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PMBok & CMM + CMMi
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Resumo
Mauro Sotille, PMP
mauro.sotille@pmtech.com.br
www.pmtech.com.br
http://www.pmtech.com.brhttp://www.pmtech.com.br -- MAURO SOTILLE.MAURO SOTILLE.
Fontes
SEI/Carnegie Mellon University
Apresentação: Gerência de Projetos de Software, José Ignacio
Jaeger Neto
Livro: ENGENHARIA DE SW COM CMM; Soeli Fiorini, Arndt Von
Staa, Renan Martins Baptista; BRASPORT, 1998.
NBR ISO/IEC 12207 Tecnologia de informação
Artigo: CMMi, Átila Belloquim
Artigo: CMM x CMMI - Evolução ou descontinuidade?, Edelvicio
Junior
Apresentação: CMM – Um modelo para melhoria do processo (de
produção) de Sw, Odisnei Galarraga
http://www.pmtech.com.brhttp://www.pmtech.com.br -- MAURO SOTILLE.MAURO SOTILLE.
agenda
CMM
Objetivos
Maturidade de Processos
5 níveis de Maturidade
Visão Geral
Nível 2
CMM & PMBOK
CMMI
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CMM
Objetivos:
Auxiliar o gerenciamento e mudança de processo.
Fornecer uma estrutura básica para métodos confiáveis
e coerentes de avaliação de organizações de software.
Auxiliar a melhoria do processo interno de software.
Fornecer um guia para as empresas implementarem
melhorias em seu processo.
É um modelo de avaliação e melhoria da maturidade de Processo de Software.
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Dados sobre CMM no mundo
Primeiro trimestre de 2003
SW-CMM: 2616 appraisals realizados em 51 países e
reportados ao SEI
EUA (1671), Índia (238), Reino Unido (119), França
(110), Japão (77), China (73), Canadá (59), Alemanha
(30), Israel (28), Austrália (27), Itália (26), Coréia (22),
Singapura (17), Brasil (16), etc.
CMMI : 71 appraisals reportados em 11 países e
reportados ao SEI
EUA (34), Japão (13), Austrália (8), França (4), Índia
(4), Reino Unido (2), Taiwan (2), Dinamarca (1), Rússia
(1), Coréia do Sul (1), Suíça (1).
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Conceitos sobre maturidade de processos
Processo de software – conjunto de atividades, métodos,
práticas e transformações usados para desenvolver e manter
software.
Capacidade do processo de software – descreve o
alcance dos resultados esperados que podem ser obtidos pela
utilização do processo de software.
Maturidade do processo de software – é a extensão em
que um processo específico é explicitamente definido,
gerenciado, medido, controlado e efetivo.
Para que uma organização obtenha os ganhos de maturidade no
processo de software, ela deveria institucionalizar seu processo de
software através políticas, padrões e estruturas organizacionais.
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Os 5 Níveis de Maturidade
111
222
333
444
555
Inicial – O processo de software é caracterizado como “ad hoc” e
ocasionalmente pode ser caótico. Poucos processos estão definidos e o sucesso
depende de esforços individuais.
Inicial – O processo de software é caracterizado como “ad hoc” e
ocasionalmente pode ser caótico. Poucos processos estão definidos e o sucesso
depende de esforços individuais.
Repetível – Os processos básicos de gerenciamento estão estabelecidos para
controlar custo, cronograma e funcionalidade. A disciplina necessária dos
processos permite repetir o sucesso em outros projetos com aplicações similares.
Repetível – Os processos básicos de gerenciamento estão estabelecidos para
controlar custo, cronograma e funcionalidade. A disciplina necessária dos
processos permite repetir o sucesso em outros projetos com aplicações similares.
Definido – O processo de software para as atividades de gerenciamento e de
engenharia é documentado, padronizado e integrado em um processo padrão de
software para a organização.
Definido – O processo de software para as atividades de gerenciamento e de
engenharia é documentado, padronizado e integrado em um processo padrão de
software para a organização.
Gerenciado – Medições detalhadas do processo de software e da qualidade do
produto são coletadas. Tanto o processo de software quanto o produto de
software são quantitativamente entendidos e controlados.
Gerenciado – Medições detalhadas do processo de software e da qualidade do
produto são coletadas. Tanto o processo de software quanto o produto de
software são quantitativamente entendidos e controlados.
Otimizado – A melhoria continua do processo é feita através do “feedback”
quantitativo dos processos e das aplicações de novas idéias e tecnologias.
Otimizado – A melhoria continua do processo é feita através do “feedback”
quantitativo dos processos e das aplicações de novas idéias e tecnologias.
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Visão Geral do CMM
Processo
disciplinado
Processo padronizado e
consistente
Processo
previsível
Processo continuamente
melhorado
Inicial (1)
Pobremente controlado
e imprevisível
Inicial (1)Inicial (1)
Pobremente controlado
e imprevisível
Repetível (2)
Pode repetir tarefas
executadas com sucesso
Repetível (2)Repetível (2)
Pode repetir tarefas
executadas com sucesso
Definido (3)
Processo é caracterizado
e bem entendido
Definido (3)Definido (3)
Processo é caracterizado
e bem entendido
Gerenciado (4)
Processo é medido
e controlado
Gerenciado (4)Gerenciado (4)
Processo é medido
e controlado
Otimizado (5)
Foco na melhoria
contínua do processo
Otimizado (5)Otimizado (5)
Foco na melhoria
contínua do processo
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Estrutura
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Nível 1 - Inicial
O processo é informal e imprevisível, tanto positiva
quanto negativamente.
O desempenho é basicamente em função da
competência e heroísmo das pessoas que fazem o
trabalho.
