Este documento fornece uma introdução às Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC). Resume os principais conceitos das TIC, incluindo informática, burótica, telemática e controle e automação. Também descreve as unidades essenciais do programa, como conceitos introdutórios, sistemas operacionais, internet, processamento de texto e criação de apresentações.
2. PROGRAMA
TECNOLOGIAS de INFORMAÇÃO e COMUNICAÇÃO
(TIC)
– Conceitos Introdutórios
Conceitos Básicos
Áreas de aplicação das TIC
Estrutura básica de um computador
Noções básicas de funcionamento de um computador
– Sistema Operativo em Ambiente Gráfico
Ambiente Gráfico
Configurações
Acessórios
– Internet
Navegação na web utilizando um browser
Utilização de uma aplicação para Correio Electrónico
3. PROGRAMA
PROCESSAMENTO DE TEXTO
Conceitos básicos
Criação de documentos
Edição e formatação de documentos
Funções avançadas
CRIAÇÃO DE APRESENTAÇÕES
Conceitos básicos
Criação de apresentações
Apresentação de diapositivos
4. ITIC
Introdução às Tecnologias de Informação e Comunicação
AULAS 1 a 3
Conceitos Introdutórios
– Conceitos Básicos
– Áreas de aplicação das TIC
– Estrutura básica de um computador
– Noções básicas de funcionamento
de um computador
5. Conceitos Introdutórios
Conceitos Básicos
– Tecnologia
– Informação
– Comunicação
– Tecnologias de Informação e Comunicação
Áreas de Aplicação das TIC
– Informática
– Burótica
– Telemática
– Controlo e Automação
Estrutura Básica de um Computador
Noções básicas de funcionamento de um computador
6. ITIC
Introdução às Tecnologias de Informação e Comunicação
AULA 1
Conceitos Introdutórios
– Conceitos Básicos
– Áreas de Aplicação das TIC
7. TECNOLOGIA
Tecnologia deriva de duas palavras gregas:
Donde derivou a palavra Significa CONHECIMENTO ORGANIZADO
TÉCNICA que significa
e que deu origem à terminação de muitas disciplinas
SABER FAZER científicas (p.e. Biologia, Geologia, Ecologia,
Arqueologia, Sociologia, Teologia, Antropologia –
estas 3 últimas não são tecnologias porque são
teóricas e não práticas)
Conhecimento voltado para a prática (Saber Fazer), adquirido e
organizado em relação a uma determinada área de intervenção do
ser humano na realidade que o rodeia
8. TECNOLOGIA: Técnicas
Ténicas são:
– Meios e processos de actuar sobre objectos reais, com base
em conhecimentos adequados (geralmente fundamentados na
ciência).
Enquanto as TÉCNICAS são os meios e os processos
de actuar na realidade, as TECNOLOGIAS são os
conhecimentos em que esses meios e processos de
actuação se baseiam.
9. TECNOLOGIA: Tipos
TIPOS DE TECNOLOGIAS
– Tecnologias repartem-se por áreas muito diversificadas.
Produção de substâncias químicas,
máquinas e utensílios, meios
Transformação de energéticos
produtos minerais
Joalharia, Vidreira, Técnicas: éolica,
Cerâmica, Serralheira hidroeléctrica, solar, nuclear
Tecnologias relacionadas com a medicina ou produção de
alimentos, electrodomésticos ou obras de transformação da
natureza e da paisagem, etc.
10. TECNOLOGIA: Tipos
TIPOS DE TECNOLOGIAS
– Tecnologias relacionadas com a informação estão voltadas
para um plano menos material do que os anteriores.
– Orientam-se para um
11. INFORMAÇÃO
O que é a Informação?
– Provém da palavra italiana Informatióne, que significa
Informar.
– É tudo o que recebemos através dos meios de
comunicação: rádio, jornais, televisão, internet, vídeos,
fotografias, etc.
– Significa o conhecimento acerca de um indivíduo, facto
ou objecto.
Tipo de Informação:
– Visual (Texto e Imagem, gráficos, cores)
– Audição (Som)
– Oral (Som/Fala e Paladar/Sabor)
– Olfacto (Cheiro)
– Tacto (Gestos e Sensações)
Num computador apenas temos Texto, Som e Imagem
12. INFORMAÇÃO
“É um conjunto de dados articulados entre si, devidamente
ordenados e organizados de forma a terem significado.”
Designações de entidades (objectos,
pessoas, etc.), factos, valores
numéricos, representações simbólicas
de entidades, etc.
“É tudo o que é alvo de conhecimento humano e, como tal, pode
ser comunicado, tratado e armazenado/guardado.”
13. INFORMAÇÃO: Características
Características:
– Toda a informação deve ser:
Útil – importante, necessária para a nossa vida, para o
nosso trabalho, dá para utilizarmos.
Actual – corresponde aos dias de hoje, não é antiga, é
recente
Precisa e Clara – simples, não pode ser complicada e
difícil de explicar
Exacta – corresponde à verdade
14. INFORMAÇÃO: Tratamento
O TRATAMENTO de Informação tem os seguintes
passos:
– Tomar conhecimento dos dados
Um dado é todo e qualquer conhecimento sobre um objecto,
acontecimento ou indivíduo
– Transformar os dados (cálculos, análise de dados, estatísticas,
interpretação, sínteses, ...)
– Comunicar os resultados dessa transformação
O Tratamento da Informação pode ser um de 3 tipos:
– Automático (o utilizado em Informática)
– Mecânico
– Manual
15. COMUNICAÇÃO
A COMUNICAÇÃO de Informação pode ser
entre:
– Homens
– Homens e Máquinas
– Máquinas
A Comunicação é:
– acto de transmitir informação
16. COMUNICAÇÃO: Telecomunicações
Prefixo de origem grega que exprime Acto de transmitir informação
a ideia de ‘longe’, ‘ao longe’ ou ‘à
distância’
“Serviço de transmissão de informação à distância”
que envolve a integração de sistemas, tais como: televisão,
vídeo, linhas telefónicas, satélites, etc.
17. COMUNICAÇÃO: Telecomunicações
Meios de Transmissão:
– Linha telefónica convencional
– RDIS – Rede Digital com Integração de Serviços
– Cabo de fibra óptica
– ADSL – Asymmetric Digital Subscriber Line
– FWA – Fixed Wireless Access
– Satélite
18. COMUNICAÇÃO: Telecomunicações
Aplicações das Telecomunicações:
– EDI – Electronics Data Interchange
Redes de telecomunicações entre empresas
Permitem a comunicação de computador a computador
Aumento da Rapidez e Precisão das trocas de informação
– Videoconferência
Sistema interactivo de comunicação áudio e vídeo, em
tempo real
19. TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO
Tecnologias de Informação
– Processos de Tratamento, Controlo e Comunicação
(transmissão) de Informação,
– Baseados fundamentalmente em meios electrónicos, portanto,
computadores ou sistemas informáticos.
Tecnologias de Informação e Comunicação
– Processos de Tratamento, Controlo e Comunicação
(transmissão) de Informação,
– Recorrendo aos meios de comunicação à distância
(telecomunicações).
Principais áreas das Tecnologias de Informação são:
– Informática;
– Burótica;
– Telemática;
– Controlo e Automação
20. INFORMÁTICA
O que é INFORMÁTICA?
– Deriva das 2 palavras:
Tratamento e Transmissão da Informação
por Meios Automáticos
Dispositivos Electrónicos
Computadores
Sistemas Informáticos
21. INFORMÁTICA: Áreas de Aplicação
A Informática é uma área bastante extensa, podendo ser
subdividida em áreas mais específicas, nomeadamente:
– Concepção e implementação dos componentes de hardware
(componentes electrónicos, circuitos, etc.);
– Desenvolvimento de aplicações informáticas;
– Aplicação de sistemas informáticos para o tratamento e transmissão da
informação de uns locais para outros;
– Etc.
