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RELATÓRIO DE
ACOMPANHAMENTO
DO COMÉRCIO EXTERIOR
DA BAHIA
AGOSTO 2012
Relatório de Acompanhamento do Comércio Exterior | RACEB - AGOSTO/2012




Destaques




1) As exportações brasileiras caíram 0,9%, registrando a primeira   estima crescimento de 3%, mas há projeções mais pessimistas
queda para o período desde 2009;                                    como é caso da Associação Brasileira de Comércio Exterior, que
                                                                    prevê redução de 7,4% em relação ao ano de 2011.
2) As importações brasileiras cresceram 4,6% e alcançaram valor
recorde para o período;                                             6) As exportações baianas totalizaram US$ 5,134 bilhões, com
                                                                    alta de 4,7%;
3) O crescimento das importações frente à contração das
exportações fez com que o saldo da balança comercial registrasse    7) As importações baianas alcançaram US$ 3,953 bilhões, com
queda expressiva de 45,4% em relação ao mesmo período de            expansão de 7,7%;
2011;                                                               				
                                                                    8) O resultado superior das exportações baianas em comparação
4) A brusca interrupção da trajetória de crescimento das            ao desempenho do das exportações brasileiras deve ser
exportações está ligada ao agravamento da crise mundial,            relativizado, por conta da base de comparação deprimida no
especialmente nas economias mais desenvolvidas.                     primeiro semestre de 2011, quando ocorreu uma interrupção
                                                                    do fornecimento de energia elétrica, o que reduziu o ritmo de
5) As recentes projeções para as exportações brasileiras em         crescimento das exportações.
2012 apontam para um cenário de baixo crescimento. A Funcex




                                     FIEB - Superintendência de Desenvolvimento Industrial
                                             CIN - Centro Internacional de Negócios
Relatório de Acompanhamento do Comércio Exterior | RACEB - AGOSTO/2012




1.	 Desempenho do Comércio Exterior Brasileiro (Janeiro a Junho 2012)
A tabela abaixo resume o desempenho do comércio exterior brasileiro no            continuam crescendo, mas em ritmo menor do que o verificado no primeiro
primeiro semestre de 2012, em relação a igual período do ano anterior.            trimestre de 2012, quando crescia a uma taxa de 9,5%. A corrente de
Vê-se que as exportações apresentaram queda, enquanto as importações              comércio acusou crescimento de 1,7% sobre igual período do ano anterior.



                                                           Comércio Exterior no Brasil

                                                                         Em US$ milhões fob                                    Var.(%)

                                                            Jan - Jun 2011                 Jan - Jun 2012                       (b/a)


             Exportações                                            118.303,5                     117.213,7                     -0,9
             Importações                                            105.344,5                     110.144,3                      4,6
             Balança Comercial (saldo)                               12.959,0                         7.069,4                  -45,4
             Corrente de Comércio                                   223.648,0                     227.358,0                      1,7

             Fonte: SECEX; Elaboração FIEB/SDI



As exportações brasileiras alcançaram US$ 117,2 bilhões no                        evolução da corrente de comércio e a trajetória do saldo
primeiro semestre de 2012, registrando queda de 0,9% em                           comercial.
relação ao mesmo período de 2011. As importações alcançaram                       Da observação da corrente de comércio brasileira em 12 meses,
US$ 110,1 bilhões, com crescimento de 4,6% em relação ao                          verifica-se uma trajetória consistente de crescimento até maio, a
mesmo período de 2011. Os valores das importações são                             partir de junho registrou-se o primeiro declínio da série. Quanto
recordes para o período. O crescimento das importações frente                     ao saldo comercial em 12 meses, verificou-se queda a partir de
à contração das exportações fez com que o saldo da balança                        dezembro de 2011, em virtude da recuperação das importações
comercial registrasse queda expressiva de 45,4% em relação                        vis-à-vis as exportações. Em junho de 2012, o saldo comercial
ao mesmo período de 2011. Os gráficos a seguir mostram a                          em 12 meses ficou bem abaixo do verificado em maio.


                             Brasil: evolução da corrente de comércio em 12 meses (em US$ bilhões)



             505
                                                                                                             490,7     490,5     491,0
                                                                                          485,8    487,9                                   486,0
                                                                                482,3
             485                                                       478,3

                                                            470,5
                                                   463,5
             465
                                         456,6


                               444,2
             445     436,8



             425
                   jun/11     jul/11   ago/11    set/11    out/11    nov/11    dez/11   jan/12    fev/12   mar/12    abr/12    mai/12    jun/12




                                          FIEB - Superintendência de Desenvolvimento Industrial
                                                  CIN - Centro Internacional de Negócios
Relatório de Acompanhamento do Comércio Exterior | RACEB - AGOSTO/2012



                            Brasil: evolução do saldo da balança comercial em 12 meses (em US$ bilhões)
                                          Brasil:  evolucão  do  saldo  da  balança  comercial  em  12  meses  (em  US$  bilhões)  
      32	
                                                                           31,325  
                                                                        31,038  
                                                            30,510  
                                                                                                  29,796  
      30	
                                                                                                                                   29,082  
                                              28,509                                                                           28,614  
                                                                                                                   28,099                                 28,102  
                                                                                                                                                                      27,530  
      28	
                    27,021  


      26	
      25,227  

                                                                                                                                                                                    23,906  
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               jun/11	
      jul/11	
      ago/11	
       set/11	
     out/11	
     nov/11	
     dez/11	
        jan/12	
     fev/12	
     mar/12	
     abr/12	
     mai/12	
     jun/12	
  




