2. As abordagens sociocríticas convergem
na concepção de educação como
compreensão da realidade para
transformá-la, visando a construção
de novas relações sociais para
superação de desigualdades sociais e
econômicas.
3. Teoria da Ação Comunicativa
Constitui-se, numa teoria da
educação assentada no diálogo e
na participação, visando a
emancipação dos sujeitos.
4. Como afirma Habermas,
...não é a relação de um sujeito solitário com algo no
mundo objetivo que pode ser representado e manipulado
mas a relação intersubjetiva, que sujeitos que falam e
atuam, assumem quando buscam o entendimento entre
si, sobre algo. Ao fazer isto, os atores comunicativos
movem-se por meio de uma linguagem natural, valendo-se
de interpretações culturalmente transmitidas e
referem-se a algo simultaneamente em um mundo
objetivo, em seu mundo social comum e em seu próprio
mundo subjetivo (1984, p. 392).
5. Cibercultura
Cibercultura quer dizer modos de vida e de
comportamentos assimilados e transmitidos na
vivência histórica e cotidiana marcada pelas
tecnologias informáticas, mediando a comunicação e
a informação via Internet. O uso da Internet na escola
é exigência da cibercultura, isto é, do novo ambiente
comunicacional-cultural que surge com a
interconexão mundial de computadores em forte
expansão no início do século XXI. Novo espaço de
sociabilidade, de organização, de informação, de
conhecimento e de educação.
6. Se a escola não inclui a Internet na
educação das novas gerações, ela
está na contramão da
história,alheia ao espírito do
tempo e, criminosamente,
produzindo exclusão social ou
exclusão da cibercultura.
7. Construir uma prática pedagógica fazendo uma
aliança entre a cibercultura e a teoria da ação
comunicativa, nada mais é do que unir duas
propostas com objetivos semelhantes. Pois a
teoria da ação comunicativa tem por objetivo
a interação entre sujeitos por meio do diálogo
para se chegar a um entendimento e
cooperação entre as pessoas nos seus vários
contextos de existência e a cibercultura por
sua vez tem o objetivo de mediar a
comunicação e a informação desses sujeitos
através da internet.
8. Diante desse cenário o professor ao instigar o
aluno a interagir através de fóruns com seus
próprios colegas de classe ou até mesmo com
alunos de outras escolas e outros países afim
de que este construa seu conhecimento de
forma significativa, está contribuindo
pedagogicamente para a inclusão desse
aprendiz na cibercultura.
9. Vale ressaltar que a contribuição da educação
para a inclusão do aprendiz na cibercultura
exige um aprendizado prévio por parte do
professor. Uma vez que não basta convidar
seus alunos a utilizar um software somente
para promover a inclusão na cibercultura, ele
precisará se dar conta de que por trás deste
processo existe objetivo de formar sujeitos
críticos, atuando assim como incentivador no
processo de ensino aprendizagem.
10. Podemos chegar a conclusão que para
formarmos cidadãos críticos é importante
usarmos valorizar o cotidiano do aluno
proporcionando assim situações de debates
para que este tenha a oportunidade de
construir seu senso crítico e criativo, que
seja um sujeito capaz de pensar não de
forma fragmentada e sim de uma forma
global atuando como sujeito em meio a
sociedade.
11. Referências
LIBÂNEO, J. C. As teorias pedagógicas resignificadas pelo debate contemporâneo na
educação. Disponível em:
<http://ntem2014.lanteuff.org/pluginfile.php/4007/mod_resource/content/4/teoria_
debatecontempo.pdf > Acesso em: Agosto 2014
Habermas (apud Pinto, J. M. R. 1995)