Alta qualidade e desempenho excepcional são
possíveis, mas dependentes das pessoas.
Os maiores problemas são gerenciais e não
técnicos.
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Nível 1 - Inicial
O processo é uma “caixa preta”
Requisitos fluem para dentro do processo.
Um produto de software é (normalmente) produzido através
de algum processo.
O produto flui para fora do processo e (espera-se) funciona.
O nível 1 não possui KPAs
Requisitos Produto
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CMM Nível 2 - Repetível
Sistemas de gerenciamento de projetos em vigor.
O desempenho é repetido.
A necessidade predominante é estabelecer um
gerenciamento eficaz de projeto de software.
Processos de gerenciamento de software são documentados
e acompanhados.
O foco neste nível é mais voltado nos projetos do que na
organização.
Práticas bem sucedidas desenvolvidas em projetos anteriores
podem ser repetidas.
Políticas organizacionais orientam os projetos estabelecendo
processos de gerenciamento.
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CMM Nível 2 - Repetível
É importante observar que o nível 2 de maturidade tem por
foco a melhoria dos processos de gerência de projetos e que
o maior desafio que as organizações enfrentam para alcançar
este nível de maturidade está relacionado com a mudança
cultural e não com a implantação dos novos processos
propriamente dito.
Implementar mudanças no meio do projeto, sem que os
novos processos estejam estáveis e que já tenha havido na
organização uma sensibilização e comprometimento por parte
da alta direção, do corpo gerencial e técnico pode ser muito
arriscado e comprometer o sucesso do projeto.
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CMM Nível 2 - Repetível
O processo é um conjunto de “caixas pretas” com pontos
de verificação definidos.
Requisitos Produto
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CMM Nível 2 - Repetível
Possui as seguintes KPA’s:
Gerência de Requisitos
Planejamento de Projeto de Software
Acompanhamento e Supervisão de Projeto de
Software
Gerência de Subcontratação de Software
Garantia da Qualidade de Software
Gerência de Configuração de Software
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Gerência de Requisitos
Estabelecer um entendimento comum entre o cliente e
a equipe do projeto de software dos requisitos do
cliente que serão abordados.
Metas:
Documentar e controlar os requisitos do cliente.
Planos, produtos e atividades são mantidos consistentes
com os requisitos.
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Planejamento de Projeto de Software
Estabelecer planos razoáveis para desenvolver o
software e para gerenciar o projeto de software.
Metas:
Desenvolver estimativas para o trabalho a ser
executado.
Determinar os compromissos necessários.
Definir o plano para realizar o trabalho.
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Acompanhamento e Supervisão de Projeto de
Software
Oferecer visibilidade adequada no progresso real, de
modo que o gerenciamento possa tomar medidas
efetivas quando o desempenho se desvia
significativamente do plano.
Metas:
Acompanhar e revisar os resultados e realizações do
software confrontando com as estimativas
documentadas, compromissos e planos.
Ajustar os planos com base em resultados e
realizações efetivamente alcançados.
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Gerência de Subcontratação de Software
Selecionar subcontratados qualificados de software
e gerenciá-los eficazmente.
Metas:
Selecionar um subcontratado de software.
Estabelecer compromissos com o subcontratado.
Acompanhar e revisar o desempenho do
subcontratado e os resultados conseguidos.
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Garantia da Qualidade de Software
Oferecer gerenciamento com visibilidade apropriada
no processo que está sendo utilizado e dos
produtos que estão sendo construídos.
Metas:
Revisões e auditorias nos produtos de software e
atividades para assegurar que estão em
conformidade com os padrões e procedimentos
aplicáveis.
Fornecer ao gerente do projeto e outros gerentes
envolvidos os resultados das revisões e auditorias.
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Gerência de Configuração de Software
Estabelecer e manter a integridade dos produtos do
projeto de software ao longo do ciclo de vida do
software.
Metas:
Identificar itens/unidades de configuração.
Controlar sistematicamente as alterações.
Manter integridade e rastreabilidade da configuração
ao longo do ciclo de vida do software.
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KPAs e as Categorias de Processos
Áreas-chave de processo (KPAs) de acordo com as categorias de processos
Gerenciamento Quantitativo dos
Processos
Gerenciamento da Qualidade de
Software
Prevenção de Defeitos
Gerenciamento Organizacional Engenharia
222
333
444
555
Foco nos Processos da Organização Engenharia de Produto de Software
Gerência de Mudanças Tecnológicas
Gerência de Requisitos
Planejamento de Projeto de
Software
Acompanhamento e Supervisão de
Projeto de Software
Gerência de Subcontratação de
Software
Garantia da Qualidade de Software
Gerência de Configuração de
Software
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Definição dos Processos da
Organização
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Coordenação Inter-grupos Revisão por Pares
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CMM & PMBOK
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Gerência da Integração
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Gerência do EscopoGerência de Requisitos
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Gerência do TempoPlanejamento de Projeto
Acompanhamento e Supervisão
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Gerência da QualidadeGarantia da Qualidade
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CMM – Nível 2 PMBOK
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CMM & PMBOK
Projetos de Software
Sucesso dos
Projetos de
Software
Sucesso dos
Projetos de
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Competência dos Gerentes de ProjetosCompetência dos Gerentes de Projetos
Competência
Individual
dos Gerentes de
Projeto
Competência
Individual
dos Gerentes de
Projeto
Maturidade e
Capacidade
Organizacional
em Processos
de Software
Maturidade e
Capacidade
Organizacional
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Desempenho
dos Gerentes de
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Desempenho
dos Gerentes de
Projeto
Provê a base para o ...
Desempenho da
Organização
em Projetos
em Software
Desempenho da
Organização
em Projetos
em Software
Provê a base para o ...