Com o surgimento das áreas referidas, também surgiram áreas
profissionais para cada uma delas. Assim temos:
– Engenharia de Hardware;
– Engenharia de Software;
– Engenharia de Redes;
– Gestão e implementação de sistemas informáticos;
– Etc.
22. INFORMÁTICA: Código Binário
Toda a Informação, qualquer caracter (algarismo, letra,
sinais, pontuação, etc.) em Informática é
definida/convertida por uma codificação binária (em 0 e
1) para ser interpretada pelo computador.
– O registo deste codificação binária, no seu elemento mais
simples, é o BIT - Bynary Digit – quer isto dizer que assume
um de 2 valores: ZERO ou UM.
– No entanto, como podem verificar um 0 ou um 1 somente não
daria para codificar muita informação. Então foi criado o BYTE
que é um conjunto de 8 bits. Cada caracter na linguagem
informática é representado por 8 bits.
Por exemplo, quando vocês escreverem um E (maiúsculo), o
computador irá ler a combinação 01000101.
23. INFORMÁTICA: Código Binário
As medidas mais frequentes são:
– BYTE – 8 Bits
– KBYTE (KiloByte ou KapaByte) – 1024 Bytes
A informação é representada no PC em 1024 Bytes
– MBYTE (MegaByte) – 1024*1024 Bytes ou 1024 KBytes
A informação é representada no PC em 1024 Kbytes (mais ou menos 1
milhão de bytes)
– GBYTE (GigaByte) – 1024*1024*1024 Bytes ou 1024 MBytes
A informação é representada no PC em 1024 Mbytes (mais ou menos 1
bilião de bytes)
– TBYTE (TeraByte) – 1024*1024*1024*1024 Bytes ou 1024 Gbytes
25. BURÓTICA
Deriva da seguinte palavra francesa:
Designa a aplicação de meios
informáticos no tratamento e
circulação da informação num
escritório. Também conhecido por
Escritório Escritório Electrónico.
Trata-se de conceber, adaptar e utilizar meios informáticos, devidamente
articulados, em escritórios de instituições (empresas, departamentos da
Administração Pública, etc.).
Estas instituições necessitam de montar redes de computadores, instalar
e articular devidamente o software necessário para manipulação da
informação em questão, utilizar modems, faxes ou modem-faxes para
trocar informação com o exterior, etc.
26. TELEMÁTICA
Deriva da conjugação de duas palavras:
A Telemática conjuga os meios informáticos (computadores,
modems, etc.) com meios de comunicação à distância ou
telecomunicações (linhas telefónicas, satélites, etc.)
27. CONTROLO E AUTOMAÇÃO
As Tecnologias de Controlo estão directamente
relacionadas com as Tecnologias de Informação, visto
que cada vez mais se utilizam os sistemas informáticos
para o controlo de mecanismos e processos industriais,
tais como:
Controlo de Sistemas,
Controlo de Processos Químicos,
Autómatos Programáveis,
Domótica,
Robótica,
Instrumentação Industrial,
Instrumentação Analítica,
Instrumentação de Teste e Medida,
Instrumentação em Rede,
Sistemas de Treino (simuladores),
Processamento de Sinais e
Processamento de Imagem.
28. CONTROLO E AUTOMAÇÃO
Dos anteriormente mencionados, os mais conhecidos são os
seguintes:
Isto permite:
MELHORAR a PRODUTIVIDADE
e a QUALIDADE do PRODUTO
final.
29. CONTROLO E AUTOMAÇÃO: CAD, CAM e CIM
Computer Aided Design (CAD)
– Projecto ou desenho realizado com a utilização de
computadores e softwares específicos.
– Exemplos: arquitectura, cozinhas Míele
Computer Aided Manufacturing (CAM)
– Sistemas de fabrico (normalmente de peças) controlados por
computador (por vezes fala-se de CAD/CAM, referindo-se a
sistemas de conjugação de desenho e fabrico baseados em
computador).
– Fabrico personalizado
Computer Integrated Manufacturing (CIM)
– Nível mais avançado de fabrico baseado em computadores
com total integração dos processos de produção, graças aos
sistemas informáticos.
– Exemplo: linha de montagem de um automóvel
30. CONTROLO E AUTOMAÇÃO: Robótica
Robótica:
– Área que estuda o desenvolvimento de
sistemas electromecânicos (robôs) nos quais
intervêm meios e processos informáticos.
– Revelou-se muito importante sempre que
surge a necessidade de:
Realizar tarefas com o máximo de eficiência e
precisão
Aceder a lugares onde a presença humana se
torna difícil, arriscada e até mesmo impossível.
– Exemplo: linha de montagem de um automóvel
31. CONTROLO E AUTOMAÇÃO: Robótica
Tipo de Robôs (diferenciam-se pelas
suas aplicações e formas de trabalhar):
– Inteligentes
Manipulados por sistemas multifuncionais e
controlados por computador.
Capazes de interagir com o ambiente através de
sensores e de tomar decisões em tempo real.
– Controlo por Computador
Semelhantes aos inteligentes mas não têm a
capacidade de interagir com o ambiente.
Actualmente, intensificam-se esforços no
sentido de desenvolver o robô
32. CONTROLO E AUTOMAÇÃO
Utilização de Sistemas Informáticos no controlo de
processos industriais.
33. ITIC
Introdução às Tecnologias de Informação e Comunicação
AULA 2
Conceitos Introdutórios
– Estrutura básica de um computador
34. COMPUTADOR: Definição
O que é um Computador?
– É um conjunto de objectos físicos (dispositivos mecânicos,
electromecânicos e electrónicos) ligados entre si que permitem
o processamento (tratamento automático) da informação, isto
é, capaz de aceitar dados e instruções, executar essas
instruções para processar os dados e apresentar os
resultados.
PC (computador pessoal)
35. Hardware versus Software
Qualquer sistema informático resulta, obrigatoriamente, da interacção
entre 2 componentes fundamentais – Hardware e Software.
– Hardware
Refere-se aos dispositivos físicos (electrónicos, mecânicos e
electromecânicos) que constituem um sistema informático (computadores
e outros dispositivos relacionados).
Mas o Hardware ou dispositivos físicos de um sistema informático por si só são
incapazes de comunicar, pelo que se torna necessária a intervenção de uma
componente lógica – o Software.
– Software
Programas de computador, ou seja, conjuntos de instruções, escritos em
diversas linguagens de programação, que determinam a actividade e o
comportamento de um sistema informático desde os dados a serem
processados até ao funcionamento de um periférico.
Permitem colocar todos os componentes do hardware em funcionamento
com um objectivo previamente definido, sob uma intervenção mais ou
menos activa (ou interactiva) do utilizador.
36. Hardware versus Software: Hardware
O hardware é responsável pelas 4 funções principais:
– Entrada de Dados (input):
Comunicação (aceitação) dos dados e dos programas a serem
processados.
Responsabilidade: dispositivos de entrada.
– Processamento:
Manipulação dos dados para obter informação.
Responsabilidade: processador (CPU).
– Armazenamento:
Armazenamento de informação para posterior reutilização e
transporte.
Responsabilidade: memórias e dispositivos de armazenamento.
– Saída de Dados (output):
Visualização e obtenção da informação produzida.
Responsabilidade: dispositivos de saída.