O desempenho do comércio exterior brasileiro neste primeiro                                                   França apontam queda no 3º trimestre deste ano, indicando
semestre reverteu a tendência de crescimento verificada nos                                                   o início de uma recessão. Na zona do euro, o desemprego
últimos anos, registrando a primeira queda desde o primeiro                                                   atingiu o recorde de 11,2% em junho. Nos Estados Unidos,
semestre de 2009. A queda foi generalizada nas categorias                                                     a sustentabilidade da recuperação da economia não é certa,
de fator agregado: produtos básicos (-0,6%), produtos                                                         pois o PIB anualizado caiu para 1,9% no primeiro trimestre,
semimanufaturados (-5,8%) e manufaturados (-0,2%). O                                                          ante alta de 3,9% no último trimestre de 2011. O mercado
grau de concentração permanece acentuado. Os dez produtos                                                     de trabalho norte-americano também está em ritmo mais
mais exportados responderam por mais de 45% do total                                                          baixo de recuperação do que o esperado. Em resumo, os
do valor exportado pelo País. Os três principais produtos -                                                   efeitos da crise de 2008-2009 ainda persistem na maioria
minério de ferro, óleos brutos de petróleo e soja – foram                                                     das economias desenvolvidas. Os governos desses países não
responsáveis por 31,6% do valor exportado, sendo que o                                                        conseguem reverter as altas taxas de desemprego (presentes
minério de ferro respondeu sozinho por 12,7% do valor total                                                   por um período longo), nem tampouco resolver por completo
exportado pelo País no primeiro semestre deste ano. Deve-                                                     os ajustes fiscais e financeiros. Agrava-se o fato de que há
se destacar que houve queda das exportações de minério                                                        pouco espaço para políticas anticíclicas, seja por conta dos
de ferro (-19,1%), impulsionada pela redução de preços e                                                      já elevados déficits fiscais, seja pelas baixas taxas de juros
quantidades (-18,7% e -0,54%, respectivamente). No caso                                                       atuais (próximas de zero).
dos produtos industrializados, destacaram-se as exportações
de açúcar de cana em bruto, celulose, ferro ou aço, ouro, óleo                                                A China, responsável por 18,1% das exportações brasileiras e
combustível, aviões e automóveis.                                                                             nosso maior parceiro comercial, já sente os efeitos da crise,
As recentes projeções para as exportações brasileiras em                                                      registrando desaceleração da produção industrial em julho,
2012 apontam para um cenário de baixo crescimento. A                                                          quando atingiu o nível mais baixo em três anos. Por conta
Funcex projeta crescimento de 3% e a Associação Brasileira                                                    disso, o governo chinês revisou para baixo a estimativa do
de Comércio Exterior estima queda de 7,4% em relação ao                                                       PIB, para 7,5% neste ano, que, se confirmada, será a menor
ano de 2011.                                                                                                  taxa de crescimento dos últimos nove anos. Na Argentina,
                                                                                                              cuja participação nas exportações brasileiras alcançou 7,6%,
A brusca interrupção da trajetória de crescimento das                                                         permanece a ameaça da desvalorização do peso, manifestada
exportações está ligada ao agravamento da crise mundial,                                                      na elevada diferença entre a cotação oficial e o mercado
especialmente nas economias mais desenvolvidas. Os                                                            paralelo. Para reter moeda no país, o governo argentino
últimos indicadores da zona do euro e dos Estados Unidos                                                      tem impostos limites a saques em dólar e restrições às
não são animadores. Os números preliminares do PIB da                                                         importações, que já afetam o comércio como o Brasil.




                                                         FIEB - Superintendência de Desenvolvimento Industrial
                                                                 CIN - Centro Internacional de Negócios
Relatório de Acompanhamento do Comércio Exterior | RACEB - AGOSTO/2012



Neste cenário pouco favorável ao setor exportador,                 são reconhecidamente competitivas, mas a produção para
torna-se imprescindível buscar medidas que aumentem a              chegar até o navio sofre com custos adicionais, certamente
competitividade dos produtos brasileiros, sobretudo nos            dos maiores do mundo. Sem alterar essas condições, o País
aspectos pós-produção, ou seja, nas condições que estão fora       deverá se contentar em um longo período de exportações no
das fábricas e fazendas. A indústria e a agropecuária brasileira   patamar de US$ 250 bilhões.



2.	 Desempenho do Comércio Exterior Baiano (Janeiro a Junho 2012)
No primeiro semestre de 2012, as exportações baianas               quando ocorreu uma redução do ritmo de crescimento das
totalizaram US$ 5,13 bilhões, com aumento de 4,7% em               exportações (sobretudo da seção petroquímica) causada pelo
relação ao verificado em igual período do ano anterior, e as       impacto negativo da interrupção do fornecimento de energia
importações US$ 4 bilhões, registrando expansão de 7,7% em         elétrica.
relação ao verificado no primeiro semestre de 2011.
                                                                   O crescimento de US$ 229 milhões das vendas externas baianas
O desempenho superior das importações em relação às                no acumulado entre janeiro e junho de 2012, na comparação
exportações resultou numa queda de 4,4% do saldo comercial         com igual período do ano anterior, resultou principalmente das
no primeiro semestre de 2012 na comparação com igual               maiores vendas de soja, algodão, óleo combustível, bulhão
período do ano anterior, mas levou a um crescimento de 6%          dourado (para uso não monetário), hidrocarbonetos acíclicos,
na corrente de comércio baiana em relação ao registrado em         níquel, polietileno, fios de cobre, benzeno e para-xileno. A
igual período do ano anterior. No primeiro semestre de 2012,       expansão de US$ 283 milhões das importações baianas, na
as exportações baianas alcançaram 4,4% do valor total das          mesma comparação intertemporal, pode ser creditada ao
exportações brasileiras e as importações 3,6% do valor total       acréscimo das compras de nafta petroquímica, catodos de
das importações brasileiras.                                       cobre, cacau, resíduos de cobre, inseticida, pasta de cacau e
                                                                   placas de microprocessadores, dentre outros.
O resultado superior do comércio baiano em comparação ao
desempenho do comércio exterior brasileiro no primeiro             A tabela a seguir resume o desempenho do comércio exterior
semestre de 2012 deve ser relativizado, por conta da base          baiano no primeiro semestre de 2012, em comparação com
de comparação deprimida de igual período do ano anterior,          igual período do ano anterior.


                                                   Comércio Exterior baiano


                                                              Em US$ milhões fob                       Var.(%)

                                                     Jan - Jun 2011          Jan - Jun 2012              (b/a)


              Exportações                                   4.905,8                 5.134,8               4,7
              Importações                                   3.670,6                 3.953,4               7,7
              Balança Comercial (saldo)                     1.235,2                 1.181,4              -4,4

              Corrente de Comércio                          8.576,4                 9.088,2               6,0

              Fonte: SECEX; Elaboração FIEB/SDI




                                       FIEB - Superintendência de Desenvolvimento Industrial
                                               CIN - Centro Internacional de Negócios
Relatório de Acompanhamento do Comércio Exterior | RACEB - AGOSTO/2012




Os gráficos a seguir mostram a evolução da corrente de comércio e a                          últimos meses da série. O saldo da balança comercial baiana em 12
trajetória do saldo comercial em 12 meses. Nota-se que a corrente de                         meses alcançou US$ 3,2 bilhões em junho, retomando a tendência de
comércio baiana, após longo período de alta, apresentou queda nos                            crescimento da série apresentada.