Impacto sobre o ...
Impacto sobre o ...
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Mapeamento Projetos X CMM/PMBOK
Processos Fab. Sw CMM 2 PMBOK
SDP (Sw Development
Plan)
Planej./ Acompanhamento e Supervisão Todas as áreas (Plano de
Projeto)
Plano de SQA Garantia da Qualidade Qualidade
Plano de SCM Gerência de Configuração Integração
PMR, SMR e PFR Acompanhamento e Supervisão Todas as áreas
Revisão de Requisitos Gerência de Requisitos Escopo
Estimar Planej./ Acompanhamento e Supervisão Tempo e Custo
Cronograma Planej./ Acompanhamento e Supervisão Tempo, Custo, Recursos
Humanos
Construção Gerência de Configuração Integração
Teste Garantia da Qualidade Qualidade
Homologação Planejamento/ Acompanhamento e
Supervisão
Escopo e Integração
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SW-CMM
O CMM que é conhecido pelo público é mais
propriamente chamado de Software-CMM (ou
CMM para software).
Isto porque, na esteira de seu sucesso, diversos
outros “CMMs” foram criados, procurando cobrir
outras áreas de interesse.
Assim surgiram os seguintes modelos:
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Modelos CMM
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Modelos CMM
Software Acquisition CMM (SA-CMM): usado para avaliar a maturidade
de uma organização em seus processos de seleção, compra e instalação
de software desenvolvido por terceiros.
Systems Engineering CMM (SE-CMM): avalia a maturidade da
organização em seus processos de engenharia de sistemas, concebidos
como algo maior que o software. Um “sistema” inclui o hardware, o
software e quaisquer outros elementos que participam do produto
completo. Se um novo caça está sendo desenvolvido, o avião é o
“sistema”, incluindo aí todo o software que nele esteja embarcado.
Integrated Product Development CMM (IPD-CMM): ainda mais
abrangente que o SE-CMM, inclui também outros processos necessários
à produção e suporte ao produto, tais como suporte ao usuário,
processos de fabricação etc.
People CMM (P-CMM): avalia a maturidade da organização em seus
processos de administração de recursos humanos no que se refere a
software; recrutamento e seleção de desenvolvedores, treinamento e
desenvolvimento, remuneração etc.
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Problemas
O surgimento de todos estes modelos gerou alguns
problemas.
Nem todos usavam a mesma terminologia, de modo que um
mesmo conceito podia receber nomes diferentes em cada modelo,
ou que o mesmo termo quisesse dizer coisas diferentes nos vários
modelos.
A estrutura carecia de um formato padrão. Os modelos tinham
diferentes números de níveis ou formas diferentes de avaliar o
progresso.
Altos custos de treinamento, avaliação e harmonização para
organizações que tentassem usar mais de um modelo.
Por outro lado, a experiência no uso do SW-CMM durante
uma década serviu para identificar pontos em que o
modelo poderia ser melhorado.
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SW-CMMSE-CMM
P-CMM
IPD-CMM
SA-CMM
CMMI
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Objetivos do CMMI
Suprir as limitações do modelo CMM, com a criação de
um framework comum, eliminado inconsistências e
permitindo a inclusão de novos modelos ao longo do
tempo, sempre que surgirem necessidades específicas;
Preservar os investimentos já realizados pelos
organismos governamentais, pelas empresas privadas,
pelos fornecedores e pela indústria no processo de
transição;
Unificar os vários modelos CMM existentes.
Implementar melhorias no SW-CMM a partir das
experiências adquiridas com os projetos já
implementados;
Reduzir o custo do treinamento, das implementações de
melhorias, da formação de avaliadores oficiais e das
avaliações oficiais.
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Vantagens
Tenham uma integração entre as atividades de
gerenciamento e de engenharia em suas metas de
negócio;
Ampliem o escopo e a visibilidade em todo o ciclo de
vida dos produtos e atividades de engenharia, para
permitir que o produto ou os serviços atenda às
expectativas dos clientes;
Tenham maior ênfase nas atividades de gerenciamento
de riscos, gerenciamento de requerimentos,
rastreabilidade, medição e análise;
Tenham foco tanto em produtos, serviços e em
processos, como na capabilidade dos processos e na
maturidade da organização.
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CMMI
A principal mudança do CMMI em relação ao SW-CMM é a
possibilidade de utilização de duas diferentes abordagens para
a melhoria de processos. Estas duas abordagens são
conhecidas como o “modelo contínuo” e o “modelo em
estágios”.
O SW-CMM é um modelo em estágios.
Existem cinco níveis de maturidade, e a organização é avaliada
como estando em apenas um deles.
Em cada nível, a partir do nível 2, existem as chamadas “áreas
chave de processo”. O SW-CMM possui 18 áreas-chave, e cada
uma situa-se em apenas um nível. Assim, para uma organização
estar no nível 2, é necessário que as 6 áreas-chave deste nível
estejam institucionalizadas.
Uma organização no nível 2 pode, por exemplo, possuir práticas
de níveis mais altos, mas ser apenas nível 2, por não possuir o
conjunto completo das áreas do nível mais alto.
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CMMI
No “modelo contínuo” cada área-chave de processo
possui características relativas a mais de um nível.
Uma área-chave que, no modelo em estágios, pertence
exclusivamente ao nível 2, no modelo contínuo pode ter
características que a coloquem em outros níveis.
No modelo contínuo, cada área chave é classificada
separadamente, de modo que a organização pode ter áreas no
nível 1, outras no nível 2, ainda outras no nível 3 e assim por
diante.
