RELATÓRIO DE ACOMPANHAMENTO DO COMÉRCIO EXTERIOR DA BAHIA.
O Relatório de Acompanhamento do Comércio Exterior da Bahia (RACEB) é uma publicação trimestral da Federação das Indústrias do Estado da Bahia (FIEB), produzida pela Superintendência de Desenvolvimento Industrial (SDI).
2. Relatório de Acompanhamento do Comércio Exterior | RACEB - AGOSTO/2012
Destaques
1) As exportações brasileiras caíram 0,9%, registrando a primeira estima crescimento de 3%, mas há projeções mais pessimistas
queda para o período desde 2009; como é caso da Associação Brasileira de Comércio Exterior, que
prevê redução de 7,4% em relação ao ano de 2011.
2) As importações brasileiras cresceram 4,6% e alcançaram valor
recorde para o período; 6) As exportações baianas totalizaram US$ 5,134 bilhões, com
alta de 4,7%;
3) O crescimento das importações frente à contração das
exportações fez com que o saldo da balança comercial registrasse 7) As importações baianas alcançaram US$ 3,953 bilhões, com
queda expressiva de 45,4% em relação ao mesmo período de expansão de 7,7%;
2011;
8) O resultado superior das exportações baianas em comparação
4) A brusca interrupção da trajetória de crescimento das ao desempenho do das exportações brasileiras deve ser
exportações está ligada ao agravamento da crise mundial, relativizado, por conta da base de comparação deprimida no
especialmente nas economias mais desenvolvidas. primeiro semestre de 2011, quando ocorreu uma interrupção
do fornecimento de energia elétrica, o que reduziu o ritmo de
5) As recentes projeções para as exportações brasileiras em crescimento das exportações.
2012 apontam para um cenário de baixo crescimento. A Funcex
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3. Relatório de Acompanhamento do Comércio Exterior | RACEB - AGOSTO/2012
1. Desempenho do Comércio Exterior Brasileiro (Janeiro a Junho 2012)
A tabela abaixo resume o desempenho do comércio exterior brasileiro no continuam crescendo, mas em ritmo menor do que o verificado no primeiro
primeiro semestre de 2012, em relação a igual período do ano anterior. trimestre de 2012, quando crescia a uma taxa de 9,5%. A corrente de
Vê-se que as exportações apresentaram queda, enquanto as importações comércio acusou crescimento de 1,7% sobre igual período do ano anterior.
Comércio Exterior no Brasil
Em US$ milhões fob Var.(%)
Jan - Jun 2011 Jan - Jun 2012 (b/a)
Exportações 118.303,5 117.213,7 -0,9
Importações 105.344,5 110.144,3 4,6
Balança Comercial (saldo) 12.959,0 7.069,4 -45,4
Corrente de Comércio 223.648,0 227.358,0 1,7
Fonte: SECEX; Elaboração FIEB/SDI
As exportações brasileiras alcançaram US$ 117,2 bilhões no evolução da corrente de comércio e a trajetória do saldo
primeiro semestre de 2012, registrando queda de 0,9% em comercial.
relação ao mesmo período de 2011. As importações alcançaram Da observação da corrente de comércio brasileira em 12 meses,
US$ 110,1 bilhões, com crescimento de 4,6% em relação ao verifica-se uma trajetória consistente de crescimento até maio, a
mesmo período de 2011. Os valores das importações são partir de junho registrou-se o primeiro declínio da série. Quanto
recordes para o período. O crescimento das importações frente ao saldo comercial em 12 meses, verificou-se queda a partir de
à contração das exportações fez com que o saldo da balança dezembro de 2011, em virtude da recuperação das importações
comercial registrasse queda expressiva de 45,4% em relação vis-à-vis as exportações. Em junho de 2012, o saldo comercial
ao mesmo período de 2011. Os gráficos a seguir mostram a em 12 meses ficou bem abaixo do verificado em maio.