                              Bahia: evolução da corrente de comércio em 12 meses (em US$ bilhões)


                                                                                                                            19.799     19.806
                                                                                                                                                 19.634
       20.000                                                                                                    19.432                                     19.293
                                                                                                      19.105
                                                                                           18.784
       19.000                                                                   18.578
                                                                     18.230
                                             17.734      17.905
       18.000
                                17.143
                    16.793
       17.000

       16.000

       15.000

       14.000

       13.000

       12.000
                  jun/11       jul/11      ago/11       set/11     out/11      nov/11     dez/11     jan/12    fev/12     mar/12     abr/12     mai/12    jun/12




                         Bahia: evolução do saldo da balança comercial em 12 meses (em US$ bilhões)



      3.600                                                                                                     3.497
                                                                                                      3.353
                                                                                                                            3.264
                                                                                          3.249                                        3.189                3.197
      3.300                                                                    3.173
                                                                                                                                                 3.112

      3.000                                             2.864      2.899
                                           2.786
                              2.713
      2.700
                 2.504

      2.400


      2.100


      1.800
                jun/11       jul/11      ago/11       set/11      out/11      nov/11     dez/11     jan/12     fev/12     mar/12     abr/12     mai/12    jun/12




    A Bahia foi responsável por 56,2% do valor total exportado pela Região Nordeste no primeiro semestre de 2012 e
    por 31,1% das importações da Região no período.




                                                   FIEB - Superintendência de Desenvolvimento Industrial
                                                           CIN - Centro Internacional de Negócios
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Exportações Baianas
A análise das exportações baianas indica o predomínio de            de importantes bens tradable. O gráfico a seguir mostra que as
negócios capital-intensivos, a exemplo de refino, petroquímica,     sete principais seções NCM foram responsáveis por 82% do valor
automóveis, celulose e papel, e metalurgia básica, produtores       total das exportações baianas no primeiro semestre de 2012.



                              Exportações da Bahia por seção NCM - Janeiro a Junho 2012


                                 Demais Seções NCM
                                          18%
                                                                                             Produtos Minerais
                                                                                                   22%
                Alimentares, Bebidas e
                        Fumo
                        6%

                                                                                                        Celulose e Papel
                  Plástico e Borracha                                                                        16%
                         6%

                           Metais Comuns
                                 6%

                                        Produtos do Reino Vegetal                 Indústrias Químicas
                                                 12%                                    14%


As exportações da seção Produtos Minerais alcançaram US$            os maiores embarques de soja (+56,6%), para os mercados da
1.104,9 milhões no período, contabilizando alta de 15% em           China, Espanha, Alemanha e outros. Já as exportações de Metais
relação ao registrado em igual período de 2011, influenciadas       Comuns e suas Obras apresentaram queda de 32% em função,
pela expansão das vendas externas de óleo combustível (que          sobretudo, das menores vendas de catodos de cobre refinado.
representa 87,2% da seção), para Antilhas Holandesas, Holanda,
Argentina, Cingapura, Uruguai e Chipre. As exportações da seção     A concentração do valor das exportações num pequeno
Celulose e Papel e suas Obras apresentaram queda de 10,2%,          número de segmentos é uma das características que distingue
em virtude das menores vendas de celulose de madeira não            a pauta baiana da brasileira, sobretudo pela presença maciça
conífera para os principais mercados (China, Estados Unidos,        de produtos industrializados (76,5%, contra a média brasileira
Holanda, Itália, França e Alemanha). No caso específico da          de 50%). Analisando as exportações baianas por setores das
seção Produtos das Indústrias Químicas, houve queda de 2,8%         contas nacionais, na comparação entre o verificado no primeiro
por conta das reduções nos embarques de produtos à base de          semestre de 2012 com igual período do ano anterior, vê-se que
compostos orgânicos (-91,7%), ésteres de metila (-81,7%),           houve aumento das vendas de bens intermediários (4,5%),
acrilonitrila (-78,2%), propilenoglicol (-46,4%), propeno           combustíveis e lubrificantes (12,4%) e bens de capital (5,7%),
(-18,8%), dentre outros. As exportações da seção Produtos           contrabalançadas pela queda nas exportações de bens de
do Reino Vegetal cresceram 38,8%, refletindo principalmente         consumo (-10,8%).




                                         FIEB - Superintendência de Desenvolvimento Industrial
                                                 CIN - Centro Internacional de Negócios
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                               Exportações da Bahia por países - Janeiro a Junho 2012

                                                                          Estados Unidos
                                                                               14%



                                                                                         Argentina
                                                                                              12%
                                Demais
                                 46%

                                                                                        Antilhas Holandesas
                                                                                                  11%


                                                                             China
                                                          Holanda            10%
                                                            7%


Estados Unidos, Argentina, Antilhas Holandesas, China e Holanda     cacau em pó e agentes orgânicos de superfície, dentre outros.
responderam por mais da metade das exportações baianas no           As exportações para as Antilhas Holandesas foram quase
primeiro semestre de 2012. As vendas externas para as Estados       exclusivamente de óleo combustível (96% do total exportado
Unidos cresceram 39,7% e foram concentradas principalmente          para o país), mas também ocorreram exportações de petróleo,
nas vendas de celulose, para-xileno, pneus e benzeno, as quais      óleo diesel e papel kraft. As vendas para a China cresceram
responderam por mais de 63,6% das exportações para este             5,2%, com vendas concentradas em celulose, soja, catodos de
mercado. As vendas externas para a Argentina caíram 10,6% e         cobre e algodão (cerca de 90,5% do total). Os principais produtos
foram concentradas em automóveis, óleo combustível (principal       exportados para a Holanda foram óleo combustível, celulose,
responsável pela queda das vendas), fios de cobre, metiloxirano,    éteres acíclicos, catodos de cobre refinado, dentre outros.


Importações Baianas
Os produtos nafta petroquímica, automóveis, sulfetos de             foram responsáveis por 50% das importações baianas no
minério de cobre, catodos de cobre e cacau inteiro ou partido       primeiro semestre deste ano.


                         Principais Produtos Importados pela Bahia - Janeiro a Junho 2012


                              Demais Produtos                                                  Nafta
                                  50%                                                          22%




                                                                                              Automóveis
                                                                                                14%
                                       Cacau inteiro
                                           3%
                                                                          Sulfetos de cobre
                                                       Catodos de cobre         8%
                                                             3%




                                    FIEB - Superintendência de Desenvolvimento Industrial
                                            CIN - Centro Internacional de Negócios
Relatório de Acompanhamento do Comércio Exterior | RACEB - AGOSTO/2012



As importações de nafta petroquímica somaram US$ 870,4              principalmente da Argentina, México e Canadá. As importações
milhões, com alta de 39,8% na comparação com igual período          de sulfetos de minério de cobre somaram US$ 309 milhões no
de 2011, refletindo a maior atividade da produção nas plantas da    primeiro semestre de 2012, provenientes de Chile e Canadá. As
Braskem, em comparação com igual período de 2011, quando foi        compras externas de cacau inteiro ou partido vieram de Costa do
verificada a paralisação da produção provocada pela interrupção     Marfim, Gana e Indonésia. As importações de catados de cobre
do fornecimento de energia elétrica em fevereiro. As importações    alcançaram US$ 135,7 milhões e foram provenientes do Chile
de nafta petroquímica foram oriundas da Argélia, Venezuela,         e Alemanha. A análise das importações baianas por setores de
Marrocos, Arábia Saudita e outros. As compras externas de           contas nacionais indica a predominância de bens intermediários
automóveis totalizaram US$ 567,8 milhões (contra US$ 552            (43,1%), seguidos por combustíveis e lubrificantes (25,7%), bens
milhões no primeiro semestre do ano anterior), procedentes          de consumo (16,7%) e bens de capital (14,5%).