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Representação por estágios x Contínua
A representação por estágios (staged) tem por foco a
maturidade organizacional e provê um caminho evolutivo
para a melhoria do processo. Esta representação
direciona e auxilia às organizações que desejam
estabelecer a melhoria de processos de software. As
áreas do processo são agrupadas em níveis de
maturidade, que devem ser atendidas na sua totalidade
para viabilizar um estágio definido de melhorias.
Já a representação contínua (continuous) tem por
foco a capabilidade do processo e oferece um caminho
flexível para a implementação de melhorias. Permite que
as organizações escolham áreas específicas do processo
para a implementação de melhorias, bem como
implementar níveis diferentes de capabilidade para
diferentes processos.
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Considerações Técnicas
A estrutura do CMMI apresenta algumas diferenças em
relação ao CMM.
Quanto aos níveis de maturidade, o foco do nível 2 de
maturidade dos dois modelos se concentra nas práticas
relacionadas com a gerência de projetos.
Na representação por estágios a única diferença é a
inclusão no CMMI da Área de Processo (PA - Process Área)
Measurement and Analysis, que no SW-CMM era uma
característica comum.
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Considerações Técnicas
Já para os demais níveis de maturidades, de modo resumido, as
seguintes modificações foram introduzidas:
No nível 3
Duas novas PAs foram criadas: Risk Management e Decision
Analysis and Resolution;
A maior alteração se deu na KPA de Software Product Engineering,
que foi expandida em seis áreas de processo, oferecendo uma maior
cobertura para o ciclo de vida do software.
A KPA PR do SW-CMM está contida na PA Verification do CMMI.
Nível 4 Poucas alterações em termos do número de práticas: 2 KPAs
no SW-CMM e 2 PAs no CMMI;
Nível 5 - Poucas alterações em termos do número de práticas: 3
KPAs no SW-CMM/ 2 PAs no CMMI.
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CMMI
O CMMI adota outro método de avaliação, o SCAMPI
(Standard CMMI Appraisal Method for Process
Improvement), baseado no ARC (Appraisal
Requirements for CMMI) , combina as características do
CBA-IPI e SCE e também pode suportar a condução de
avaliações ISO/IEC 15504 (SPICE). O SCAMPI avalia o
processo de engenharia (software, sistemas e hardware)
e tanto pode ser utilizado para avaliar a maturidade de
um processo de software como a capabilidade de
processos para efeito de benchmarking entre
organizações.
A avaliação oficial é conduzida por um Lead Appraiser e
possui uma maior ênfase na coleta e análise de dados,
buscando mais evidências.
http://www.pmtech.com.brhttp://www.pmtech.com.br -- MAURO SOTILLE.MAURO SOTILLE.
Mauro Sotille, PMP
Presidente do Project Management Institute (PMI) - Seção Rio Grande
do Sul, possui certificação PMP - Project Management Professional
desde 1998.
Ministrante de disciplinas de Gerenciamento de Projetos junto à
Fundação Getúlio Vargas (FGV), UNISINOS e PUC-RS
Instrutor de cursos de Capacitação em Gerenciamento de Projetos,
Preparação para Certificação PMP, Gerenciamento de Riscos,
Gerenciamento do Prazo e Gerenciamento das Contratações
Co-autor do livro "Como se Tornar um Profissional em Gerenciamento
de Projetos: livro base de preparação para certificação PMP".
Atua profissionalmente como Gerente de Parcerias da Hewlett-
Packard, divisão HP Consulting.
Mais de 15 anos de experiência na área de tecnologia, tendo atuado
em Projetos junto a corporações no Brasil e no exterior
Pós-Graduado em Administração de empresas e em Ciências da
Computação pela UFRGS, Bacharel em Informática pela PUC-RS e
Engenheiro pela UFRGS.

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Pmbok&cmm+cmmi

  • 1. PMBok & CMM + CMMi PMBok & CMM + CMMi Resumo Mauro Sotille, PMP mauro.sotille@pmtech.com.br www.pmtech.com.br
  • 2. http://www.pmtech.com.brhttp://www.pmtech.com.br -- MAURO SOTILLE.MAURO SOTILLE. Fontes SEI/Carnegie Mellon University Apresentação: Gerência de Projetos de Software, José Ignacio Jaeger Neto Livro: ENGENHARIA DE SW COM CMM; Soeli Fiorini, Arndt Von Staa, Renan Martins Baptista; BRASPORT, 1998. NBR ISO/IEC 12207 Tecnologia de informação Artigo: CMMi, Átila Belloquim Artigo: CMM x CMMI - Evolução ou descontinuidade?, Edelvicio Junior Apresentação: CMM – Um modelo para melhoria do processo (de produção) de Sw, Odisnei Galarraga
  • 3. http://www.pmtech.com.brhttp://www.pmtech.com.br -- MAURO SOTILLE.MAURO SOTILLE. agenda CMM Objetivos Maturidade de Processos 5 níveis de Maturidade Visão Geral Nível 2 CMM & PMBOK CMMI
  • 4. http://www.pmtech.com.brhttp://www.pmtech.com.br -- MAURO SOTILLE.MAURO SOTILLE. CMM Objetivos: Auxiliar o gerenciamento e mudança de processo. Fornecer uma estrutura básica para métodos confiáveis e coerentes de avaliação de organizações de software. Auxiliar a melhoria do processo interno de software. Fornecer um guia para as empresas implementarem melhorias em seu processo. É um modelo de avaliação e melhoria da maturidade de Processo de Software.