Brasil: evolução da corrente de comércio em 12 meses (em US$ bilhões)
505
490,7 490,5 491,0
485,8 487,9 486,0
482,3
485 478,3
470,5
463,5
465
456,6
444,2
445 436,8
425
jun/11 jul/11 ago/11 set/11 out/11 nov/11 dez/11 jan/12 fev/12 mar/12 abr/12 mai/12 jun/12
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4. Relatório de Acompanhamento do Comércio Exterior | RACEB - AGOSTO/2012
Brasil: evolução do saldo da balança comercial em 12 meses (em US$ bilhões)
Brasil: evolucão do saldo da balança comercial em 12 meses (em US$ bilhões)
32
31,325
31,038
30,510
29,796
30
29,082
28,509 28,614
28,099 28,102
27,530
28
27,021
26
25,227
23,906
24
22
jun/11
jul/11
ago/11
set/11
out/11
nov/11
dez/11
jan/12
fev/12
mar/12
abr/12
mai/12
jun/12
O desempenho do comércio exterior brasileiro neste primeiro França apontam queda no 3º trimestre deste ano, indicando
semestre reverteu a tendência de crescimento verificada nos o início de uma recessão. Na zona do euro, o desemprego
últimos anos, registrando a primeira queda desde o primeiro atingiu o recorde de 11,2% em junho. Nos Estados Unidos,
semestre de 2009. A queda foi generalizada nas categorias a sustentabilidade da recuperação da economia não é certa,
de fator agregado: produtos básicos (-0,6%), produtos pois o PIB anualizado caiu para 1,9% no primeiro trimestre,
semimanufaturados (-5,8%) e manufaturados (-0,2%). O ante alta de 3,9% no último trimestre de 2011. O mercado
grau de concentração permanece acentuado. Os dez produtos de trabalho norte-americano também está em ritmo mais
mais exportados responderam por mais de 45% do total baixo de recuperação do que o esperado. Em resumo, os
do valor exportado pelo País. Os três principais produtos - efeitos da crise de 2008-2009 ainda persistem na maioria
minério de ferro, óleos brutos de petróleo e soja – foram das economias desenvolvidas. Os governos desses países não
responsáveis por 31,6% do valor exportado, sendo que o conseguem reverter as altas taxas de desemprego (presentes
minério de ferro respondeu sozinho por 12,7% do valor total por um período longo), nem tampouco resolver por completo
exportado pelo País no primeiro semestre deste ano. Deve- os ajustes fiscais e financeiros. Agrava-se o fato de que há
se destacar que houve queda das exportações de minério pouco espaço para políticas anticíclicas, seja por conta dos
de ferro (-19,1%), impulsionada pela redução de preços e já elevados déficits fiscais, seja pelas baixas taxas de juros
quantidades (-18,7% e -0,54%, respectivamente). No caso atuais (próximas de zero).
dos produtos industrializados, destacaram-se as exportações
de açúcar de cana em bruto, celulose, ferro ou aço, ouro, óleo A China, responsável por 18,1% das exportações brasileiras e
combustível, aviões e automóveis. nosso maior parceiro comercial, já sente os efeitos da crise,
As recentes projeções para as exportações brasileiras em registrando desaceleração da produção industrial em julho,
2012 apontam para um cenário de baixo crescimento. A quando atingiu o nível mais baixo em três anos. Por conta
Funcex projeta crescimento de 3% e a Associação Brasileira disso, o governo chinês revisou para baixo a estimativa do
de Comércio Exterior estima queda de 7,4% em relação ao PIB, para 7,5% neste ano, que, se confirmada, será a menor
ano de 2011. taxa de crescimento dos últimos nove anos. Na Argentina,
cuja participação nas exportações brasileiras alcançou 7,6%,
A brusca interrupção da trajetória de crescimento das permanece a ameaça da desvalorização do peso, manifestada
exportações está ligada ao agravamento da crise mundial, na elevada diferença entre a cotação oficial e o mercado
especialmente nas economias mais desenvolvidas. Os paralelo. Para reter moeda no país, o governo argentino
últimos indicadores da zona do euro e dos Estados Unidos tem impostos limites a saques em dólar e restrições às
não são animadores. Os números preliminares do PIB da importações, que já afetam o comércio como o Brasil.