                               Importações da Bahia por países - Janeiro a Junho 2012




                                                                           Argentina
                                                                             12%


                                                                                        Argélia
                                                                                        11%
                                  Demais
                                   50%
                                                                                        Estados Unidos
                                                                                             10%

                                                                                Chile
                                                                                9%
                                                                   China
                                                                   8%



As importações baianas foram procedentes, principalmente,            O Chile vende para a Bahia basicamente sulfetos de minério
da Argentina, Argélia, Estados Unidos, Chile e China. A              de cobre, matéria-prima para a produção de fios e vergalhões
Argentina é o maior fornecedor para a Bahia, com vendas de           de cobre refinado. As importações da China cresceram 13,4%,
automóveis, nafta petroquímica, trigo, fios de alta tenacidade,      na comparação do registrado no primeiro semestre de 2012
dentre outros. A posição de destaque da Argélia na pauta de          com igual período do ano anterior, sendo bem diversificadas
importações da Bahia é explicada pelas compras de nafta              em muitos produtos, a exemplo de guindastes de pórtico,
petroquímica. As importações dos Estados Unidos são bem              ferramentas de metais comuns, aparelhos videofônicos para
diversificadas, destacando-se óleos brutos de petróleo, naftas       gravação, aparelhos de telefonia, motores elétricos, partes de
para petroquímica, inseticidas, fósforo branco, dentre outras.       aparelhos de recepção/televisão, lâmpadas fluorescentes, etc.




                                   FIEB - Superintendência de Desenvolvimento Industrial
                                           CIN - Centro Internacional de Negócios
Variação do Preço e Quantidade dos principais produtos exportados pela Bahia

                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                           Jan  -­‐  Jun  2011                                                      Jan  -­‐  Jun  2012
                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                Var.  Quant.  
                                                                                NCM                                                                                                   Produto                                                                                                                                                                      Quantidade                         Preço                                 Quantidade                         Preço                         Var.  Preço  (%)
                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                     (%)
                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                       (t)                           (US$/t)                                    (t)                            (US$/t)

                                                        27101922                                                             "Fuel-­‐oil"                                                                                                                                                                                                                                   1.453.230                                                 608           1.363.746                           694                        14,2              -­‐6,2
                                                        47032900                                                             Pasta  quim.madeira  de  n/conif.a  soda/sulfato,semi/branq                                                                                                                                                                                    1.180.982                                                 558           1.172.010                           496                      -­‐11,0             -­‐0,8
                                                        12019000                                                             Soja,  mesmo  triturada,  exceto  para  semeadura                                                                                                                                                                                                    N/A                                                 N/A             951.266                           535                         N/A              N/A
                                                        87032310                                                             Automóveis  c/motor  explosao,1500<cm3<=3000,ate  6  passag                                                                                                                                                                                       24.920                                               9.282              23.329                         9.464                            2,0           -­‐6,4
                                                        47020000                                                             Pasta  química  de  madeira,para  dissolução                                                                                                                                                                                                     195.267                                                 966             195.236                           990                            2,5             0,0
                                                        52010020                                                             Algodão  simplesmente  debulhado,  não  cardado  nem  penteado                                                                                                                                                                                    21.394                                               1.753              88.166                         2.004                        14,3          312,1
                                                        23040090                                                             Balaços  e  outs.resíduos  sólidos,  da  extr.do  óleo  de  soja                                                                                                                                                                                 387.754                                                 395             407.200                           383                         -­‐3,1              5,0
                                                        40111000                                                             Pneus  novos  para  automóveis  de  passageiros                                                                                                                                                                                                   21.458                                               4.919              20.859                         5.633                         14,5             -­‐2,8
                                                        29024300                                                             P-­‐xileno                                                                                                                                                                                                                                        58.605                                               1.582              75.031                         1.493                         -­‐5,6          28,0
                                                        71081310                                                             Ouro  em  barras,fios,perfis  de  sec.  maciça,  bulhão  dourado                                                                                                                                                                                     2,9                                          45.750.729                 2,0                    54.018.380                         18,1          -­‐30,2
                                                        74081100                                                             Fios  de  cobre  refinado,maior  dimensão  da  sec.transv>6mm                                                                                                                                                                                      7.066                                              10.107              12.261                         8.251                      -­‐18,4            73,5
                                                        29012200                                                             Propeno  (propileno)  não  saturado                                                                                                                                                                                                               72.789                                               1.529              76.512                         1.182                      -­‐22,7                5,1
                                                        29022000                                                             Benzeno                                                                                                                                                                                                                                           52.863                                               1.140              73.282                         1.142                            0,1          38,6
                                                        09011110                                                             Café  não  torrado,  não  descafeinado,em  grão                                                                                                                                                                                                   16.311                                               4.314              15.537                         4.271                          -­‐1,0          -­‐4,7
                                                        18050000                                                             Cacau  em  pó,  sem  adição  de  açúcar  ou  outros  edulcorantes                                                                                                                                                                                 13.054                                               4.994              10.953                         5.981                         19,8          -­‐16,1
                                                        26040000                                                             Minérios  de  níquel  e  seus  concentrados                                                                                                                                                                                                       11.987                                               2.852              32.854                         1.980                      -­‐30,6         174,1
                                                        29091990                                                             Outs.  éteres  acíclicos  e  seus  derivados  halogenados,etc.                                                                                                                                                                                    61.612                                               1.168              53.862                         1.188                            1,8        -­‐12,6




        CIN - Centro Internacional de Negócios
                                                        71081210                                                             Bulhão  dourado,para  uso  não  monetário                                                                                                                                                                                                           0,01                                          41.914.286                1,19                    52.115.867                         24,3                (*)
                                                        74031100                                                             Catodos  de  cobre  refinado/seus  elementos,  em  forma  bruta                                                                                                                                                                                   29.604                                               9.467               7.320                         8.156                      -­‐13,8          -­‐75,3
                                                        41071220                                                             Outs.couros/peles,int.bovinos,prepars.etc.                                                                                                                                                                                                         2.285                                              20.324               2.525                        21.590                             6,2          10,5




FIEB - Superintendência de Desenvolvimento Industrial
                                                        Fonte:	
  Secex;	
  elaboração	
  FIEB/SDI
                                                        Nota:	
  estes	
  produtos	
  representam	
  75%	
  do	
  valor	
  exportado	
  pela	
  Bahia	
  em	
  janeiro	
  a	
  junho	
  de	
  2012.	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  (*)	
  Praticamente	
  N/A	
  (Não	
  Aplicável).	
  