  • 5. http://www.pmtech.com.brhttp://www.pmtech.com.br -- MAURO SOTILLE.MAURO SOTILLE. Dados sobre CMM no mundo Primeiro trimestre de 2003 SW-CMM: 2616 appraisals realizados em 51 países e reportados ao SEI EUA (1671), Índia (238), Reino Unido (119), França (110), Japão (77), China (73), Canadá (59), Alemanha (30), Israel (28), Austrália (27), Itália (26), Coréia (22), Singapura (17), Brasil (16), etc. CMMI : 71 appraisals reportados em 11 países e reportados ao SEI EUA (34), Japão (13), Austrália (8), França (4), Índia (4), Reino Unido (2), Taiwan (2), Dinamarca (1), Rússia (1), Coréia do Sul (1), Suíça (1).
  • 6. http://www.pmtech.com.brhttp://www.pmtech.com.br -- MAURO SOTILLE.MAURO SOTILLE. Conceitos sobre maturidade de processos Processo de software – conjunto de atividades, métodos, práticas e transformações usados para desenvolver e manter software. Capacidade do processo de software – descreve o alcance dos resultados esperados que podem ser obtidos pela utilização do processo de software. Maturidade do processo de software – é a extensão em que um processo específico é explicitamente definido, gerenciado, medido, controlado e efetivo. Para que uma organização obtenha os ganhos de maturidade no processo de software, ela deveria institucionalizar seu processo de software através políticas, padrões e estruturas organizacionais.
  • 7. http://www.pmtech.com.brhttp://www.pmtech.com.br -- MAURO SOTILLE.MAURO SOTILLE. Os 5 Níveis de Maturidade 111 222 333 444 555 Inicial – O processo de software é caracterizado como “ad hoc” e ocasionalmente pode ser caótico. Poucos processos estão definidos e o sucesso depende de esforços individuais. Inicial – O processo de software é caracterizado como “ad hoc” e ocasionalmente pode ser caótico. Poucos processos estão definidos e o sucesso depende de esforços individuais. Repetível – Os processos básicos de gerenciamento estão estabelecidos para controlar custo, cronograma e funcionalidade. A disciplina necessária dos processos permite repetir o sucesso em outros projetos com aplicações similares. Repetível – Os processos básicos de gerenciamento estão estabelecidos para controlar custo, cronograma e funcionalidade. A disciplina necessária dos processos permite repetir o sucesso em outros projetos com aplicações similares. Definido – O processo de software para as atividades de gerenciamento e de engenharia é documentado, padronizado e integrado em um processo padrão de software para a organização. Definido – O processo de software para as atividades de gerenciamento e de engenharia é documentado, padronizado e integrado em um processo padrão de software para a organização. Gerenciado – Medições detalhadas do processo de software e da qualidade do produto são coletadas. Tanto o processo de software quanto o produto de software são quantitativamente entendidos e controlados. Gerenciado – Medições detalhadas do processo de software e da qualidade do produto são coletadas. Tanto o processo de software quanto o produto de software são quantitativamente entendidos e controlados. Otimizado – A melhoria continua do processo é feita através do “feedback” quantitativo dos processos e das aplicações de novas idéias e tecnologias. Otimizado – A melhoria continua do processo é feita através do “feedback” quantitativo dos processos e das aplicações de novas idéias e tecnologias.
  • 8. http://www.pmtech.com.brhttp://www.pmtech.com.br -- MAURO SOTILLE.MAURO SOTILLE. Visão Geral do CMM Processo disciplinado Processo padronizado e consistente Processo previsível Processo continuamente melhorado Inicial (1) Pobremente controlado e imprevisível Inicial (1)Inicial (1) Pobremente controlado e imprevisível Repetível (2) Pode repetir tarefas executadas com sucesso Repetível (2)Repetível (2) Pode repetir tarefas executadas com sucesso Definido (3) Processo é caracterizado e bem entendido Definido (3)Definido (3) Processo é caracterizado e bem entendido Gerenciado (4) Processo é medido e controlado Gerenciado (4)Gerenciado (4) Processo é medido e controlado Otimizado (5) Foco na melhoria contínua do processo Otimizado (5)Otimizado (5) Foco na melhoria contínua do processo
  • 10. http://www.pmtech.com.brhttp://www.pmtech.com.br -- MAURO SOTILLE.MAURO SOTILLE. Nível 1 - Inicial O processo é informal e imprevisível, tanto positiva quanto negativamente. O desempenho é basicamente em função da competência e heroísmo das pessoas que fazem o trabalho. Alta qualidade e desempenho excepcional são possíveis, mas dependentes das pessoas. Os maiores problemas são gerenciais e não técnicos.
  • 11. http://www.pmtech.com.brhttp://www.pmtech.com.br -- MAURO SOTILLE.MAURO SOTILLE. Nível 1 - Inicial O processo é uma “caixa preta” Requisitos fluem para dentro do processo. Um produto de software é (normalmente) produzido através de algum processo. O produto flui para fora do processo e (espera-se) funciona. O nível 1 não possui KPAs Requisitos Produto
  • 12. http://www.pmtech.com.brhttp://www.pmtech.com.br -- MAURO SOTILLE.MAURO SOTILLE. CMM Nível 2 - Repetível Sistemas de gerenciamento de projetos em vigor. O desempenho é repetido. A necessidade predominante é estabelecer um gerenciamento eficaz de projeto de software. Processos de gerenciamento de software são documentados e acompanhados. O foco neste nível é mais voltado nos projetos do que na organização. Práticas bem sucedidas desenvolvidas em projetos anteriores podem ser repetidas. Políticas organizacionais orientam os projetos estabelecendo processos de gerenciamento.