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5. Relatório de Acompanhamento do Comércio Exterior | RACEB - AGOSTO/2012
Neste cenário pouco favorável ao setor exportador, são reconhecidamente competitivas, mas a produção para
torna-se imprescindível buscar medidas que aumentem a chegar até o navio sofre com custos adicionais, certamente
competitividade dos produtos brasileiros, sobretudo nos dos maiores do mundo. Sem alterar essas condições, o País
aspectos pós-produção, ou seja, nas condições que estão fora deverá se contentar em um longo período de exportações no
das fábricas e fazendas. A indústria e a agropecuária brasileira patamar de US$ 250 bilhões.
2. Desempenho do Comércio Exterior Baiano (Janeiro a Junho 2012)
No primeiro semestre de 2012, as exportações baianas quando ocorreu uma redução do ritmo de crescimento das
totalizaram US$ 5,13 bilhões, com aumento de 4,7% em exportações (sobretudo da seção petroquímica) causada pelo
relação ao verificado em igual período do ano anterior, e as impacto negativo da interrupção do fornecimento de energia
importações US$ 4 bilhões, registrando expansão de 7,7% em elétrica.
relação ao verificado no primeiro semestre de 2011.
O crescimento de US$ 229 milhões das vendas externas baianas
O desempenho superior das importações em relação às no acumulado entre janeiro e junho de 2012, na comparação
exportações resultou numa queda de 4,4% do saldo comercial com igual período do ano anterior, resultou principalmente das
no primeiro semestre de 2012 na comparação com igual maiores vendas de soja, algodão, óleo combustível, bulhão
período do ano anterior, mas levou a um crescimento de 6% dourado (para uso não monetário), hidrocarbonetos acíclicos,
na corrente de comércio baiana em relação ao registrado em níquel, polietileno, fios de cobre, benzeno e para-xileno. A
igual período do ano anterior. No primeiro semestre de 2012, expansão de US$ 283 milhões das importações baianas, na
as exportações baianas alcançaram 4,4% do valor total das mesma comparação intertemporal, pode ser creditada ao
exportações brasileiras e as importações 3,6% do valor total acréscimo das compras de nafta petroquímica, catodos de
das importações brasileiras. cobre, cacau, resíduos de cobre, inseticida, pasta de cacau e
placas de microprocessadores, dentre outros.
O resultado superior do comércio baiano em comparação ao
desempenho do comércio exterior brasileiro no primeiro A tabela a seguir resume o desempenho do comércio exterior
semestre de 2012 deve ser relativizado, por conta da base baiano no primeiro semestre de 2012, em comparação com
de comparação deprimida de igual período do ano anterior, igual período do ano anterior.
Comércio Exterior baiano
Em US$ milhões fob Var.(%)
Jan - Jun 2011 Jan - Jun 2012 (b/a)
Exportações 4.905,8 5.134,8 4,7
Importações 3.670,6 3.953,4 7,7
Balança Comercial (saldo) 1.235,2 1.181,4 -4,4
Corrente de Comércio 8.576,4 9.088,2 6,0
Fonte: SECEX; Elaboração FIEB/SDI
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6. Relatório de Acompanhamento do Comércio Exterior | RACEB - AGOSTO/2012
Os gráficos a seguir mostram a evolução da corrente de comércio e a últimos meses da série. O saldo da balança comercial baiana em 12
trajetória do saldo comercial em 12 meses. Nota-se que a corrente de meses alcançou US$ 3,2 bilhões em junho, retomando a tendência de
comércio baiana, após longo período de alta, apresentou queda nos crescimento da série apresentada.