37. Hardware versus Software: Exemplos
Hardware Software
Teclado MS-DOS
Rato Windows NT
Placa-Mãe MS-Word
Placa de Vídeo Corel Draw
Monitor Turbo C++
O software subdivide-se em 2 categorias fundamentais: Software
de Sistema e Software de Aplicação
38. Hardware versus Software: Tipos de Software
Software de sistema:
– Consiste numa 1ª camada de software ou conjunto de instruções que
transformam o hardware ou a máquina num sistema funcional, ou
seja, com o qual o utilizador pode efectuar determinadas tarefas ou
fazer funcionar os seus programas.
– Conjunto de programas fundamentais para o funcionamento do
computador.
– Essencialmente é o sistema operativo. O que é um Sistema
Operativo?
Desempenha a função fundamental de servir de intermediário (ou
interface) entre o hardware e o utilizador e os seus programas de
aplicação. Permite a comunicação entre os diversos componentes
físicos do computador.
Sofware de aplicação:
– Engloba todo o tipo de programas de computador com que o utilizador
pode realizar determinadas tarefas específicas ou genéricas, como:
processar documentos, efectuar cálculos, criar ou consultar bases de
dados, elaborar e manipular desenhos ou imagens, etc.
– Estes programas, por vezes, são designados apenas por aplicações.
39. Hardware versus Software: Exemplos de Software
Exemplos de Software:
– Sistemas Operativos e Interfaces Gráficos:
MS-Dos,
Unix,
Linux,
MS-Windows
– Consoante o objectivo a atingir, podemos utilizar
diferentes Aplicações Informáticas:
Processamento de texto - MS-Word,
Folhas de cálculo - MS-Excel,
Criar e gerir apresentações - MS-PowerPoint,
Criar e gerir bases de dados - MS-Access,
Tratamento de imagem - CAD
41. Dispositivos de Entrada e Saída
Dispositivos de Entrada e Saída
– A entrada e saída de informação efectuam-se através de
dispositivos específicos, externos ou periféricos ao sistema.
– Existem vários dispositivos que veiculam a comunicação entre
o computador e o utilizador. Estes dispositivos podem ser
agrupados em três grandes grupos:
Dispositivo de Entrada
– Sistema que permite introduzir dados do exterior num
sistema informático.
Dispositivo de Saída
– Sistema que permite ao computador disponibilizar informação
para o exterior, para que a possamos utilizar.
Dispositivo Misto
– Dispositivo que é simultaneamente um sistema de entrada e
saída de informação no/do computador.
42. Dispositivos de Entrada
Convertem a informação introduzida pelo utilizador em
sequências próprias de bits, capazes de serem
interpretadas pelo processador.
Exemplos:
– Teclado
– Rato
– Scanner
– Canetas ópticas
– Leitor de códigos de barras
– Câmaras digitais (fotográficas e de filmar)
– Joystick
43. Dispositivos de Entrada: TECLADO
• É um periférico de entrada INDISPENSÁVEL num
computador, pois é principalmente através dele que os
utilizadores podem introduzir informação (dados) no
sistema.
44. Dispositivos de Entrada: TECLADO
• Existem os dois tipos de teclados:
• Regular/Normal – o já demonstrado.
• Ergonómico – actualmente é o mais indicado para trabalhar,
pois não são tão cansativos e previnem lesões por esforços
repetitivos (doença conhecida por LER). No entanto, é mais
caro que o Regular e difícil de encontrar no mercado.
45. Dispositivos de Entrada: RATO
• Em ambientes gráficos, como o Windows, o rato é um
dispositivo fundamental pois permite:
• Controlar o cursor no ecrã,
• Marcar pontos ou
• Executar comandos.
• Normalmente tem dois botões. Contudo, os mais recentes têm
também um botão de rodar, que se destina a movimentar mais
facilmente janelas ou páginas de texto com barras de
rolamento (scrolling).
• Nos portáteis existem dispositivos de apontar com funções
idênticas às de um rato mas com um formato bastante
diferente, incorporado no próprio portátil e que pode assumir a
forma de pointing device, track ball ou touch pad.
46. Dispositivos de Entrada: SCANNER
Também chamado de digitalizador.
Faz a leitura óptica de um documento, tal como uma
fotocopiadora mas com ajuda de um software, criando
uma imagem digital – ‘mapa de pontos de cor’ (ou de
graus/tons de cinzento) – correspondente à imagem
observada.
Esta leitura é visualizada no monitor, podendo ser ou
não gravada num ficheiro.
Os scanners mais comuns são:
– De mão – que devem ser deslocados manualmente pelo
utilizador ao longo da imagem que pretende digitalizar;
– De mesa – onde a página a ser digitalizada é colocada sobre
uma superfície transparente e a leitura ou varrimento (scan) da
imagem é feita pelo próprio scanner.
47. Dispositivos de Entrada: Leitor de Código de Barras
Tem um funcionamento semelhante ao do scanner.
Usado, geralmente, em pontos de venda, a sua
utilização é muito simples e substitui, em muitas
situações, o próprio teclado.
Pode ter vários formatos:
– Caneta
– Pistola
– Ecrã – o mais sofisticado pois lê códigos em diversas posições
devido ao uso de espelhos e vários feixes emissores.
48. Dispositivos de Entrada: JOYSTICK
Tem um funcionamento semelhante ao de um rato.
Serve essencialmente como um dispositivo de
indicação.
Existem vários modelos onde são incorporados
diversos botões, de uso simples e intuitivo.
Geralmente são utilizados em softwares de diversão
(jogos).
49. Dispositivos de Entrada: Câmara fotográfica digital
Permite a captura digital de imagens.
Possui as características de uma máquina fotográfica
normal mas também incorporam hardware que lhes
permite digitalizar as imagens capturadas,
armazenado-as em dispositivos amovíveis (p.e.
Cartões de memória).
Posteriormente, as imagens podem ser transferidas
para o computador através desses dispositivos
amovíveis.
50. Dispositivos de Saída
É através destes dispositivos/periféricos que os dados
processados são transmitidos para o exterior.
Exemplos:
– Monitor
– Impressora
– Plotters
– Colunas de Som
– Projector de Imagem
51. Dispositivos de Saída: MONITOR
Ecrã, é o principal meio de comunicação entre o
computador e o utilizador.
Transmite visualmente a informação do computador.
Podem ser:
– Monocromáticos – só com uma cor sobre um fundo preto (os
chamados preto e branco)
– Policromáticos – com várias cores
Essencialmente, existem dois tipos de monitores:
– CRT – Monitores de Raios Catódicos
Do mesmo género dos aparelhos de televisão
– LCD – Monitores de Cristais Líquidos
Mais caro que um CRT
São menos cansativos para a vista que um CRT
Ocupam menos espaço que um CRT pois é relativamente fino
53. Dispositivos de Saída: MONITOR
Interior de um Computador e esquema dos seus
principais componentes:
54. Dispositivos de Saída: MONITOR
Ligada à motherboard existe uma placa, chamada placa gráfica:
– Traduz a informação vinda do CPU ou da RAM e envia-a, de
forma perceptível, para o monitor.
– Resolução gráfica da imagem que sai do monitor é definida:
Pelo n.º de pontos (píxeis) no ecrã
– A unidade mais pequena que pode ser criada e visualizada num
monitor damos o nome de pixel e é esta a unidade utilizada para
definir a resolução.
– Actualmente todos os monitores suportam uma resolução de
1024x768, o que significa suportar 1024 píxeis na horizontal e 768 na
vertical.
1024 píxeis
Pixel
768 píxeis
Pela velocidade de reposição da imagem (frequência de
varrimento medida em MHz - Megahertz) .