  • 13. http://www.pmtech.com.brhttp://www.pmtech.com.br -- MAURO SOTILLE.MAURO SOTILLE. CMM Nível 2 - Repetível É importante observar que o nível 2 de maturidade tem por foco a melhoria dos processos de gerência de projetos e que o maior desafio que as organizações enfrentam para alcançar este nível de maturidade está relacionado com a mudança cultural e não com a implantação dos novos processos propriamente dito. Implementar mudanças no meio do projeto, sem que os novos processos estejam estáveis e que já tenha havido na organização uma sensibilização e comprometimento por parte da alta direção, do corpo gerencial e técnico pode ser muito arriscado e comprometer o sucesso do projeto.
  • 14. http://www.pmtech.com.brhttp://www.pmtech.com.br -- MAURO SOTILLE.MAURO SOTILLE. CMM Nível 2 - Repetível O processo é um conjunto de “caixas pretas” com pontos de verificação definidos. Requisitos Produto
  • 15. http://www.pmtech.com.brhttp://www.pmtech.com.br -- MAURO SOTILLE.MAURO SOTILLE. CMM Nível 2 - Repetível Possui as seguintes KPA’s: Gerência de Requisitos Planejamento de Projeto de Software Acompanhamento e Supervisão de Projeto de Software Gerência de Subcontratação de Software Garantia da Qualidade de Software Gerência de Configuração de Software
  • 16. http://www.pmtech.com.brhttp://www.pmtech.com.br -- MAURO SOTILLE.MAURO SOTILLE. Gerência de Requisitos Estabelecer um entendimento comum entre o cliente e a equipe do projeto de software dos requisitos do cliente que serão abordados. Metas: Documentar e controlar os requisitos do cliente. Planos, produtos e atividades são mantidos consistentes com os requisitos.
  • 17. http://www.pmtech.com.brhttp://www.pmtech.com.br -- MAURO SOTILLE.MAURO SOTILLE. Planejamento de Projeto de Software Estabelecer planos razoáveis para desenvolver o software e para gerenciar o projeto de software. Metas: Desenvolver estimativas para o trabalho a ser executado. Determinar os compromissos necessários. Definir o plano para realizar o trabalho.
  • 18. http://www.pmtech.com.brhttp://www.pmtech.com.br -- MAURO SOTILLE.MAURO SOTILLE. Acompanhamento e Supervisão de Projeto de Software Oferecer visibilidade adequada no progresso real, de modo que o gerenciamento possa tomar medidas efetivas quando o desempenho se desvia significativamente do plano. Metas: Acompanhar e revisar os resultados e realizações do software confrontando com as estimativas documentadas, compromissos e planos. Ajustar os planos com base em resultados e realizações efetivamente alcançados.
  • 19. http://www.pmtech.com.brhttp://www.pmtech.com.br -- MAURO SOTILLE.MAURO SOTILLE. Gerência de Subcontratação de Software Selecionar subcontratados qualificados de software e gerenciá-los eficazmente. Metas: Selecionar um subcontratado de software. Estabelecer compromissos com o subcontratado. Acompanhar e revisar o desempenho do subcontratado e os resultados conseguidos.
  • 20. http://www.pmtech.com.brhttp://www.pmtech.com.br -- MAURO SOTILLE.MAURO SOTILLE. Garantia da Qualidade de Software Oferecer gerenciamento com visibilidade apropriada no processo que está sendo utilizado e dos produtos que estão sendo construídos. Metas: Revisões e auditorias nos produtos de software e atividades para assegurar que estão em conformidade com os padrões e procedimentos aplicáveis. Fornecer ao gerente do projeto e outros gerentes envolvidos os resultados das revisões e auditorias.
  • 21. http://www.pmtech.com.brhttp://www.pmtech.com.br -- MAURO SOTILLE.MAURO SOTILLE. Gerência de Configuração de Software Estabelecer e manter a integridade dos produtos do projeto de software ao longo do ciclo de vida do software. Metas: Identificar itens/unidades de configuração. Controlar sistematicamente as alterações. Manter integridade e rastreabilidade da configuração ao longo do ciclo de vida do software.
  • 22. http://www.pmtech.com.brhttp://www.pmtech.com.br -- MAURO SOTILLE.MAURO SOTILLE. KPAs e as Categorias de Processos Áreas-chave de processo (KPAs) de acordo com as categorias de processos Gerenciamento Quantitativo dos Processos Gerenciamento da Qualidade de Software Prevenção de Defeitos Gerenciamento Organizacional Engenharia 222 333 444 555 Foco nos Processos da Organização Engenharia de Produto de Software Gerência de Mudanças Tecnológicas Gerência de Requisitos Planejamento de Projeto de Software Acompanhamento e Supervisão de Projeto de Software Gerência de Subcontratação de Software Garantia da Qualidade de Software Gerência de Configuração de Software Gerenciamento Integrado de Software Definição dos Processos da Organização Programa de Treinamento Coordenação Inter-grupos Revisão por Pares Gerência de Mudanças no Processo
  • 23. http://www.pmtech.com.brhttp://www.pmtech.com.br -- MAURO SOTILLE.MAURO SOTILLE. CMM & PMBOK Projetos de Software [Visão Simplificada] Gerência da Integração Gerência das Comunicações Gerência dos Riscos Gerência do EscopoGerência de Requisitos Gerência de Custo Gerência do TempoPlanejamento de Projeto Acompanhamento e Supervisão Gerência dos Recursos Humanos Gerência das Aquisições Subcontratação Gerência da QualidadeGarantia da Qualidade Gerência de Configuração CMM – Nível 2 PMBOK
  • 24. http://www.pmtech.com.brhttp://www.pmtech.com.br -- MAURO SOTILLE.MAURO SOTILLE. CMM & PMBOK Projetos de Software Sucesso dos Projetos de Software Sucesso dos Projetos de Software CMM Maturidade Organizacional em Processos de SoftwareMaturidade Organizacional em Processos de Software PMBOK Competência dos Gerentes de ProjetosCompetência dos Gerentes de Projetos Competência Individual dos Gerentes de Projeto Competência Individual dos Gerentes de Projeto Maturidade e Capacidade Organizacional em Processos de Software Maturidade e Capacidade Organizacional em Processos de Software Desempenho dos Gerentes de Projeto Desempenho dos Gerentes de Projeto Provê a base para o ... Desempenho da Organização em Projetos em Software Desempenho da Organização em Projetos em Software Provê a base para o ... Impacto sobre o ... Impacto sobre o ...