Bahia: evolução da corrente de comércio em 12 meses (em US$ bilhões)
19.799 19.806
19.634
20.000 19.432 19.293
19.105
18.784
19.000 18.578
18.230
17.734 17.905
18.000
17.143
16.793
17.000
16.000
15.000
14.000
13.000
12.000
jun/11 jul/11 ago/11 set/11 out/11 nov/11 dez/11 jan/12 fev/12 mar/12 abr/12 mai/12 jun/12
Bahia: evolução do saldo da balança comercial em 12 meses (em US$ bilhões)
3.600 3.497
3.353
3.264
3.249 3.189 3.197
3.300 3.173
3.112
3.000 2.864 2.899
2.786
2.713
2.700
2.504
2.400
2.100
1.800
jun/11 jul/11 ago/11 set/11 out/11 nov/11 dez/11 jan/12 fev/12 mar/12 abr/12 mai/12 jun/12
A Bahia foi responsável por 56,2% do valor total exportado pela Região Nordeste no primeiro semestre de 2012 e
por 31,1% das importações da Região no período.
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7. Relatório de Acompanhamento do Comércio Exterior | RACEB - AGOSTO/2012
Exportações Baianas
A análise das exportações baianas indica o predomínio de de importantes bens tradable. O gráfico a seguir mostra que as
negócios capital-intensivos, a exemplo de refino, petroquímica, sete principais seções NCM foram responsáveis por 82% do valor
automóveis, celulose e papel, e metalurgia básica, produtores total das exportações baianas no primeiro semestre de 2012.
Exportações da Bahia por seção NCM - Janeiro a Junho 2012
Demais Seções NCM
18%
Produtos Minerais
22%
Alimentares, Bebidas e
Fumo
6%
Celulose e Papel
Plástico e Borracha 16%
6%
Metais Comuns
6%
Produtos do Reino Vegetal Indústrias Químicas
12% 14%
As exportações da seção Produtos Minerais alcançaram US$ os maiores embarques de soja (+56,6%), para os mercados da
1.104,9 milhões no período, contabilizando alta de 15% em China, Espanha, Alemanha e outros. Já as exportações de Metais
relação ao registrado em igual período de 2011, influenciadas Comuns e suas Obras apresentaram queda de 32% em função,
pela expansão das vendas externas de óleo combustível (que sobretudo, das menores vendas de catodos de cobre refinado.
representa 87,2% da seção), para Antilhas Holandesas, Holanda,
Argentina, Cingapura, Uruguai e Chipre. As exportações da seção A concentração do valor das exportações num pequeno
Celulose e Papel e suas Obras apresentaram queda de 10,2%, número de segmentos é uma das características que distingue
em virtude das menores vendas de celulose de madeira não a pauta baiana da brasileira, sobretudo pela presença maciça
conífera para os principais mercados (China, Estados Unidos, de produtos industrializados (76,5%, contra a média brasileira
Holanda, Itália, França e Alemanha). No caso específico da de 50%). Analisando as exportações baianas por setores das
seção Produtos das Indústrias Químicas, houve queda de 2,8% contas nacionais, na comparação entre o verificado no primeiro
por conta das reduções nos embarques de produtos à base de semestre de 2012 com igual período do ano anterior, vê-se que
compostos orgânicos (-91,7%), ésteres de metila (-81,7%), houve aumento das vendas de bens intermediários (4,5%),
acrilonitrila (-78,2%), propilenoglicol (-46,4%), propeno combustíveis e lubrificantes (12,4%) e bens de capital (5,7%),
(-18,8%), dentre outros. As exportações da seção Produtos contrabalançadas pela queda nas exportações de bens de
do Reino Vegetal cresceram 38,8%, refletindo principalmente consumo (-10,8%).
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8. Relatório de Acompanhamento do Comércio Exterior | RACEB - AGOSTO/2012
Exportações da Bahia por países - Janeiro a Junho 2012
Estados Unidos
14%
Argentina
12%
Demais
46%
Antilhas Holandesas
11%
China
Holanda 10%
7%
Estados Unidos, Argentina, Antilhas Holandesas, China e Holanda cacau em pó e agentes orgânicos de superfície, dentre outros.
