rio de Janeiro, 24 (8):1791-1800, ago, 2008. TRABULSI L.R.,et al., Microbiologia, São Paulo: Atheneu, 2008.,5ª edição. Yokoyama C.S., et al., Proposta de Sistema de Informação para Atenção Farmacêutica baseado no Método Dáder., Rev Ciênc Farm Básica Apl., 2011;32(1):19-26.,Rua Imaculada Conceição, 1155-Prado Velho CCBS – 2º andar - CEP.80215-901 - Curitiba-Paraná-Brasil.disponível em: http://servbib.fcfar.unesp.br/seer/index.php/Cien_Farm/article/viewFile/883/1054. WANNMACHER L., Uso indiscriminado de antibióticos e resistência microbiana:Uma guerra perdida?., ISSN 1810-0791 Vol. 1, Nº 4Brasília, Março de 2004.
  • 58. 58 APENDICE 1 FUNDAÇÃO EDUCACIONAL DE FERNANDOPOLIS TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO Questionário para levantamento de dados sobre os antimicrobianos mais utilizados pela população de Vitória Brasil-SP 1- Sexo: ( ) F ()M 2- Idade: ( ) 0 à 10 anos ( ) 11 à 20 anos ( ) 21 à 30 anos ( ) 31 à 40 anos ( ) 41 à 50 anos 3- Você conhece a respeito dos antimicrobianos? ( ) sim ( ) não 4- Faz uso frequente de antimicrobianos? ( ) sempre ( ) as vezes ( ) raramente ( ) nunca 5- A indicação de antimicrobianos é feita por prescrição médica? ( ) sim ( ) não 6- Tem o habito de auto se medicar? ( ) sim ( ) não ( ) as vezes 7- Sabe que o uso indiscriminado de antimicrobianos pode acarretar resistência bacteriana? ( )sim ( ) não 8- Ao realizar o uso de antimicrobianos já notou resistência bacteriana? ( ) sim ( ) não ( ) não soube 9- Sentiu algum efeito adverso após o uso de antimicribianos? ( ) sim ( ) não ( ) não soube 10- Quais antimicrobianos dispensado na Unidade Básica de Saúde você mais utilizou? ( ) amoxicilina ( ) cefalexina ( ) amoxicilina/clavulanato ( ) azitromicina ( ) norfloxacino ( ) ciprofloxacino 11- Você tem conhecimento sobre as interações medicamentosas em relação ao uso de antimicrobianos ( ) sim ( ) não ( ) não soube