2. - A expressão Bacia do Pacífico associou-se à noção de um
bloco econômico na década de 1970, quando os chamados
Dragões Asiáticos - China, Cingapura, Taiwan e Coréia do Sul -
empreenderam a sua acelerada arrancada industrial.
- Quem predomina no bloco asiático é o Japão
- Destina volumosos investimentos aos Dragões Asiáticos - Coréia
do Sul, Formosa, Cingapura e China - que são os países que
mais crescem industrialmente naquela região e precisam de
apoio financeiro.
- Também está colaborando para o desenvolvimento da
Indonésia, Tailândia e Malásia, além das zonas exportadoras do
litoral da China.
3. As indústrias e exportações
concentram-se em produtos
têxteis e eletrônicos. Os Tigres
beneficiam-se da transferência
de tecnologia obtida através
de investimentos estrangeiros
associados a grupos nacionais.
Os Estados Unidos e o Japão são os principais parceiros
econômicos e investidores. Com exceção de Cingapura, as
economias dos Tigres Asiáticos dispõem de mão-de-obra barata:
as organizações sindicais são incipientes e as legislações
trabalhistas forçam a submissão dos trabalhadores.
4. A ampliação do comércio intra-regional acelerou-se em
meados da década de 1980, precisamente quando
arrancava para a industrialização o segundo grupo de
Dragões. Os investimentos na Tailândia, na Malásia e na
Indonésia geravam comércio. Ao mesmo tempo, o
aprofundamento da abertura chinesa ativava novos
circuitos de intercâmbio. Os diferentes estágios de
industrialização dos países da região criavam
complementaridades externas, que se traduziam na
explosão das trocas asiáticas.
Em 1980, o comércio intra-regional não chegava a 40
bilhões de dólares e, em 1986, ultrapassava em pouco os
50 bilhões, mas em 1992 ele aproximava-se da marca de
220 bilhões. Nascia um novo pólo econômico no mundo.
5. Atualmente, o Brasil é o país com a maior quantidade de
japoneses fora do Japão. Plenamente integrados à cultura
brasileira, contribuem com o crescimento econômico e
desenvolvimento cultural do país.
São Paulo, possui a maior concentração
de Japoneses e descendente do país
com 1,9% seguidos do Paraná (1,5%) e
Mato Grosso do Sul (1,4%).
Graças a relação histórica longa em
relação a imigração dos japoneses em
solo Brasileiro, o investimento do Japão
é relativamente alto no país.
6. Entre 1951 e 2004, o Japão investiu US$ 17 bilhões no País. A maior onda de
investimentos aconteceu durante o regime militar, entre as décadas de 60 e
70, com a entrada de 500 empresas japonesas no Brasil atuando em áreas
como alumínio, celulose e siderurgia. O primeiro ciclo, no entanto, começou
com compra de fazendas por grupos do Japão. Em seguida, durante o
governo Juscelino Kubitschek, se consolidaram grandes investimentos nos
setores de siderurgia, automotivo e algodão.
Atualmente os investimentos diretos japoneses no Brasil deverão crescer
cerca de 20% este ano e somar US$ 12 bilhões. Os aportes serão destinados
principalmente aos setores automotivo, eletroeletrônico, siderúrgico e
farmacêutico. A previsão foi feita em 10 de agosto de 2011, pelo
superintendente da área internacional do BNDES, Sérgio Foldes, durante a
décima quarta reunião do Comitê de Cooperação Econômica Brasil-Japão.
O encontro, promovido pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) e
sua congênere japonesa, a Nippon Keidanren, reuniu durante dois dias, em
Salvador, mais de 200 empresários dos dois países.
A Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas de 2016 serão ótimas
oportunidades para ampliar os negócios bilaterais e promover a absorção
de tecnologia japonesa de ponta.
7. A dinamização comercial experimentada na década
de 1990 no Mercosul contribui para formação de
expectativas positivas ao relacionamento nipo-
brasilieiro. Esse processo de integração, no qual o
Brasil é o principal membro, aponta que em sete anos
o volume de fluxo de comércio intra-regional
praticamente quadruplicou, passando de US$ 10,42
bilhões para US$ 39,84 bilhões.
Segundo dados do Banco Central, o ano de 2008
representou a retomada de altos volumes de
investimentos japoneses, com fluxo de cerca de US$
4,1 bilhões. Na ocasião, o país oriental tornou-se o 4º
maior país investidor no Brasil (9,3% do total).
8. Rochas ornamentais, calçados, madeiras, móveis e
fumo são os produtos baianos que estão na pauta de
interesse do Japão para importação.
A Bahia já exporta para os japoneses produtos químicos
e espera consolidar o intercâmbio comercial, elevando
o volume de negócios, que, de acordo com dados do
Promo - Centro Internacional e Negócios da Bahia, da
Secretaria da Indústria, Comércio e Mineração,
chegaram aos US$37,3 milhões no ano passado. O
passo inicial para essa consolidação foi dado através
do seminário Oportunidades de Negócios Brasil-Japão.
9. Com a Bahia, a relação econômica Japonesa é
relativamente nova, recentemente a Bridgestone
inaugurou uma fábrica de pneus e artefatos de
borracha em Camaçari. O investimento foi de US$
160 milhões.
No estado moram cerca de 3,5 mil nipo-brasileiros. O
consulado japonês, ANISA (Associação Cultural
Nipo-Brasileira de Salvador), encontra-se em
campinas de Brotas.
Há outras colônias espalhadas pelo estado, como a
Colônia de Una, construída em outubro de 1953,
localizada no sul da Bahia e a JK em Mata de São
João, fundada em 1959 e considerada umas das
maiores da Bahia.