5. Situação da Disposição Final dos RSU em MG
489 municípios de
pequeno porte
15,8% da população
urbana
558 municípios com
ATC e Lixão
39,2% da população
urbana
57% dos municípios
mineiros
9. Escala inadequada dos empreendimentos
Custo de implantação Custo de implantação +
aquisição de equipamentos
2.000 hab > R$90,00/hab
100.000 hab > R$25,00/hab
2.000hab > R$350,00/hab
100.000 hab > R$30,00/hab
10. Municípios brasileiros têm pequena população e contextos
ambientais, sociais e econômicos diversificados.
NBR ABNT 8419/1992 e 13896/1997 tratam de forma
abrangente os aterros de resíduos, independente do porte.
Resolução CONAMA 404/2008 estabeleceu critérios para o
Licenciamento Ambiental de Aterros Sanitários de Pequeno
Porte.
Deliberação Normativa COPAM 74/2004 instituiu a
Autorização Ambiental de Funcionamento para
empreendimentos que geram até 15 toneladas diárias de
resíduos.
11.
12. 12
Aterro sanitário para disposição
de até 20 toneladas/dia de
RSU.
Considerando os condicionantes
físicos locais, a concepção do
sistema pode ser simplificada,
sem prejuízo da minimização
dos impactos ao meio
ambiente e à saúde pública.
Aterro Sanitário de Pequeno Porte – ASPP
13. 13
Aspectos Locacionais
Solos naturalmente pouco permeáveis (argilosos, argilo-
arenosos e argilo-siltosos).
Distância mínima de 200 m de qualquer coleção hídrica ou
curso d’água.
Distância do freático em relação à base do aterro.
Áreas não sujeitas a eventos de inundação.
Características topográficas favoráveis: declividade superior a
1% e inferior a 30%.
Distância mínima de 500 m de núcleos populacionais.
Vida útil superior a 15 anos.
15. 15
Escavação sem limitação
de profundidade e largura,
que se caracteriza por
confinamento em três lados
e operação mecanizada.
ASPP em trincheiras
16. 16
Caracterizado pelo uso
de taludes pré-
existentes, usualmente
implantado em áreas de
ondulações ou
depressões naturais e
encostas de morros.
ASPP em encosta
18. 18
Área de disposição dos resíduos (valas);
Drenagem de águas pluviais;
Impermeabilização da base (Tab. 1);
Drenagem, reservação e tratamento dos lixiviados (Tab. 1);
Drenagem do biogás (Tab. 2);
Poços de monitoramento;
Isolamento da área e identificação;
Guarita.
ASPP – Estruturas necessárias
19. 19
Caracterização física da área;
Levantamento planialtimétrico do terreno;
Caracterização gravimétrica (percentual de matéria orgânica);
Sondagem a percussão – SPT (tipo de solo e profundidade do
freático;
Caracterização geotécnica do solo (índices de Atterberg,
granulometria e coeficiente de permeabilidade);
Balanço Hídrico.
ASPP – Ensaios e estudos prévios
21. 21
Excedente hídrico: dados disponibilizados pelo INMET para os principais
tipos de solos nos municípios brasileiros:
www.inmet.gov.br/portal/index.php?r=clima/mma
TABELA 1
Impermeabilização complementar
Limites máximos do
excedente hídrico (mm/ano)
para a dispensa da
impermeabilização
complementar
Fração orgânica dos
resíduos
≤30 %
Fração orgânica dos
resíduos > 30 %
Profundidade do freático
(m)
Profundidade do freático
(m)
1,50 <
n ≤ 3
3 < n
< 6
6 ≤ n
≤ 9
n ≥ 9
1,50 <
n ≤ 3
3 < n
< 6
6 ≤ n
≤ 9
n ≥
9
Coeficientede
permeabilidade
dosololocalk
(cm/s)
K ≤ 1 x 10-6 250 500 1000 1500 188 375 750 1125
1 x 10-6 < k ≤ 1 x 10-5 200 400 800 1200 150 300 600 900
1 x 10-5 < k ≤ 1 x 10-4 150 300 600 900 113 225 450 675
24. 24
Experiência na implantação de ASPP
Município de Bugre – MG
População urbana: 1.528 hab (IBGE, 2010)
Geração diária de RSU: 1,5 toneladas
Situação até 2011: Aterro Controlado
25. Legenda:
384
Nascente
Depósito de resíduos de Bugre – Área de estudo
Antigo lixão
Sede do município
Fazenda
Antigo lixão
Córrego
Via de acesso
Depósito de resíduos de Bugre – Área de estudo
192 m m
26. Ensaios e estudos realizados
Levantamento planialtimétrico;
Caracterização da área;
Sondagem SPT, caracterização
geotécnica e ensaio de
permeabilidade;
Caracterização gravimétrica;
Balanço Hídrico;
Dimensionamento e croquis de
localização das valas.
27. Investimentos realizados
Isolamento da área com cerca e portão;
Abertura das valas;
Poços de monitoramento;
Implantação de canaletas de águas pluviais;
Placas de identificação;
Contrato com empresa para tratamento de resíduos de
serviços de saúde;
Pagamento da taxa de regularização ambiental – AAF.
28. Estimativa de custos – ASPP
Custo Implantação ASPP
Serviço
Toneladas Diárias
5 10 15
10.000hab 20.000hab 30.000hab
Cercamento em mourão com fechamento em arame liso R$ 7.500,00 R$ 11.250,00 R$ 15.000,00
Portão de entrada em perfil metálico - duas folhas - 7 m R$ 2.300,00 R$ 2.300,00 R$ 2.300,00
Guarita em alvenaria R$ 5.000,00 R$ 5.000,00 R$ 5.000,00
Entrada de energia - simples R$ 12.000,00 R$ 12.000,00 R$ 12.000,00
Sondagem e ensaios geotécnicos c/ poços de monitoramento R$ 12.000,00 R$ 14.000,00 R$ 16.000,00
Placa de identificação - 1,20 x 0,50 m R$ 650,00 R$ 650,00 R$ 650,00
Canaletas de concreto - 200 m R$ 4.500,00 R$ 6.750,00 R$ 9.000,00
Escavação das valas R$ 1.600,00 R$ 3.200,00 R$ 4.200,00
Regularização ambiental junto à SUPRAM R$ 1.000,00 R$ 1.000,00 R$ 1.000,00
TOTAL R$ 29.550,00 R$ 39.150,00 R$ 48.150,00
INVESTIMENTO/HABITANTE R$ 2,96 R$ 1,96 R$ 1,61
Obs.: O custo do terreno não está incluído.
Fonte: SETOP, 2013 / FIP, 2012.
29. ICMS Ecológico
Lei Estadual 18.030, de 12 de janeiro de 2009:
45,45% aos municípios que possuam sistemas de
tratamento ou disposição adequada de lixo ou de
esgoto sanitário que atendam, no mínimo, 70% e 50%
da população urbana.
Decreto Estadual 45.181/2009:
Municípios que participem da gestão compartilhada de
RSU farão jus ao acréscimo de 10% na cota do ICMS.
Municípios que recebem RSU de soluções
consorciadas farão jus ao acréscimo 20% na cota do
ICMS.
30. Escolha da área.
Minimização dos resíduos (orgânicos e recicláveis).
Coleta Seletiva e Compostagem.
Métodos para minimização do ingresso de águas
pluviais.
Materiais alternativos para recobrimento dos resíduos e
execução dos drenos.
Uso de equipamentos simplificados na operação
mecanizada.
Solução compartilhada reduz custos de implantação e
operação, além dos impactos ambientais.
Considerações