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Relatório de Acompanhamento do Comércio Exterior | RACEB - AGOSTO/2012




O Relatório de Acompanhamento do Comércio Exterior da Bahia (RACEB) é uma publicação trimestral da Federação
das Indústrias do Estado da Bahia (FIEB), produzida pela Superintendência de Desenvolvimento Industrial (SDI).

Presidente:		 José de F. Mascarenhas

Diretor Executivo:		      Alexandre Beduschi

Superintendente:		        João Marcelo Alves
      			                 (Economista, Mestre em Administração pela UFBA/ISEG-UTL, 	
      			                 Especialista em Finanças Corporativas pela New York University)


Equipe Técnica:		 Marcus Emerson Verhine
			(Mestre em Economia e Finanças pela Universidade da Califórnia)

			Carlos Danilo Peres Almeida
			(Mestre em Economia pela UFBA)

			Everaldo Guedes
			(Bacharel em Ciências Estatísticas - ESEB)
			

Layout e Diagramação:	    SCI - Superintendência de Comunicação Institucional




                                 Críticas e sugestões serão bem recebidas.
                                 Endereço Internet: http://www.fieb.org.br
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                                 Reprodução permitida, desde que citada a fonte.




                                  FIEB - Superintendência de Desenvolvimento Industrial
                                          CIN - Centro Internacional de Negócios
Relatório de Acompanhamento do Comércio Exterior | RACEB - AGOSTO/2012




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Comércio exterior Brasil e Bahia Ago/2012