responderam por mais da metade das exportações baianas no As exportações para as Antilhas Holandesas foram quase
primeiro semestre de 2012. As vendas externas para as Estados exclusivamente de óleo combustível (96% do total exportado
Unidos cresceram 39,7% e foram concentradas principalmente para o país), mas também ocorreram exportações de petróleo,
nas vendas de celulose, para-xileno, pneus e benzeno, as quais óleo diesel e papel kraft. As vendas para a China cresceram
responderam por mais de 63,6% das exportações para este 5,2%, com vendas concentradas em celulose, soja, catodos de
mercado. As vendas externas para a Argentina caíram 10,6% e cobre e algodão (cerca de 90,5% do total). Os principais produtos
foram concentradas em automóveis, óleo combustível (principal exportados para a Holanda foram óleo combustível, celulose,
responsável pela queda das vendas), fios de cobre, metiloxirano, éteres acíclicos, catodos de cobre refinado, dentre outros.
Importações Baianas
Os produtos nafta petroquímica, automóveis, sulfetos de foram responsáveis por 50% das importações baianas no
minério de cobre, catodos de cobre e cacau inteiro ou partido primeiro semestre deste ano.
Principais Produtos Importados pela Bahia - Janeiro a Junho 2012
Demais Produtos Nafta
50% 22%
Automóveis
14%
Cacau inteiro
3%
Sulfetos de cobre
Catodos de cobre 8%
3%
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9. Relatório de Acompanhamento do Comércio Exterior | RACEB - AGOSTO/2012
As importações de nafta petroquímica somaram US$ 870,4 principalmente da Argentina, México e Canadá. As importações
milhões, com alta de 39,8% na comparação com igual período de sulfetos de minério de cobre somaram US$ 309 milhões no
de 2011, refletindo a maior atividade da produção nas plantas da primeiro semestre de 2012, provenientes de Chile e Canadá. As
Braskem, em comparação com igual período de 2011, quando foi compras externas de cacau inteiro ou partido vieram de Costa do
verificada a paralisação da produção provocada pela interrupção Marfim, Gana e Indonésia. As importações de catados de cobre
do fornecimento de energia elétrica em fevereiro. As importações alcançaram US$ 135,7 milhões e foram provenientes do Chile
de nafta petroquímica foram oriundas da Argélia, Venezuela, e Alemanha. A análise das importações baianas por setores de
Marrocos, Arábia Saudita e outros. As compras externas de contas nacionais indica a predominância de bens intermediários
automóveis totalizaram US$ 567,8 milhões (contra US$ 552 (43,1%), seguidos por combustíveis e lubrificantes (25,7%), bens
milhões no primeiro semestre do ano anterior), procedentes de consumo (16,7%) e bens de capital (14,5%).
Importações da Bahia por países - Janeiro a Junho 2012
Argentina
12%
Argélia
11%
Demais
50%
Estados Unidos
10%
Chile
9%
China
8%
As importações baianas foram procedentes, principalmente, O Chile vende para a Bahia basicamente sulfetos de minério
da Argentina, Argélia, Estados Unidos, Chile e China. A de cobre, matéria-prima para a produção de fios e vergalhões
Argentina é o maior fornecedor para a Bahia, com vendas de de cobre refinado. As importações da China cresceram 13,4%,
automóveis, nafta petroquímica, trigo, fios de alta tenacidade, na comparação do registrado no primeiro semestre de 2012
dentre outros. A posição de destaque da Argélia na pauta de com igual período do ano anterior, sendo bem diversificadas
importações da Bahia é explicada pelas compras de nafta em muitos produtos, a exemplo de guindastes de pórtico,
petroquímica. As importações dos Estados Unidos são bem ferramentas de metais comuns, aparelhos videofônicos para
diversificadas, destacando-se óleos brutos de petróleo, naftas gravação, aparelhos de telefonia, motores elétricos, partes de
para petroquímica, inseticidas, fósforo branco, dentre outras. aparelhos de recepção/televisão, lâmpadas fluorescentes, etc.
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10. Variação do Preço e Quantidade dos principais produtos exportados pela Bahia
Jan -‐ Jun 2011 Jan -‐ Jun 2012
Var. Quant.