55. Dispositivos de Saída: MONITOR
Resolução gráfica da imagem tem evoluído bastante
pelo que temos monitores:
– CGA (Color Graphics Adapter) – a mais antiga
– EGA (Enhanced Graphics Adapter)
– VGA (Video Graphics Array – 640*480 pixels)
– SVGA (Super VGA – acima dos 800*600 pixels), sendo o
normal com memória de 32 Mbytes para placas 3D e 60 MHz
de velocidade. Este tipo de monitor pode ultrapassar bastante
a resolução de 1024x768 píxeis. Este é a resolução mais
actual.
56. Dispositivos de Saída: IMPRESSORA
Impressora
– Indispensável sempre que se quiser passar para o
papel a informação do computador.
– Existem 3 tipos de impressoras:
Matriciais (ou Agulhas)
Jacto de Tinta
Laser
57. Dispositivos de Saída: IMPRESSORA
Matriciais (ou Agulhas)
– Funcionam através de uma cabeça que contém um conjunto de agulhas (9 ou
24, conforme a qualidade da impressora) – são essas agulhas que imprimem
pontos contra o papel, através de uma fita impregnada de tinta.
– Cada letra é impressa com 24 ou 9 pontinhos (matriz de pontos).
– Estas impressoras são lentas e muito ruidosas, tendo caído em desuso.
– A sua principal vantagem é a de conseguirem os mais baixos custos por folha
impressa, graças ao preço baixo das fitas e à possibilidade de poderem
imprimir muitas folhas com a mesma fita.
58. Dispositivos de Saída: IMPRESSORA
Jacto de Tinta
– Funciona com base num dispositivo que projecta jactos de tinta contra a folha
de papel, através de uma cabeça com um circuito electrónico específico.
– Cada letra é impressa com um pequeno jacto de tinta que pode ser mais ou
menos forte mediante a resolução que se peça na impressão.
– Podem ser monocromáticas (só funciona com um tinteiro a preto) ou a cores
(funciona com um tinteiro a preto e mais um com 3 cores).
– A qualidade de impressão é muito boa (melhor que a da impressora matricial e
inferior à do laser) e o ruído é bastante baixo.
– É mais barata que a impressora a laser.
59. Dispositivos de Saída: IMPRESSORA
Laser
– Cada letra é impressa com um raio de laser de fraca potência que incide sobre
a folha de papel e à sua passagem borrifa tinta em forma de pó.
– A qualidade de impressão é óptima e o ruído é praticamente nulo.
– Embora possuam uma boa relação qualidade/preço e sejam muito rápidas,
continuam a não ser acessíveis ao utilizador comum. São mais dispendiosas,
quer no seu preço quer na manutenção e nos consumíveis que utilizam.
– Existem impressoras a laser a cores mas as monocromáticas são bastante
mais acessíveis a nível monetário.
60. Dispositivos de Saída: PLOTTER
Plotter (ou traçador gráfico)
– Semelhante à impressora mas que se destina a imprimir
desenhos de grandes dimensões, com elevada precisão e
rigor. P.e. plantas arquitéctonicas, mapas cartográficos, etc.
– Existem 2 formatos:
Prancha rectangular – sobre
a qual se desloca um braço
mecânico com uma caneta na
ponta, que efectua sobre o
papel o traçado determinado
pelo computador;
Suporte Vertical – no topo do
qual desliza a folha de papel,
sobre a qual se desloca, em
sentido contrário a caneta que
regista o traçado.
61. Dispositivos de Saída: COLUNAS
É um periférico de
saída do PC que nos
permite ouvir o som
que sai do PC.
Em vez de colunas
podemos ter o PC-
Speaker que é um
pequeno altifalante
instalado na Mini-
Tower do PC que tem
uma fraca capacidade
sonora.
Placa de Som
– Uma componente que transforma a informação contida nos
ficheiros digitais de música em som que é transmitido pelas
colunas.
– É normalmente instalada na porta de expansão do PC
designada por MIDI – Musical Instrument Digital Interface.
62. Dispositivos Saída: PROJECTOR DE IMAGENS
Projector de Imagens
– Dispositivo que se liga ao computador através do mesmo
conector do monitor, permitindo assim projectar o conteúdo do
ecrã para uma tela proporcionando uma imagem de grandes
dimensões.
– Serve para fazer a apresentação de um tema numa
conferência ou numa aula, a exposição de um produto
comercial, um projecto ou um protótipo, etc.
63. Dispositivos Mistos
Dispositivos Mistos
– Os dispositivos de entrada e saída (input/output)
são aqueles que tanto permitem efectuar a entrada
como, também, a saída de dados.
– São dispositivos capazes de canalizar informação
do exterior para o interior do computador e vice-
versa.
– Exemplos:
Drives
Modems
Monitores Tácteis (Touch Screen)
Placas de Rede
64. Dispositivos Mistos: MODEM
Modems
– Permite ligar um computador a outros através de um
meio de comunicação não digital, como, p.e., a linha
telefónica.
– Funções:
No emissor, a função é modelar, ou seja, é a de converter
os sinais do computador (sinais digitais) em sinais que
possam ser transmitidos pela linha telefónica normal
(sinais analógicos).
No receptor, a função é desmodelar, ou seja, é a de
converter os sinais recebidos através de uma linha
telefónica (sinais analógicos) em sinais que o computador
reconheça (sinais digitais).
– Tipos:
Internos – sob a forma de placas que
são encaixadas na motherboard;
Externos – como apresentado na figura
que se segue.
65. Dispositivos Mistos: DRIVES, MONITOR TÁCTIL, PLACA DE REDE
Drives
– São os dispositivos responsáveis pela comunicação entre a
CPU ou a RAM e os suportes de armazenamento externo.
– São consideradas periféricos porque são externas ao
processador.
Monitor Táctil (Touch Screen)
– Idêntico ao monitor que normalmente se utiliza, mas permite
também a introdução de dados através de toques na área do
ecrã.
Placa de Rede
– Permite ligar vários computadores em rede.
– Esta funcionalidade possibilita a partilha de recursos bem
como a troca de informação entre os vários computadores que
se encontram ligados entre si.
66. Dispositivos da TORRE
Unidade de Comunicação, Tratamento e
Armazenamento de Informação (Mini-Tower)
– É um conjunto de periféricos de saída e entrada do PC, assim
como de outro tipo de objectos físicos
– Pode ser vertical ou horizontal, sendo a vertical a
mais utilizada.
– É constituída pelos seguintes dispositivos básicos:
Processador (CPU - Central Processing Unit)
Placas Gráfica, de Som
Disco Rígido
Drives de Disquetes, CD-ROM, DVD
Motherboard
RAM
Etc.
67. ESTRUTURA GERAL
Estrutura Geral de um Sistema Informático
(introduz dados no PC (recebe os dados do
que são enviados para PC depois de
a CPU) processados pela
(armazenamento/depósito de informação) CPU)
69. CPU - Unidade Central de Processamento (processador)
CPU
– Central Processing Unity
(Unidade Central de
Processamento)
– Corresponde ao
microprocessador nos
computadores pessoais
– Constitui o coração ou o
cérebro do computador à
volta do qual tudo o resto
funciona
70. CPU - Unidade Central de Processamento (processador)
A CPU tem uma organização interna muito complexa.
71. CPU – Critérios de Caracterização
O processador tem 3 critérios de comparação:
– Velocidade de processamento, da transferência de dados
entre o CPU e a memória externa ou os dispositivos de
entrada/saída do PC, é efectuada em períodos de tempo bem
determinados e designados como ciclos de máquina
(temporizados pelo sinal de relógio do CPU). A rapidez com
que funciona a máquina – definido por MHz que indica a
rapidez com que funciona o ciclo de máquina, ou seja, o n.º de
ciclos por segundo efectuados pelo CPU. O normal é 2400
MHz (2,4 MHz) ou mais.