  • 1. RELATÓRIO DE ACOMPANHAMENTO DO COMÉRCIO EXTERIOR DA BAHIA AGOSTO 2012
  • 2. Relatório de Acompanhamento do Comércio Exterior | RACEB - AGOSTO/2012 Destaques 1) As exportações brasileiras caíram 0,9%, registrando a primeira estima crescimento de 3%, mas há projeções mais pessimistas queda para o período desde 2009; como é caso da Associação Brasileira de Comércio Exterior, que prevê redução de 7,4% em relação ao ano de 2011. 2) As importações brasileiras cresceram 4,6% e alcançaram valor recorde para o período; 6) As exportações baianas totalizaram US$ 5,134 bilhões, com alta de 4,7%; 3) O crescimento das importações frente à contração das exportações fez com que o saldo da balança comercial registrasse 7) As importações baianas alcançaram US$ 3,953 bilhões, com queda expressiva de 45,4% em relação ao mesmo período de expansão de 7,7%; 2011; 8) O resultado superior das exportações baianas em comparação 4) A brusca interrupção da trajetória de crescimento das ao desempenho do das exportações brasileiras deve ser exportações está ligada ao agravamento da crise mundial, relativizado, por conta da base de comparação deprimida no especialmente nas economias mais desenvolvidas. primeiro semestre de 2011, quando ocorreu uma interrupção do fornecimento de energia elétrica, o que reduziu o ritmo de 5) As recentes projeções para as exportações brasileiras em crescimento das exportações. 2012 apontam para um cenário de baixo crescimento. A Funcex FIEB - Superintendência de Desenvolvimento Industrial CIN - Centro Internacional de Negócios
  • 3. Relatório de Acompanhamento do Comércio Exterior | RACEB - AGOSTO/2012 1. Desempenho do Comércio Exterior Brasileiro (Janeiro a Junho 2012) A tabela abaixo resume o desempenho do comércio exterior brasileiro no continuam crescendo, mas em ritmo menor do que o verificado no primeiro primeiro semestre de 2012, em relação a igual período do ano anterior. trimestre de 2012, quando crescia a uma taxa de 9,5%. A corrente de Vê-se que as exportações apresentaram queda, enquanto as importações comércio acusou crescimento de 1,7% sobre igual período do ano anterior. Comércio Exterior no Brasil Em US$ milhões fob Var.(%) Jan - Jun 2011 Jan - Jun 2012 (b/a) Exportações 118.303,5 117.213,7 -0,9 Importações 105.344,5 110.144,3 4,6 Balança Comercial (saldo) 12.959,0 7.069,4 -45,4 Corrente de Comércio 223.648,0 227.358,0 1,7 Fonte: SECEX; Elaboração FIEB/SDI As exportações brasileiras alcançaram US$ 117,2 bilhões no evolução da corrente de comércio e a trajetória do saldo primeiro semestre de 2012, registrando queda de 0,9% em comercial. relação ao mesmo período de 2011. As importações alcançaram Da observação da corrente de comércio brasileira em 12 meses, US$ 110,1 bilhões, com crescimento de 4,6% em relação ao verifica-se uma trajetória consistente de crescimento até maio, a mesmo período de 2011. Os valores das importações são partir de junho registrou-se o primeiro declínio da série. Quanto recordes para o período. O crescimento das importações frente ao saldo comercial em 12 meses, verificou-se queda a partir de à contração das exportações fez com que o saldo da balança dezembro de 2011, em virtude da recuperação das importações comercial registrasse queda expressiva de 45,4% em relação vis-à-vis as exportações. Em junho de 2012, o saldo comercial ao mesmo período de 2011. Os gráficos a seguir mostram a em 12 meses ficou bem abaixo do verificado em maio. Brasil: evolução da corrente de comércio em 12 meses (em US$ bilhões) 505 490,7 490,5 491,0 485,8 487,9 486,0 482,3 485 478,3 470,5 463,5 465 456,6 444,2 445 436,8 425 jun/11 jul/11 ago/11 set/11 out/11 nov/11 dez/11 jan/12 fev/12 mar/12 abr/12 mai/12 jun/12 FIEB - Superintendência de Desenvolvimento Industrial CIN - Centro Internacional de Negócios
  • 4. Relatório de Acompanhamento do Comércio Exterior | RACEB - AGOSTO/2012 Brasil: evolução do saldo da balança comercial em 12 meses (em US$ bilhões) Brasil:  evolucão  do  saldo  da  balança  comercial  em  12  meses  (em  US$  bilhões)   32   31,325   31,038   30,510   29,796   30   29,082   28,509   28,614   28,099   28,102   27,530   28   27,021   26   25,227   23,906   24   22   jun/11   jul/11   ago/11   set/11   out/11   nov/11   dez/11   jan/12   fev/12   mar/12   abr/12   mai/12   jun/12   O desempenho do comércio exterior brasileiro neste primeiro França apontam queda no 3º trimestre deste ano, indicando semestre reverteu a tendência de crescimento verificada nos o início de uma recessão. Na zona do euro, o desemprego últimos anos, registrando a primeira queda desde o primeiro atingiu o recorde de 11,2% em junho. Nos Estados Unidos, semestre de 2009. A queda foi generalizada nas categorias a sustentabilidade da recuperação da economia não é certa, de fator agregado: produtos básicos (-0,6%), produtos pois o PIB anualizado caiu para 1,9% no primeiro trimestre, semimanufaturados (-5,8%) e manufaturados (-0,2%). O ante alta de 3,9% no último trimestre de 2011. O mercado grau de concentração permanece acentuado. Os dez produtos de trabalho norte-americano também está em ritmo mais mais exportados responderam por mais de 45% do total baixo de recuperação do que o esperado. Em resumo, os do valor exportado pelo País. Os três principais produtos - efeitos da crise de 2008-2009 ainda persistem na maioria minério de ferro, óleos brutos de petróleo e soja – foram das economias desenvolvidas. Os governos desses países não responsáveis por 31,6% do valor exportado, sendo que o conseguem reverter as altas taxas de desemprego (presentes minério de ferro respondeu sozinho por 12,7% do valor total por um período longo), nem tampouco resolver por completo exportado pelo País no primeiro semestre deste ano. Deve- os ajustes fiscais e financeiros. Agrava-se o fato de que há se destacar que houve queda das exportações de minério pouco espaço para políticas anticíclicas, seja por conta dos de ferro (-19,1%), impulsionada pela redução de preços e já elevados déficits fiscais, seja pelas baixas taxas de juros quantidades (-18,7% e -0,54%, respectivamente). No caso atuais (próximas de zero). dos produtos industrializados, destacaram-se as exportações de açúcar de cana em bruto, celulose, ferro ou aço, ouro, óleo A China, responsável por 18,1% das exportações brasileiras e combustível, aviões e automóveis. nosso maior parceiro comercial, já sente os efeitos da crise, As recentes projeções para as exportações brasileiras em registrando desaceleração da produção industrial em julho, 2012 apontam para um cenário de baixo crescimento. A quando atingiu o nível mais baixo em três anos. Por conta Funcex projeta crescimento de 3% e a Associação Brasileira disso, o governo chinês revisou para baixo a estimativa do de Comércio Exterior estima queda de 7,4% em relação ao PIB, para 7,5% neste ano, que, se confirmada, será a menor ano de 2011. taxa de crescimento dos últimos nove anos. Na Argentina, cuja participação nas exportações brasileiras alcançou 7,6%, A brusca interrupção da trajetória de crescimento das permanece a ameaça da desvalorização do peso, manifestada exportações está ligada ao agravamento da crise mundial, na elevada diferença entre a cotação oficial e o mercado especialmente nas economias mais desenvolvidas. Os paralelo. Para reter moeda no país, o governo argentino últimos indicadores da zona do euro e dos Estados Unidos tem impostos limites a saques em dólar e restrições às não são animadores. Os números preliminares do PIB da importações, que já afetam o comércio como o Brasil. FIEB - Superintendência de Desenvolvimento Industrial CIN - Centro Internacional de Negócios