  • 25. http://www.pmtech.com.brhttp://www.pmtech.com.br -- MAURO SOTILLE.MAURO SOTILLE. Mapeamento Projetos X CMM/PMBOK Processos Fab. Sw CMM 2 PMBOK SDP (Sw Development Plan) Planej./ Acompanhamento e Supervisão Todas as áreas (Plano de Projeto) Plano de SQA Garantia da Qualidade Qualidade Plano de SCM Gerência de Configuração Integração PMR, SMR e PFR Acompanhamento e Supervisão Todas as áreas Revisão de Requisitos Gerência de Requisitos Escopo Estimar Planej./ Acompanhamento e Supervisão Tempo e Custo Cronograma Planej./ Acompanhamento e Supervisão Tempo, Custo, Recursos Humanos Construção Gerência de Configuração Integração Teste Garantia da Qualidade Qualidade Homologação Planejamento/ Acompanhamento e Supervisão Escopo e Integração
  • 26. http://www.pmtech.com.brhttp://www.pmtech.com.br -- MAURO SOTILLE.MAURO SOTILLE. SW-CMM O CMM que é conhecido pelo público é mais propriamente chamado de Software-CMM (ou CMM para software). Isto porque, na esteira de seu sucesso, diversos outros “CMMs” foram criados, procurando cobrir outras áreas de interesse. Assim surgiram os seguintes modelos:
  • 27. http://www.pmtech.com.brhttp://www.pmtech.com.br -- MAURO SOTILLE.MAURO SOTILLE. Modelos CMM
  • 28. http://www.pmtech.com.brhttp://www.pmtech.com.br -- MAURO SOTILLE.MAURO SOTILLE. Modelos CMM Software Acquisition CMM (SA-CMM): usado para avaliar a maturidade de uma organização em seus processos de seleção, compra e instalação de software desenvolvido por terceiros. Systems Engineering CMM (SE-CMM): avalia a maturidade da organização em seus processos de engenharia de sistemas, concebidos como algo maior que o software. Um “sistema” inclui o hardware, o software e quaisquer outros elementos que participam do produto completo. Se um novo caça está sendo desenvolvido, o avião é o “sistema”, incluindo aí todo o software que nele esteja embarcado. Integrated Product Development CMM (IPD-CMM): ainda mais abrangente que o SE-CMM, inclui também outros processos necessários à produção e suporte ao produto, tais como suporte ao usuário, processos de fabricação etc. People CMM (P-CMM): avalia a maturidade da organização em seus processos de administração de recursos humanos no que se refere a software; recrutamento e seleção de desenvolvedores, treinamento e desenvolvimento, remuneração etc.
  • 29. http://www.pmtech.com.brhttp://www.pmtech.com.br -- MAURO SOTILLE.MAURO SOTILLE. Problemas O surgimento de todos estes modelos gerou alguns problemas. Nem todos usavam a mesma terminologia, de modo que um mesmo conceito podia receber nomes diferentes em cada modelo, ou que o mesmo termo quisesse dizer coisas diferentes nos vários modelos. A estrutura carecia de um formato padrão. Os modelos tinham diferentes números de níveis ou formas diferentes de avaliar o progresso. Altos custos de treinamento, avaliação e harmonização para organizações que tentassem usar mais de um modelo. Por outro lado, a experiência no uso do SW-CMM durante uma década serviu para identificar pontos em que o modelo poderia ser melhorado.
  • 30. http://www.pmtech.com.brhttp://www.pmtech.com.br -- MAURO SOTILLE.MAURO SOTILLE. SW-CMMSE-CMM P-CMM IPD-CMM SA-CMM CMMI
  • 31. http://www.pmtech.com.brhttp://www.pmtech.com.br -- MAURO SOTILLE.MAURO SOTILLE. Objetivos do CMMI Suprir as limitações do modelo CMM, com a criação de um framework comum, eliminado inconsistências e permitindo a inclusão de novos modelos ao longo do tempo, sempre que surgirem necessidades específicas; Preservar os investimentos já realizados pelos organismos governamentais, pelas empresas privadas, pelos fornecedores e pela indústria no processo de transição; Unificar os vários modelos CMM existentes. Implementar melhorias no SW-CMM a partir das experiências adquiridas com os projetos já implementados; Reduzir o custo do treinamento, das implementações de melhorias, da formação de avaliadores oficiais e das avaliações oficiais.
  • 32. http://www.pmtech.com.brhttp://www.pmtech.com.br -- MAURO SOTILLE.MAURO SOTILLE. Vantagens Tenham uma integração entre as atividades de gerenciamento e de engenharia em suas metas de negócio; Ampliem o escopo e a visibilidade em todo o ciclo de vida dos produtos e atividades de engenharia, para permitir que o produto ou os serviços atenda às expectativas dos clientes; Tenham maior ênfase nas atividades de gerenciamento de riscos, gerenciamento de requerimentos, rastreabilidade, medição e análise; Tenham foco tanto em produtos, serviços e em processos, como na capabilidade dos processos e na maturidade da organização.