– Comprimento da palavra – nº de bits (corresponde ao nº de
ligações em paralelo) passíveis de serem tratados em
simultâneo. 32 bits é considerado o normal.
– Capacidade de endereçamento – memória de massa.
Definição da RAM é feita em Mbytes. O normal é 256 Mbytes.
É a combinação destes critérios que distinguem os diversos
modelos: 386, 486, Pentium, Pentium II, Pentium IV, etc.
72. MEMÓRIAS: Definição
Memória:
– Capacidade de armazenamento de informação
– É aqui que são armazenados:
Os dados para processamento,
Os dados intermédios do processamento,
Os resultados finais,
O programa que, num dado momento, está a ser
executado, determinando o processamento.
73. MEMÓRIAS: Classificação
Parâmetros que permitem classificar as memórias:
– Tempo de acesso
– Capacidade de endereçamento
– Tamanho
– Tipo de Acesso
– Capacidade de Leitura e Escrita
– Volatilidade
74. MEMÓRIAS: Tipos
Memórias
– Primária
Indispensável ao funcionamento de um sistema informático, é a
memória que se encontra mais próxima do processador.
Existe sob a forma de circuitos eléctricos, onde estão
armazenadas as instruções e os dados com que o processador
vai trabalhar, bem como o resultado intermédio e final do
processamento.
É Volátil.
Exemplos: RAM, ROM e Cache
– Secundária
Consiste nos dispositivos de armazenamento secundário, como
um complemento à memória primária do computador.
Grande capacidade de armazenamento, frequentemente guarda
programas e informação com carácter mais permanente e por
isso não é Volátil.
Exemplos: disquetes, CDs, disco rígido, bandas magnéticas
76. MEMÓRIAS: Secundárias
As memórias secundárias mais utilizadas são:
– Suportes magnéticos (revestidos por uma substância magnetizável)
Disquetes (floppy disks)
Disco Rígidos (hard disks)
Bandas Magnéticas (tapes)
– Suportes Ópticos
Discos Compactos (CDs)
Discos Digitais Versáteis (DVDs)
77. MEMÓRIAS: Secundárias
Quando falamos em
armazenamento
secundário, existem 2
pontos a ter em
consideração:
– O próprio suporte de
armazenamento:
disquete, disco, CD,
banda magnética, etc.
– A Drive – dispositivo
que permite a
comunicação entre o
suporte de
armazenamento e a
memória principal.
79. MEMÓRIAS: Disco Rígido
Disco Rígido
– Os discos rígidos são os dispositivos mais utilizados para a
leitura e escrita de informação.
– Devido à sua estrutura rígida e fixa, permitem ler e armazenar
mais informação (na ordem dos vários Gbytes) a velocidades
mais elevadas do que qualquer outro dispositivo de
armazenamento.
– Local físico incorporado no computador onde são guardados os
ficheiros que contém toda a informação da configuração do PC
e dos ficheiros gerados pelos utilizadores.
– Tem uma grande capacidade de armazenamento de
informação. O normal é ter 80 GBytes de capacidade.
– Quando se está a trabalhar no disco, o acesso e
armazenamento da informação é mais rápido.
– Está protegido da contaminação de aspectos exteriores:
radiação, poeira, cabelos, gordura dos dedos, etc.
80. MEMÓRIAS: Disquetes
Disquete
– Dispositivo de leitura e escrita de informação em suportes
magnéticos com a forma de pequenos flexíveis.
– Originalmente com 5 ¼ polegadas de diâmetro, proporcionavam
uma capacidade de armazenamento que variava entre os 160
Kbytes e os 1.2 Mbytes. Mais tarde surgem as disquetes de menor
dimensão – 3 ½ polegadas -, com diversas capacidades de
armazenamento, sendo a mais usual de 1.44 Mbytes.
Quando se está a trabalhar numa disquete, o acesso e
armazenamento da informação é mais lento.
Por ser portátil e se encontrar no exterior do PC, existe
probabilidade de contaminação de aspectos exteriores: radiação
(de telemóveis, ou andar de metro, por exemplo) que as
desmagnetiza, poeira, cabelos, gordura dos dedos, riscos, etc.
81. MEMÓRIAS: Discos Ópticos
Discos Ópticos
– Em termos de funcionamento, os discos ópticos são bastante
parecidos com os discos flexíveis e com os discos rígidos.
– Contudo, estes equipamentos são baseados, tanto na leitura como
na escrita, em tecnologia óptica.
Dois Tipos principais de discos ópticos:
– Os CD (Compact Disks) com as suas variantes – CD-R e CD-RW;
– Os DVD (Digital Versatile Disks).
82. MEMÓRIAS: Discos Ópticos
Discos Ópticos - As principais vantagens na sua utilização são:
– O armazenamento de grandes quantidades de informação
(mais acentuada ainda nos DVD). A capacidade de um CD é
aproximadamente 650 Mbytes e a capacidade de um DVD
pode variar entre os 4 e os 6 Gbytes.
– A facilidade de manuseamento
e transporte.
– A durabilidade e fiabilidade.
– Quando se está a trabalhar
num CD, o acesso e
armazenamento da informação
é mais lento que o do disco
rígido mas mais rápido do que
– Pordisquete.
da ser portátil e se encontrar no exterior do PC, existe
probabilidade de contaminação de aspectos exteriores:
poeira, cabelos, gordura dos dedos, riscos, etc. No entanto,
se tivermos o devido cuidado, é mais fácil de proteger do que
uma disquete pois por ser um suporte óptico não há
possibilidade de se desmagnetizar com a radiação.
84. MEMÓRIAS: Outras Secundárias
Memórias Secundárias – outras:
– Discos Sólidos
Utilizam-se como um disco rígido
São compostos por circuitos integrados
São rápidos, mais pequenos (portáteis)
Ainda são um pouco caros
Actualmente existem sob forma de porta-chaves, caneta e até relógio e
permitem transportar um volume considerável de informação (desde 32
Mbytes a 1024 Mbytes)
Para além de práticos, podem ligar-se a qualquer computador desde que
este tenha uma porta USB (Universal Serial Bus).
– Bandas Magnéticas (Tapes)
Dispositivos de leitura e de escrita em suporte magnético, com a forma de
fitas ou bandas: bobinas e cassetes ou tapes, etc.
São mais utilizadas para efectuar cópias de segurança (backups)
Têm maior capacidade de armazenamento (p.e. 40 GBytes)
85. MOTHERBOARD
Motherboard (placa principal, placa-mãe)
– É o elemento mais importante de um computador
– Função: permitir que o processador comunique com todos os
periféricos instalados.
– É aqui que encontramos o
microprocessador, a
memória principal, os
circuitos de apoio, a placa
controladora (que controla a
circulação da informação
entre o processador e os
periféricos), os conectores
do barramento (que
permitem estabelecer a
ligação aos periféricos
através de fios condutores),
etc.
86. MOTHERBOARD
Constituição de uma placa-mãe:
– Slots para o encaixe das placas de vídeo,
som, modems e outros periféricos;
– Conectores para encaixe de módulos de
memória e também do processador;
– Portas série, paralelo, USB e outras;
– Conectores para o teclado e fonte de
alimentação;
87. MOTHERBOARD
Constituição de uma placa-mãe:
– BIOS (Basic Input/Output System): sistema básico de entrada e saída,
pequeno chip responsável pelo reconhecimento dos componentes de
hardware instalados e pelo fornecimento de informações básicas para o
funcionamento do computador;
– Chipset: componente que comanda todo o fluxo de dados entre o
processador, as memórias e os demais componentes.