  • 5. Relatório de Acompanhamento do Comércio Exterior | RACEB - AGOSTO/2012 Neste cenário pouco favorável ao setor exportador, são reconhecidamente competitivas, mas a produção para torna-se imprescindível buscar medidas que aumentem a chegar até o navio sofre com custos adicionais, certamente competitividade dos produtos brasileiros, sobretudo nos dos maiores do mundo. Sem alterar essas condições, o País aspectos pós-produção, ou seja, nas condições que estão fora deverá se contentar em um longo período de exportações no das fábricas e fazendas. A indústria e a agropecuária brasileira patamar de US$ 250 bilhões. 2. Desempenho do Comércio Exterior Baiano (Janeiro a Junho 2012) No primeiro semestre de 2012, as exportações baianas quando ocorreu uma redução do ritmo de crescimento das totalizaram US$ 5,13 bilhões, com aumento de 4,7% em exportações (sobretudo da seção petroquímica) causada pelo relação ao verificado em igual período do ano anterior, e as impacto negativo da interrupção do fornecimento de energia importações US$ 4 bilhões, registrando expansão de 7,7% em elétrica. relação ao verificado no primeiro semestre de 2011. O crescimento de US$ 229 milhões das vendas externas baianas O desempenho superior das importações em relação às no acumulado entre janeiro e junho de 2012, na comparação exportações resultou numa queda de 4,4% do saldo comercial com igual período do ano anterior, resultou principalmente das no primeiro semestre de 2012 na comparação com igual maiores vendas de soja, algodão, óleo combustível, bulhão período do ano anterior, mas levou a um crescimento de 6% dourado (para uso não monetário), hidrocarbonetos acíclicos, na corrente de comércio baiana em relação ao registrado em níquel, polietileno, fios de cobre, benzeno e para-xileno. A igual período do ano anterior. No primeiro semestre de 2012, expansão de US$ 283 milhões das importações baianas, na as exportações baianas alcançaram 4,4% do valor total das mesma comparação intertemporal, pode ser creditada ao exportações brasileiras e as importações 3,6% do valor total acréscimo das compras de nafta petroquímica, catodos de das importações brasileiras. cobre, cacau, resíduos de cobre, inseticida, pasta de cacau e placas de microprocessadores, dentre outros. O resultado superior do comércio baiano em comparação ao desempenho do comércio exterior brasileiro no primeiro A tabela a seguir resume o desempenho do comércio exterior semestre de 2012 deve ser relativizado, por conta da base baiano no primeiro semestre de 2012, em comparação com de comparação deprimida de igual período do ano anterior, igual período do ano anterior. Comércio Exterior baiano Em US$ milhões fob Var.(%) Jan - Jun 2011 Jan - Jun 2012 (b/a) Exportações 4.905,8 5.134,8 4,7 Importações 3.670,6 3.953,4 7,7 Balança Comercial (saldo) 1.235,2 1.181,4 -4,4 Corrente de Comércio 8.576,4 9.088,2 6,0 Fonte: SECEX; Elaboração FIEB/SDI FIEB - Superintendência de Desenvolvimento Industrial CIN - Centro Internacional de Negócios
  • 6. Relatório de Acompanhamento do Comércio Exterior | RACEB - AGOSTO/2012 Os gráficos a seguir mostram a evolução da corrente de comércio e a últimos meses da série. O saldo da balança comercial baiana em 12 trajetória do saldo comercial em 12 meses. Nota-se que a corrente de meses alcançou US$ 3,2 bilhões em junho, retomando a tendência de comércio baiana, após longo período de alta, apresentou queda nos crescimento da série apresentada. Bahia: evolução da corrente de comércio em 12 meses (em US$ bilhões) 19.799 19.806 19.634 20.000 19.432 19.293 19.105 18.784 19.000 18.578 18.230 17.734 17.905 18.000 17.143 16.793 17.000 16.000 15.000 14.000 13.000 12.000 jun/11 jul/11 ago/11 set/11 out/11 nov/11 dez/11 jan/12 fev/12 mar/12 abr/12 mai/12 jun/12 Bahia: evolução do saldo da balança comercial em 12 meses (em US$ bilhões) 3.600 3.497 3.353 3.264 3.249 3.189 3.197 3.300 3.173 3.112 3.000 2.864 2.899 2.786 2.713 2.700 2.504 2.400 2.100 1.800 jun/11 jul/11 ago/11 set/11 out/11 nov/11 dez/11 jan/12 fev/12 mar/12 abr/12 mai/12 jun/12 A Bahia foi responsável por 56,2% do valor total exportado pela Região Nordeste no primeiro semestre de 2012 e por 31,1% das importações da Região no período. FIEB - Superintendência de Desenvolvimento Industrial CIN - Centro Internacional de Negócios
  • 7. Relatório de Acompanhamento do Comércio Exterior | RACEB - AGOSTO/2012 Exportações Baianas A análise das exportações baianas indica o predomínio de de importantes bens tradable. O gráfico a seguir mostra que as negócios capital-intensivos, a exemplo de refino, petroquímica, sete principais seções NCM foram responsáveis por 82% do valor automóveis, celulose e papel, e metalurgia básica, produtores total das exportações baianas no primeiro semestre de 2012. Exportações da Bahia por seção NCM - Janeiro a Junho 2012 Demais Seções NCM 18% Produtos Minerais 22% Alimentares, Bebidas e Fumo 6% Celulose e Papel Plástico e Borracha 16% 6% Metais Comuns 6% Produtos do Reino Vegetal Indústrias Químicas 12% 14% As exportações da seção Produtos Minerais alcançaram US$ os maiores embarques de soja (+56,6%), para os mercados da 1.104,9 milhões no período, contabilizando alta de 15% em China, Espanha, Alemanha e outros. Já as exportações de Metais relação ao registrado em igual período de 2011, influenciadas Comuns e suas Obras apresentaram queda de 32% em função, pela expansão das vendas externas de óleo combustível (que sobretudo, das menores vendas de catodos de cobre refinado. representa 87,2% da seção), para Antilhas Holandesas, Holanda, Argentina, Cingapura, Uruguai e Chipre. As exportações da seção A concentração do valor das exportações num pequeno Celulose e Papel e suas Obras apresentaram queda de 10,2%, número de segmentos é uma das características que distingue em virtude das menores vendas de celulose de madeira não a pauta baiana da brasileira, sobretudo pela presença maciça conífera para os principais mercados (China, Estados Unidos, de produtos industrializados (76,5%, contra a média brasileira Holanda, Itália, França e Alemanha). No caso específico da de 50%). Analisando as exportações baianas por setores das seção Produtos das Indústrias Químicas, houve queda de 2,8% contas nacionais, na comparação entre o verificado no primeiro por conta das reduções nos embarques de produtos à base de semestre de 2012 com igual período do ano anterior, vê-se que compostos orgânicos (-91,7%), ésteres de metila (-81,7%), houve aumento das vendas de bens intermediários (4,5%), acrilonitrila (-78,2%), propilenoglicol (-46,4%), propeno combustíveis e lubrificantes (12,4%) e bens de capital (5,7%), (-18,8%), dentre outros. As exportações da seção Produtos contrabalançadas pela queda nas exportações de bens de do Reino Vegetal cresceram 38,8%, refletindo principalmente consumo (-10,8%). FIEB - Superintendência de Desenvolvimento Industrial CIN - Centro Internacional de Negócios