  • 33. http://www.pmtech.com.brhttp://www.pmtech.com.br -- MAURO SOTILLE.MAURO SOTILLE. CMMI A principal mudança do CMMI em relação ao SW-CMM é a possibilidade de utilização de duas diferentes abordagens para a melhoria de processos. Estas duas abordagens são conhecidas como o “modelo contínuo” e o “modelo em estágios”. O SW-CMM é um modelo em estágios. Existem cinco níveis de maturidade, e a organização é avaliada como estando em apenas um deles. Em cada nível, a partir do nível 2, existem as chamadas “áreas chave de processo”. O SW-CMM possui 18 áreas-chave, e cada uma situa-se em apenas um nível. Assim, para uma organização estar no nível 2, é necessário que as 6 áreas-chave deste nível estejam institucionalizadas. Uma organização no nível 2 pode, por exemplo, possuir práticas de níveis mais altos, mas ser apenas nível 2, por não possuir o conjunto completo das áreas do nível mais alto.
  • 34. http://www.pmtech.com.brhttp://www.pmtech.com.br -- MAURO SOTILLE.MAURO SOTILLE. CMMI No “modelo contínuo” cada área-chave de processo possui características relativas a mais de um nível. Uma área-chave que, no modelo em estágios, pertence exclusivamente ao nível 2, no modelo contínuo pode ter características que a coloquem em outros níveis. No modelo contínuo, cada área chave é classificada separadamente, de modo que a organização pode ter áreas no nível 1, outras no nível 2, ainda outras no nível 3 e assim por diante.
  • 35. http://www.pmtech.com.brhttp://www.pmtech.com.br -- MAURO SOTILLE.MAURO SOTILLE. Representação por estágios x Contínua A representação por estágios (staged) tem por foco a maturidade organizacional e provê um caminho evolutivo para a melhoria do processo. Esta representação direciona e auxilia às organizações que desejam estabelecer a melhoria de processos de software. As áreas do processo são agrupadas em níveis de maturidade, que devem ser atendidas na sua totalidade para viabilizar um estágio definido de melhorias. Já a representação contínua (continuous) tem por foco a capabilidade do processo e oferece um caminho flexível para a implementação de melhorias. Permite que as organizações escolham áreas específicas do processo para a implementação de melhorias, bem como implementar níveis diferentes de capabilidade para diferentes processos.
  • 36. http://www.pmtech.com.brhttp://www.pmtech.com.br -- MAURO SOTILLE.MAURO SOTILLE. Considerações Técnicas A estrutura do CMMI apresenta algumas diferenças em relação ao CMM. Quanto aos níveis de maturidade, o foco do nível 2 de maturidade dos dois modelos se concentra nas práticas relacionadas com a gerência de projetos. Na representação por estágios a única diferença é a inclusão no CMMI da Área de Processo (PA - Process Área) Measurement and Analysis, que no SW-CMM era uma característica comum.
  • 37. http://www.pmtech.com.brhttp://www.pmtech.com.br -- MAURO SOTILLE.MAURO SOTILLE. Considerações Técnicas Já para os demais níveis de maturidades, de modo resumido, as seguintes modificações foram introduzidas: No nível 3 Duas novas PAs foram criadas: Risk Management e Decision Analysis and Resolution; A maior alteração se deu na KPA de Software Product Engineering, que foi expandida em seis áreas de processo, oferecendo uma maior cobertura para o ciclo de vida do software. A KPA PR do SW-CMM está contida na PA Verification do CMMI. Nível 4 Poucas alterações em termos do número de práticas: 2 KPAs no SW-CMM e 2 PAs no CMMI; Nível 5 - Poucas alterações em termos do número de práticas: 3 KPAs no SW-CMM/ 2 PAs no CMMI.
  • 38. http://www.pmtech.com.brhttp://www.pmtech.com.br -- MAURO SOTILLE.MAURO SOTILLE. CMMI O CMMI adota outro método de avaliação, o SCAMPI (Standard CMMI Appraisal Method for Process Improvement), baseado no ARC (Appraisal Requirements for CMMI) , combina as características do CBA-IPI e SCE e também pode suportar a condução de avaliações ISO/IEC 15504 (SPICE). O SCAMPI avalia o processo de engenharia (software, sistemas e hardware) e tanto pode ser utilizado para avaliar a maturidade de um processo de software como a capabilidade de processos para efeito de benchmarking entre organizações. A avaliação oficial é conduzida por um Lead Appraiser e possui uma maior ênfase na coleta e análise de dados, buscando mais evidências.
  • 39. http://www.pmtech.com.brhttp://www.pmtech.com.br -- MAURO SOTILLE.MAURO SOTILLE. Mauro Sotille, PMP Presidente do Project Management Institute (PMI) - Seção Rio Grande do Sul, possui certificação PMP - Project Management Professional desde 1998. Ministrante de disciplinas de Gerenciamento de Projetos junto à Fundação Getúlio Vargas (FGV), UNISINOS e PUC-RS Instrutor de cursos de Capacitação em Gerenciamento de Projetos, Preparação para Certificação PMP, Gerenciamento de Riscos, Gerenciamento do Prazo e Gerenciamento das Contratações Co-autor do livro "Como se Tornar um Profissional em Gerenciamento de Projetos: livro base de preparação para certificação PMP". Atua profissionalmente como Gerente de Parcerias da Hewlett- Packard, divisão HP Consulting. Mais de 15 anos de experiência na área de tecnologia, tendo atuado em Projetos junto a corporações no Brasil e no exterior Pós-Graduado em Administração de empresas e em Ciências da Computação pela UFRGS, Bacharel em Informática pela PUC-RS e Engenheiro pela UFRGS.