89. BUS: Definição
BUS (Barramento)
– Uma das características mais importantes de um computador é a
arquitectura de BUS pois é ela que determina:
a forma como estão interligados todos os componentes e periféricos
desse computador e
a velocidade com que a informação é transmitida.
– É um sistema de comunicação interno.
– Responsável pela circulação dos dados a processar, de forma a
funcionarem adequadamente.
Os BUS constituem os caminhos por onde a informação circula entre os
diversos componentes do processador e entre o processador e o
computador (memória e periféricos)
– Existem 2 tipos de barramentos:
Local – Interliga o CPU à memória
Entrada e Saída – Interliga todos os dispositivos externos ao barramento
local
90. BUS: Tipos e Arquitecturas
Arquitecturas mais conhecidas:
– ISA (Industry Standard Architecture) - Arquitectura mais antiga :
Permite a comunicação com os conectores de expansão utilizando um
barramento de 16 linhas, que representavam 16 bits.
Largura Banda: 16 bits. Taxa Transferência: 8 Mb/s (megabits/segundo)
– VLB (Vesa Local Bus) - Surgiu no início da década de 90:
Aumenta a velocidade de comunicação entre o processador, a RAM e a
componente gráfica do computador.
Largura de Banda de 32 bits.Taxa de Transferência: 150 Mb/s
– PCI (Peripheral Component Interconnect)
Permite combinar na mesma motherboard diferentes tipos de
arquitecturas.
Permite a comunicação entre o processamento, a RAM e os periférios
utilizando um barramento de 32 linhas ou 32 bits, que permite um maior
desempenho de todo o sistema informático.
Largura de Banda de 32 a 64 bits. Taxa de Transferência: 264 a 528 Mb/s
– AGP (Accelerated Graphics Port) – Mais recente:
Único objectivo é melhorar o desempenho gráfico 3D, isto porque utiliza
uma ligação dedicada à memória do sistema, permitindo o processamento
de várias instruções ao mesmo tempo.
91. DECISÕES: O que adquirir/remodelar?
O que levar em Consideração?
– É importante ter a noção que qualquer um dos componentes de um
sistema informático tem influência directa no seu desempenho.
– Deve haver um equilíbrio entre o que se pretende gastar e as tarefas
que, à partida, se pretende realizar no sistema informático:
P.e. se o sistema será para processar texto, criar folhas de cálculo, aceder
à Internet para consulta de informação e pouco mais, talvez seja mais útil
investir em memória RAM e disco rígido em vez de investir num
processador topo de gama.
P.e. se o sistema se destina a executar jogos sofisticados ou caso se
preveja utilizar software mais exigente (p.e. ferramentas de desenho
assistido por computador), então um bom processador combinado com
uma boa placa gráfica e memória RAM compatível serão a melhor opção.
– Em termos de desempenho de um sistema informático, não tem
grande valia ter um processador topo de gama se a memória RAM
não permitir guardar as instruções suficientes para o CPU processar,
assim como também não tem interesse em ter muita memória RAM
se o processador for lento. Isto porque ele não terá capacidade de
resposta, originando bloqueios no processamento.
92. DECISÕES: O que adquirir/remodelar?
Assim:
– Primeiro que tudo deveremos fazer uma lista das funções para
as quais pretendemos o sistema informático
– Segundo, fazer a lista de quais as características mínimas do
hardware para os programas que serão utilizados.
– Terceiro, seleccionar o hardware mais adequado:
Motherboard
Processador
Memória RAM
Disco Rígido – capacidade e velocidade
Placa Gráfica
Placa de Som
93. ITIC
Introdução às Tecnologias de Informação e Comunicação
AULA 3
Conceitos Introdutórios
–Noções básicas de funcionamento
de um computador
97. Ambiente Gráfico
Elementos básicos da interface de utilizador:
– O ambiente de trabalho
– A barra de tarefas
– As janelas
– As pastas
– Os ícones
– Os atalhos
Menus
Caixas de Diálogo
98. Ambiente Gráfico
As operações básicas do sistema operativo de
interface gráfico:
– Obtenção de ajuda;
– Activação de programas e ficheiros em ambiente
gráfico;
– Criação de atalhos;
– Criação de pastas;
– Recuperação a partir do Ambiente de Reciclagem;
– Encerramento do ambiente gráfico
99. O Explorador do Windows
Introdução;
Modos de visualização;
Comandos sobre pastas e atalhos;
Comandos sobre ficheiros;
Comandos sobre discos;
Pesquisa de ficheiros e pastas.
100. Os Acessórios
O bloco de notas (Notepad);
O programa de desenho (Paint);
O Processador de texto Wordpad;
A Calculadora (Calculator).
102. Introdução Processamento de Texto
Iniciação do Processamento de Texto
Modos de visualização
Navegação na barra de menus e nas barras de
ferramentas
103. Comandos
Criação e guarda de documentos
– Criação de um novo documento
– Abertura de um documento
– Guarda de um documento
– Pré-visualização
– Impressão
– Encerramento do documento
Edição e formatação de documentos
– Inserções várias num documento
Inserção de texto automático e símbolos
Inserção de números de página, data e hora
Inserção de cabeçalhos e notas de rodapé
Inserção de imagens de ficheiro
Inserção de imagens do Clipart
Inserção de caixas de texto
Inserção de WordArt
104. Comandos
Edição e formatação de documentos
– Localização e substituição de informação num documento;
– Formatação de um documento:
Alinhamento do texto
Espaçamento entre linhas
Formatação de letras
Formatação de parágrafos
Limites e Sombreado
– Manipulação de Ferramentas de Desenho:
Linhas, Estilo de Linha e Estilo de Tracejado
Setas e Estilo de Seta
Cor de preenchimento
Cor de texto
– Ortografia e gramática
– Operações com tabelas
Notas do Editor
As Tecnologias relacionadas com a informação estão voltadas para um plano menos material do que as anteriores, pois orientam-se para um plano simbólico, de códigos ou sinais com significado, plano esse inteiramente criado e manipulado pelo ser humano; no entanto, estas tecnologias da informação têm como suportes de desenvolvimento certos meios materiais ou físicos produzidos com base em algumas das tecnologias referidas em primeiro lugar, nomeadamente certo tipo de equipamentos electrónicos.
Linha telefónica convencional - Sinal analógico (X.25). Em termos de velocidade de transmissão, atinge proximadamente 54 Kbits/segundo. RDIS – Rede Digital com Integração de Serviços - Linha digital que proporciona comunicações telefónicas com maior qualidade, rapidez e fiabilidade. Velocidade de transmissão de 64 Kbits/segundo, permitindo o acesso à Internet a uma velocidade superior à analógica. Cabo de fibra óptica - Segurança e Capacidade de transmissão fazem deste meio de transmissão o preferido para a comunicação a longa distância ou que requeira grandes taxas de transmissão. ADSL – Asymmetric Digital Subscriber Line - Nova tecnologia de transmissão de dados em banda larga sobre as linhas telefónicas convencionais que permite transmitir e receber sinais digitais em alta velocidade. FWA – Fixed Wireless Access - Acesso via rádio a uma rede de telecomunicações. Acesso aos clientes sem ser necessária a construção de infra-estruturas de subsolo, diminuindo o tempo de instalação da rede. Particularmente utilizado nos telefones celulares e nos sistemas de captação de rádio dos automóveis. Satélite - Utiliza ondas aéreas para efectuar uplinks (emissões da Terra para o satélite) e downlinks (recepções na Terra vindas do satélite) através de antenas parabólicas e de satélites. O canal mais rápido e dispendioso.
Numa videoconferência, os participantes comunicam entre si como se estivessem numa mesma mesa de reuniões ou sala de conferências, apesar de situados em locais geograficamente distintos. Podem ver e ouvir os seus interlocutores, intervir em qualquer momento, partilhar documentos de trabalho, projectar apresentações, etc.