  • 8. Relatório de Acompanhamento do Comércio Exterior | RACEB - AGOSTO/2012 Exportações da Bahia por países - Janeiro a Junho 2012 Estados Unidos 14% Argentina 12% Demais 46% Antilhas Holandesas 11% China Holanda 10% 7% Estados Unidos, Argentina, Antilhas Holandesas, China e Holanda cacau em pó e agentes orgânicos de superfície, dentre outros. responderam por mais da metade das exportações baianas no As exportações para as Antilhas Holandesas foram quase primeiro semestre de 2012. As vendas externas para as Estados exclusivamente de óleo combustível (96% do total exportado Unidos cresceram 39,7% e foram concentradas principalmente para o país), mas também ocorreram exportações de petróleo, nas vendas de celulose, para-xileno, pneus e benzeno, as quais óleo diesel e papel kraft. As vendas para a China cresceram responderam por mais de 63,6% das exportações para este 5,2%, com vendas concentradas em celulose, soja, catodos de mercado. As vendas externas para a Argentina caíram 10,6% e cobre e algodão (cerca de 90,5% do total). Os principais produtos foram concentradas em automóveis, óleo combustível (principal exportados para a Holanda foram óleo combustível, celulose, responsável pela queda das vendas), fios de cobre, metiloxirano, éteres acíclicos, catodos de cobre refinado, dentre outros. Importações Baianas Os produtos nafta petroquímica, automóveis, sulfetos de foram responsáveis por 50% das importações baianas no minério de cobre, catodos de cobre e cacau inteiro ou partido primeiro semestre deste ano. Principais Produtos Importados pela Bahia - Janeiro a Junho 2012 Demais Produtos Nafta 50% 22% Automóveis 14% Cacau inteiro 3% Sulfetos de cobre Catodos de cobre 8% 3% FIEB - Superintendência de Desenvolvimento Industrial CIN - Centro Internacional de Negócios
  • 9. Relatório de Acompanhamento do Comércio Exterior | RACEB - AGOSTO/2012 As importações de nafta petroquímica somaram US$ 870,4 principalmente da Argentina, México e Canadá. As importações milhões, com alta de 39,8% na comparação com igual período de sulfetos de minério de cobre somaram US$ 309 milhões no de 2011, refletindo a maior atividade da produção nas plantas da primeiro semestre de 2012, provenientes de Chile e Canadá. As Braskem, em comparação com igual período de 2011, quando foi compras externas de cacau inteiro ou partido vieram de Costa do verificada a paralisação da produção provocada pela interrupção Marfim, Gana e Indonésia. As importações de catados de cobre do fornecimento de energia elétrica em fevereiro. As importações alcançaram US$ 135,7 milhões e foram provenientes do Chile de nafta petroquímica foram oriundas da Argélia, Venezuela, e Alemanha. A análise das importações baianas por setores de Marrocos, Arábia Saudita e outros. As compras externas de contas nacionais indica a predominância de bens intermediários automóveis totalizaram US$ 567,8 milhões (contra US$ 552 (43,1%), seguidos por combustíveis e lubrificantes (25,7%), bens milhões no primeiro semestre do ano anterior), procedentes de consumo (16,7%) e bens de capital (14,5%). Importações da Bahia por países - Janeiro a Junho 2012 Argentina 12% Argélia 11% Demais 50% Estados Unidos 10% Chile 9% China 8% As importações baianas foram procedentes, principalmente, O Chile vende para a Bahia basicamente sulfetos de minério da Argentina, Argélia, Estados Unidos, Chile e China. A de cobre, matéria-prima para a produção de fios e vergalhões Argentina é o maior fornecedor para a Bahia, com vendas de de cobre refinado. As importações da China cresceram 13,4%, automóveis, nafta petroquímica, trigo, fios de alta tenacidade, na comparação do registrado no primeiro semestre de 2012 dentre outros. A posição de destaque da Argélia na pauta de com igual período do ano anterior, sendo bem diversificadas importações da Bahia é explicada pelas compras de nafta em muitos produtos, a exemplo de guindastes de pórtico, petroquímica. As importações dos Estados Unidos são bem ferramentas de metais comuns, aparelhos videofônicos para diversificadas, destacando-se óleos brutos de petróleo, naftas gravação, aparelhos de telefonia, motores elétricos, partes de para petroquímica, inseticidas, fósforo branco, dentre outras. aparelhos de recepção/televisão, lâmpadas fluorescentes, etc. FIEB - Superintendência de Desenvolvimento Industrial CIN - Centro Internacional de Negócios
  • 10. Variação do Preço e Quantidade dos principais produtos exportados pela Bahia Jan  -­‐  Jun  2011 Jan  -­‐  Jun  2012 Var.  Quant.   NCM Produto Quantidade                         Preço                     Quantidade                         Preço                       Var.  Preço  (%) (%) (t) (US$/t) (t) (US$/t) 27101922 "Fuel-­‐oil" 1.453.230 608 1.363.746 694 14,2 -­‐6,2 47032900 Pasta  quim.madeira  de  n/conif.a  soda/sulfato,semi/branq 1.180.982 558 1.172.010 496 -­‐11,0 -­‐0,8 12019000 Soja,  mesmo  triturada,  exceto  para  semeadura N/A N/A 951.266 535 N/A N/A 87032310 Automóveis  c/motor  explosao,1500<cm3<=3000,ate  6  passag 24.920 9.282 23.329 9.464 2,0 -­‐6,4 47020000 Pasta  química  de  madeira,para  dissolução 195.267 966 195.236 990 2,5 0,0 52010020 Algodão  simplesmente  debulhado,  não  cardado  nem  penteado 21.394 1.753 88.166 2.004 14,3 312,1 23040090 Balaços  e  outs.resíduos  sólidos,  da  extr.do  óleo  de  soja 387.754 395 407.200 383 -­‐3,1 5,0 40111000 Pneus  novos  para  automóveis  de  passageiros 21.458 4.919 20.859 5.633 14,5 -­‐2,8 29024300 P-­‐xileno 58.605 1.582 75.031 1.493 -­‐5,6 28,0 71081310 Ouro  em  barras,fios,perfis  de  sec.  maciça,  bulhão  dourado 2,9 45.750.729 2,0 54.018.380 18,1 -­‐30,2 74081100 Fios  de  cobre  refinado,maior  dimensão  da  sec.transv>6mm 7.066 10.107 12.261 8.251 -­‐18,4 73,5 29012200 Propeno  (propileno)  não  saturado 72.789 1.529 76.512 1.182 -­‐22,7 5,1 29022000 Benzeno 52.863 1.140 73.282 1.142 0,1 38,6 09011110 Café  não  torrado,  não  descafeinado,em  grão 16.311 4.314 15.537 4.271 -­‐1,0 -­‐4,7 18050000 Cacau  em  pó,  sem  adição  de  açúcar  ou  outros  edulcorantes 13.054 4.994 10.953 5.981 19,8 -­‐16,1 26040000 Minérios  de  níquel  e  seus  concentrados 11.987 2.852 32.854 1.980 -­‐30,6 174,1 29091990 Outs.  éteres  acíclicos  e  seus  derivados  halogenados,etc. 61.612 1.168 53.862 1.188 1,8 -­‐12,6 CIN - Centro Internacional de Negócios 71081210 Bulhão  dourado,para  uso  não  monetário 0,01 41.914.286 1,19 52.115.867 24,3 (*) 74031100 Catodos  de  cobre  refinado/seus  elementos,  em  forma  bruta 29.604 9.467 7.320 8.156 -­‐13,8 -­‐75,3 41071220 Outs.couros/peles,int.bovinos,prepars.etc. 2.285 20.324 2.525 21.590 6,2 10,5 FIEB - Superintendência de Desenvolvimento Industrial Fonte:  Secex;  elaboração  FIEB/SDI Nota:  estes  produtos  representam  75%  do  valor  exportado  pela  Bahia  em  janeiro  a  junho  de  2012.                                                                                      (*)  Praticamente  N/A  (Não  Aplicável).   Relatório de Acompanhamento do Comércio Exterior | RACEB - AGOSTO/2012
  • 11. Relatório de Acompanhamento do Comércio Exterior | RACEB - AGOSTO/2012 O Relatório de Acompanhamento do Comércio Exterior da Bahia (RACEB) é uma publicação trimestral da Federação das Indústrias do Estado da Bahia (FIEB), produzida pela Superintendência de Desenvolvimento Industrial (SDI). Presidente: José de F. Mascarenhas Diretor Executivo: Alexandre Beduschi Superintendente: João Marcelo Alves (Economista, Mestre em Administração pela UFBA/ISEG-UTL, Especialista em Finanças Corporativas pela New York University) Equipe Técnica: Marcus Emerson Verhine (Mestre em Economia e Finanças pela Universidade da Califórnia) Carlos Danilo Peres Almeida (Mestre em Economia pela UFBA) Everaldo Guedes (Bacharel em Ciências Estatísticas - ESEB) Layout e Diagramação: SCI - Superintendência de Comunicação Institucional Críticas e sugestões serão bem recebidas. Endereço Internet: http://www.fieb.org.br E-mail: cin-fieb@fieb.org.br Reprodução permitida, desde que citada a fonte. FIEB - Superintendência de Desenvolvimento Industrial CIN - Centro Internacional de Negócios
  • 12. Relatório de Acompanhamento do Comércio Exterior | RACEB - AGOSTO/2012 FIEB - Superintendência de Desenvolvimento Industrial CIN - Centro Internacional de Negócios