3. Introdução
• ‘’No imaginário europeu, a Idade Média é um tempo de
cavaleiros nobres e corajosos e de belas damas indefesas,
quantas vezes prisioneiras numa alta torre. Porque nos
ficou esta imagem idílica? Como se relaciona a violência do
ofício de armas com a delicadeza feminina?’’
4. Índice
• O ideal da cavalaria
• A educação cavaleiresca
• O amor cortês
• O amante cortês
• A Dama
• O papel da mulher
5. O ideal da cavalaria
• Cerca de 1300, os nobres tomavam já como modelo o
perfeito cavaleiro, modelo ideal em que se fundia um
conjunto alargado de virtudes.
• O arcanjo de São Miguel é considerado o fundador da
cavalaria.
• A cavalaria é um ideal profano e religioso.
7. O ideal da cavalaria:
Condições exigidas
• Bom nascimento É necessário ser nobre.
• Virtudes militares Honra, coragem, lealdade, virtude e
amor por Deus.
• Seguir os grandes exemplos S. Miguel, Aníbal, César e
Alexandre.
8. A educação cavaleiresca
• Aos 7 anos, o rapaz deixava os cuidados da mãe e era
enviado para o paço de um senhor de maior estatuto , onde
permanecia até à idade adulta.
• Servia como pajem iniciando-se na equitação e no manejo
de armas.
9. A educação cavaleiresca
• Na adolescência era promovido a escudeiro. Servia nesta
qualidade durante 7 anos a um cavaleiro:
Tratava do seu cavalo e armas;
Acompanhava-o nas suas expedições;
Assistia-o em tudo o que respeitasse às lides da
cavalaria.
10. A educação cavaleiresca:
Desportos
• A destreza dos cavaleiros e dos escudeiros estava
constantemente à prova , pois boa parte do tempo que
dispunham era ocupado com desportos mais ou menos
violentos que contribuíam para manter o vigor físico.
• Entre estes desportos, cuja prática se considerava essencial,
destacam-se a caça, os torneios e as justas.
12. O amor cortês
• O cavaleiro deve mostrar-se
delicado e tímido frente à sua
amada. O código de cavalaria
integra também um código de
amor. O cavaleiro é o herói que
serve por amor.
• Sem quebrar os laços com a
sensualidade e o amor físico, o
amor cortês era essencialmente
espiritual.
13. O amante cortês
• O amante cortês é altruísta e
virtuoso. É contido nos gestos e
palavras, é paciente, respeita as
mulheres, tem bom humor, é
elegante no vestir e é bravo.
• Estas características o elevam
perante Deus e perante os homens.
14. A Dama
• Espera-se que a dama corresponda
ao tipo idealizado de mulher: bela,
serena, bem-falante, recatada e
capaz de alimentar a tensão
amorosa com um sorriso, a dádiva
de um lenço, de um anel e mais
tarde, de um beijo.
15. A Dama
• A longa cabeleira feminina na Idade Média era vista como
um atributo sexual, e por isso era necessário discrição.
Assim, o cuidado com seus longos cabelos deveria ser um
hábito íntimo. E, quando fossem sair às ruas deviam prendê-
los numa trança, já que na época o cabelo solto tinha um
poderoso efeito erótico.
• Só as mulheres que viviam da prostituição mantinham os
seus cabelos soltos. Mulheres que já não eram meninas,
principalmente as casadas, ao estarem em público deviam
encerrar as suas tranças numa touca.
17. O papel da mulher
• As filhas eram totalmente excluídas da sucessão, quando
casavam recebiam um dote, constituído de bens que seriam
administrados pelo marido.
• O casamento era um pacto entre duas famílias, sendo o seu
objetivo a procriação. A mulher era ao mesmo tempo doada
e recebida. A sua principal virtude, dentro e fora do
casamento, deveria ser a obediência.
18. O papel da mulher
• Casavam-se cedo pois a esperança
média de vida das mulheres era baixa.
Casamento
19. O papel da mulher
• Na época, a mulher era vista como um
ser que foi feito para obedecer. Não era
bom que uma mulher soubesse ler e
escrever, a não ser que entrasse para
a vida religiosa.
• Uma menina deveria saber costurar e
bordar. Se fosse pobre, teria necessidade
do trabalho pra sobreviver. Se fosse rica, ainda assim
deveria conhecer o trabalho para administrar e
supervisionar o serviço de seus domésticos e dependentes.