Com a crescente necessidade de optimização do tratamento da informação nos escritórios, também a estes chegou a informática. Assim, a utilização dos sistemas informáticos no tratamento, armazenamento e transmissão dos dados dentro de um escritório chamamos Burótica, ou escritório electrónico. A palavra Burótica provém do francês bureau que significa escritório.
A forma mais simples de efectuar uma comunicação telemática é utilizar um modem, ligando um computador pessoal à rede telefónica; assim, pode-se entrar em contacto com outro computador igual ao nosso ou com um sistema informático diferente. Para que seja possível colocar dois sistemas informáticos a comunicar à distância, necessitamos de uma linha telefónica e de dois modems, um em cada lado da linha. O modem é o dispositivo de hardware que é colocado entre o computador e a linha telefónica. Este dispositivo tem como função transformar os sinais digitais do computador em sinais analógicos possíveis de transmitir pela linha telefónica e vice-versa. O browser é o programa (software) que permite aceder à informação disponível na web. Actualmente, existem redes de computadores que nos permitem entrar em contacto com vastas áreas geográficas onde existem sistemas apropriados para tal. O caso mais conhecido é o da Internet , uma rede de âmbito mundial. A grande variedade de serviços disponibilizados faz com que a Internet seja um meio versátil de divulgação e acesso a todo o tipo de informação e um óptimo exemplo da aplicação das TIC à área da Comunicação. Nos últimos tempos, graças principalmente ao desenvolvimentos das Redes Digitais com Integração de Serviços (RDIS) e às chamadas ‘Auto-estradas electrónicas’, encontram-se em grande expansão outros tipos de serviços telemáticos, tais como: www (world wide web), e-mail (correio electrónico) e v-mail (video mail), listas de correio (mailing lists), ftp (transferência de ficheiros), news (fóruns telemáticos de discussão), teletexto, videotexto, video-conferência,etc.
Sistema de Aquisição e Tratamento de Dados (SATD’s) Sistemas constituídos por sensores e outros dispositivos electrónicos que captam dados do mundo exterior e canalizam-nos para computadores, onde determinados programas fazem o tratamento desses dados. Exemplos: Via Verde, Sistemas de Alarme ligados a centrais Controlo de Processos por Computador (CPC) Sistemas também baseados em sensores, mas em que intervêm outros dispositivos capazes de controlar processos de produção industrial (p.e. um dispositivo típico usado nesta área é o PLC – Programme Logic Controler). Exemplos: Engarrafamento ou Embalagem de Vinho
Normalmente, os softwares utilizados são bastantes exigentes, quer em termos de espaço em disco, quer em termos de memória disponível para serem executados. Daí que os computadores utilizados para este tipo de trabalhos tenham características especiais.
Secção Principal : Constituída pelas teclas de letras e números, sinais de pontuação, barra de espaços, etc. Secção de teclas de função : Podem ser utilizadas para funções específicas, dependendo do sistema operativo utilizado e/ou dos ambientes de trabalho dos programas. As teclas F1, F2, etc. Secção de teclado numérico : Teclas que facilitam a introdução de dados numéricos. Secção de teclas de navegação : setas; teclas Homes, End, Page Up, Page Down, etc. Existem ainda algumas teclas com funções especiais, nomeadamente: Caps Lock – escrever sempre em maísculas ou em mínusculas Shift – actua em conjunto com outra tecla. Para tal prime-se a tecla shift e, sem largar, prime-se a outra tecla. Se utilizada com uma tecla que tenha uma letra, desempenha uma função semelhante à da tecla Caps Lock, escrevendo em maísculas ou mínusculas. Se utilizada com uma tecla que tenha um símbolo na parte superior, é assumido o símbolo da respectiva tecla. Ctrl – tem uma função diferente quando accionamos juntamente com outra tecla e depende do programa que se está a utilizar. É muitas vezes utilizado para accionar atalhos de comandos dos programas. Alt – utilizada em combinação com outras teclas, permite, p.e., aceder a menus de certos programas. Backspace – para apagar caracteres da direita para a esquerda. Enter – utilizada para confirmar uma instrução ou ordem ou, p.e., para seleccionar opções de um menu. Quando utilizada num processador de texto, representa muitas vezes a mudança de linha num texto. Tab – em ambiente Windows permite a movimentação entre opções de janela. No entanto, a sua função pode variar conforme o programa que se está a utilizar. Esc – normalmente é utilizada para cancelar uma ordem dada.
CPU: Unidade – porque é apenas um componente (chip) Central – porque é a unidade fundamental e a mais complexa de todo o sistema Processamento – porque é neste elemento que se realiza todo o processamento, funcionamento e desempenho do computador. O rganiza, trata e faz a gestão da entrada e saída da informação do PC. Também é aqui que é guardada a informação dentro do PC (na memória). A memória interna do PC pode ser a ROM (Read Only Memory) e a RAM (Random Access Memory). A ROM é a memória só de leitura contém sempre a mesma informação que foi introduzida a 1ª vez que o PC foi ligado. A RAM é a memória temporária de leitura, escrita e de apagar que sempre que o PC é desligado é esvaziada/limpa.
Unidade de Controlo – envia sinais aos diferentes componentes, controlando ou determinando as operações a realizar pela CPU. Assim, é responsável pela correcta indicação das instruções a executar, pela leitura/escrita da informação armazenada na memória, pela descodificação das instruções e pelo controlo de todos os outros dispositivos do computador. Unidade Aritmética e Lógica (ALU) – ou Arithmetic and Logic Unit ou UAL, para além de um conjunto de tarefas específicas, é a responsável pela execução das operações aritméticas (adição, subtracção, multiplicação, etc.) e lógicas (‘e’ – and -, ‘ou’ – OR – lógicos). Registos – componentes onde são armazenados temporariamente os dados intermédios do processamento efectuado pelo processador (pela ALU). Os registos encontram-se na unidade de controlo e na ALU e são designados conforme a sua utilização. Unidade de Comunicação Interna – permite ligar os diferentes componentes internos do microprocessador aos componentes externos a este. Onde são recebidas as instruções provindas de outros componentes (memórias ou dispositivos de input) para, em seguida, serem descodificadas de modo a que a CPU possa determinar quais as operações a realizar.
Tempo de acesso: tempo que o processador (CPU) demora a aceder à memória (ler ou gravar informação). Capacidade de endereçamento: número de bits que podem ser lidos ou escritos, simultaneamente, num determinado instante na memória (medida em bits ou bytes). Tamanho: quantidade de informação que a memória permite armazenar (medida em bits ou bytes). Tipo de Acesso: sequencial (para aceder a uma posição de memória é necessário aceder a todas as posições anteriores) ou aleatório (o acesso é feito directamente à posição que se pretende aceder). Capacidade de Leitura e Escrita: todas as memórias permitem que se leia o seu conteúdo, mas nem todas permitem a escrita. Volatilidade: capacidade, ou não, de a memória reter a informação quando não é alimentada pela corrente eléctrica.
Volátil - tem a necessidade de estar constantemente a ser alimentada de corrente eléctrica. Assim, quando o computador se desliga ou é desligado, todo o conteúdo desta memória é perdido. Memórias Secundárias: Surgem da necessidade de guardar os dados e a informação para além do tempo de permanência na memória principal. Permitem mudar de aplicação ou mesmo desligar o PC sem que a informação se perca.