NCM Produto Quantidade Preço Quantidade Preço Var. Preço (%)
(%)
(t) (US$/t) (t) (US$/t)
27101922 "Fuel-‐oil" 1.453.230 608 1.363.746 694 14,2 -‐6,2
47032900 Pasta quim.madeira de n/conif.a soda/sulfato,semi/branq 1.180.982 558 1.172.010 496 -‐11,0 -‐0,8
12019000 Soja, mesmo triturada, exceto para semeadura N/A N/A 951.266 535 N/A N/A
87032310 Automóveis c/motor explosao,1500<cm3<=3000,ate 6 passag 24.920 9.282 23.329 9.464 2,0 -‐6,4
47020000 Pasta química de madeira,para dissolução 195.267 966 195.236 990 2,5 0,0
52010020 Algodão simplesmente debulhado, não cardado nem penteado 21.394 1.753 88.166 2.004 14,3 312,1
23040090 Balaços e outs.resíduos sólidos, da extr.do óleo de soja 387.754 395 407.200 383 -‐3,1 5,0
40111000 Pneus novos para automóveis de passageiros 21.458 4.919 20.859 5.633 14,5 -‐2,8
29024300 P-‐xileno 58.605 1.582 75.031 1.493 -‐5,6 28,0
71081310 Ouro em barras,fios,perfis de sec. maciça, bulhão dourado 2,9 45.750.729 2,0 54.018.380 18,1 -‐30,2
74081100 Fios de cobre refinado,maior dimensão da sec.transv>6mm 7.066 10.107 12.261 8.251 -‐18,4 73,5
29012200 Propeno (propileno) não saturado 72.789 1.529 76.512 1.182 -‐22,7 5,1
29022000 Benzeno 52.863 1.140 73.282 1.142 0,1 38,6
09011110 Café não torrado, não descafeinado,em grão 16.311 4.314 15.537 4.271 -‐1,0 -‐4,7
18050000 Cacau em pó, sem adição de açúcar ou outros edulcorantes 13.054 4.994 10.953 5.981 19,8 -‐16,1
26040000 Minérios de níquel e seus concentrados 11.987 2.852 32.854 1.980 -‐30,6 174,1
29091990 Outs. éteres acíclicos e seus derivados halogenados,etc. 61.612 1.168 53.862 1.188 1,8 -‐12,6
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71081210 Bulhão dourado,para uso não monetário 0,01 41.914.286 1,19 52.115.867 24,3 (*)
74031100 Catodos de cobre refinado/seus elementos, em forma bruta 29.604 9.467 7.320 8.156 -‐13,8 -‐75,3
41071220 Outs.couros/peles,int.bovinos,prepars.etc. 2.285 20.324 2.525 21.590 6,2 10,5
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Fonte:
Secex;
elaboração
FIEB/SDI
Nota:
estes
produtos
representam
75%
do
valor
exportado
pela
Bahia
em
janeiro
a
junho
de
2012.
(*)
Praticamente
N/A
(Não
Aplicável).
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11. Relatório de Acompanhamento do Comércio Exterior | RACEB - AGOSTO/2012
O Relatório de Acompanhamento do Comércio Exterior da Bahia (RACEB) é uma publicação trimestral da Federação
das Indústrias do Estado da Bahia (FIEB), produzida pela Superintendência de Desenvolvimento Industrial (SDI).
Presidente: José de F. Mascarenhas
Diretor Executivo: Alexandre Beduschi
Superintendente: João Marcelo Alves
(Economista, Mestre em Administração pela UFBA/ISEG-UTL,
Especialista em Finanças Corporativas pela New York University)
Equipe Técnica: Marcus Emerson Verhine
(Mestre em Economia e Finanças pela Universidade da Califórnia)
Carlos Danilo Peres Almeida
(Mestre em Economia pela UFBA)
Everaldo Guedes
(Bacharel em Ciências Estatísticas - ESEB)
Layout e Diagramação: SCI - Superintendência de Comunicação Institucional
Críticas e sugestões serão bem recebidas.
Endereço Internet: http://www.fieb.org.br
E-mail: cin-fieb@fieb.org.br
Reprodução permitida, desde que citada a fonte.
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