RAM – é aqui que são guardadas temporariamente as várias informações do sistema (instruções que o processador vai executar, dados a processar, bem como os resultados intermédios e finais do processamento) para consulta posterior. O tamanho da RAM condiciona o tamanho e o número de programas que podem ser executados num dado momento. É uma memória de leitura e escrita onde o acesso à informação é feito aleatoriamente. DRAM – memória RAM constituída internamente por transístores e condensadores que lhe conferem maior capacidade de armazenamento. É a mais acessível em termos de preço, mas também é a mais lenta. SDRAM – memória Cache , constituída internamente por circuitos flip-flop, conferindo-lhe maior rapidez de funcionamento, mas menor capacidade de armazenamento que a DRAM. É mais cara que a DRAM. VRAM – RAM de vídeo, é mais cara que a DRAM para operações de vídeo. Isto porque permite operações de leitura e escrita em simultâneo. NVRAM – non-volatile RAM, também conhecida como Flash RAM ou ‘memória Flash’, é um tipo de memória RAM que não perde os dados quando desliga. ROM – memória apenas de leitura utilizada para armazenar as instruções de configuração do sistema informático, vulgarmente designadas por BIOS. Sobre esta memória o processador pode efectuar operações de leitura mas nunca de escrita. Daí que seja utilizada para guardar alguns programas e informação responsáveis pelo funcionamento interno do computador. Ao contrário da RAM, a ROM não perde a informação quando o computador é desligado. PROM – programmable ROM, memória que apenas pode ser programada uma única vez. Esta programação é efectuada através de um dispositivo apropriado (electricamente). Quando sai do fabricante está em branco (limpa) e só posteriormente é que é gravada. Uma vez gravados os dados, estes não podem ser alterados. EPROM – erasable and programmable ROM, memória que pode ser apagada e reprogramada várias vezes utilizando processos adequados. Contudo, pelo computador normal, ela continua a ser apenas utilizada como uma ROM normal para guardar informações de configuração. EEPROM – pode ser facilmente desgravada e reprogramada. É actualmente, um dos tipos de ROM mais utilizados. FLASH – com características muito semelhantes à memória EEPROM, é uma memória não volátil que, utilizada normalmente, permite apenas a leitura dos seus dados. Contudo, recorrendo a circuitos especiais, ela pode ser apagada e regravada. Caracteriza-se ainda por consumir pouca energia e conservar a sua informação durante anos, sem alimentação eléctrica. CACHE – é utilizada para o armazenamento dos dados mais requisitados pelo processador, evitando, assim, ler ou escrever directamente na memória RAM. Apesar de a sua capacidade ser bastante reduzida (16 Kbytes), a cache interna é uma memória de acesso bastante rápido, que se coloca entre a memória principal (RAM) e o processador. Existe ainda a cache secundária, também chamada de cache nível 2, tipicamente externa, com maior capacidade de armazenamento do que a cache interna (256 a 512 Kbytes) e também com tempos de acesso superiores.
Ainda existem os discos sólidos que são dispositivos de armazenamento bastante recentes e que, apesar de ainda não poderem ser incluídos na lista dos mais utilizados. Suportes magnéticos: a informação é guardada submetendo as partículas magnetizáveis a campos magnéticos consoante o campo a que foram submetidas a orientação das partículas varia.
A seguir às memórias primárias SRAM e DRAM, as memórias secundárias são as mais rápidas. Quando falamos do custo médio por Mbyte, a ordem pela qual se organizam os suportes de armazenamento é precisamente inversa, i.e., primeiro as bandas magnéticas, seguidas das disquetes, CDs, discos rígidos e, por fim, a memória RAM e cache. Quanto ao modo de aceder aos dados, os meios de armazenamento secundário diferenciam-se em: Acesso Sequencial – acesso aos dados é feito seguindo uma determinada sequência, ou seja, para aceder a uma determinada informação tem de se percorrer toda a que está antes da informação pretendida (exemplo: bandas magnéticas ou tapes). São normalmente utilizados para fazer cópias de segurança da informação armazenada nos suportes de armazenamento de acesso directo; Acesso Directo – acesso aos dados é feito directamente sem necessidade de se seguir uma sequência (exemplo: discos rígidos, diquetes, etc.). Hoje em dia, são os mais utilizados porque pelas suas características melhoram o desempenho do sistema informático.
Disquete – é um disco flexível que, depois de devidamente formatado fica preparado para receber informação.
As características que podemos referir como desvantagens para a utilização dos suportes ópticos são: Velocidade de leitura dos dados; Regravação dos discos compactos. Quando falamos em desvantagens nos suportes ópticos, não se pode deixar de referir que, com o avanço tecnológico, estas desvantagens podem ser facilmente ultrapassadas. P.e. recentemente surgiram os CDs regraváveis, embora ainda com algumas lacunas e porque têm de possui algumas características próprias acabam por tornar o seu preço de aquisição significativamente elevado. No entanto, este preço tem vindo a diminuir.
CD: A drive que lê o CD possui um laser que incide sobre a parte inferior do CD. Ao incidir sobre o CD, o feixe de laser reflecte ou não reflecte, transmitindo essa informação para o microprocessador. A informação num CD encontra-se organizada numa pista em forma de espiral. Disquete e Disco Rígido: A formatação de uma disquete ou disco rígido consiste na criação de pistas concêntricas e sectores onde vai ser guardada a informação. Esta divisão em pistas e sectores é útil para mais facilmente se poder localizar a informação. Disco Rígido: É composto por um conjunto de pratos metálicos sobrepostos, com as faces revestidas por uma substância magnética, onde é gravada a informação. As cabeças de leitura, suportadas por braços mecânicos, são usadas para o registo da informação em cada superfície do disco rígido. A informação é organizada em cilindros, pistas e sectores. Os cilindros são pistas concêntricas (com o mesmo raio) nas superfícies de armazenamento do disco. Uma pista é dividida em sectores de igual dimensão. Os discos são ligados ao bus da motherboard directamente, em conectores específicos, ou através de uma placa de expansão. Contudo, a transferência dos dados entre o disco e o bus do sistema necessita de uma interface ou dispositivo de controlo. Actualmente, os controladores de disco mais utilizados são: IDE – Integrated Drive Electronics EIDE – Enhanced IDE SCSI – Small Computers System Interface
Motherboard – deve ser de boa qualidade para não comprometer o desempenho e a fiabilidade de todo o outro equipamento. Processador – poderá depender do uso que se pretende dar ao computador. Se for para executar software mais exigente poderá optar-se por um AMD Athlon ou mesmo um Pentium IV, caso contrário bastará um Pentium III ou um Celeron. Memória RAM – deverá ser compatível com o processador escolhido. Se o computador tem pouca memória RAM, o processador terá de utilizar o disco rígido com mais frequência, o que tornará o sistema muito mais lento. Contudo, dispor de memória que o processador não consegue gerir também não tornará o sistema mais rápido. Actualmente, o normal varia entre os 128 Mbytes e os 512 Mbytes. Capacidade e Velocidade de Disco Rígido que, normalmente, são proporcionais, ou seja, os discos de maior capacidade são, geralmente, mais rápidos. A velocidade de rotação de um disco é medida em rpm (rotações por minuto) e quanto mais rápido for o disco mais rápido será o acesso à sua informação. Placa Gráfica – a escolha é fundamental caso o computador se destine a jogos ou a processamento de imagens. Nestes casos é imprescindível uma boa placa 3D, senão corre-se o risco do computador não conseguir executar o jogo ou o programa. Se os programas a utilizar não forem tão exigentes, então uma placa gráfica 2D será suficiente. Placa de Som – apesar de não afectar o desempenho do sistema, determina a qualidade em termos de áudio. Em situações normais, uma placa simples como, p.e., a Sound Blaster 32, é suficiente. Se pretender trabalhar com edição musical ou ouvir música com boa qualidade, então deverá optar por uma placa de som mais sofisticada.